Versus time for pleasures (Ver
Capítulo Dez: “ Mudando de volta...”
- Vo... você est-tá v-vendo o q-que eu e-estou? – gaguejou Emma com a voz fraca, os olhos cor de mel cintilantes viraram-se para encontrar os de Mia, ela encostou a cabeça na parede, como se a mesma pesasse uma tonelada.
Mia apenas assentiu com a cabeça, os olhos cerrados e a expressão dura no rosto. Sentia-se indignada, usada, revoltada. Queria apertar aquele pescoço do Davies até quebrá-lo... queria afogá-lo no lago, ou cortá-lo em pedacinhos pra servir de janta pra lula gigante. Sentia-se ultrajada e extremamente burra – odiava se sentir burra na mesma intensidade que odiava ser chamada assim.
- Desgraçado... – rosnou Mia em um murmúrio – E eu ainda o ajudei! Como fui burra! – exclamou, abrindo uma careta desgostosa.
- Não acredito que ele está fazendo isso com a Kahlen! – exclamou Emma um pouco mais alto do que pretendia, e logo levou a mão à boca, encarando o olhar de censura de Mia – Será que eles me ouviram? – sussurrou.
Mia espiou pelo corredor, e encontrou Rogério e uma das gêmeas na mesma posição em que estavam dois minutos atrás. Aos beijos urgentes, devorando um ao outro como se fosse o fim dos tempos. Uma onda de raiva percorreu pelo corpo de Mia. Ela fechou o punho fortemente, pensou em contar até dez e se acalmar, mas quando deu por si, já havia saído do corredor onde estava, e andado com passos decididos, fazendo o máximo de barulho que podia em direção ao casal, que nem ao menos se dera o trabalho de parar de se agarrar e perceber a aura furiosa que emanava da garota a dois palmos de distância.
- SEU CACHORRO DESGRAÇADO! NÃO ACREDITO QUE ESTEJA FAZENDO ISSO!! SEU FILHO-DA-MÃE!!! – Mia berrou a plenos pulmões, enquanto estapeava Rogério, que com o susto, acabara puxando uma mecha de cabelo da gêmea, que antes acariciava, de uma forma muito violenta, fazendo-a protestar e gemer de dor.
- BEM FEITO SUA VACA! – bradou Mia, o rosto púpura e uma veia saltando em sua testa – ROGÉRIO COMO VOCÊ PÔDE? E EU AINDA TE AJUDEI A FICAR COM A KAHLEN! CACHORRO! CACHORRO! CACHORRO!– a cada palavra ela dava um novo tapa em Rogério. A gêmea tentava se esgueirar da fúria de Mia, quando foi impedida por uma mão que segurava seu braço firmemente.
- Aonde você pensa que vai? – disse Emma com desdém, enquanto cravava suas unhas no braço da prima, que gemia de dor.
- Ei, Mia, calma! – Rogério pedia, enquanto cobria o rosto para não ser atingido pelos tapas da garota enfurecida.
- CALMA UMA OVA!!! SEU TRAÍRA, SEU VAGABUNDO!! SEU COISA! – Mia chegara em seu auge de fúria, e ainda ofegante, tateou nas vestes à procura de sua varinha, achando-a no bolso traseiro, e apontou-a rapidamente em direção a um Rogério apavorado – Você vai ver... – sussurrou ela malignamente, os olhos faiscando de ódio.
- Que escândalo é esse...? – disse uma voz feminina vinda das costas de Rogério – Mia! Você está louca? O que está fazendo com a varinha apontada pro Djé? – Kahlen franzia o cenho, ao mesmo tempo confusa e indignada, enquanto aparentemente tentava absorver a cena: Mia tinha o rosto vermelho e contorcido de inconfundível raiva, enquanto apontava sua varinha ameaçadoramente para o peito de um Rogério assustado; Emma segurava com uma força descomunal o braço da prima, que tinha os olhos marejados de dor.
- Kahlen... – começou Rogério com a voz fraca, lançando à garota um olhar de súplica.
- O... o que está acontecendo aqui...? – perguntou Kahlen confusa, a voz saiu em um fio.
- O que acontece Kahlen. – começou Mia, encarando Rogério com uma expressão de profundo desprezo – É que eu te devo muitas desculpas por ter ajudado um traste como esse a ficar com você!
- Traste? – repetiu Kahlen balançando a cabeça com o cenho franzido – O que aconteceu? Por que você ta atacando o Djé?
- Kahlen – dessa voz foi a vez de Emma de dizer com a voz talvez mais baixa que a da própria Kahlen – Eu... bem, eu e a Mia estávamos descendo pra hm... falar com você, quando encontramos o Rogério e ... bem, ele tava... er...
- Aos amassos com a Nash. – completou Mia prontamente, achava que enrolar a história só ia piorar a situação.
Kahlen olhava para todos os presentes, seu rosto mostrava um misto de surpresa, desprezo e incredulidade. Ela franziu o cenho, engoliu seco, e para a surpresa de Mia, ela virou-se para Rogério.
- Isso... é verdade Rogério? – ela perguntou com a voz embargada.
Rogério a encarou nos olhos, e migrou seu olhar para o chão, assentindo levemente com a cabeça.
Kahlen encarou o topo da cabeça de Rogério com tristeza, e juntando toda a dignidade que tinha, deu as costas ao rapaz e saiu em direção a Torre da Grifinória sem derramar uma lágrima.
- Em minha defesa – começou a gêmea com uma voz enjoada e um tanto maliciosa, como se a situação a divertisse – Eu sou a Tati, não a Nash.
Tati provavelmente se arrependerá de ter feito aquele comentário infeliz quando acordar, já que o mesmo lhe rendeu um grande apertão no braço da parte de Emma, e um feitiço de estuporamento da parte de Mia.
Mia fitou com desprezo o corpo inerte de Tati jogado de qualquer jeito no chão, enquanto Emma retirava seu pé debaixo da cabeça desacordada da prima, não se preocupando nem um pouco quando Tati bateu a cabeça no chão duro de pedra.
Como se lessem os pensamentos uma da outra, Mia e Emma se encararam e assentiram silenciosamente com a cabeça, indo ao encontro de Kahlen.
Mia seguiu para a Torre da Grifinória enquanto Emma procurava pela amiga nos jardins. Seguiu bufando e amaldiçoando Davies pelos corredores, e quando finalmente chegou ao quadro da Mulher Gorda, parou com um resmungo impaciente, deu meia-volta e rumou em direção à Torre da Corvinal.
- Bah, mulheres. – resmungou Olívio passado quinze minutos de silêncio seguidos da saída de Mia e Emma – Estão sempre querendo se intrometer uma na vida da outra.
- É mesmo. – concordou Cedrico sorrindo, enquanto se esparramava no pufe – Essas três em particular, meu Merlin! São piores que irmãs!
- O ruim é quando brigam, daí sobra pra gente! – comentou Olívio rindo, deitado no sofá com a cabeça apoiada sobre um dos braços fortes.
- E o pior é que qualquer palavra que dizemos pra consolar ou apoiar é sempre a palavra errada, na hora errada! Se concordamos, é porque não estamos sendo sinceros, se discordamos, é porque nunca apoiamos, vai saber... – disse Cedrico rindo, dando de ombros.
- Falou e disse! – concordou Olívio se acomodando ainda mais no sofá. Se sua namorada e sua irmã foram ao salvamento da amiga e tiveram a bondade de deixá-lo de fora, ele tinha mesmo era que agradecer a Merlin e aproveitar para tirar um cochilo – não havia dormido nada na noite anterior...
Mas foi Olívio encostar os olhos, e escutou passos duros adentrarem pelo buraco do retrato, seguido de uma aura de fúria que esbravejava sua raiva chutando móveis e sujando tapetes. Tal atitude tão típica e infantil o fez soltar um longo suspiro e abrir os olhos vagarosamente.
Mia se encontrava a três passos do sofá em que ele se esbaldara, e agora gemia de dor e xingava meio mundo por ter chutado o pé de uma poltrona com uma força demasiadamente exagerada. Ele esperou a namorada acabar de xingar Ernesto (um primo de sua mãe que, segundo ela, é inaceitavelmente burro para os padrões de inteligência de sua família) e encarou-a, tentando esconder o riso.
- O que foi? Seu plano de salvamento não deu certo é? – perguntou ele erguendo uma sobrancelha com o olhar divertido.
Mia parou de encarar com um ódio violento o pé da poltrona que chutara, e virou-se para fitar o rapaz que se recostara no sofá e levava as mãos à nuca em um gesto despreocupado, o mesmo ódio se intensificando cada vez mais em forma de um brilho assustador em seus olhos extremamente negros.
- Se você quer saber – começou ela com a voz trêmula, caminhando perigosamente em direção a Olívio, que tentava a todo custo segurar o riso – chegamos tarde demais.
- Ué, por que? O que aconteceu? – perguntou ele franzindo levemente o cenho, enquanto Mia começava a bater o pé no chão, impaciente.
- Ah, pegamos a sua priminha querida, Tati – ela fez uma careta – como ela fez questão de ressaltar, aos amassos no meio do corredor com o Davies!
Olívio ergueu as sobrancelhas, mas seu rosto não transparecia tanta surpresa ou indignação quanto a que Mia sentia.
- Mas já? – perguntou ele simplesmente, enquanto Mia encarava-o com o cenho franzido.
- Como assim, “mas já”?! – repetiu ela com a voz esganiçada – Por acaso você esperava que isso acontecesse?
- Mais ou menos. – respondeu ele dando de ombros, se encolhendo um pouco devido à fúria da garota – Conhecendo minhas primas como conheço, elas não iam sossegar enquanto não aprontassem uma dessas... Comigo elas sabem que não iam conseguir nada... O Cedrico tem muito amor à vida pra trair a Em, e o Rogério... bem, apesar de estar namorando a Kahlen, ainda era o mais fraco dos três.
- Fraco ou não – começou Mia com a voz trêmula – ele não podia ter feito isso com ela! A Kahlen realmente gostava do Rogério... Acho que ela o amava até!
- Mia, relaxe! – pediu Olívio com uma calma fora de seu habitual – A Kahlen é a garota mais bonita de Hogwarts... Você mesma quem vive dizendo isso! – justificou-se, quando recebeu um olhar furioso da garota – Ela pode ter qualquer garoto só com um estalar de dedos... Menos eu! – consertou de novo, quando a garota ergueu uma sobrancelha com uma careta – Você vai ver, daqui a duas semanas vai estar chovendo de garotos em cima dela novamente... Não que o assédio tenha cessado devido ao namoro com o Djé... Davies! – consertou novamente, apoiando os cotovelos nas coxas e afundando o rosto nas mãos – Merlim! Como sou horrível pra consolar as pessoas!
Mia sorriu, mesmo que Olívio não pudesse ver, e largou-se no sofá ao lado do rapaz, parecendo exausta.
- Você tem razão – suspirou ela, encostando a cabeça no ombro de Olívio, e mesmo não estando tão próxima a ele, pôde senti-lo se arrepiar – Preciso procurar a Kahlen. Qual a senha do dormitório da Grifinória?
- Eu vou com você. – disse ele prontamente, levantando-se do sofá e estendendo a mão para a garota.
Mia fitou-o com um fraco sorriso nos lábios, e franzindo ligeiramente o cenho, entrelaçou sua mão esquerda na da direita dele, beijou-lhe a face e disse gentilmente:
- Você está sendo muito gentil, Oli, mas acho melhor Emma e eu falarmos com ela sozinhas. Não acho que ela se sentirá à vontade em conversar com você sobre um assunto delicado desses.
Olívio se arrepiou levemente ao sentir o hálito quente de Mia em seu rosto, muito próximo ao seu ponto fraco (seu pescoço), e assentiu a cabeça, dizendo-lhe a senha (Luzes Encantadas) e beijando a mão da garota antes de ela desaparecer pelo buraco do retrato novamente.
Mia desceu até o terceiro andar, dobrou três corredores, à esquerda, direita e esquerda novamente, encontrando o retrato da Mulher Gorda ao fim do último corredor. Na verdade não tinha muita certeza do que estava fazendo; sua cabeça estava a mil e apesar de reprimir seus pensamentos ruins, ela não conseguia parar de imaginar se um dia Olívio faria a mesma coisa com ela, que Rogério havia feito com Kahlen. Foi despertada de seus devaneios quando a Mulher Gorda do quadro pigarreou alto, fitando-a com indiferença.
- Oh, você de novo por aqui? – resmungou o quadro para Mia, quando ela parou em frente a ele, esperando a senhora acabar de servir o chá a sua amiga Violeta – Ora, veja, Violeta, só porque ela namora o capitão do time de quadribol daqui acha que pode ficar entrando e saindo quando bem entend...
- Luzes encantadas. – cortou Mia secamente.
- Não disse? Não disse? – resmungava a Mulher Gorda para sua amiga, enquanto girava o quadro e Mia adentrava pelo salão comunal da Grifinória bufando baixinho.
Percorreu os olhos pela sala confortável e acolhedora, e encontrou duas garotas sentadas em um sofá, tentando aquecer as mãos na lareira. Ambas estavam tão absortas na conversa que pareceram não reparar na presença da amiga.
- Emma, você não ia procurar a Kahlen nos jardins? – perguntou Mia erguendo uma sobrancelha, fazendo as amigas pularem de susto. As duas viraram o rosto para encarar Mia, e a garota pôde ver que Kahlen não tinha o rosto borrado por lágrimas, pelo contrário, ela demonstrava uma feição serena e sorriu gentilmente ao encará-la, fazendo uma sobrancelha de Mia se erguer involuntariamente.
- Ah, eu fui, mas logo voltei pro castelo... Está um GELO lá fora, sabia? – respondeu Emma encolhendo-se e se esgueirando para mais perto do fogo – E você, onde estava? – perguntou, com um tom inquisidor.
- Tive que perguntar a senha para seu irmão! – respondeu Mia caminhando em direção ao sofá mais próximo à lareira, e retirando seu grosso casaco – Querida você está bem? – perguntou ela, se agachando para abraçar a amiga, e abrindo espaço com as nádegas para se sentar entre as duas garotas, recebendo um resmungo indignado de Emma, que lembrou muito um “Você e essa mania de ficar tomando o lugar dos outros com a bunda!”.
- Até que estou. – respondeu Kahlen, sorrindo com o comentário de Emma – Como estava dizendo pra Em, antes ter descoberto uma traição agora, com dois meses de namoro, do que mais pra frente, certo? – e abriu um fraco, mas sincero sorriso.
Mia fitou o fogo crepitar na lareira e se encolheu um pouco de frio; começou a pensar novamente no que faria se Olívio a traísse, e uma onda de raiva percorreu seu corpo fazendo-a corar de ódio só de imaginar a cena: Olívio sendo agarrado por Emília Bulstrode.
- Ela que se atreva! – resmungou ela em voz alta, provocando olhares intrigados de Kahlen e Emma.
- O que? – perguntou Emma erguendo as sobrancelhas – Ela quem?
Mia franziu o cenho, amaldiçoando-se internamente por ter pensado alto, e resmungou um “nada não” em resposta.
- Mia, relaxa. – disse Kahlen gentilmente, abrindo um sorriso bondoso – Olívio nunca faria isso com você! Vocês passaram por muita coisa pra ficarem juntos, e ele não jogaria tudo pro alto desse jeito... Fora que... – e parou de falar, seguiu-se uma longa pausa e um silêncio incômodo, só interrompido pelo crepitar do fogo.
- Fora quê...? – questionou Mia erguendo as sobrancelhas.
Kahlen soltou um longo suspiro antes de responder.
- Fora que, depois de ontem à noite vocês devem estar mais conectados do que nunca, não é mesmo? – respondeu ela lançando um olhar que era ao mesmo tempo malicioso e compreensivo.
- Por que? O que aconteceu ontem à noite? – questionou Emma erguendo uma sobrancelha de uma maneira inquisidora, fitando de uma Kahlen risonha para uma Mia corada até a raiz dos cabelos.
- Nada, Em, é besteira da Kahlen. – Mia tentou desconversar. Aquele assunto já era constrangedor o bastante sem a irmã de Olívio sabendo.
- Ora! Também quero saber! – protestou ela emburrada.
Mia revirou os olhos, irritada e derrotada ao mesmo tempo; com Emma não havia discussão: ela sempre conseguia o que queria.
- Bom, Em... – começou Mia muito corada – É que, sabe... ontem à noite, eu... er... eu e o Oli... bem, nós... quer dizer, não foi planejado, e eu... eu disse que... e nós...
- Pelo amor de Merlin! – exclamou Kahlen irritada, interrompendo a gagueira da amiga, que a encarou com um semblante de pânico – Emm, você é a garota mais inteligente da Corvinal, some dois mais dois! Transfigure um bule de chá em um cágado! Faça uma poção do sono! A Mia e seu irmão desceram juntos para o salão Principal, além de estarem duas horas atrasados! Mia desceu com os cabelos molhados, e com a mesma roupa que vestia ontem! Ou seja...?
Emma continuava parada, com o cenho franzido, encarando uma Kahlen que continuava com as sobrancelhas erguidas e os olhos arregalados.
Mia olhava de uma amiga para a outra, enquanto esperava a compreensão de Emma e sua explosão eminente logo depois que a amiga “somasse dois mais dois” ou simplesmente “transfigurasse um bule de chá em um cágado”.
E assim, justo como Mia imaginara, em um ato súbito Emma arregalou os olhos e levou a mão à boca, absolutamente perplexa. Apontou o indicador para Mia, o rosto púrpura, os olhos pareciam que iam saltar das órbitas.
- Vo-vocês... – gaguejou ela, extremamente corada – Vo-voc-cê e me-meu ir-irmão? – e fez uma careta de nojo – N-não acredito...! Me-meu ir-mão... A-aque-quele TARADO! – balbuciou ela, dando um grito na última palavra pronunciada.
Naquele exato momento, o retrato da Mulher Gorda girou e uma figura masculina adentrou correndo pelo salão Comunal, parecendo bastante assustada.
- Onde? – gritou Olívio com a voz estridente, cambaleando um pouco devido à parada súbita – Cadê o tarado?
- Bem na minha frente, seu idiota! – gritou Emma saltando do sofá em que estava para dar um belo tapa no braço do irmão – O que você fez para Mia hein? Por acaso você forçou alguma coisa..? Ah, se o papai e a mamãe souberem... você está morto, entendeu? MORTO!
Olívio franziu o cenho, seu rosto mostrava uma expressão de absoluto desentendimento, enquanto ele desviava dos tapas da irmã. Aquilo já estava começando a incomodá-lo. Parecia que pequenas fadas mordentes estavam a mordê-lo... pequeninas sim, e mesmo que não chegassem a machucar, eram bastante irritantes.
- Você enlouqueceu de vez, seu projeto de anão? – retrucou ele, dando um peteleco na testa da irmã – Do que ela tá falando? – perguntou, erguendo o olhar e encontrando um pedido de desculpas mudo vindo dos olhos de Mia.
Olívio arregalou os olhos para a namorada, e depois voltou seu olhar para a figura irritada, a três palmos abaixo de sua cabeça.
- Mia, você não...? – começou ele hesitante, uma nota de pânico na voz.
- Er, na verdade, fui eu Olívio. – disse Kahlen sorrindo timidamente – Culpada! – e ergueu um braço no ar.
Olívio arregalou os olhos ainda mais (se é que era possível), mas logo a feição de seu rosto se tornou um misto de arrogância e ameaça.
- Bom, quanto ao papai e a mamãe me matarem, estou livre, pois eles já sabem seu duende fofoqueiro. – começou ele com desdém – Agora, não é porque eu e Mia fizemos –
- Mia e eu. – corrigiu Mia revirando os olhos.
- Não é porque EU e MIA fizemos – repetiu Olívio ignorando completamente a namorada – que você tem o direito de fazer também, ouviu?
Olívio realmente conseguia ser bem infeliz em alguns dos seus comentários, Mia pensou, enquanto observava a reação óbvia vinda da amiga. Emma inflou o peito. Seu rosto estava púrpura de raiva. Ela estreitou os olhos e puxou o máximo de ar que conseguia para dar uma resposta apropriada ao irmão.
- SEU HIPÓCRITA ARROGANTE!! EU NÃO TENHO O QUÊ???? O DIREITO - sua voz se tornou mais trêmula e estridente – DE FAZER O QUE EU QUISER COM MEU NAMORADO??? QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA DETERMINAR OS MEUS DIREITOS?
- Sou seu irmão, oras! – retorquiu ele com uma careta – E como tal, você devia ao menos me escut –
- EU NUNCA VOU PEDIR CONSELHOS SEUS!! – vociferou ela em resposta – AINDA NÃO DESCOBRI O QUE MIA ESTÁ FAZENDO COM VOCÊ! VOCÊ É UM PERDEDOR QUE SE ACHA O TAL SÓ PORQUE É O CAPITÃO DE QUADRIBOL DA GRIFINÓRIA! ALIÁS, NEM MOTIVOS PARA SE ACHAR VOCÊ TEM! NUNCA GANHOU AQUELA TAÇA NOS SEIS ANOS QUE VOCÊ JOGA NO TIME!! ANTES DE O POTTER VIRAR APANHADOR, NEM GANHAR UM JOGO VOCÊ GANHAVA! SABE DE UMA COISA OLÍVIO? EU TENHO PENA DE VOCÊ! TENHO AINDA MAIS PENA DA MIA, QUE TEM QUE TE SUPORTAR, SEU RETARDADO, ARROGANTE, HIPÓCRITA E PERDEDOR! – ela berrou as últimas palavras com os olhos marejados e saiu pelo buraco do retrato da Sala Comunal da Grifinória pisando com passos duros, deixando um Olívio com misto de raiva e mágoa nos olhos brilhantes, que ainda encaravam o túnel pelo qual a irmã havia desaparecido.
Mia trocou um olhar assustado com Kahlen, que assentiu a cabeça e como se combinassem por pensamentos, Kahlen saiu pelo buraco do retrato ao encalce de Emma, enquanto Mia fitava Olívio sem saber o que fazer. Tinha medo de usar as palavras; qualquer uma poderia fazer o namorado explodir.
- Oli – chamou, com a voz rouca e cautelosa.
Olívio parou de fitar o buraco do retrato pelo qual Emma saíra e passou a fitar seus próprios pés, seus cabelos caíam por seus olhos de modo a escondê-los de Mia.
- Oli, escuta – disse Mia, enquanto se aproximava do rapaz e tocava seu ombro gentilmente – você sabe que Emma não quis dizer aquilo. Ela estava com raiva, falou sem pensar, ela queria te atingir.
Mia continuava com a mão no ombro esquerdo de Olívio, enquanto encarava firmemente o rosto do rapaz, que estava virado de lado.
- Oli – chamou, enquanto segurava o rapaz pelo rosto e virava-o delicadamente para encará-lo nos olhos, mas ele não ergueu o olhar, continuou a fitar o chão, mesmo que seu rosto estivesse virado em direção de Mia, simplesmente não conseguia encará-la.
- Sabe – continuou ela – Emma é a garota mais inteligente que já conheci. A mente mais brilhante da Corvinal. Às vezes me irrita o fato de ela estar sempre certa. – Olívio soltou um muxoxo desdenhoso, como se concordasse – Mas, talvez pela primeira vez em sua vida, Emma não somente estava errada: ela estava completamente errada. Você por vezes pode ser arrogante ou hipócrita – Olívio soltou um riso irônico, ainda fitando o chão com intensa curiosidade – mas definitivamente, você não é um perdedor! Afinal de contas, você está comigo não está? – disse ela, sorrindo divertida enquanto Olívio permanecia calado.
Um incômodo silêncio prosseguiu, sem que Mia pudesse pensar em mais nada para animar o rapaz. Ela acariciou os cabelos dele, tirando as mechas que caiam sobre seus olhos carinhosamente.
- Por que você me escolheu afinal? – ele disse de repente, voltando seus olhos para encarar os de Mia pela primeira vez – Você era noiva de um jogador de quadribol rico, famoso e alvo de desejo de muitas garotas. Por quê? Por que você largou ele pra ficar comigo? Eu, que nunca ao menos ganhei um estúpido campeonato de escola! Eu, que como você mesma disse, sou um trasgo estúpido e burro, e como minha querida irmã fez questão de ressaltar, também um perdedor arrogante e hipócrita. – ele desabafou com a voz trêmula, cheia de mágoa.
Mia sabia que aquelas palavras não eram pra ela; que aquela raiva e mágoa que ele sentia não eram dela. Simplesmente tinha que compreender que Olívio precisava desabafar e que ela era a única pessoa num raio de vinte metros, além de ser a namorada dele; ou seja, ela teria que combater seu mau-humor com um pouco de... bom humor.
- Por que escolhi você? – repetiu, franzindo o cenho como se esforçasse para encontrar um bom motivo – Que pergunta óbvia, Wood. Porque você é gostoso e bom de cama, lógico.
Olívio não conteve um sorriso.
- Ah, é claro. Porque mais seria?
Mia sorriu.
- Talvez – sussurrou ela no ouvido de Olívio, enlaçando seu pescoço e acariciando os cabelos próximos à nuca – talvez seja seu jeito meio neurótico e estressado, a maneira como você fala de quadribol, com tanta paixão... talvez seja o jeito como você ergue as sobrancelhas desse jeito arrogante e magnífico que só você sabe fazer... – ela sentiu os pêlos na nuca de Olívio se eriçarem, e o seu corpo se arrepiar – Talvez seja o jeito como você come feito um sobrevivente de guerra depois de um treino, roubando metade da comida do meu prato... Talvez seja o jeito como você não pára um segundo de se mexer quando dorme, pegando todo o cobertor pra você... Talvez seja o seu jeito de fazer um barulho idêntico aos guinchos de um porquinho quando você tenta rir com a boca cheia... – Olívio riu – Talvez... – ela migrou seus lábios para a outra orelha de Olívio, não sem antes roçar lentamente seus lábios no dele, sorrindo ao sentir um arrepio percorrer o corpo do amado – Talvez seja porque você é a peça que faltava pra eu completar o quebra-cabeça que é a minha vida. Sem você eu sou apenas uma figura incompleta, sem sentido.– ela abraçou Olívio firmemente, recostando sua testa nos ombros do rapaz, que lentamente abraçou sua cintura e beijou sua face carinhosamente.
Mia sentiu a respiração quente e ruidosa de Olívio próxima a seu pescoço, provocando-lhe arrepios na espinha.
- Obrigado. – sussurrou ele com a voz rouca.
A garota apenas sorriu, encarando o rapaz enquanto acariciava os seus cabelos.
- Eu te amo demais. – sussurrou ela de volta com carinho – Não se preocupe, Emma logo voltará a falar com você.
Olívio fez uma careta, enquanto beijava a face vermelha de Mia.
- Quem disse que eu quero voltar a falar com ela depois de tudo o que ela me disse?
- Ora Olívio – começou a garota gentilmente – você se faz de durão, mas no fundo, no fundo, tem um coração mais mole do que pudim de abóbora.
O rapaz fez uma careta, mas logo deixou escapar um sorriso.
- É mesmo? – ele ergueu uma sobrancelha de um modo extremamente cômico, fazendo Mia rir – Quer dizer então que você gosta do meu coração de pudim? – ele beijou o pescoço de Mia de uma maneira provocante, enquanto a conduzia lentamente de volta ao sofá da Sala Comunal.
Mia sorriu, agarrando os cabelos na nuca do rapaz.
- Não. – sussurrou ela no ouvido de Olívio, e ela o sentiu estremecer – Prefiro sua risada de porquinho.
Olívio sorriu, e eles se encararam demoradamente até a garota o puxar para ele deitar-se com ela no sofá mais próximo à lareira. Ele abriu os braços e a aconchegou próxima ao seu peito, enquanto seus lábios encontravam-se com os dela.
Mia apoiou sua testa no peitoral de Olívio e sorriu, enquanto ele acariciava seus cabelos. Finalmente... estavam juntos. Finalmente aquele homem era dela, e de mais ninguém. Perdera a conta de quantas noites passara acordada pensando nele, ou quando conseguia pegar no sono, seus sonhos a conduziam para o rapaz, mesmo que ele estivesse com corpo de bode. Mia fez uma careta e riu sozinha ao lembrar-se do pesadelo.
- O que foi? – perguntou ele sorrindo.
Mia abrira a boca para responder mas naquele momento eles escutaram um barulho semelhante ao de alguém que bate na janela.
“Bater na janela? Mas estamos em uma das torres mais altas do castelo!” – pensou Mia aflita, e antes que pudesse fazer alguma coisa, Olívio levantou-se de um salto (quase a derrubando no chão com o movimento brusco) e se dirigiu à enorme janela da torre.
- Ah, é só uma coruja – disse ele abrindo a janela para a coruja parda entrar e depositar um pacote no colo de Mia. Tão logo a ave alçou vôo e Olívio fechou a janela rapidamente. Flocos de neve caiam lá fora.
- O que é isso? – perguntou ele sentando-se no sofá junto a ela – Quem foi que te mandou? – uma nota de ciúmes na voz.
Mia continuava encarando o embrulho com um sorriso dançando nos lábios, para aumentar ainda mais o ciúmes de Olívio.
- Esse presente não é pra mim. – respondeu ela, erguendo olhar para encará-lo e estendendo o pacote para o rapaz – Feliz Natal, meu porquinho.
Olívio abriu um enorme sorriso ao mesmo tempo em que seu rosto se contorcia em uma careta pelo apelido carinhoso.
- O que é? – perguntou ele curioso ao rasgar o papel vermelho e encontrar uma caixa de veludo azul.
- Abra, oras!
Ele abriu e alargou o sorriso. Ergueu os olhos para encarar os da garota, que brilhavam de excitação.
- E aí? Gostou?
- Mas, não é a mesma...? – começou ele retirando o colar prata com o pingente de uma safira azul em forma da letra “M” de dentro.
- ...Pedra? – completou Mia olhando automaticamente para a aliança em seu anelar direito com a mesma safira azul marinho – Por incrível coincidência, é sim!
Olívio olhou demoradamente a corrente que se encontrava entre os seus dedos, e logo seus olhos encontraram o pingente novamente.
- Quer dizer – começou uma Mia extremamente constrangida à sua frente, e ele ergueu por um instante seus olhos de seu presente para encará-la – Eu vou entender perfeitamente se você não quiser usá-la, sabe? Você pode guardar no seu quarto, sei lá... Se você achar ele meio feminino, ou um tanto... possessivo.
Olívio riu com o nariz, fazendo Mia dar uma gargalhada gostosa.
- Você está louca? – disse ele colocando o colar envolta de seu pescoço – Se esse colar é possessivo, esse anel que te dei é uma cela de prisão!
Mia franziu o cenho, claramente confusa.
- Cela de prisão? Por que?
Olívio apenas abriu um sorriso maroto, enquanto beijava lentamente os lábios de Mia.
- Você vai descobrir. – sussurrou ele entre os lábios da garota.
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Nova York...
- Não acredito! – Mia exclamou, entre risos, enquanto uma Emma ofegante bebericava uma taça de vinho.
- Pois pode acreditar! – respondeu ela, quase engasgando com a bebida – Tati e Nash estão de casamento marcado... Aliás, quando souberam que eu viria te encontrar aqui, me pediram pra convidá-la para o casamento.
Mia e Emma almoçavam em um daqueles restaurantes chiques de Manhattan, que possuíam uma área exterior, como uma varanda estendida, uma grade que dava direto para as calçadas da “Big Apple” cercada de arranjos florais.
- Elas vão se casar... juntas? – perguntou Mia erguendo as sobrancelhas; Emma apenas assentiu sorrindo – E quem são os coitados?
- Aí é que está o cúmulo da esquisitice – disse Emma alargando o sorriso – Fred e Jorge Weasley.
- O quê? Os gêmeos Weasley? Nossa, isso não é... ?
- Extremamente bizarro e incompreensível? – completou Emma balançando a cabeça como se concordasse com suas próprias palavras – Foi o que eu achei também.
- Eu só ia dizer “estranho”, mas se você quis pôr dessa forma... – disse Mia risonha.
Emma sorriu, mas seu sorriso foi murchando de seu rosto à medida que continuava encarando a amiga.
- Então, você vai? – perguntou ela cautelosamente. Mia apenas continuou encarando seu prato, absolutamente concentrada em fazer uma azeitona girar em círculos.
- Não sei Em. – respondeu Mia pesarosa – Pra ser bem sincera não acho que eu seja de muita utilidade de volta à Londres.
- Mas Dumbledore acha que você é! – retorquiu ela com um semblante de desespero na voz – Se você não fosse importante, ele não me mandaria até aqui pra te chamar, mandaria? – Mia continuou encarando seu prato com profundo interesse, enquanto Emma começava a se irritar – Mia, por Merlim, Cedrico está morto! – sua voz embargara-se com a menção do nome do rapaz, lágrimas brotaram de seus olhos e ela parecia incapaz de continuar.
Mia ergueu seus olhos para a amiga que enxugava as lágrimas em um lenço branco. Sentiu um aperto enorme no peito ao ver Emma naquele estado. Sabia o quanto ela amara Cedrico, o quão bom ele fora pra ela. Mas sabia também que não podia voltar. Voltar para Londres significava encontrar Olívio depois de um ano inteiro longe dele. Depois de tudo que ela passou, encarar novamente aquele par de olhos cor de mel que ela tanto amava, que tanto insistia em persegui-la em seus sonhos, seria uma tortura que ela não estava disposta a sofrer.
- Emm, eu realmente sinto muito pelo Ced. – começou ela tristemente – Mas não posso voltar. Eu estou com uma vida nova aqui. Tenho um emprego, um apartamento bonito, e principalmente – ela encarou os olhos cintilantes de Emma, idênticos aos de Olívio – Estou longe do seu irmão.
Emma pareceu extremamente irritada com a resposta da amiga.
- Ora, que criancice! – ralhou ela – Você vai deixar de ajudar Dumbledore, de entrar pra Ordem da Fênix, e principalmente de ser promovida no “Nova York Bruxa” só pra não ter que encontrar com meu irmão? Ora, Mia, você me desculpa, mas isso simplesmente é estupidez!
Mia encarava a face irritada de Emma enquanto seu cérebro tentava processar toda aquela informação junta. Promovida no “Nova York Bruxa”? E desde quando largar o emprego e mudar de país faz alguém ser promovido?
- Emma, que história é essa de eu ser promovida no jornal? – questionou ela com o cenho franzido.
- Ora, por acaso o tio Frank não te contou nada sobre sua missão? – retorquiu ela com as sobrancelhas erguidas. Mia continuou confusa e um tanto desconfortável. Era extremamente estranho para ela escutar Emma chamar seu chefe de “tio Frank”.
- Não, seu tio não me contou absolutamente nada. – respondeu ela com um tom de mágoa na voz.
- Bem, você é a responsável pelo jornalismo esportivo no jornal, certo? – Mia assentiu, não sem antes soltar um grosseiro “E daí?” – Bem, – continuou Emma lançando um olhar reprovador à amiga – E a sua amiga, Rachel Pearl, é repórter investigativa. Dumbledore e eu conversamos com o tio Frank e ele achou a idéia de ter uma correspondente internacional lhe passando notícias fresquinhas de Voldemort extremamente interessante. Você e a Pearl vão para a Inglaterra disfarçadas; como se fossem cobrir a Taça Européia de Quadribol, quando na verdade, você trabalhará pra Ordem ao mesmo tempo em que colhe informações para o jornal, e a sua amiga escreve as reportagens. No final, se tudo der certo, você será promovida a editora e voltará para Nova York, mas se não der, continuará em Londres como correspondente. De um jeito ou de outro você sairá ganhando. O que acha?
Mia respirou fundo, absorvendo tudo o que Emma lhe dissera. Aquela era uma oportunidade única, não poderia desperdiçar.
- Tudo bem Emm. – respondeu finalmente – Eu volto para Londres.
- Ótimo. – respondeu Emma sorrindo triunfante – Daí você também poderá ir ao casamento das gêmeas e me salvar da minha família maluca.
- Emma, de jeito nenhum! – retrucou ela – Não vou ao casamento da Nash e da Tati nem que me lancem a Impérius!
- Ah vai sim! – retorquiu ela com um sorriso maligno nos lábios – Se você não for, não vai ficar sabendo de quem Kahlen está noiva!
- O quê? Noiva?
Emma sorriu triunfante.
- Me encontre na plataforma B-norte do aeroporto às nove da manhã, amanhã! – e desaparatou.
MAIS UM AVISO! (hahah isso está começando a ficar irritante não?)
N/A: gente... realmente esse capítulo ficou cheio de enigmas não é? Mil desculpas pela demora, mas a partir do prox capitulo as coisas ficaram cada vez mais confusas.. uarghh... piorei!! O tempo que a história será narrada será somente o futuro, e as partes de Hogwarts aparecerão como lembranças, colocarei apenas as partes que acho que são as mais importantes, okay? Qualquer duvida me mandem através de coments, que ficarei muito feliz em responder!! Desculpa mesmo o atraso! Muito obrigada por lerem essa fic, e obrigada pelos comentários..!! ^^
RFC´s: lindass!! Saudades imensas de vcs e das nossas aventuras, pérolas, cagadas.... saudades mesmooo!!! Rach, vc vai voltar cmg pra Inglaterra (err, no caso, ir) e vai ter uma surpreeesa hhoohoohohohohohohh!!! Me aguardem! ^^ A vani ta viúva e a Thata ta com alguém muuuuito melhor q o davies! Hahahah qr dizer, alguém que eu acrsdito ser mais ou menos parecido com o gabi... hahahah espero q vc goste dele thatha! ^^ amo vcs!!
Tati: primeiramente, obrigada por comentar tantooo! Nossa, fiquei mto feliz!! ^^ Obrigadão mesmo, por todos os pedidos de atualiza, me senti muito importante (hahahah)! Acho que suas dúvidas não foram todas esclarecidas nesse cap neh? Bem, Olívio e Mia não estão mais juntos, como você pôde observar... Ced morreu, e Kahlen está noiva de alguém realmente misterioso... quem será? Hhahahahah Fora que deu pra entender (será que deu?) que Mia esconde um segredo e que o rompimento com Oli não foi lá os dos mais legais... =PPp hahahaha tive uma idéia supimpa pra essa fic!! Por favor não deixe de ler e comentar ta? Obrigada mesmo pelo apoio! ^^
Thaty Brown: hahahahaha você casar muiééé!!! Huahuahuahau Gostou? Eu sei q a Nash deve ter amaaado com ctz!! Hahahah Obrigada por todos os comentários, todos os pedidos de atualiza, todas as ameaças, as chantagens... hehehehe obrigada por todo o seu apoio! De coração! Bjão! Espero q tenha gostado do cap!
Nash: Bom, você, né sobrinha, ash q nem preciso falar nada!! Hahahaha ta sempre aqui comentando e apoiando e (qse nunca) atualizando a five Years, aquela fic maravilinda q eu amo e q to morrendo de curiosidade pra saber o final... Obrigada pelo apoio constante Nash! Obrigada mesmo! Heheheh quanto ao casamento, só tenho a te dizer uma coisa: gostoooooooooou nééée? Hauhauhauhahua
Livy Malfoy: obrigada pelos comentários! Adoooro a sua fic!! ^^
Susan Wood: seu francês está ótimo! Hahahahaha obrigada pelos elogios..!! noossa, ficou horas lendo? Não sabe como isso me deixa feliz!! Obrigada mesmo!
Fê FtLouie Wood: primeiramente, amo a 5 years, de verdade... segundo, obrigada por comentar... terceiro: atualizaaaaaaaaaaaaaa!!!
Luisa (__-_-__): Obrigada por ler a fic, fiquei mto feliz por vc ter gostadoo!! ^^ sim, o Oli é lindo d+ não é? Qr dizer, não sei se to escrevendo de um jeito q está fugindo da personalidade dele... esse é meu maior medo sabe? Obrigada por comentar! Bjus!
Ligia Saraiva Melo: Obrigada!!! ^____^ a continuação tardou, mas veio!!! ^^
Erika Fernand aDa silva Arruda: hahahah obrigada!! Essa era minha intenção... não queria que ficasse uma NC, mas tb não queria q ficasse sem sal... obrigada pelo comentário! Bjão!
Obrigada mesmo à todos os comentários, pedidos de atualiza, chantagens emocionais, ameaças etc!! Adoro vcs de coração! Obrigada por comentarem...!! ^_____________^ Bjããõ !
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