R.A.B
Vemos um ponto brilhando no céu azul; o ponto vem se aproximando e começa a ficar mais visivel. Percebe-se, agora, que é alguém montado numa vassoura, mas não em uma qualquer, é uma Firebolt!! Ele pousa, desce da vassoura e vai de encontro ao centro do palco, pega o microfone e olha para todos. Há ali quase 800 pessoas olhando para ele, que não demora a falar:
Eu queria apenas pedir desculpas pela demora. Muita gente dividindo a mesma coisa não é legal. Então, espero que tenham sido pacientes e que, mesmo depois dessa demora toda, continuem lendo e aproveitando a fic. Espero que gostem desse próximo capítulo que lhes mandarei. Queria aproveitar esse momento, e agradecer aos leitores especiais!
Agradecendo:
Camila Heloisa: Que bom que você gostou do último capítulo, que bom que você gostou das cenas românticas, que bom que você está ansiosa. Espero que goste desse capítulo! Vlew...
Manu Riddle: Que bom que você gostou do último capítulo. Sobre o Rony e a Mione, não pude contar naquele capitulo, mas dei uma palhinha nesse aqui. R.A.B. e o maldito medalhão... É, eles também têm problemas com isso! Espero que goste desse capítulo! Li o primeiro capítulo da sua, gostei pra caramba, quando der tempo, irei ler os outros.
Stª Lara: Obrigado pelos elogios, mas acho sua fic melhor que a minha. *risadas*
Betynha Gryffindor Weasley: Oba! Pessoa nova comentando!! Sobre o Rony e a Mione, dei uma palhina nesse capítulo, espero que não fique mais tiririca!! *risadas*. Fico feliz que tenha gostado da fic, e ficarei mais feliz se continuar gostando. Obrigado pelos elogios.
Lais de Lima: Oba! Pessoa nova comentando!! Obrigado pelos elogios e espero que continue gostando!! E já adicionei sua fic nas favoritas, quando der um tempo, eu leio.
Então, espero que continue comentando e tornando meu dia cada vez mais agradável. Agradeço a todos que votam, agradeço a todos que apenas leem, mas digo que: um comentário feito, não fará vc perder muita coisa além de 2minutos, mas não fazer o comentário poderá causar grandes desastres. Obrigado... E aqui vai o capítulo.
Capitulo 7: R.A.B
Partiram logo cedo na outra manhã; se despediram de todos demorada e carinhosamente. Já estavam sentados na sala da, agora diretora, Minerva McGonagall há quase uma hora, mas Harry ainda não conseguira esquecer o último beijo de Gina. O garoto colocava o dedo no lábio como se quisesse sentir novamente aquele gosto. Rony e Hermione esperavam ansiosos pela diretora, que fora à Hogsmeade conversar com alguns aurores sobre as rotinas de vigilância. Lupin, que veio junto com eles, estava sentado em uma cadeira e aguardava a chegada da diretora.
Quando os quatro pensaram em desistir de esperar, e eles mesmos irem até a cozinha falar com o Monstro, a diretora entrou na sala e, sentando-se em sua cadeira, pediu para que eles começassem a falar.
- Professora, nós queríamos falar com o Monstro, um dos elfos domésticos que trabalham aqui em Hogwarts. – disse Harry.
- Você é o dono dele, não é? Então não precisa de minha autorização. – respondeu ela.
- Eu sei, mas ele está trabalhando, ou não, em seus domínios, portanto, acho mais adequado pedir sua autorização para falar com ele. – explicou Harry. Todos olharam para ele; acharam estranhas as palavras que ele tinha utilizado para falar com a diretora. Ela apenas assentiu com a cabeça, e antes que ele pudesse chamar o elfo, perguntou:
- Mas para que exatamente vocês precisam dele?
- Em pouco tempo a senhora verá. – respondeu Harry. – Monstro!
O elfo apareceu imediatamente à sua frente; fez uma reverência com certa relutância e voltou a ficar de pé. Continuava do mesmo jeito que antes; a cozinha não havia mudado em nada o elfo.
- O que o meu senhor quer de Monstro?
- Eu preciso pegar sua memória. – disse o garoto. – Lupin, você faria isso? Eu nunca fiz, acho que seria um pouco arriscado.
- Tudo bem. – disse Lupin se aproximando de Monstro.
- Certo... Monstro, você precisa pensar naquele dia que Regulus Black chegou a casa com um medalhão parecido com esse. – falou Harry mostrando o medalhão falso.
- Monstro sabe de nada, Monstro não viu o menino Black chegar a casa com esse medalhão. Monstro quer ajudar, mas Monstro não pode. – disse ele com cara triunfante.
- Como não? Você está mentindo! – berrou Harry.
- Harry, ele não pode mentir; os elfos domésticos têm uma mágica sobre eles que os impedem de mentir para seus donos. – explicou Hermione.
- Eu sei, mas isso não pode ser verdade, tudo se encaixava. – disse Harry. Lupin e McGonagall estavam muito confusos, entendiam nada sobre o que acontecia.
- Agora se encaixa ainda melhor. – falou Hermione. – Lembra que nós chegamos à conclusão que ele não fez tudo sozinho. – Harry assentiu – Então, não foi Regulus que chegou a casa com o medalhão, foi o próprio Monstro.
Harry não conseguia acreditar no que estava ouvindo. “Como é que Monstro conseguiria fazer isso? Mas não custa nada tentar”, pensou ele.
- Monstro, pense no dia em que VOCÊ chegou a casa com um medalhão parecido com esse. – disse o garoto ansioso pelo resultado.
O elfo, relutante, respondeu:
- Monstro está pensando. Monstro lembra. – resmungava ele.
- Lupin, agora!
O ex-professor de DCAT foi até Monstro, colocou a varinha na têmpora do elfo e arrancou sua memória; a colocou num vidrinho que Harry tinha dado para ele. Todos ficaram surpresos do envolvimento de Monstro com tudo isso, mas em breve descobririam como ele o fizera. Harry pegou o vidrinho e, após receber a autorização da prof.ª McGonagall, foi até a penseira e despejou a memória. Harry mexeu no liquido com a varinha. Hermione e Rony se aproximaram, e após alguns segundos os três entraram na memória. Harry já conhecia a sensação, mas ela era nova para os dois amigos.
Estavam em cima de uma rocha muito grande, que era o único chão deles, pois em volta apenas havia água e mais rochas como essa. Era noite, e demorou algum tempo para avistarem Monstro, mas quando o viram, perceberam que estava acompanhado por um desconhecido que, obviamente, deduziram ser Regulus. Os dois estavam em uma dessas rochas também, de costas para o trio. Harry olhando em volta percebeu que estavam prestes a entrar na caverna que ele e Dumbledore haviam entrado há algumas semanas atrás. Passados alguns minutos de espera e aflição para Hermione e Rony, que pareciam um pouco confusos, entraram na caverna pela água; estavam logo atrás dos dois. A caverna estava idêntica, mesmo sendo de anos atrás. Harry não sabia como, mas Regulus sabia sobre a passagem com sangue. “Como que Regulus Black, um bruxo que não era tão esperto, poderia saber daquilo?”, pensou ele. Sem demora já estavam no lago com Inferi, e, no meio, brilhotava a poção verde. Regulus e Monstro seguiram pelo mesmo caminho que Harry e Dumbledore, e, inacreditavelmente, descobriram a corrente que estava invisível. O garoto estava com os olhos arregalados, não podia acreditar no que via. Hermione e Rony acompanhavam a cena com muita atenção. Regulus puxou a corrente e o barquinho surgiu.
- Eles não vão conseguir atravessar com esse barquinho, vai afundar. – disse Rony.
- O barco é medido por magia e não por peso. – explicou Harry – Só um ser mágico de cada vez. – os dois encararam ele imaginando como ele e Dumbledore passaram se só um podia passar. – Eu só consegui passar porque tinha menos de 17 anos, ou seja, eu sou menor de idade, e isso faz com que meus poderes mágicos não sejam “somados”.
- Então o barco não vai afundar, porque os elfos também não são muito considerados no mundo mágico, não é? – concluiu Rony.
Harry assentiu com a cabeça. Eles observaram os dois irem de barco até o centro e chegarem à ilhota, na qual continha a poção e o medalhão. Do local que Harry estava, ele não conseguia ouvir muito bem o que Regulus falava com Monstro, mas era algo como “Se eu pedir para parar, não deixe. Continue me dando a poção!” e “Caso aconteça algo comigo, leve o medalhão para casa, jogue a poção nele e esconda-o.” Nesse instante, o bruxo tirou algo de dentro das vestes e entregou para Monstro, era o mesmo medalhão que estava na mão de Harry. Regulus começou a beber a poção com um cálice que tinha em mão. Não demorou e já estava agonizando e berrando; berrava algo como “Eu desisto”, mas mesmo assim Monstro continuava dando o cálice pra ele, atendendo ao primeiro pedido, assim como Harry fizera com Dumbledore. A cena era nada agradável de ser vista. Hermione agarra o braço de Rony tentando se acalmar ao ver aquela cena terrível. Harry ainda olhava para o local quando percebeu que a poção havia acabado; Monstro se apossou do medalhão e em segundos os Inferi já atacavam os dois. O elfo usara sua magia para tentar espantar os inimigos de perto deles, mas após uma ou duas tentativas sua única solução era fugir; queria salvar seu amo, mas não podia, porque ele havia pedido para salvar o medalhão acima de tudo. O trio observava com muita atenção, não podiam perder um único detalhe, pois a busca pelas Horcruxes dependia daquilo.
Regulus havia sido levado pra dentro da água pelos Inferi; não tinha mais chance de vida. Monstro agora virara o alvo deles. O elfo lançava algum tipo de magia que Harry desconhecia, mas não parecia ter muito feito, apenas afastava os inimigos. O trio pensou que ele não agüentaria, mas logo que esse pensamento surgiu à cabeça, Monstro desapareceu com um estalo dos dedos. Os três começaram a cair; Harry achou que estavam voltando à sala da diretora, mas não. Estavam em outra parte da memória. Logo após colocarem os pés no chão, ouviram um barulho de porta abrindo e se viraram. Era Monstro. Entrou apressado e subiu as escadas correndo, virou algumas esquerdas e direitas até parar e entrar em um quarto. O quarto era vazio e sem vida, havia apenas uma cama, um criado-mudo e um armário. Monstro correu até o criado-mudo e abriu uma gaveta; colocou o medalhão na cama e retirou de um fundo falso um frasco muito pequeno de um líquido preto. Despejou-o no medalhão; foi atirado longe, bateu com as costas na parede e logo que caiu no chão, desmaiou. O quarto inteiro ficou escuro, e eles, agora, estavam de volta na presença da diretora.
Ficaram alguns segundos sem reação. Viraram-se para Monstro.
- Cadê o medalhão?! Foi você que o escondeu; onde ele está?! – perguntou Harry para o elfo.
- Monstro não sabe. Monstro não tem mais o medalhão. – respondeu o elfo um pouco acuado.
- Como não? Nós vimos você jogar a poção nele! – falou Rony.
- Monstro não vai falar nada pra você, traidor do próprio sangue. – respondeu ele para o ruivo. Quando Rony fez menção de atacar o elfo, Hermione o segurou e tentou acalma-lo; por incrível que pareça, foi bem sucedida. Harry tentou se concentrar em meio a toda aquela “bagunça”. Precisava fazer a pergunta certa, ou levar a conversa para o rumo certo.
- Monstro, quem está com o medalhão agora? – perguntou ele parecendo calmo.
- Monstro não sabe.
- Mas quem tirou o medalhão de você? – perguntou Harry, finalmente acertando na pergunta. Monstro, por um instante, se recusou a responder, mas foi obrigado, devido à relação elfo/dono.
- Foi aquele ladrão de coisas; aquele que é amigo dos mestiços e dos lobisomens. Monstro não pôde impedir, Monstro traiu a confiança de menino Black, mas Monstro não foi culpado. – respondeu ele dando cabeçadas no chão. O trio trocou olhares, pensaram, mas foi Lupin quem respondeu.
- Mundungo! – disse ele – Ele está falando do Dunga.
- Claro! Eu lembro de ter pegado ele vendendo as coisas dos Black lá na frente do Três Vassouras! Aquele desgraçado! – exclamou Harry entendendo tudo e ficando com muita raiva. – Vamos atrás dele!
- Harry, você sabe onde ele está? – perguntou Rony
- Não, mas nós podemos nos informar e depois pega-lo. – respondeu ele – Afinal, temos vários informantes espalhados por ai, não é, Lupin?
- Sim, claro. Mas o Dunga é um pouco difícil de ser localizado. Da última vez, foi Dumbledore quem o achou.
- Poupem seu tempo – falou a Prof.ª McGonagall; todos se viraram para encara-la – Dunga não é visto desde a vez em que Harry o viu. Provavelmente foi morto por algum Comensal.
- Droga! Agora estamos perdidos, e pior, sem pistas. – falou Harry sentando-se e colocando a cara nas duas mãos.
Todos pararam; ficaram algum tempo em silêncio, pensando em soluções ou até em palavras que poderiam ser ditas para acalmar o garoto.
- Harry, você se lembra pra quem que o Mundungo tava vendendo aqueles negócios, aquele dia? – perguntou Hermione com cara de quem achara a solução.
- Acho que sim, acho que era pro cara que trabalha no Cabeça de Javali. – Harry tirou a cara das mãos e levantou a cabeça para encarar Hermione. – Por quê?
- Talvez ele tivesse vendido para ele o medalhão. Imagina o dinheiro que ele ganharia com aquilo. – opinou Hermione sob os olhares de todos os presentes.
- Mione... Que sorte que você está do nosso lado! – falou Harry rindo, fazendo a menina ficar muito vermelha. – Vamos lá falar com ele!
- Vocês sabem quem é ele? – perguntou a prof.ª McGonagall
Os três balançaram a cabeça negativamente.
- Ele é o irmão de Alvo Dumbledore. Ele é Abeforth Dumbledore! – exclamou ela.
Os três arregalaram os olhos; Dumbledore havia comentado nada sobre seu irmão, nunca havia falado muito sobre ele. Harry sabia que ele existia porque Moody o mostrou uma antiga foto da Ordem.
- Mas, eles não tinham pegado ele por fazer feitiços em cabras? – perguntou Harry.
- Sim, mas ele pegou uma pena leve, e logo que a cumpriu, Alvo foi falar com ele. Ele me contou que comprou o Cabeça de Javali para o irmão conseguir viver por conta própria. – explicou a prof.ª McGonagall.
- Acho que estamos descobrindo mais sobre a vida de Dumbledore hoje, do que em todos os outros anos. – comentou Rony. Todos sorriram, mas não foi um sorriso tão alegre, pois a situação não permitia.
- Agora, deixaremos a vida dos outros para outra hora, vamos ao Cabeça de Javali. – disse Harry encerrando a conversa. Todos se dirigiram à porta, menos a diretora que tinha que ficar na escola, pois tinha alguns assuntos a tratar.
Com passos largos, não demorou muito até chegaram aos jardins. Hagrid não estava em sua cabana. “Deve estar com Grope”, pensou Harry. Andaram até os portões e depois até o pub.
- Que má sorte! – exclamou Rony. – A gente quase nunca vem aqui, e quando vem, está fechado.
- É, isso não é normal, mas também não é má sorte. Olhem! – Lupin apontava para um bilhete preso à porta. Harry levantou a cabeça e leu:
No momento estou de portas fechadas, mas venham amanhã que terei o que querem.
- Como ele sabia que viríamos? – perguntou Harry olhando para Lupin, que apenas deu de ombros em um gesto de “Não sei”.
- Vamos aonde agora, Harry? – perguntou Rony. – Vamos voltar pra Ordem?
- Não. Acho melhor ficarmos por aqui e esperar pelo amanhã. Será que a diretora dessa grande escola nos daria moradia por um dia? – perguntou Harry brincando. Todos apreciaram a brincadeira e logo seguiram para Hogwarts.
Logo que chegaram ao castelo pediram autorização à diretora, que, obviamente, aceitou. Foram convidados a almoçar também, o que aceitaram rapidamente; estavam famintos. À tarde, fizeram nada. Ficaram deitados nos jardins do castelo curtindo a paisagem. Sabiam que tinham muito que fazer, mas para prosseguir esperavam receber boas notícias do irmão de Dumbledore. Queriam conversar com Hagrid, mas esse também não estava presente. Novamente no castelo, jantaram, conversaram um pouco na Sala Comunal da Grifinória, e, em seguida, Rony e Hermione foram aos respectivos dormitórios. Harry ficou algum tempo sentado em uma mesa, e escrevia algo em um papel. Depois, quando parecia ter acabado, chamou por Dobby e o entregou a carta, apenas dizendo “Você sabe o que tem que fazer”. Depois de ter feito isso, subiu ao dormitório e se juntou ao ruivo.
Hermione deitou em sua habitual cama, pegou um livro e fez sua leitura noturna cotidiana. Logo após alguns capítulos de histórias sobre povos bruxos e magias antigas, adormeceu. Já Harry e Rony tinham algo muito sério para conversarem.
- Cara, eu ainda preciso te contar aquele negócio. – disse Rony sentando na cama e olhando para o chão.
- Então fala rápido, antes que alguém interrompa. – falou Harry sentando na cama e fitando o amigo.
- Certo. Lembra aquele dia que eu e a Mione ficamos nadando até tarde? – quando Harry assentiu, Rony continuou: - Então, eu e ela... Nós...
- Se beijaram? – completou Harry. Rony, envergonhado e corando, assentiu. – Só isso? Você enrolou todo esse tempo, só pra me contar isso?
- É que, aconteceu meio sem querer; achei que não seria muito importante contar.
- Ah, claro. Você estava correndo, tropeçou e caiu em cima da boca dela. – debochou Harry.
- Não, não tão sem querer assim. – disse Rony sem perceber o tom irônico do amigo. Afinal, estava nervoso e até tremia um pouco. – Mas eu e ela se gostamos a tanto tempo, que a primeira vez foi difícil.
- Primeira vez? – exclamou Harry assustado – Então, quer dizer que já houve outras? – Rony assentiu – Agora começou a interessar. Vocês estão namorando?
- Não sei; estamos juntos, mas não sei se pode ser chamado de namoro. – Rony falava sem encarar Harry. Parecia com vergonha do que o amigo poderia pensar dele. – Estamos fazendo tudo escondido.
- Por quê?
- Estamos com vergonha de contar; não sabemos se algo vai se concretizar, então, pensamos que é melhor não dar alarme falso.
- Cara, vocês se gostam desde o primeiro ano. Como algo pode dar errado? – dizia Harry sorrindo. Rony, pela primeira vez, levantou a cabeça e olhou para o amigo. – E, além do mais, todos já esperam que vocês fiquem juntos. Estão apenas esperando vocês perceberem que se gostam. O que eu acho, é que você precisa falar com ela pra vocês assumirem tudo.
- Você está certo. Amanhã mesmo eu irei falar com ela. – disse ele se preparando para dormir. – Obrigado pelo conselho.
- Disponha. – Harry respondeu sorrindo.
Os dois pararam a conversa e se deitaram para dormir. Harry, após toda essa conversa de namoro e tudo mais, foi obrigado a pensar em Gina. Ele não havia pedido ela em namoro, mas sabia que não precisava. No entanto, quando essa batalha acabasse ele voltaria para ela e não apenas pediria ela em namoro, mas pensou em pedir ela em casamento. Estava completamente apaixonado pela ruiva. Rony também pensou em “sua garota”, mas os pensamentos dele se limitaram a beijos e carinhos. Logo, com tantos pensamentos bons, os dois pegaram no sono e tiveram os mais belos sonhos.
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Gina estava sentada na cozinha da Ordem; estava sozinha e seu chá começava a esfriar. Não sabia o motivo de ter acordado tão cedo; a chuva matinal embaçava a janela, tornando impossível a vista, mas mesmo se pudesse ver, estaria tudo cinza. Um ambiente sombrio e triste pairava no local, mas a carta que recebeu na noite anterior a lembrava que nem tudo estava tão ruim.
Querida e amada Gina, me senti na obrigação de escrever essa carta. Mesmo que eu tenha acabado de partir, já estou com muitas saudades de todos; principalmente de você. Estou escrevendo para dizer que fizemos progressos em nossa busca e talvez amanhã tenhamos uma noticia muito boa. Se isso se concretizar, tenha certeza que você será informada. Acho que era só isso. Até mais.
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Na manhã seguinte, Harry acordou disposto a desvendar o mistério do irmão de Dumbledore, mas logo foi impedido por Hermione, que o obrigou a tomar um café da manhã.
- Eu não preciso disso para ir até lá. – resmungava ele enquanto se sentava na “mesa da Grifinória”. O salão estava completamente vazio, a não ser pelos três; as quatro mesas continuavam lá, mesmo não sendo usadas.
- Harry, você precisa comer, cara. – opinou Rony.
- Ah, vai defender ela agora. Só por que... – Rony deu um chute na perna dele, que o fez parar de súbito. – Ah, esquece. Vamos comer!
A cara de Hermione com certeza revelava alguma irritação. Era inteligente demais para não ter percebido o que acabara de ocorrer.
- Ronald Weasley, eu falei para você ficar de boca fechada quanto aquilo! – disse ela com uma voz irritada, mas sem gritar.
- Mas, eu falei nada. – mentiu ele. – Do que você está falando?
- Você sabe o que eu estou falando. Não se faça de besta! – a voz da garota começava a aumentar e ela ficava cada vez mais vermelha.
- Rony, eu acho que é melhor você dizer a verdade. – opinou Harry rindo; se vingando pelo fato de o amigo ter defendido ela antes. – Pode dizer pra ela que você me contou tudo. Sobre os abraços e beijos. – Harry falava e fazia gestos, beijando sua mão, tentando imitar o que, supostamente, eles teriam feito. Rony e Hermione pareciam dois Weasleys que tinham tomado uma poção que mudara o vermelho do cabelo para o rosto. Tentaram agredir Harry, mas ele rapidamente se esquivou dos socos e tapas levantando-se do banco.
- Viu Rony? Viu no que da você ficar contando tudo pra ele! – exclamou Hermione.
- Desculpa, eu só estava fazendo uma brincadeirinha Mione... – disse Harry voltando a se sentar junto a eles. – Prometo não fazer mais.
Os três voltaram a comer, mas Harry ainda não parara de rir. Pra ele, naquele momento, havia nada mais engraçado do que imaginar Rony e Hermione juntos. Só queria ver a cara de todos ao descobrirem sobre o casal.
Depois de um café da manhã conturbado, para alguns, e engraçado, para outros, os três seguiram para o jardim do castelo onde encontrariam Lupin, como combinaram na noite anterior. Seguiram para Hogsmeade e em seguida para o Cabeça de Javali. O recado não estava mais na porta; bateram nela, mas não foram atendidos. Porém, Harry não ficou muito tempo esperando, logo que percebeu que ninguém viria abrir a porta, ele mesmo a abriu, afinal, aquilo era um pub.
N/A: Digamos que esse capítulo não é dos melhores... Não curti muito. Mas, depois de tanta demora, precisava postar isso rápido. Tomara que a opinião de vocês seja diferente da minha, tomara que gostem. Nesse capítulo eu dei uma pequena boiadinha, pois agora chegou a hora de eu inventar algumas coisas, não apenas deduzir do que a Rowling nos mostra. Volto a agradecer os comentários, e peço que continuem comentando. Irei tentar melhorar a qualidade da coisa. Próximo capítulo sem data prevista, ainda mais porque tenho a minima ideia do que vou escrever.
Até mais...
Se vira, anda até a vassoura; monta ela e desaparece no céu negro da noite
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