Os Lovegood



N/A: Ah meu Deus, haha eu sei que eu não atualizo isso há alguns mil anos, eu sei que vocês devem ta com muita raiva de mim, eu sei de tudo isso e eu peço milhões de desculpas. Não sei se vocês sabem, mas último ano de colégio é realmente ocupado e tudo mais, daí somado a isso um capítulo que eu não tinha muita vontade de escrever, mas ao mesmo tempo precisava, ficava difícil arranjar uma inspiração. Ta, haha, agora eu atualizei e vocês não vão ficar muito felizes com o resultado, não ficou nada bom! É MUITO ENTEDIANTE! Mas, eu precisava fazer isso, desculpem-me. Espero que vocês lembrem, que no último capítulo o Harry falou com a Cho e descobriu que existia algo sobre Corvinal que existia algum tipo de informação a ser descoberta. Lembrem-se que a batalha perdida a qual Harry está lutando é entre o bem e o mal, não tem muito haver com a batalha com Voldemort. Então, acho que é só isso, leiam e comentem e votem e façam o que tiverem vontade!

Capítulo 15: Os Lovegood




A noticia de Cho, de que havia algo a ser pesquisado sobre Ravenclaw, deixara Harry muito feliz e com muito mais vontade de pesquisar e ir atrás de informações, pois agora sabia que não era à toa. Mesmo com essa vontade toda, que ele passou também para seus companheiros de busca, não conseguiram achar nada. Não havia muitos livros sobrando em Hogwarts para tanta pesquisa, e já estavam lá há tanto tempo que de vez em quando voltavam para a sede da Ordem, para matar a saudade.

O Natal havia chegado. Uma grande festa fora feita no castelo, uma grande árvore totalmente decorada no Salão Principal e vários convidados que lotavam e movimentavam a festa. Harry dançava com Gina em um canto. O garoto havia ganhado vários presentes, entre eles um pomo de ouro, ou melhor, a imitação de um, dado por Fred e Jorge, fora o que mais lhe chamara a atenção. Além disso, Rony e Hermione começavam a dar presentes juntos, o que era engraçado, pois muitas vezes ele não concordava em nada com o que haviam comprado. Fora do castelo a neve cobria o chão, era praticamente como andar em um jardim branco, pois havia coberto tudo já. O telhado da cabana de Hagrid ficara branco. No momento não estava nevando, mas era uma paisagem muito bonita. As pessoas continuavam agitadas dentro do castelo. Dançavam ao som das músicas tocadas magicamente com o aceno da varinha da diretora. Formaram um “trem” gigante, uma pessoa atrás da outra, e pulavam em volta do salão, puxados, obviamente, por Fred e Jorge, que pareciam os mais animados. Gina, Harry, Hermione e Rony vinham logo atrás, usavam a festa para poderem esquecer um pouco de quão ruim aqueles dias vinham sendo, pois a dificuldade em achar aquela Horcrux ou aquela informação sobre Ravenclaw, os havia deixado estressados demais. Até Cho, que passara por algo terrível alguns meses atrás quando havia perdido sua família num ataque de Lobisomens, pulava junto com a música e se divertia na festa.

Não pareciam ser as mesmas pessoas que estavam lutando contra Voldemort, não pareciam ter toda pressão em suas costas. Pareciam ser apenas adolescentes que precisavam se divertir. O que realmente eram.

A festa foi até de madrugada. Era uma hora da manhã quando o salão começou a se esvaziar, parecia que todos haviam gostado. Logo, restaram apenas os que estavam “morando” em Hogwarts.

- Se não somos bons o suficiente para achar essa informação, pelo menos sabemos como fazer uma festa! – comentou Gina quando saíam do Salão para os dormitórios.



Na manhã seguinte, Harry acordara no dormitório com dor de cabeça. Tinha ido dormir tarde e parecia que estava acordando cedo. Fechou os olhos, mas não conseguia. Não lhe restou outra alternativa, levantou, passando pela cama de Rony (o ruivo ainda dormia, roncando) e desceu ao Salão Principal para o café da manhã.

As mesas estavam praticamente vazias. Em média, havia 2 pessoas por mesa, o que, teoricamente, era bom, pois mostrava que poucos alunos haviam perdido suas famílias. À mesa da Grifinória sentava-se apenas uma pessoa, Hermione. Quando Harry a viu, sorriu e pensou “Cara, ela deve ter algum problema. Ela sempre acorda primeiro que eu!”.

- Bom dia, Hermione. – a garota, que estava lendo um livro, levantou a cabeça e sorriu para ele.

- Bom dia não, ‘né? – falou ela – Boa tarde.

Harry estranhou. Olhou em volta e, realmente, percebeu que não era de manhã. Nas mesas havia comidas que normalmente eram apenas servidas no almoço.

- Boa tarde, então. Mas, por que você não está almoçando?

- Estava esperando alguém para almoçar comigo, sozinha não é legal.

- Agora que estou aqui, vamos comer!

Harry sentou-se e Hermione colocou o livro de lado. Um prato apareceu à frente de cada um, e algumas comidas apareceram ao lado deles, na mesa. Não seria colocado todo aquele banquete nas mesas, pois não havia muita gente para comê-lo.

Pouco tempo depois, Gina e Rony também chegaram para almoçar. A dor de cabeça de Harry parecia ser compartilhada por Rony, mas as meninas pareciam normais.

- O que é que vocês dois têm? – perguntou a ruiva.

- Dor de cabeça – responderam os dois em coro.

- Por causa da festa de ontem, não é? – perguntou Hermione e os dois assentiram. – Isso logo passa.

- Como você sabe?

- Vivência. – respondeu Gina.

Os meninos se olharam e fizeram aquela cara de “Ta bom, então”.

Após o almoço seguiram para a biblioteca para continuarem procurando sobre aquela informação que tanto queriam. Pegaram alguns livros que ainda não tinham lido, sentaram em uma mesa e começaram a pesquisa. Passaram horas ali sem perceber que o tempo passava.

- Sabe de quem eu senti falta ontem? – falou Hermione. Todos olharam para ela fazendo cara interrogativa. – Da Luna. Faz tempo que não a vemos, acho que esquecemos de convidá-la.

- Não, eu a convidei. Mas ela não está na Inglaterra. Ela foi viajar com o pai dela, ainda mais agora que não precisam vir a Hogwarts, e com alunos da Corvinal sendo atacados, eles ficaram assustados.

Harry, que lia um livro e não prestava muita atenção na conversa, só escutava, parou de ler e levantou os olhos indo de Hermione para Gina. As duas pareciam estar com o mesmo pensamento que ele, pois faziam a mesma cara. Rony parecia não ter chegado à mesma conclusão que eles, pois continuava lendo o livro. Ao notar aquele silêncio, ele levantou a cabeça e percebeu que os três olhavam pra ele.

- O que? – perguntou ele arregalando os olhos.

- A Luna...

- Sim, a Luna, estuda em Hogwarts, da casa da Corvinal, parece que nunca... – ele mudou de olhos arregalados para um olhar de quem chegara à conclusão. – Claro... Ninguém falou com ela ainda?

- Não, quando eu estava destinada a falar com os Corvinais que eu conheço, eu mandei uma carta para ela e ela respondeu que não estava em casa. – respondeu Hermione.

- Mas, quando ela volta Gina?

- Não sei, posso mandar uma carta para ela perguntando.

Os três assentiram, e a menina levantou-se e foi buscar algo para poder escrever a carta. Fez algo rápido, sem delongas, e logo colocou na pata de Edwiges para que ela pudesse levar.



Na manhã seguinte, sentados à mesa do café, os quatro esperavam pela resposta de Luna, que parecia que havia chegado, pois Edwiges entrava junto com mais algumas corujas no Salão Principal. A carta caiu na frente de Harry, que a pegou e a abriu rapidamente.

O garoto leu baixinho, apenas sussurrando para si mesmo. Todos os outros presentes em sua volta prestavam atenção nele, esperando pela informação.

- Ela está dizendo que chegará essa tarde em casa... – explicava ele – Ela disse que podemos ir lá com todo prazer e que quando ela chegar, ela nos avisa e nos passa o endereço.

Os outros três continuaram pegando a carta para ler eles mesmos. Resolveram não fazer nada até a hora em que o aviso de Luna chegasse. Haviam decidido tirar algumas horas de folga. Mas, não tiveram nem muito tempo para respirar, pois a menina já tinha chegado a casa e eles iriam para lá. Rony constatou que era perto d’A Toca. Então, logo após chegarem à Hogsmeade, aparataram na casa dos Weasley. O ruivo falou que sabia onde ficava a casa dos Lovegood, pois seu pai já havia o levado lá perto. Caminharam alguns quilômetros, subiram e desceram morros. Estavam exaustos quando chegaram à entrada da casa.

A casa era completamente diferente de tudo que havia sido visto pelos quatro em suas vidas. Além ser estruturalmente diferente, ela era decorada de uma forma diferente. O que não faltavam eram enfeites e cores. Alguns por causa do Natal, outros apenas por existir. Mas o que realmente chamava a atenção, era o estranho formato de “L” que havia. Sendo feito por um mini-farol ao lado da casa que tinha a forma retangular. O porquê de existir um farol ali, só perguntando para os donos para saber, mas não era para isso que os quatro estavam ali.

O portão à frente da casa se abrira, e eles, parecendo um pouco deslocados, entraram. Luna veio recebê-los à porta, e após se cumprimentarem rapidamente, ela os levou para o interior de sua moradia. Dentro não era muito diferente da casa dos Weasley, pois havia vários objetos enfeitiçados fazendo o trabalho pelos humanos. Mas algo que realmente chamava a atenção, era o colorido dos móveis e a iluminação nas paredes, feitas por luzes incomuns presas ao teto. A garota os levou a uma sala, igualmente cheia de cores, onde havia várias almofadas, que logo foram ocupadas por eles.

- Como vão? – perguntou Luna, olhando com seus olhos tipicamente arregalados para Harry. Ela mantinha a mesma aparência da última vez que ele a vira.

- Estamos bem. – respondeu Rony. Parecia ansioso para falar alguma coisa – Que negócio é aquele do lado da sua casa?

- Ah, é um farol.

- Sim, mas qual a utilidade? – insistiu ele.

- Usamos para prender nossos Coloadores.

- E o que são essas coisas? – os quatro pareciam não ter reagido ao que ela dissera. Se fosse dito por outra pessoa, talvez tivessem se assustado, mas já esperavam isso de Luna.

- São pequenos insetos voadores, que precisam de um lugar alto para morar, porque gostam de ter a liberdade para voar muito alto. – respondeu ela.

- Hum, muito interessante mesmo... – interveio Harry. – Mas, nós precisamos urgentemente falar com você. Sobre outro assunto. – completou Harry quando ela fez cara de quem dizia: “mas vocês já estão falando”.

- É, Luna, precisamos realmente saber se você, ou alguém de sua família, sabe algo sobre Rowena Ravenclaw. – falou Gina.

- A fundadora da casa de Corvinal?

- Sim... – respondeu Hermione. – Mas não queremos nada normal, não queremos o que está nos livros, queremos algum boato, algo antigo, entende?

- Queremos algo do tipo que só seu pai saberia, algo que talvez já fora publicado n’O Pasquim. Você lembra de algo assim?

Nesse momento, o Sr. Lovegood entrou na sala.

- Olá, vocês devem ser os amigos da Luna que viriam nos visitar, certo?

- Ah, sim senhor. Eu sou o Harry, Harry Potter – levantou-se o garoto cumprimentando o homem. – Esse é Rony Weasley e essa é Hermione Granger. Estamos realmente muito felizes que o senhor pode nos receber.

Harry não deixara de notar uma peculiar semelhança entre Luna e seu pai: os olhos arregalados. O homem tinha um cabelo bem curto e grisalho. Era um pouco menor que Harry, mas talvez tão magro quanto. Estava usando umas roupas de neve coloridas, aparentemente não se trocara ainda de sua viagem.

- Meu nome é Solo Lovegood. – ele cumprimentou os garotos. – Alguém quer beber ou comer alguma coisa? Acabamos de chegar de viagem, mas tenho certeza que tenho algo a oferecê-los.

Todos recusaram educadamente. Então, Solo sentou-se junto a eles na sala.

- Papai, eles querem saber se o Pasquim já publicou alguma noticia sobre Rowena Ravenclaw.

- Ah, claro, temos inúmeras, eu posso ir buscar para vocês.

- Não, senhor. A gente, na verdade, estava procurando por boatos sobre ela, histórias que somente pertencentes à Corvinal pudessem saber. – explicou Harry.

- Hm... – pensou ele coçando a cabeça – Talvez... Eu, como um bom dono da revista, eu lembro de cada exemplar publicado. Se eu não me engano, eu tenho algo pra vocês, mas não é bem um boato, é algo confirmado! – falava ele, e, por incrível que pareça, arregalara mais os olhos, parecia tentar colocar pânico neles ou tornar a história verdadeira. – Tão confirmado como a história de que Você-Sabe-Quem, agora que saiu de seu esconderijo, estaria tentando entrar para a Liga de Quadribol para jogar pelo time da Inglaterra.

Harry usara um poder interior muito forte para não rir nessa hora e logo um pensamento veio em sua cabeça “Tal pai, tal filha”. Era difícil acreditar que mais alguém, além de Luna, pudesse acreditar nessas baboseiras todas. Mas, não poderia esperar muito do dono do Pasquim, poderia? Infelizmente, era nele que os garotos tinham depositado todas as suas esperanças. O pai da menina havia se levantado e em poucos minutos depois voltara com um exemplar na mão.

- Está aqui. – ele entregou para Harry. – Pode levar. Uma pequena lembrança pelos exemplares vendidos com sua entrevista ano passado.

Harry pegou e agradeceu. Não sabia se iria ajudá-lo, mas não custava tentar. Novamente agradeceu ao Sr. Lovegood, e conseguiu desviar-se de perguntas de “Por quê?” ou coisas do gênero. Luna convidara-os para ficar para o almoço. Eles ficaram realmente com pena da menina e pensaram em aceitar, mas se nessa revista estava o que estavam buscando, não podiam perder tempo em achar. Recusaram a oferta, mas prometeram se ver novamente um outro dia, quando estivessem menos ocupados. Luna os levou ao portão da casa e eles educadamente e repetidamente agradeceram pela ajuda.

Quando eles passaram pelo portão, ela ficou olhando. Viraram-se para fazer um último aceno de despedida e seguiram o caminho. Não queriam simplesmente desaparecer assim na frente da casa, não era muito educado. Caminhavam até desaparecer da vista dela.

- Cara, que nomes são esses.. Solo, Lua, será que o nome da mãe dela é Marte? – comentou Rony com um rosto de quem estava pensando em algo sem a mínima importância.

- Não, acho que era Martha mesmo. – respondeu Hermione.

Os três já haviam andado o suficiente e desapareceram.







N/A: Olha, me desculpem ta? Foi ridículo esse capitulo. Mas eu tava relendo a minha fic e fiquei realmente na vontade de continuar, então vou tentar voltar ao que era antes, mas isso depende também de vocês, ta, não, depende mais de mim me empenhar, vocês sempre estiverem por ai comentando, espero que possam continuar, ta bom? Beleza, me desculpem pelo capitulo ridículo e se eu errei alguma informação, ou algo assim, me avisem ta? Brigado.






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