O Enigma da Carta




N/A:
Recomendo que antes de ler este capitulo releia os capítulo onde surge a carta e a segunda lembrança de Lílian (escrevi a tanto tempo que devem ter esquecido dos detalhes).

N/A2: no capitulo anterior fiz um trecho de conversações sem narrativa ligando-os, o que tornou um pouco confuso. A idéia era deixar o texto corrido, com as ações interligadas. Foi um recurso usado para mostrar que tudo se passava ao mesmo tempo. Se não gostaram, eu lamento... ASS: Lara.


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O enigma da carta
Capítulo 12


Hermione suspirou antes de explicar aos garotos o que só agora ela entendia.

- Snape escreveu essa carta e enviou a um amigo de confiança que sabia das horcruxes e da Profecia.

Os garotos se olharam.

- Mas isso nós já sabíamos – Rony falou sendo óbvio.

- E não era um amigo, era amiga. Minha mãe, lembra? – Harry falou mais obviamente ainda. A garota balançou a cabeça negativamente.

- Não. Estávamos errados. O envelope estava aberto, lembra? Na lembrança de sua mãe, quando a sra. Malfoy o entregou, o envelope já estava aberto.

- E daí? – Rony falou o que Harry pensava – em que isso muda o que nós já sabemos?

- Snape não enviou essa carta a Lílian Potter. Ele enviou a R.A.B.

Os garotos riram. Do que afinal ela estava falando?

- Hermione – Rony começou – ele ASSINOU R.A.B. Não pode ter enviado para ele mesmo.

- Ele não era e não é R.A.B. Rony. Nós é que deduzimos.

- explica logo o que você ta tentando nos dizer porque NÃO estamos entendendo.

Ela suspirou outra vez indicando as cartas.

- Esta é a letra de Snape como você conhece Harry – e indicou o livro de Porções Avançadas – e essa é exatamente a mesm letra que escreveu a carta. Agora veja que a letra que assinou é diferente do restante da carta.

- É letra de forma.

- Exato! A mesma que escreveu o bilhete que estava junto com a falsa Horcruxe. Mas... essa NÃO é a letra com que Snape costumava escrever as instruções no quadro negro durante as aulas de porções. Portanto, esta NÃO é a letra de Snape.

- Nossa! – Rony exclamou observando a carta e o bilhete – isso quer dizer que...

- Que Snape escreveu e enviou essa carta para algum amigo, sem dizer quem era. Esse amigo a leu, assinou R.A.B. e a endereçou a Lílian Evans. Foi ESSE amigo que encontrou a horcruxe verdadeira, e foi ele que descobriu que ela existia.

- Então minha mãe não sabia dos horcruxes? – ele olhava para os papeis como se agora pudesse ler coisas que não estavam ali antes.

- Isso eu não tenho certeza. Talvez R.A.B. já tivesse falado para ela sobre a possibilidade da existência deles e ela não acreditou, enviou essa carta para provar que mais alguém achava isso possível. Tanto qu ele não copiou o conteúdo, mandou na letra de Snape para ela ver que era mesmo Snape que achava possível.

- Isso é loucura.

- Não Harry. Não é loucura, nem é tão estranho se pensarmos bem. Na lembrança, sua mãe não sabia de quem era a carta. Por falar nisso, não vimos a terceira lembrança.

- Achei que não fosse necessário. Pensei que já soubéssemos quem ele era...

- Como você disse Hermione – Rony ainda não aceitava – se ele sabia que estavam o observando, porque não disfarçou a letra? A carta podia muito bem ser interceptada...

- Acho que ele na fez isso pelo mesmo motivo de não ter assinado nem como Severo Snape e nem como Príncipe Mestiço. O mesmo motivo para não ter endereçado a carta...

- E esse motivo é... – Harry tinha muita coisa na cabeça para tentar adivinhar.

- Essa carta deve ter sido entregue em mãos. Talvez ele entregou a alguém de confiança para essa pessoa entregar a R.A.B. Talvez a Narcisa Malfoy...

- Claro! Isso faz sentido.

- Acho que nosso ponto de partida agora é pensar que essa carta foi escrita em Durmstrang. Deve ter ido procurar coisas sobre as horcruxes na biblioteca de lá.

- Porque ele não procurou em Hogwarts? – Rony quis saber.

- Meus pais ainda estavam vivos – Harry respondeu antes da amiga – o que quer dizer que ele ainda não fazia jogo duplo, era só um Comensal da Morte. Sendo assim duvido que fosse bem vindo aqui.

- Sem contar que em Durmstrang eles não ensinam Defesa Contra as Artes das Trevas, eles ensinam Artes das Trevas. Lê deve ser muito mais fácil encontar livros de Magia Negra Perigosa do que aqui.

- Então voltamos a estaca zero – Rony comentou apoiando a cabeça nas mãos – não sabemos onde estão os Horcruxes, nem o que são. E não fazemos idéia de quem é R.A.B...

- Na verdade... Hermione deixou frase no ar. Os garotos olharam para ela.

*******

VÁRIOS ANOS ATRÁS

- Tem certeza que prefere deixar as coisas como estão Severo?

- Sim senhor, prof. Dumbledore. – ele falou ainda de cabeça baixa.

- Então já pode ir. E mais uma vez, meus parabéns.

- Obrigado, diretor.

O jovem de 16 anos saiu da sala do diretor respirando aliviado. Quando recebeu o bilhete dizendo que devia ir até lá ficou com medo que tivesse se metido em alguma enrascada. Se seus pais recebessem uma carta da escola com reclamações dele era bem provável que teria sérios problemas. Jamais ia imaginar que o diretor o chamaria para o elogiar.

Quando ele saiu da gárgula onde era a entrada para o escritório do diretor, ele deu de cara com a pessoa responsável por ele ter sido chamado ali.

- Você esqueceu o seu livro na sala de porções hoje cedo.

Ela estendeu para ele seu exemplar surrado de Porções Avançadas.

- Achei que tivesse perdido. – falou sem emoção pegando o livro. – Porque disse a Dumbledore que não fez a porção sozinha?

- Porque não fiz. Não seria justo, e eu nunca teria conseguido sem suas dicas. Ele disse que daria os 20 pontos para Sonserina... pedi para ele tira os 20 da grifinória, mas ele disse que minha atitude estava sendo muito nobre e...

- Não tem problema, ele deu os 20 para Sonserina e isso é o bastante.

- É mesmo? – ela hesitou.

- É a primeira vez que ganho pontos por Sonseria – falou pensativo.

- Porque VOCÊ quer. Podia ser o destaque em Porções e não eu.

- Não preciso. Para mim é o bastante saber que sou melhor que você. – ela sorriu encantada.

- Sendo assim – estendeu a mão para ele – podemos ser amigos?

Ele ainda hesitou um pouco antes de aceitar o aperto de mão, porem suas mãos mal se tocaram se afastaram pelo susto.

- O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO AGARRANDO A EVANS, RANHOSO?

- O que VOCÊ pensa eu está fazendo Potter – Lílian se zangou, Tiago apontava a varinha para o rosto de Snape.

- Como você fez isso – Snape perguntou intrigado – você aparatou, só pode ter sido! Não havia ninguém neste corredor. Como você faz essas coisas nos terrenos de Hogwarts?

- Eu não aparatei idiota. Mas vou avisando que se você se aproximar da Evans outra vez, eu acabo com a tua raça!

- Você me segue ou o quê? – Lílian estava vermelha de raiva – Você não têm NADA haver com a minha vida então NÃO SE INTROMETA NELA!

- Você não está vendo que esse cara não presta? E você fica andando com ele a noite pelos corredores do castelo, tem noção do risco que está correndo?

- Não me envolvam em suas briguinhas. Tenho mais o que fazer, e vê se para de aparecer do nada Potter. Detesto esta sua mania de estar em todos os lugares que não devia.

Snape começou a se afastar no corredor escuro, deixando Lílian e Tiago (muito satisfeito consigo) sozinhos. Não demorou para ela tomar uma atitude.

- Olha Potter, eu ando com quem eu quero e na hora que eu quero, está bem?

- Mas Evans...

- Portanto... PARE DE ME SEGUIR!

Ela deu as costas a ele deixando-o sozinho no corredor. Apressou o passo para acompanhar o sonserino.

- O que você quer agora?

Ele falou sem para de andar nem olhar para ela.

- Queria te dizer que na verdade, essa idéia de falar com Dumbledore não foi minha. Foi do Longbottom.

- Compreensivo.

- Ele e a Black te defenderam depois da aula.

- Ótimo.

- Você tinha que ver a cara da Black, estava uma fera.

- Eu já esperava algo assim da Narcisa.

- Vocês namoram?

- Porque a pergunta?

- Por nada. Eu achei que sim, vocês estão sempre juntos...

- e eu achei que você só perguntasse tanto durante as aulas porque tivesse dúvidas. Mas agora vejo que é porque você gosta mesmo de perguntar – ela sorriu – Sabe, isso não era para ser um elogio.

- Não me ofendeu. Narcisa Black é monitora também.

- Eu sei.

- Acho ela divertida. Não é fresca como a maior parte das garotas de Hogwarts.

- Concordo.

- Ela adora criaturas mágicas, não é?

- Só as perigosas.

- E é a garota mais bonita da escola!

- É – ele a olhou – mas você não fica atrás.

- Obrigada, mas a família Black é mesmo linda.

- Só gosto da Cissa.

- Você não gosta de muitas pessoas, não é?

- E você fala demais Evans.

Ele parou no meio do corredor, ela também.

- Desculpe, estou acostumada a conversar muito.

- Eu não – ele balançou a cabeça enfatizando.

- Porque?

- Se importa em parar com as perguntas.

- Desculpa outra vez.

- E pára de pedir desculpas.

- Você é legal – falou divertida – muito mais do que quer demonstrar.

- Legal? Retire o que disse, me ofendeu.

- Porque se esconder?

- Porque se mostrar?

- Gostei de você – ela falou empinando o nariz divertida.

- É, eu acho que também gostei de você...

*********

- Na verdade o quê Hermione?

- Quem, além de Dumbledore e Voldemort, confiaria no Snape? Quem é o único amigo dele? Quem é a pessoa que Snape e Narcisa conhecem? Quem é a pessoa que odiava os Potter também? Quem... digam-me quem é a única pessoa além de nós, Dumbledore e Voldemort que já deua a entender que sabe sobre a existência dos horcruxes?

Nem Harry nem Rony responderam. Mas Hermione falou o que Harry no fundo sabia desde o dia que o conhecera na renião da Ordem da Fênix.

- Frank Longbottom é R.A.B.







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N/A.3:
Finalmente está aí o que todos sabíamos desde o inicio. Agora a fic entra em outra faze: o principio do fim. Vamos a guerra...

PRÓXIMO CAPÍTULO: A TERCEIRA LEMBRANÇA



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... FORAM OS COMENTARIOS QUE ME FIZERAM RETOMAR ESTA FIC...

~~~~~§~~~~~ Lara Prince Malfoy ~~~~~§~~~~~


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