Preparação
Capítulo XXXI – Preparação
Harry corria muito, respirava forçadamente fazendo a dor em seu peito aumentar. Gina corria em seu encalço, estava confusa, por que ele saira da enfermaria daquela maneira?
- Harry, pelo amor de Deus, o que está acontecendo? Pare de correr... Harry me responda!
Ele não iria responder, não teria fôlego para tanto, sentia agora intensas fisgadas no peito e sua respiração estava se tornando cada vez mais fraca.
- HARRY! – Gina berrara um pouco mais alto do que pretendia, chamando a atenção de Pirraça que vagava perto ao teto.
- Garotinha brava! Ei Potter, não está escutando a foguinho aqui? EI POTTER! – foi até o garoto, que continuava a correr até a biblioteca e começou a atirar tudo que tinha em seu alcance.
- Deixe ele em paz Pirraça! – disse a garota atirando fagulhas vermelhas no poltergeist com sua varinha. Depois de muito custo Pirraça acabou se retirando, xingando muita a garota.
Chegaram então à biblioteca e Harry correu para a seção restrita. A bibliotecária apressou –se e segurou-o pelo braço. O garoto estava muito suado e ofegando, de repente voltara a realidade.
- Potter, você só pode entrar aí com autorização!
- Eu sei, mas eu preciso muito de um livro que AH! – outra fisgada extremamente forte em seu peito. Desta vez ele não teria forças suficientes para se segurar.
- Harry, você está bem? – perguntou Gina preocupada.
- Chame a Mione e o Rony... – foram as últimas palavras que a muito custo conseguiu falar antes de cair sobre uma pilha de livros que estava ao seu lado.
Ao acordar estava novamente na ala hospitalar e novas gazes estavam sobra sua queimadura.
- Estou orgulhoso de você Harry.
- Dumbledore?
- Sim, olá! – disse o bruxo com um sorriso no rosto. Estava com umas curandeiras no quadro da enfermaria – Sr. Malfoy disse-me sobre o ocorrido no Ministério e devo dizer-lhe que fiquei impressionado.
- Professor, o que eu não entendi foi por que eu...
- Continua vivo?
- Bem, sim.
- Creio que a horcrux te salvou.
- Como?
- Uma horcrux contém um pedaço de alma, correto? – Harry concordou com um maneio de cabeça – então como o feitiço acertou primeiramente a horcrux, todo o impacto do feitiço concentrou-se naquele pedaço de alma salvando sua vida, mas como você mesmo pôde vê, isso não foi o suficiente, pois acabou ganhando uma bela queimadura.
- É, prefiro a queimadura – disse o garoto, forçando um sorriso.
- É, eu também – disse o diretor mostrando a mão inteiramente preta.
- Harry! Viemos antes, mas você ainda estava desacordado.
- O que houve? Gina nos disse que você descobriu algo.
- Sim, mas cadê ela?
- Está em aula, McGonagal virá com ela daqui a pouco.
- Quanto tempo estive desacordado?
- Umas duas horas...
- Mas então Harry, o que você descobriu de tão importante?
- Bem, sei que pode parecer estranho, até mesmo impossível, mas...
- Harry! – era Gina, acompanhada pela diretora – você está melhor?
- Sim, obrigado.
- Bem Harry, continue, ok?
- Claro! Então, pode parecer estranho, mas hoje de manhã estava conversando com a Gina sobre nosso futuro após Hogwarts...
- Sim, mas o que isso tem a ver? – perguntou Rony totalmente sem entender.
- Acontece que ontem, enquanto nós falávamos sobre o que seria a última horcrux, chegamos à conclusão que esta é algo que Voldemort realmente ame, correto?
- Sim – respondeu o garoto.
- Pois bem, durante minha conversa co ma Gina hoje de manhã, ela me disse que considerava a escola como um segundo lar, que amava muito aqui... E o que mais Gi?
- Disse que sempre levarei um pedaço de Hogwarts comigo.
- Exato! E se Voldemort pensasse assim? Só que ao invés de levar um pedaço DA escola, ele deixasse um pedaço NA escola?
Desta vez todos, até mesmo Rony, entenderam de primeiro e pasmaram com o que Harry dissera.
- Harry – começou Hermione – você está dizendo que Hogwarts é uma horcrux?
- Sim, pensem comigo: Voldemort viveu a vida toda num orfanato sem pai nem mãe, quando descobriu que era bruxo, veio para um lugar onde ele não era o “esquisito”, acabou fazendo amizades, ou melhor, acabou conseguindo aliados. Quem não amaria um lugar onde você fosse respeitado e seguido por muitos?
- Mas então teremos que destruir a escola?
- Possivelmente – respondeu Dumbledore.
- Mas como? Hogwarts é muito grande! – Minerva não se conformava que esse seria o final da escola – Alvo, são mais de mil anos...
- Sim Minerva, mais de mil anos preparando as pessoas para o mundo! Ninguém disse que Hogwarts seria eterna, tudo algum dia acaba...
- Não diretor, o castelo pode ser destruído, ma a ESCOLA permanecerá eterna – disse Hermione, tinha lágrimas nos olhos – acharemos outro lugar.
- E creio também Minerva que fizemos isso muito bem – disse lançando um olhar terno para a garota.
- Alvo, você não se choca ao saber que isso tudo, de uma maneira ou de outra, sempre esteve sob controle de Voldemort?
- Creio que quando descobri fiquei sim, muito chocado, mas no fundo acho que sempre soube que isso aconteceria. Como Harry mesmo disse, o que poderíamos esperar de alguém que foi sempre solitário e excluído por ser diferente e que ao final acabou encontrando semelhantes e seguidores?
- Então você sempre soube? – disse a diretora ainda mais espantada.
- Sim, eu sempre soube – respondeu calmamente.
- E por que nunca mencionou nada?
- Porque passou-se a época em que meus conselhos eram necessários – disse com um sorriso – como você mesma pôde ver, Harry aqui descobriu tudo por si só.
- E como destruiremos a escola? – perguntou Rony, que ainda processava as informações.
- Como eu não sei, mas quando eu posso dizer – disse Harry, que se pronunciava após longos minutos de silêncio – O BAILE DE FORMATURA!
- Como você sabe?
- Era um os meus pesadelos.
Por precaução madame Pomfrey segurou Harry na enfermaria até o final daquela semana. O garoto foi constantemente visitado por seus amigos. Hermione por sua vez sempre levava recortes de jornal e livros que mencionassem algo sobre Voldemort e Hogwarts.
Estava um dia ensolarado, mas não tão quente, o céu estava limpo e não havia vento algum. Harry, Rony, Hermione, Gina e Malfoy estavam na biblioteca pesquisando e conversando sobre como destruir a escola.
- Harry sei que você não quer ser o responsável por espalhar o pânico na escola, mas mesmo assim acredito que seria mais coerente convocar os membros da Armada para ajudar, pois com certeza haverá outra batalha.
- Concordo com a Hermione – disse Malfoy – toda ajuda que conseguirmos será de bom tamanho, acreditem, Voldemort virá preparado, mesmo que parte dos comensais estejam presos ou mortos.
- Boa parte deles estão mortos, papai disse que Moody capturou três só essa semana – disse Rony.
- Sim Rony, mas isso não é motivo para relaxarmos – disse Gina – vocês devem reforçar mais os feitiços nas aulas da AD, teremos uma batalha e tanto!
À medida que os dias iam passando, Harry ia sentindo uma maior peso em seu peito. O baile estava chegando, conseqüentemente a batalha final se aproximava. A idéia da concretização da profecia martelava em sua cabeça dia e noite, mas não daria mais uma preocupação aos colegas.
- Também concordo com Mione – disse finalmente – creio que deveremos sim abrir o jogo com todos, eles têm o direito de saber o que acontecerá. Poderemos usar uma aula da AD para contar sobre o baile e organizar nosso plano de ataque.
- Plano de ataque? – perguntaram.
- Sim, formaremos um plano para atacar os comensais que vierem e um plano para destruirmos a escola.
- QUE?
- Sim gente, se Hogwarts é a última horcrux, o que temos certeza que é, teremos que destruí-la, e acho que já sei como – levantou-se rapidamente e pegou alguns rolos de pergaminho com a bibliotecária, retornou à mesa e começou a escrever.
- O que está fazendo Harry? – perguntou Rony.
- Escrevendo para seus irmãos.
- Fred e Joge?
- Sim.
- Pó que?
- Creio que eles serão úteis com explosivos, não acham?
Os demais se entreolharam e um olhar maléfico surgiu no rosto de Malfoy.
- É, vamos botar essa escola abaixo! – disse sorrindo.
Passaram então a tarde toda escrevendo e fazendo mapas da escola. Ao anoitecer já tinham todo um plano pronto para o tão esperado Baile de Formatura.
N/A: GENTE, O QUE ACHARAM? NEM TENHO MUITO O QUE FALAR SOBRE ESSE CAPÍTULO... ENFIM, **COMENTEM**
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