3ª Lembrança de Lilian Evans
N.A.: Desculpem-me o imenso atraso, eh que achei q com a proximidade do 7º livro ninguém iria querer ler fics como essa, mas a presença de comentários uma semana antes do lançamento me animou. E mais... estou lendo Deathly Hallows e já penso em fics pos 7º.
Abrigada aos que voltarem a ler esta fic...
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“De um desonesto, você só espera desonestidade. São os honestos que devem nos preocupar, pois nunca se sabe quando farão uma loucura”.
(Jack Sparrow)
3ª Lembrança de Lílian Evans
Capítulo 13
Assim tudo se explicava. Um dos maiores aurores e definitivamente o mais estranho deles (mais até do que Olho-Tonto Moody), sangue-puro, maligno, ousado. Nada mais adequado do que ser ele aquele que descobriu o maior dos segredos de Valdemort. O trio passou horas conversando a respeito da nova descoberta que eles já sabiam o tempo todo. Agora entendiam o que a Srt. Malfoy quis dizer na lembrança de Lílian quando falou que Longnotton estava ficando neurótico pelas Artes das Trevas. Se ele tinh amemso descoberto as Horcruxes não era para menos. Eles se perguntaram se não havia sido para procurar as Horcruxes que ele saíra da Ordem há alguns dias, mas não tinham como saber.
Também se perguntaram porque ele nunca disse a Dumbledore. Ainda sob a impressão estranha de decepção o trio a McGonagal para usar a Penseira do diretor. Era melhor não se confiar só no que sabiam, se aquela lembrança podia ajudar ou não, era melhor ver e tirar as dúvidas.
Durante o jantar no salão principal, apenas a mesa dos professores era usada. Estavam presentes McGonagal, Sprout, Flitwick, Hagreid, Filch (pela primeira vez na mesa dos professoores), Tralawney, Victor (professor de Runas Antigas), dois alunos que Harry conhecia de vista e estudavam na Lufa-Lufa e, para surpresa do trio, Luna Levegood.
- O que faz aqui Luna? – Harry que gostava da sinceridade da garota sentou-se ao lado dela.
- Sei – falou descrente – então, há quanto tempo está aqui?
- Umas duas semanas. Ainda não tinha visto vocês, quando chegaram?
- Hoje cedo.
- Legal. A Gina não veio?
- Infelizmente não. Harry falou sentindo-se repentinamente muito sozinho.
- Acho que ela não gosta muito de mim. Mas não tem nada haver com você – ela falou vendo a cara de espanto do garoto – ela já não gostava antes de eu ir aquela festa do Slugue com você. Ela deve me achar estranha. Vocês acham que Hogwarts vai reabrir?
- Ah, eu não sei – falou sinceramente, estava sem jeito por causa do que ela falou de Gina – pra mim tanto faz.
- Espero que ela reabra. Não que eu tenha algo tão importante aqui, Hogwarts nem sempre é um lar para aqueles que a procuram, principalmente se te acham estranha.
A simplicidade com que ela falou fez Harry se sentir mal.Hogwarts sempre foi um lar quando ele procurou, devia ser estranho passar tanto tempo dentro do castelo se não se sentisse o mesmo.
O restante do jantar se passou rápido, a conversa rumou para outros lados mais agradáveis e eles conseguiram se distrair. Na hora de dormir subiram para o dormitório masculino (ainda com a placa 6º ANO), Hermione dormiu na cama de Neville, ela disse que seria muito estranho ficar sozinha no dormitório feminino.
No dia seguinte, foram ao escritório da diretora para usar a Penseira de Dumbleudore. Harry à sensação quando mais uma vez sentiu os pés tocarem o chão. Estavam em Hogwarts de novo, num corredor escuro e frio. O fogo de um archote iluminava dois jovens que conversavam a uns 3 metros dali, par adentro da escuridão. Devia ser tarde, mas os dois ainda usavam a farda com os brasões da Grifinória e Sonserina. A primeira vista Harry soube quem eram e devia estar meio anestesiado porque nem se zangou quando viu sua mão e Snape.
- Gostei de você. – Lílian falou empinando o nariz divertida.
- É, eu acho que também gostei de você.
Um certo clima pairou entre os dois enquanto se olhavam. Mas um pequeno ruído quase imperceptível os fez desviar o olhar. Pareceu ao trio ser um reflexo ou instinto, Snape já se virou empunhando a varinha em direção ao trio como se pudesse os ver ali. Lílian amarrou a cara olhando na direção deles também. Snape sorriu.
- O que faz aqui TÂO SOZINHO Potter?
O trio olhou para traz e viu com quem ele estava falando. Tiago Potter parado pouco atrás do archote, apontava a varinha para o rosto de Snape que apontava para Tiago.
- Eu mandei você ficar longe dela Seboso. – falou o mais serio que pode, Snape se aproximou da luz e do seu inimigo. A varinha ainda erguida.
- Mandei você ir embora Potter! – Lílian estava zangada.
- Imaginei que isso fosse acontecer, sempre aparecendo onde não se deve – olhou par ao chão onde estava a Capa de invisibilidade – já faz algum tempo que eu imagino que você tem uma dessas.
- O que você quer com a e Evans?
- Não sabia que ela era propriedade sua.
- Não é da sua conta.
- Cuidado com o que diz Potter, não estou vendo nenhum de seus amiguinhos para ajudarem você.
- Mandei ficar longe da Lílian! EXPELLIARMUS!
- Vai devagar Potter – Snape bloqueou o feitiço – Você não ia querer ser amaldiçoado na frente de sua querida Evans.
Os dois começaram um duelo. Os feitiços iam aumentando o poder e o nível do perigo.
- PAREM! – Lílian estava assustada, os garotos estavam destruindo o corredor. Tiago atacava sem parar, enquanto Snape tentava apenas se defender, ver por outra contra-atacando. Até que Tiago lançou um feitiço conhecido de trio.
- SECTUMSEMPRA!
Snape desviou por centímetros, o feitiço atingiu a parede ao lado dele deixando marcas profundas na pedra. Houve uma pequena pausa enquanto os três olhavam o poder de destruição daquele feitiço, Snape se virou para Tiago fora de si.
-NÃO USE ESSE FEITIÇO CONTA MIM! CRUCIO!
- Tiago foi atingido em cheio e caiu no chão se contorcendo de cor, Snape apenas o olhava enquanto mantinha o feitiço como se estivesse vendo uma lesma anormalmente grande rastejar.
Lílian assustada, puxou a varinha e apontou para Snape.
- PARE COM ISSO!
Ele parecia ter esquecido que ela estava ali, parou o feitiço e ficou olhando para ela como se tivesse acabado de lembrar que não podia matar Potter com testemunhas. Tiago arfava no chão.
- O que está acontecendo aqui?
- Professor Dumbledore? Professora McGonagal – Lílian e Snape olharam para as duas pessoas que tinham acabado de chegar.
- Sr. Snape – a professora começou indignada – o senhor estava usando uma Maldição Imperdoável?
- Ele usou Artes das Trevas contra mim professora – ele falou baixo na defensiva – podia ter me matado.
- Não existe motivo para usar uma Maldição Imperdoável contra um semelhante Sr. Snape. Isso podia lhe render uma perpétua em Azkaban.
- Lílian, - falou Dumbledore olhando a garota que tremia – será que você poderia levar Tiago na enfermaria.
Ela concordou com a cabeça e foi ajudar o garoto que ainda tremia. Ai passarem perto da Capa de Invisibilidade, Tiago a apanhou no chão, e com um olhar rápido para trás para ter certeza que os professores estavam ocupados demais com Snape, ele cobriu a boca de Lílian com a mão, à abraçou e jogou a capa por cima dos dois.
-Eu não queira machuca-lo professora.
- Mas o machucou. Parece que você executou muito bem a Maldição Cruciatus, Severo. Você já tinha usado antes?
-Não senhor, - Snape olhava o diretor nos olhos.
- Já usou Artes das Trevas antes?
- Não senhor.
- Como sabe que o feitiço que Tiago usou contra você é Arte das Trevas?
Snape não teve resposta imediata, mas mesmo assim, continuou a encarar o Dumbledore nos olhos.
- Achei que ele tinha um poder muito grande para ser um feitiço comum diretor.
- Então você acha que só as Artes das Trevas podem ser poderosas?
- Não acho não, senhor – se apressou a responder
- Certo. Pode voltar para a sala comunal da Sonserina.
- Não vou levar uma detenção?
-Não. Vou considerar legítima defesa, mas não quero que se envolva com Artes das Trevas outra vez, entendeu?
- Sim senhor.
- Vou ter que escrever a seus pais.
Uma leve decepção passou pelo rosto dele.
- Entendo, Senhor.
- Agora pode ir.
- Com sua licença, professor.
Snape saiu pelo corredor de cabeça baixa sumindo na escuridão.
- Mas Dumbledore – McGonagal estava surpresa – você devia ter dado alguma punição a esse garoto. Ele usou uma Maldição Imperdoável contra um colega.
- Vi na mente dele que ele usou o feitiço em defesa própria.
- Então você usou Legilimência? Ele não mentiu que nunca tinha usado Arte das Trevas? E não há dúvidas de que ele QUERIA machucar o Potter.
- Isso eu não sei dizer Minerva.
- Mas se você entrou na mente dele...
- Eu vi apenas o que ELE me deixou ver Minerva. Sim, ele fechou a mente para o que não queria que eu visse.
- Mas alvo esse garoto só tem 16 anos. Acha possível que ele consiga usar Oclumência?
- Não só é possível como ele acabou de usar para me impedir de ver as respostas de minhas perguntas. E mais, me mostrou o ataque de Tiago a ele. Em outras palavras, usou a minha Legilimência em seu favor.
- Isso é ainda mais difícil de se fazer do que se bloquear a mente por completo!
- Sim, professora. Creio que só metade dos professores de Hogwarts sabem fazer Oclumência e nenhum deles consegue desviar um ataque em seu favor como ele fez.
- Incrível que um aluno do 6º ano consiga Alvo.
- Na verdade professora, em todos os meus anos em Hogwarts, já vi um outro aluno fazer isso tão bem quanto o jovem Severo.
A professora levou as mãos a boca.
- Tom Ridle?
- Não Minerva. Ele era muito bom nisso e ainda é, mas tem alguém melhor. Estou falando de Frank Longbottom da Lufa-Lufa.
- Não me admira, ele é monitor e também considerado por muitos como aluno modelo.
- Vejo em Frank e Severo algumas das principais qualidades que marcam os seguidores de Voldemort, professora. Adoração pelas Artes das Trevas, poderes ocultos, bons oclumentes, inteligentes. Serão bruxos poderosos.
- Quanto ao sr. Snape, eu posso até entender sua preocupação. Acho que esse sonserino não tem um bom futuro pela frente, mas Longbottom... é um garoto adorável!
- Frank é tão ou mais perigosos que Severo. Ele tem o mesmo carisma e poder de persuasão que tornaram Voldemort poderoso. Sem dúvida ele é o aluno de Hogwarts que mais me lembra o jovem Tom Ridle.
- Mas ele é da Lufa-Lufa!
- Não deixe a divisão das casas iludir você Minerva. Cornival para os mais inteligentes, Grifinória para os mais corajosos, Sonserina para os que fazem de tudo para conseguir o que querem e Lufa-Lufa para aqueles que simplesmente não se encaixam nas outras Casas. Não é assim professora?
- Sim – ela falou insegura.
- Vamos imaginar um aluno que combine as três qualidades professora. Em que casa ficaria?
- Não sei, Lufa-Lufa... – a professora parecia assustada com a idéia.
- A mais inconstante das Casas! É só uma idéia Minerva. Afinal, Frank fez o teste vocacional para Auror, talvez não tenhamos com o que se preocupar.
- É verdade – ela sorriu lembrando – ele disse na minha aula que será o Rei dos Aurores Bruxos.
O diretor também riu e colocou a mão no ombro dela.
- Está tudo bem minerva, não precisamos nos preocupar enquanto esses dois estiverem do NOSSO lado.
Os professores sumiram na escuridão. Tiago tirou a capa que cobria ele e Lílian.
- Você ouviu isso? – Tiago perguntou, Lílian se limitou a contemplar a escuridão.
Voltaram para o escritório de McGonagal.
- Devíamos ter visto essa lembrança antes. – Harry pensou alto.
- Então Dumbledore não confiava em Longbottom.
- É, Hermione, ele tinha a mesma preocupação que demonstrou com Voldemort quando ele estava na escola.
- Cara, nunca tinha pensado que a Lufa-Lufa poderia ser pior que a Sonserina.
- Pelo jeito Rony, só o Dumbledore pensou. A mais inconstante das Casas...
- Ele também não confiava em Snape – Harry guardou a lembrança no frasco – Ele TINHA que mudar de opinião.
- Qual a possibilidade de Longbottom nos ajudar com as Horcruxes? – Rony perguntou enquanto eles rumavam para a biblioteca.
- Do jeito que ele gosta de mim eu prefiro não perguntar a ele.
- Rony tem razão, devíamos nos unir a quem sabe sobre isso.
- Sabe, a única coisa que eu quero de Longbottom é distância. – ele encerrou o assunto.
N.A.: Nos coments falaram de uma fic Narcisa/Carlinhos, deixem o link! To muito curiosa para ler...
PROXIMO CAPITULO: Ultima Reunião.
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