A amo... mas não poso tê-la...
A cada dia que passa ela me surpreende ainda mais.
Como é ativa, cheia de energia, empolgada. Chega a ser a vida nas reuniões da Ordem com seus comentários geralmente inconvinientes e suas histórias engraçadas.
Adoro vê-la sorrir!
É como se uma chama ardesse em meu peito e eu desvio meu olhar pois sei que se continuar a mirar aquele sorriso tão doce e agradável não conseguiria mais parar.
Ela é tão jovem...
Vamos, Remo! Pare de pensar nela! Você é apenas um velho cansado... Tem idade para ser pai dela... Além disso, você é perigoso... sabe que pode machucá-la!
Se isso que você sente é amor, precisa protegê-la! Nem que para isso, precise se manter longe.
E o que você poderia oferecer a tão encantadora criatura?
Ela precisa encontrar um homem jovem que lhe dê segurança, que seja como ela: Livre, vivo e que posso oferecer tudo o que eu não poderia...
Não imaginei que o amor fosse me complicar tanto. Logo eu, tão racional, tão lógico...
Ah, minha amada criança! Como gostaria de tê-la comigo...
Preciso continuar a ser só...
Quem dera que você fosse um sonho e e que eu acordasse apenas com a mera lembrança do teu rosto e que a tristeza de não tê-la comigo não existisse...
Se você soubesse o quanto eu a amo...
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