St. Mungus



Capítulo XXI – St. Mungus

Levantou-se da cama num susto, observava o quarto e sua intensa claridade fez o garoto fechar os olhos por um instante. Sentiu então alguém lhe segurar pelos ombros.

- Harry querido acalme-se?

Para outro susto do garoto, não era a Sra Weasley quem lhe dirigia a palavra, e sim sua tia Petúnia.

- Tia... O que a Sra. Está...

- Vim assim que Molly me chamou, o que aconteceu? Novos pesadelos?

- Não tia... – depois do ocorrido nas férias, Harry sentia-se seguro em falar de seus problemas para a tia – pior que pesadelos.

- Pior?

- Sim, muito pior...Visões! – as imagens ainda fluíam em sua mente. Snape sendo torturado... Morto! – Snape, um professor de Hogwarts, entrou em minha mente e...

- Snape está vivo? Onde? – Harry então se lembrou que a tia conhecia todos de Hogwarts e prosseguiu.

- Esse é o problema tia. Na primeira visão Snape estava preso e sendo torturado. Os comensais da morte queriam saber o paradeiro de Malfoy, mas ele se recusava em dizer. Na segunda visão, ele estava em uma sela, Voldemort aparece e começam a conversar, Snape não dizia nada que Voldemort queria saber, então Nagini apareceu.

- Nagini é a cobra?

- Sim, e um horcrux de Voldemort.

- Ah sim...

- Então Snape, através de um sinal, me pede para controlar a cobra e assim ele conseguiu mata-la, acabando com mais um pedaço de alma de Voldemort.

- Nossa!

- Sim, mas ao ver aquilo, Voldemort mata Snape com o mesmo feitiço que matou meus pais.

Petúnia estava pasma com o que o sobrinho lhe contava, mas acreditara em cada palavra que o garoto lhe dissera.

- Ah Harry, é uma revelação e tanto, pena que não há como você comprovar...

- Há sim! Snape me disse para procurar em sua sal...AHHHHHHH – novamente Harry sentia aquela mesma dor de quando Snape entrara em sua mente. Só que desta vez sabia que não era o professor.

- Harry! O que está acontecendo? HARRY! – a voz de sua tia ficava cada vez mais longe – Harry...

O garoto estava novamente naquela sala escura, mas sentia que não deveria estar lá. Então Voldemort apareceu em eu pensamento. Ele tinha que fechar sua mente a todo custo!

Começou pensar em acontecimentos desconexos, pois sabia que não conseguiria manter a mente vazia. Pensou no fia da sua seleção para Grifinória, no que o Chapéu Seletor havia lhe dito, lembrou do Expresso Hogwarts, mas não adiantava, Voldemort voltava em seus pensamentos.

- Diga-me Potter, o que Severo lhe disse antes de morrer? Posso ver e sua mente que vocês conversaram, e muito, mas estou fraco para aprofundar-me mais... DIGA-ME!

- NÃO DIGO! – o garoto gritava não só em seu pensamento. Debatia-se em sua cama no hospital.

Petúnia tentava, em vão, acalmar o garoto que gritava sem parar coisas do tipo: “Não digo!” e “Saia daqui!”. Estava com o corpo rígido, os olhos apertados e tremia muito.

Estava fraco com todas essa possessões que Snape fizera em sua mente, não dormira direito e muito menos se alimentara, sentia que não conseguiria agüentar por muito tempo...

Harry tremia desconsoladamente, seus olhos viravam nas órbitas, estava ardendo em febre e seu nariz sangrava intensamente, alguma veia rompera-se com a força que fazia ara não ser possuído novamente. Tentava resistir com todas as forças que lhe restavam e estava conseguindo, a julgar pelos berros de Voldemort.

- Garoto idiota. Vejo que aprendeu oclumência!

- Você... não... conseguirá... ler... minha... mente! – Harry esforçava-se ao máximo para dizer essas palavras. Não percebia, mas estava gritando em alto e bom som no quarto do hospital. Todos os Weasley já haviam retornado ao mesmo, tamanha gritaria do garoto.

- Harry, o que está havendo – Gina estava desesperada ao ver o namorado naquela situação – ajudem-no, pelo amor de Deus!

Harry conseguia ouvir a voz da namorada, mas estava fraca... Bem longe. Como era reconfortante! Gina era seu porto seguro, era onde ele encontrava todas as forças para viver. Ao perceber o desespero da garota Harry juntou memórias mais fortes para repelir Voldemort. E conseguiu, a muito custo, mas conseguiu.

O garoto parara de tremer e sangrar, mas para o desespero de todos, parara também de respirar. Sentia uma calmaria profunda, nada de Voldemort, estava sozinho, mas conseguia ouvir vozes que a principio não reconheceu, mas sentiu-se protegido ao ouvi-la.

- Volte Harry, inda não terminou... – era uma voz masculina, forte, confiante – saia do véu, não está na hora de passa-lo ainda.

- Véu? Que véu? – agora entendia a quem pertencia a voz – Sirius! É você? O que está havendo?

- Tudo ao seu tempo Harry, confie em mim... Agora vá! Estarei com você...

De repente Harry abre os olhos e sua respiração volta mais ofegante que nunca. Seria verdade, Sirius estaria realmente vivo ou seria Voldemort brincando com seus pensamentos?

- HARRY!!! Graças a Deus! – Gina abraçara-lhe fortemente – fiquei tão preocupada... Você não respirava e...

- Gina dê espaço para ele – dizia a Sra. Weasley.

O garoto por sua vez encarava sua tia, que o encarava de volta.

- Preciso voltar a Hogwarts! – disse finalmente – agora!

- Mas Harry, as aulas começarão apenas daqui uma...

- Eu sei, mas eu preciso voltar para Hogwarts AGORA!

- O que houve Harry? – perguntou Hermione com um olhar preocupado.

- Snape usou da legiminência para invadir minha mente e dizer que era inocente...

- Que idiota! – interrompeu Rony – você não acreditou nesse crápu...

- Ele realmente era inocente! – continuou o garoto

- Era? – perguntou Sr. Weasley – côo assim, ERA?

- Snape sabia da existência dos Horcruxes e descobriu o paradeiro dos dois últimos e passou para a Ordem, assim como o paradeiro dos comensais e os esconderijos – todos estavam boquiabertos – então ele pediu minha ajuda para matar Nagini, que era um Horcruxes, então quando Voldemort descobriu tudo... – Harry não conseguiria repetir aquilo mais uma vez.

- Então o que Harry – perguntou Gina.

O garoto só apontou para sua cicatriz. Os únicos que entenderam o que ele quis dizer foram o Sr. E a Sra. Weasley e Hermione, que arregalam os olhos tamanho o espanto.

- O que houve? – perguntaram Rony e Gina

- Voldemort matou Snape... – concluiu Petúnia, que estava calada desde então – vamos Harry, você precisa falar com McGonagal!

- Mas ele está debilitado – disse a Sra. Weasley se pondo entre Harry e sua tia – não pode leva-lo!

- Ele precisa falar tudo isso para Minerva molly, entenda, por favor. Em Hogwarts cuidaremos dele.

- Sim querida – disse o Sr. Weasley – deixe que ele vá.

A Sra Weasley concordou e assim sendo pediram um pouco de pó de Flú para um curandeiro que também relutou em deixar Harry partir, devido seu estado. O garoto estava extremamente pálido e abatido, suas vestes estavam suadas e manchadas de sangue, mas queria voltar à Hogwarts naquele instante.

Minutos depois Petúnia retornava ao quarto cm um pequeno pote contendo o pó de Flú.

- Vamos Harry, não deveremos perder mais nenhum tempo sequer.

- Mas e minhas roupas?

- Volto para A Toca assim que partirem e mando seu malão em seguida – disse a Sra. Weasley.

- Ok, obrigado!

- Queremos ir também – disseram Rony, Hermione e Gina juntos.

- Desculpem crianças – disse Petúnia – Harry precisará ficar sozinho com McGonagal por uns dias, mas poderão vir depois de amanhã se preferirem.

- Claro que iremos – respondeu Gina dando um outro abraço no garoto – estarei com você – disse de modo que somente ele escutasse – Tchau – e assim deu-lhe um leve beijo

- Tchau! – Harry despediu-se de todos e entrou na lareira com sua tia – HOGWARTS!

Chamas verde-esmeralda apareceram e “engoliram” Harry e sua tia. Estavam retornando para a escola.





N/A : GENTE, SINTO MUITO EM TER MATADO O SNAPE! MAS VEJAM SÓ, ELE MORREU COMO UM HERÓI! ADOREI TER ESCRITO ESSES TRÊS CAPÍTULOS, JÁ QUE ELES TRATAM DO MESMO ACONTECIMENTO, ESPERO QUE VOCÊS TENHAM GOSTADO DE LÊ-LOS

VALEW PELOS COMENTÁRIOS ANDERSON, QUE BOM QUE VOCÊ ESTÁ GOSTANDO...

JÁ ESTOU COMEÇANDO O CAPÍRULO 22, CREIO QUE QUARTA OU QUINTA-FEIRA ELE JÁ ESTEJA POSTADO...

*COMENTEM!!* PLEASE!!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.