A Primeira Batalha



N/A: Dois jovens vinham voando, cortavam o céu em uma velocidade incrível. Um em cima de uma Firebolt, o outro em uma Nimbus 2000. O jovem da Firebolt parecia estar segurando a velocidade, senão, dispararia na frente do amigo. Após alguns minutos voando, um deles, o garoto da Nimbus, segue reto, enquanto o da Firebolt vira à direita. Quando perceberam o desencontro, pararam.

- Hei Zé, vem cá! – chamou o garoto em cima da Firebolt. Zé atendeu, e voou até o garoto.

- Eddy, onde você está indo? – perguntou ele.

- Estou indo ler o capítulo.

- Então, é reto e não para direita.

- Ah, eu não te avisei? Mudei o lugar desta vez. – explicou Eddy. – Agora vamos; estamos atrasados.

Voltaram a voar; passaram por tempestades, e por causa de toda aquela água, ficaram mais lentos, erraram o caminho, e, consequentemente, cada vez mais atrasados, o que deixava Eddy muito irritado. Após algumas horas, o tempo melhorou e voltaram à velocidade normal. Sobrevoaram o Paraná, e chegaram a São Paulo.

- Olha o Parque Antártica! – apontou Zé. – O Pacaembu também! – depois de alguns minutos. – A Vila Belmiro!

- Droga, passamos do local! – falou Eddy, e fez a volta.

Minutos mais tarde...

- Esse é o MorumTRI? Que grande, heim. – falou Zé.

- É aqui que a gente desce.

Os dois viraram as vassouras para baixo e desceram rapidamente. Pousaram tranquilamente e sem maiores problemas. Correram para dentro do estádio; no meio do gramado havia um grande palco. Eddy foi por trás e passando pelos bastidores chegou à parte da frente e encarou mais de mil pessoas. Olhou para os lados procurando alguma coisa, segundos depois bateu com a mão na testa, como se dissesse “Burro!”. Colocou a mão na mochila e tateou até encontrar o microfone; tirou ele de dentro, o ligou e o levou até uma distância boa para se falar.

- Testando... – todos se viraram para o placo. Pareciam ter acabado de perceber que o garoto chegara. Vibraram e elevaram as mãos ao céu, berrando “Aleluia!” ou alguns mais engraçadinhos berravam “Talvez eu te de uma bússola no seu aniversário, ou melhor, um calendário”; Eddy riu ironicamente. – É... Eu sei que estou um pouco atrasado. – “Um pouco?” ouviu-se a voz do engraçadinho novamente. – Mas, tive alguns problemas, no entanto, cheguei e agora poderei lhes apresentar o novo capítulo. Mas antes, vamos aos agradecimentos bons de cada dia.

bruhnildah: Ah, que bom que gostou! Tomara que goste desse novo capítulo. Obrigado por comentar!

Geia: Que bom que tenha gostado, e que bom que esteja ansiosa! Espero que goste desse. Obrigado por comentar!

Cleide Silva: Com certeza eu continuarei assim, se as pessoas gostarem desse jeito. Obrigado pelos elogios, e saiba que adicionei sua Fic aos favoritos, e quando der um tempo estarei lendo. Obrigado por Comentar!

None: Mesmo sem eu saber que você tinha pedido a Gina ajudando mais, eu acabei colocando ela junto. Interessante... Obrigado pelos elogios e desculpa por ter demorado tanto. Obrigado por comentar!

Sally Owens: Digamos que “atualizar logo”, não seja uma junção que faça parte do meu dicionário. Obrigado pelos elogios, e eu também ri com alguns lances do Rony e da Hermione, e que bom que você tenha rido, pois eu prefiro as comédias. Além do mais, onde tem Weasley, tem riso. É como um lema! Continuo lendo sua Fic, falta só o último capítulo que você postou, pois não tive tempo ainda, mas tenho certeza que estará muito bom. Obrigado pelo comentário!

Manu Riddle: Ah, quando eu disse que ainda viria um pouco de H/R pela frente, eu não quis dizer muito, mas tem uma partezinha no capítulo. Eu realmente acho que o Regulus tenha morrido lá, pois a história diz que foi Voldemort, indiretamente, quem o matou, então, foi o que eu fiz, o matei por Voldemort, indiretamente. Infelizmente, eu não pude atender o seu pedido, e demorei no capítulo, mas quanto a lhe avisar, pode ter certeza que estarei avisando. Não deu pra ler mais sua Fic fim de semana passado, não estava em casa, mas esse final de semana eu acabo ela, E! Obrigado pelos elogios e obrigado por ter comentado!

MarciaM: Que bom que está acompanhando, e que bom que está gostando! Quanto aos pedidos “Gina e a busca pelas Horcruxes”, eu digo a você o mesmo que disse antes, ela aparecerá, de vez em quando, e com aparições muito importantes, como você verá nesse capítulo.*faz-se de misterioso* Obrigado pelo comentário!

Stª Lara: “Postar logo”? Traduz pra mim? Que bom que você não tenha achado a parte ruim do capítulo anterior. *rindo* Eu tive essa idéia do Regulus morrer pegando o medalhão, de última hora, e acabei realmente acreditando nela. Realmente, o Mundungo é um filho da mãe! *rindo* E, se você gostou da Gina e do Harry antes, acho que vai gostar agora também! *faz-se de misterioso*. Obrigado pelo comentário!

Betynha Gryffindor Weasley: Infelizmente, eu não pude aparecer rápido, mas apareci! O Monstro é um elfo FDP mesmo, o carinha que atrapalha, mas que bom que ele é obrigado a falar a verdade para o dono! Realmente, o casal complicado poderá ficar junto, ainda mais depois desse capítulo. *coloca a mão na boca, anda falando demais*. Obrigado pelo Comentário!



- Certo, antes que alguém reclame mais um pouco, vamos começar. – colocou novamente a mão na mochila, tateou até encontrar algumas folhas; as puxou pra fora. Pôs a mochila no chão, e começou a ler.




Capítulo 8: A Primeira Batalha



Os quatro entraram e olharam em volta, havia nada. Checaram atrás do balcão, no banheiro, até embaixo das mesas, nada. Quando subiam as escadas para procurar nos quartos, escutaram uma voz vindo de perto da porta:

- Harry Potter, - os quatro se viraram e encararam o dono da voz. – que prazer tê-lo novamente em meu bar. Quer beber alguma coisa?

- Não! Não vim aqui para beber. Eu estou à procura do medalhão! – respondeu Harry impaciente.

- Calma, meu jovem. O apressado come cru. – falou Abeforth em tom de brincadeira. Os quatro se olharam, se a situação não estivesse tão ruim, talvez eles estivessem rindo agora – Antes preciso contar a você algo que Alvo pediu para eu contar.

Ouve um silêncio após as palavras de Abeforth. Pareciam estar digerindo as informações passadas pelo velho bruxo, enquanto ele se preparava para dar a tal informação.

- Meu caro irmão me deu a missão de, caso algo acontecesse a ele, lhe ajudar em sua jornada. Mas, infelizmente, ele não foi muito específico. Apenas disse que era para lhe informar caso algo estranho ocorresse. – informou ele.

- Eu agradeço pela sua ajuda. – disse Harry – Mas agora, por favor, me de o medalhão, ele é perigoso.

- Olha... Ele parecia saber que algo aconteceria, foi estranho. – disse o bruxo sem escutar uma só palavra que o garoto havia dito. Um estranho momento de reflexão perpassou pelos presentes. – Agora, deixa eu lhe dar o que é seu.

Abeforth foi à direção da sala atrás do balcão; os quatro acompanharam ele com os olhos. Após alguns minutos, o viram voltar com um medalhão em mão; andou até Harry:

- Acho que isso é seu, garoto. – disse ele entregando o medalhão. – Não demore a fazer o que precisa.

O garoto confirmou com a cabeça. Os quatro desciam as escadas em direção à porta, quando ouviram um barulho as suas costas; uma cadeira acabara de cair. Viraram-se assustados, mas Abeforth os tranqüilizou:

- Não se preocupem, era apenas um rato; eles estão por todos os lados.

Sem demora saíram do estabelecimento, e seguiram para o castelo. Harry estava com o medalhão em seu bolso e, com a mão lá dentro, o apertava; não se continha de felicidade, finalmente o medalhão de Slytherin estava em sua posse. Ao adentrar no castelo, subiu as escadas; dois degraus de cada vez. Os outros três se esforçavam para acompanhá-lo, e mesmo assim, ainda estavam alguns metros atrás. Harry chegou à sala da diretora (A escada da gárgula já estava amostra) em tempo recorde. Ao entrar, a avistou sentada.

- Professora, conseguimos o... – Harry “sentiu” a presença de alguém as suas costas, virou-se e teve uma grata surpresa.

- Harry, que bom vê-lo. – disse Hagrid.

- É muito bom vê-lo também, Hagrid. – respondeu Harry. – Procuramos por você esses dias.

- Eu soube. Eu passei alguns dias com o Grope, e você nem acreditaria. Passamos várias horas cantando. Vê se pode? O “garotinho” já aprendeu até a cantar. – comentava Hagrid com uma cara sonhadora. Quando percebeu que todos (Lupin, Rony e Hermione tinham acabado de entrar na sala) olhavam para ele, parou e voltou ao normal. – Soube que você foi ao Cabeça de Javali, deu tudo certo?

- Sim, e era sobre isso que eu queria falar com a senhora, professora. – falou Harry virando-se de Hagrid para McGonagal – Conseguimos o que queríamos, agora só preciso de um favor.

- Fico muito feliz que tenham conseguido tão rápido. – falou ela. – E ficaria feliz em poder ajudar. Então, pode falar.

- Hum... Preciso, urgentemente, da espada. – disse Harry e apontou para a espada de Griffyndor presa na parede.

- Sr. Potter, por mais importante que o senhor seja, não posso liberar a espada dessa maneira. – disse ela, contrariada e impenetrável ao mesmo tempo.

- Como assim? – Harry estava desesperado, precisava muito da espada. – Eu preciso muito dela. Não é para qualquer coisa, preciso dela para destruir uma das Horcruxes de Voldemort. – todos no local tremeram um pouco ao ouvir esse nome, menos Harry.

A professora McGonagal analisou, pensou, mas ainda parecia confusa e não parecia que ia mudar de idéia. Um “Hum-Hum” foi ouvido, e ela virou-se para o local do barulho; Dumbledore parecia estar acordado. Os dois se encararam por alguns segundos, quando ele piscou em meio a um sorriso para ela.

- Certo, pode levá-la. – respondeu a diretora virando-se para Harry. Ainda estava um pouco confusa, mas mesmo sendo a diretora, não ousaria desrespeitar um desejo de Dumbledore.

Harry sorriu para o bruxo, mas foi em vão, pois o ex-diretor voltara a dormir. O garoto foi até a parede e pegou a espada, a segurando com as duas mãos. Fez alguns movimentos rápidos com ela para ver se conseguia maneja-la.

- Preciso de um lugar isolado. – sugeriu o garoto encarando os demais.

- Não tem problema. – respondeu Lupin rapidamente – A Casa dos Gritos.

Harry acenou para Lupin, agradecendo-o. Andou até a porta e foi seguido por Rony, Hermione e Remo.

- Lupin, você poderia ficar? – pediu a diretora. – Preciso discutir um assunto. – o ex-professor de DCAT assentiu.

Harry, Rony e Hermione despediram-se de Hagrid e seguiram pela porta, desceram à escada e seguiram até os jardins. Era estranho ver aqueles corredores vazios, mas teriam que se acostumar com aquilo enquanto o mal reinasse. Harry ia à frente, ao passo que Rony e Hermione o seguiam; pareciam preocupados com algo, mas se mantinham em silêncio. Ao chegarem ao Salgueiro Lutador, o garoto foi rapidamente segurado por Hermione.

- Calma Harry! – disse ela assustada. – Imobilus!

O Salgueiro, instantaneamente, parou.

- Obrigado! – agradeceu ele.

- Harry, você não pode fazer isso. Você não viu o que ocorreu com o Monstro? – disse Hermione preocupada.

- Aquilo não vai acontecer comigo, pode ter certeza. – afirmou o garoto com firmeza.

Hermione e Rony ficaram em silêncio, mas com cara de quem não estava entendendo muito bem.

- Depois eu explico. – disse ele, rapidamente, ao perceber a confusão dos amigos. – Até mais.

Entrou pela passagem e depois de alguns minutos de caminhada chegou ao local que queria. Ao mesmo local que, no terceiro ano, havia descoberto a verdadeira história sobre seu padrinho, e sobre a morte de seus pais. Sentou-se na cama, e lembrou daquele dia, lembrou daquele momento, e percebeu que tudo poderia ter sido diferente. Mas, sem demora, balançou a cabeça para voltar à realidade. Não podia ficar desejando que aquele dia voltasse, tinha que seguir em frente. Levantou e colocou o medalhão sobre uma cadeira. Parou por alguns segundos, respirou fundo, ergueu a espada e cortou o ar, terminando em um acerto preciso no meio do medalhão. Além do objeto se dividir em dois, a cadeira também foi quebrada aos pedaços. Harry pensou em recolher as duas partes do medalhão, mas elas, misteriosamente, haviam desaparecido. O garoto, mesmo um pouco intrigado pelo desaparecimento, voltou pelo mesmo caminho que veio; indagava-se sobre o ocorrido. Porém, o sentimento de felicidade era maior que o de dúvida. Começou a correr o mais rápido que podia com a espada nas mãos, chegando rapidamente à abertura no Salgueiro, olhou para fora procurando Rony e Hermione, mas encontrou ninguém. “Será que voltaram para o castelo?” pensou ele. Deu de ombros, como se respondesse à própria pergunta. Colocou a mão na base do Salgueiro, e tateou até achar o local certo para paralisá-lo; escutou um baque surdo. Procurou com os olhos, até encontrar Rony e Hermione caídos; foi até eles.

- Hermione! Rony! – o garoto tentava acorda-los, mas parecia que apenas Hermione ia recobrando os sentidos. – O que aconteceu?

- O Salgueiro... Ele... Atacou-nos. – disse ela fazendo força para conseguir falar – O efeito do Imobilus passou e ele nos pegou.

- Mas vocês não perceberam quando acabou o efeito? Vocês não notaram quando ele recomeçou a se mexer?

- É que... Nós estávamos... Ah... Fazendo outra coisa. – respondeu ela corando. Harry sorriu.

- Você consegue se levantar? – perguntou ele.

- Acho que sim. – respondeu ela tentando se erguer. – O Rony, como ele está?

- Apenas desacordado, vamos levá-lo. – Harry apontou a varinha para o amigo. – Mobilicorpus!

Os dois caminhavam para o castelo, com Rony voando lentamente entre eles. O garoto e Hermione tinham as vestes rasgadas em algumas partes, e o corpo todo sujo de barro, galhos e folhas.

- Como foi lá, Harry? – perguntou Hermione lembrando o principal motivo de estarem ali.

- Deu tudo certo, eu acho. – respondeu em um tom que ia do desapontamento, para a felicidade. - O medalhão, depois que eu o destruí, desapareceu. Não sei o porquê, você sabe?

- Não, mas acho que não importa. – disse ela botando sua cabeça pra pensar. – O importante é que ele tenha sido destruído.

- É, você está certa. – respondeu ele ainda com uma cara de dúvida, mas realmente acreditando que não importava muito.

- Harry, eu acabei de lembrar uma coisa. Precisamos treinar feitiços não-verbais. Você e o Rony ainda não dominaram isso. – propôs ela em um tom que não era de superioridade por saber executa-los, mas sim de ajuda.

Eles levaram Rony para a ala hospitalar. Madame Pomfrey deu a ele uma poção, e logo que percebeu a presença de Harry e Hermione, os expulsou, alegando que o garoto precisava descansar.


Os dias ficavam mais frios e tenebrosos a cada dia em Hogwarts. A névoa, que era causada pelos Dementadores, agora vinha mais forte. Parecendo assim, que eles se multiplicavam ou se aproximavam mais a cada dia. Rony, na manhã seguinte à “luta” com o Salgueiro, já estava de pé e preparado para a próxima. Fora surpreendido pela idéia de treinarem feitiços não-verbais, e, no início, adorou a idéia, realmente achava que precisavam treinar. Mas, depois da primeira “aula”, a sua opinião havia mudado, e muito. Hermione estava realmente pegando pesado com os dois, eram treinamentos sem descansos; só nas paradas obrigatórias (Almoço, jantar, ir ao banheiro). Tão cansativo era que, Harry e Rony, às vezes inventavam vontades de ir ao banheiro, só para descansarem; a garota, percebendo isso, cancelou esse tipo de parada, e só parava quando chegavam os horários de comer.

O aniversário de Harry chegou muito rápido. O garoto pensou que, com todos os acontecimentos, as pessoas haviam esquecido daquele dia. Não os culparia, pois até ele às vezes esquecia. Mas, estava enganado; Rony e Hermione prepararam uma “festa surpresa”. Convidaram os Weasley, Lupin e Tonks, Moody e todos que estariam em Hogwarts naquele dia.
A família de ruivos chegou logo pela manhã, e a pessoa que ele mais queria ver, veio junto. A caçula, quando viu o garoto, logo correu para abraçá-lo.

- Feliz Aniversário! – disse ela em seu ouvido. – Mas não ache que eu estou feliz com você, Harry. Por que você não respondeu sobre a grande descoberta que vocês poderiam fazer?

- Ah, desculpa, eu esqueci. – explicou ele envergonhado. Havia esquecido completamente, não de Gina, mas de responder à ela. – Depois eu te conto; pessoalmente é mais fácil para explicar. - A garota parecia ter entendido, pois deu um longo beijo nele.

O café foi barulhento e divertido, o que já era de se esperar ao reunir os Weasley. A festa, realmente, seria só de noite, mas parecia que tinham reservado o dia inteiro para festejar. Logo após o café, Harry e Gina passearam sozinhos pelos terrenos do castelo. A garota aproveitou o momento para dar a ele seu presente.

- Deixa eu te dar seu presente, antes que eu me esqueça. – disse ela colocando a mão no bolso e tirando um cordão, com um pequeno medalhão em forma de coração na ponta. Harry abriu esse coração, e ficou feliz em constatar que dentro havia a foto de Gina. – Isto vai te deixar seguro, Harry, leve com você.

O garoto colocou o cordão no pescoço, por dentro das vestes. Agradeceu a garota com um grande beijo, e ela ficou muito feliz em agradá-lo. Quando voltaram a caminhar, passaram pelo lago, pelo Salgueiro Lutador, e estavam dando a volta pela cabana do Hagrid.

- Hum-Hum. – fez Harry ao ver duas pessoas, juntas, escondidas atrás da cabana. – Muito bonito, senhores. Namorando escondido! – Rony e Hermione ficaram muito vermelhos por terem sido pegos se beijando, enquanto Gina e Harry riam demais.

- Ah, tinha muito barulho lá dentro, por isso viemos aqui fora. – mentiu Rony.

- Então, não é pelo fato de terem vergonha de contar a todos? – perguntou Gina.

- Claro que não! – disse Hermione. – Por que teríamos vergonha?

- Não sei, vocês que têm de saber. – falou Harry. Os quatro ficaram ali discutindo por alguns minutos, até que decidiram dar o assunto por encerrado, esquecer o que aconteceu, e seguir para o castelo.

À tarde, a pedido da Sra. Weasley, Harry e Rony foram fazer o teste de aparatação, mesmo que não precisassem, pois já sabiam aparatar muito bem. Obviamente, passaram. À noite, o Salão Principal estava barulhento, mas não muito lotado (Rony e Hermione convidaram apenas os amigos íntimos). Harry ficou muito feliz em rever seus colegas da Grifinória; além do mais, ganhou ótimos presentes: “Ultrapassando Obstáculos”, livro dado por Lupin e Tonks; alguns objetos das “Gemialidades Weasley”; Rony lhe deu doces da Dedos de Mel; Hermione deu o livro “Feitiços e Azarações: defenda-se do mal”; além é claro dos vários outros presentes dos outros convidados. Mas nada tinha mais importância e valor, para ele, do que o presente dado por Gina.

A festa seguia animada; todos dançavam felizes, e esqueciam os problemas do mundo lá fora. Harry e Gina dançavam juntos, e o garoto cochichava no ouvido dela:

- Que bom que você veio!

- Não agüentava mais naquela casa, longe de você. – respondeu ela da mesma forma. – Ainda mais depois da carta que você mandou.

Rony dançava com Hermione, e alegava, para todos que quisessem ouvir:

- Só estou dançando com ela, pra que ela não fique sozinha. – Hermione, que já estava acostumada com esse tipo de atitude do garoto, nem ficou chateada, apenas ria quando alguém passava e ele repetia a mesma coisa.

A paz reinava entre os presentes, mas não por muito tempo. Um homem, baixo e de cabelos grisalhos, entrou correndo e berrando:

- Diretora! Diretora! – o estranho estava ofegante, parecia ter corrido muito. – Dementadores... Hogsmeade!

McGonagal não demorou mais nenhum segundo:

- Lupin e Moody, venham comigo, os outros, fiquem e cuidem do castelo. – dizia ela virando-se para os que deviam receber as mensagens. – Harry, eu acho melhor você ficar. – disse ela encarando o garoto.

- Não! Eu vou! – replicou ele

- Eu também! – disseram Rony e Hermione ao mesmo tempo.

- Ok. Vocês têm dezessete, não posso mais controla-los.

Os três seguiram a diretora. Gina correu até Harry.

- Eu vou junto! – disse ela puxando o braço dele.

- Não! Você fica, é muito perigoso.

- Mas você falou que eu poderia ajudar.

- Então ajude seu pai e sua mãe a cuidar do castelo, não deixe ninguém entrar! Eles podem estar usando isso para desviar nossa atenção e tentar uma invasão; fique atenta! – disse ele baixando a voz. – Agora eu tenho que ir! – Gina soltou o garoto e deixou-o ir, mesmo sem ter engolido essa conversa de “Invasão no castelo; fique atenta!”.

Harry, Rony, Hermione, Lupin, Moody, McGonagal e o desconhecido corriam para Hogsmeade. Passando pelo portão, viram que a situação não estava boa. Havia mais de três Dementadores para cada auror que estava lá, e, quando as criaturas perceberam a chegada deles, começaram a atacá-los também. Muitos Expecto Patronum foram ouvidos; os Dementadores eram afastados, mas não completamente destruídos, tanto é que, voltavam a atacar.

- Expecto Patronum! – gritou Harry tentando afastar o Dementador que se aproximava. O resultado foi o mesmo, ele foi afastado, mas continuava em movimento de ataque; pareciam ter ganhado muito poder nos últimos anos.

Rony estava quase cedendo a um Dementador, mas Hermione veio salva-lo na hora certa. A situação estava péssima, Harry deu uma rápida olhada em volta, para ver a situação de seus amigos: Lupin e Moody se esforçavam ao máximo para se livrarem de dois Dementadores cada um; McGonagal facilmente escapava de um, mas dois vinham em sua direção; alguns aurores ao longe também lutavam por suas vidas. O auror que foi ao castelo estava caído, e um Dementador vinha dar-lhe o beijo; Harry tentou ir até ele, para tentar afastar a criatura, mas um outro Dementador atacou o garoto nesse momento.

- Expecto Patronum! – berrou Harry, afastando o Dementador que havia se aproximado dele. Tentou salvar o auror, mas já era tarde, pois ele já estava caído no chão, morto.

A visão do homem ali, morto, causou um grande mal-estar ao garoto; ficou paralisado. Nisso, um Dementador se aproximava, e Harry, não percebendo a aproximação, continuava em estado de choque. Moody, que estava perto, tentou avisá-lo, mas o garoto não ouvia e o auror não podia se aproximar, pois havia dois Dementadores quase em cima dele. O adversário de Harry se aproximava a cada instante, e o garoto não dava sinais de que iria reagir.


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Gina via seu namorado correr em direção à Hogsmeade, fez menção de segui-lo, mas sua mãe a segurou.

- Gina, você não tem dezessete anos, então, eu mando você ficar!

- Certo, mamãe. – respondeu a garota, até assustando a Sra. Weasley com uma resposta tão calma.

Gina virou-se e seguiu até o Salão Principal para se juntar aos outros. Luna e Neville correram até ela.

- Onde eles foram? – perguntou Neville.

- Hogsmeade. – respondeu Gina.

- E o que vamos fazer? – perguntou Luna.

- Vocês eu não sei, mas eu tive uma idéia. – disse ela virando-se, e indo a direção de sua mãe.

- Podemos ir junto? – perguntou Neville em um tom alto, para que ela pudesse ouvir.

- Só cabe um! – respondeu ela no mesmo tom.

Foi até a porta de entrada do castelo, onde estava seu pai e sua mãe.

- Fred e Jorge podem vigiar as torres e... – dizia a Sra. Weasley para o Sr. Weasley, mas parou ao ver a garota chegando. – Não vou permitir que você saia, Gina.

- Não é isso. Eu apenas vim aqui dizer que estou indo me deitar, estou com uma pequena dor de cabeça. - explicou ela. Os pais da garota quase caíram pra trás após tal reação.

A garota virou-se e subiu as escadas calmamente. Quando desapareceu da vista dos pais, começou a correr em direção à Sala Comunal da Grifinória. Entrou como um foguete no local (Tinha pegado a senha com Hermione). Subiu ao dormitório masculino, e procurava pela mochila de Harry.

- Onde está? Onde está? – perguntava-se ela. Olhou debaixo da cama. – Achei! – pegou a e tirou a Firebolt de dentro. Com ela em mãos correu pela Sala Comunal e passou voando pelo retrato da Mulher Gorda; foi em direção à torre de Astronomia. Ao abrir a porta, sentiu o vento frio e quase congelou. As noites, ultimamente, tinham estado geladas, mas aquela em particular estava congelante. Montou na vassoura e saiu voando, passou pelo portão que McGonagall havia deixado aberto, em direção a Hogsmeade.



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Harry! Harry! – Moody berrava enquanto afastava alguns Dementadores. O garoto, que antes estava completamente paralisado, parecia ter acordado de um transe; um pouco tarde demais, o Dementador já estava muito perto, e Harry não conseguiria resistir por muito tempo, seus olhos se fechavam, quando ele viu uma grande luz surgir à sua frente, mas não teve tempo de descobrir o que era, desmaiou.



- Ele morreu! Ele está morto! – alucinava Harry. – Foi culpa minha!

- Calma, Harry, acorda! – a voz de Hermione era ouvida longe em sua mente. Com esforço ele conseguiu abrir os olhos, mas ainda não tinha realmente acordado.

- Ele está morto, e a culpa foi minha!

- A culpa não foi sua, cara. – Rony tentava acalmar o amigo. – Você tentou ajudar, mas você não pode salvar todos.

- A culpa foi minha! A culpa foi minha! – continuava ele. Harry parecia estar tendo um pesadelo. Parecia não escutar as vozes a sua volta.

- Muitos ainda irão morrer! – Moody falou, finalizando a conversa.

O garoto, repentinamente, acordou. Piscou os olhos e colocou todos a sua volta em foco.

- Há quanto tempo estou aqui? – perguntou ele voltando ao normal.

- Há algumas horas. – respondeu Lupin.

- Como terminou a batalha? – perguntou ele olhando para o ex-professor.

- É uma longa história, mas como você pode ver, todos estão bem. Alguns ainda estão se recuperando, nada melhor que uma boa noite de sono. – respondia Remo apontando para as outras camas.

- Mas como eu, eu quero dizer... Como eu vim parar aqui? – perguntou ele confuso. A última coisa que lembrava era de uma luz enchendo seu campo de visão, e ele desmaiando.

- Você quer dizer, como você escapou daquele Dementador? – perguntou Lupin. Harry assentiu. – Gina chegou bem na hora pra lhe salvar. Se não fosse ela, nem quero imaginar o que poderia ter acontecido.

- Gina?! Onde ela está? O que aconteceu com ela? – perguntou Harry assustado e temendo o pior. Ele tinha a mandado ficar no castelo, se tivesse acontecido algo com ela por ter tentado o salvar, o garoto nunca se perdoaria. Lupin apontou para uma das camas. Harry tentou se levantar, mas Rony o impediu, ele estava muito fraco ainda para sair andando por aí. – O que aconteceu?

- A batalha foi desgastante, ela está apenas descansando. – explicou Rony. Harry ficou mais calmo e desistiu da tentativa de se levantar.

Madame Pomfrey entrou trazendo uma poção e uma grande barra de chocolate. E, como é costume dela, expulsou-os dali, alegando que Harry precisava de uma boa noite de descanso para se recuperar. Todos obedeceram, e seguiram para fora da ala hospitalar. O garoto comeu a barra e bebeu a poção, em poucos minutos caiu no sono.

Na outra manhã, Harry ficou feliz em acordar e ver Gina em pé ao seu lado. A garota deu um grande beijo de bom dia nele, que a agradeceu por tê-lo salvo (Atitude que ele viria a repetir milhões de vezes naquele dia). Madame Pomfrey deu alta ao garoto, que seguiu junto com Gina para o Salão Principal. Rony e Hermione, que estavam sentados em uma das mesas, correram até eles.

- Tudo bem? – perguntou Hermione.

- Tudo ótimo. – responderam Gina e Harry.

Os quatro seguiram para a mesa, sentaram-se e começaram a tomar o café da manhã.

- Alguma novidade? – perguntou Harry; Rony e Hermione se olharam.

- Ah, os aurores que estavam ontem na batalha se recuperaram bem e voltaram para suas casas; ganharam alguns dias de folga. O Moody já deu a noticia do falecimento do auror para a família dele. O funeral será hoje à tarde. – disse Hermione, mostrando-se realmente triste nessa última notícia. – Acho que é só isso...

- Você falou que ia contar! – disse Rony para a garota.

- Conta você! – replicou ela.

- Contar o que? – perguntou Gina.

- Eu e a Mione resolvemos contar a todos, sobre a nossa relação. – falou Rony.

- Que bom! – disseram Harry e Gina ao mesmo tempo. Harry levantou as mãos ao céu, como se dissesse “Aleluia!”. – Parabéns! Quando vai ser isso?

- Já foi. – respondeu Hermione.

- Ah, que legal! – falou Gina em tom de falsa raiva. – E nem para nos esperar.

- É que, na verdade, não fomos nós que contamos. – explicava Hermione.

- O Fred e o Jorge contaram. Os desgraçados viram nós nos beijando. – Rony falou ficando vermelho.

- Mas, se vocês queriam manter em segredo, por que se beijaram na frente de todo mundo? – perguntou Harry rindo.

- Ah, foi o seguinte, a Mione estava preocupada com vocês; ela estava aflita. Então, eu sentei com ela para acalmá-la, mas sabe, ela fica muito linda daquele jeito, então, eu não resisti, entende?- Hermione virou-se para ele, e se beijaram.

- Claro que eu entendo. – disse Harry virando-se para Gina. – Eu também não resisto. – e a beijou.


Naquele dia, os Weasley voltaram para a Sede da Ordem, mas, por insistência de Gina, a Sra. Weasley a deixou ficar até Harry partir. Então, os quatro aproveitaram o dia juntos: caminharam pelo castelo, passearam pelos terrenos, sentaram na beira do lago, visitaram Hagrid, conversaram, comeram, fizeram tudo que podiam para relaxar. Sabiam que muitas batalhas viriam, e eles teriam que estar preparados, mas ainda se recuperavam da última. À noite, quando estavam na Sala Comunal da Grifinória, Rony precisava esclarecer algo.

- Harry, como você sabia que não iria acontecer a você o mesmo que aconteceu ao Monstro? – perguntou ele, sentado em uma das poltronas, abraçado com Hermione.

- Porque, quando eu destruí o diário, aconteceu nada. – respondeu o garoto, que estava em uma outra poltrona, abraçado com Gina.

- Mas, por que isso? – perguntou Rony. Harry apontou para sua cicatriz. – Sua cicatriz?

- Rony, a ligação que ele tem com Voldemort! – explicou Hermione. Rony sentiu um calafrio, mas agüentou firme; estava se acostumando ao uso daquele nome.

- Mas e o medalhão, por que desapareceu? – perguntou Gina, que havia sido informada de tudo que havia ocorrido.

- Eu criei uma teoria para isso. – respondeu Hermione. – Acho que Slytherin colocou um feitiço no medalhão do tipo: “Você me destruiu? Tudo bem então, toma!” ou talvez ele não quisesse que descobrissem o interior do medalhão. – todos assentiram.

Alguns segundos se passaram enquanto eles, em silêncio, pensavam sobre o assunto.

- Acho que eu vou dormir. – disse Harry desvencilhando-se de Gina, e dando um grande beijo de boa noite na menina. – Ainda não estou cem por cento recuperado.

Levantou e seguiu em direção ao dormitório.

- Acho que também vou. – falou Rony e deu um grande beijo em Hermione antes de seguir também ao dormitório. Gina e Hermione não se demoraram muito na Sala Comunal, logo foram dormir.

Rony, ao chegar ao dormitório, encontrou Harry deitado.

- Algum problema, cara? – perguntou tentando parecer uma pergunta simples e normal.

- Não, só cansado mesmo. – respondeu Harry encarando o teto.

- Ah, certo. – comentou Rony enquanto se deitava.

Harry se virou e dormiu, estava com a estranha sensação de que achavam que ele estava com algum problema e não queria contar.





N/A: Muito obrigado pela paciente espera, ou nem tão paciente. – disse ele olhando para o tal engraçadinho da primeira fileira, que tentou se vingar berrando um “Você demorou todo esse tempo, pra apresentar essa droga!”, mas foi interrompido por um tapa na nuca. – O capítulo não ficou muito interessante, mas esse é um capítulo de transição (todo mundo diz isso, porque eu não posso?), então, tomara que, mesmo assim, gostem. Aconteceu algo muito interessante sobre esse capítulo. Quando eu estava o escrevendo, eu já tinha pensado em colocar a Gina e o Harry juntos, então, eu vim aqui no site e vi muitos comentários pedindo os dois mais perto, e a Gina ajudando eles. O que me deixou feliz, porque era isso que eu tava fazendo, entendem? Uma grande coincidência, que é joincidencia com um c! (Pra quem vê Friends)

Eu queria novamente, como sempre, agradecer aos que comentam aos que votam e a todos que lêem a Fic. O próximo capítulo virá, podem ter certeza. Não sei em quanto tempo, mas virá! Pode estar nevando, ou caindo granizo, eu chegarei aqui. Nem que seja por meio de alguém, mas chegarei. E agora, pra finalizar, irei cantar uma música muito maneira.

Todos desaparecem.

- Nossa! É um novo recorde. Você conseguiu fazer mais de mil pessoas desaparecerem em 4 segundos cravados. – disse ele rindo, apontando para o cronômetro.

- Ah, cala boca, Zé! – reclamou Eddy, guardando suas coisas na mochila e montando em sua Firebolt. – Temos muita coisa pra fazer, não podemos perder tempo.

Subiram cada vez mais, até desaparecerem.

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