Sentimentos que voam



N/A: Oi gente. Antes da história começar eu queria dizer algumas coisas (pode deixar, naum eh mto!). Pra começar, eu sei q esse título não ta mto bom mas eh q eu naum tive idéias melhores.
Eu sei q Gina e Harry namoram no 6º livro e aí parece q eles nem se conhecem direito. Eh q qndo eu comecei a escrever a historia eu naum tinha lido o livro ainda. Eu fiz algumas alterações na historia e em alguns detalhes mas isso eu resolvi deixar assim msmo.
Acho que eh soh. Espero q vcs gostem!
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Capítulo 1- Sentimentos que voam

Harry observa a chuva bater na janela do trem. Em pouco tempo chegaria em Hogwarts. Ele sentia que só poderia suspirar aliviado quando estivesse dentro do castelo. Suas férias haviam sido tranqüilas até demais. Uma tranqüilidade que o deixava tenso e temeroso. Era seu ultimo ano e ele não conseguia imaginar como seria depois. Na verdade ele sentia uma vontade de fugir, para evitar que qualquer das pessoas que ele gostava se machucassem. Mas uma coisa ele tinha certeza: seria um Auror. O que estaria a Ordem planejando? Será que mais alguém morreria naquele ano? Ele esperava que não. Será que esse pesadelo um dia iria acabar?

-Harry! Ei, Harry!
-Que? Ah! Olá Gina!-responde Harry saindo de seus devaneios, mas sem tirar os olhos da janela.
-Estou te chamando a mó tempo! O que há com você?

Ele se vira e se depara com a caçula Weslay. Aquela era Gina? Não poderia ser! Aquela pequena menina que ele salvara da câmara, que há muitos anos atrás ficava vermelha sempre que o via e que estivera com ele no Departamento de Mistério ha quase dois anos atrás? Ele não acreditava. Ela tinha crescido e estava muito...Bonita! Estava com os cabelos ruivos muito compridos, na altura da cintura. O uniforme estava bem justo, o que lhe acentuava as curvas e a deixava com um ar ainda mais de mulher.

-Nada, só estou pensando!- Harry disse virando novamente pra janela, para disfarçar que estava ficando vermelho.
-Pensando no que, Harry?- Gina disse sentando ao seu lado
-Simplesmente pensando, Ginny!
-Ok! Se você não quer falar tudo bem- disse ela sorrindo- mas se precisar de qualquer coisa sabe onde me encontrar.

Ela pôs a mão no ombro dele e lhe deu uma piscadela. Harry sentiu seu coração batendo no Pomo-de-adão com muita força.
-Vou deixar você aqui pensando então, e vou aproveitar e procurar Ernesto. Ainda não falei com ele.
-Ernesto?-disse Harry sentindo um aperto por dentro
-Rony não te contou que eu estava namorando?
-Namorando?-Harry sentiu o mundo desabar, mas disfarçou-Ah! É verdade, ele comentou. Parabéns!
-Valeu! Depois nós conversamos melhor, ta bom?
Gina lhe deu beijo na bochecha e saiu correndo, sorrindo.

Harry virou-se novamente pra janela e recomeçou a pensar. Só que desta vez não pensava em Voldemort, nem na Ordem, nem nada. Pensava em como poderia ficar tão abalado, por causa de uma certa ruivinha.

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O trem foi perdendo a velocidade até parar. Só ao desembarcar Harry pode ver Rony e Hermione. Ela correu ao seu encontro, enquanto Rony chegou pouco depois cumprimentando o amigo alegremente. Para ser sincero, Harry não estava tão ansioso por encontra-los. Depois que os dois começaram a namorar, não se desgrudavam. E Harry, mesmo feliz pelos amigos e sabendo que ele mesmo havia dado um empurrãozinho, não podia deixar de sentir uma pontinha de ciúmes. Mas de qualquer forma, ainda eram seus melhores amigos e ele ficou contente de saber que o trio estaria unido novamente para enfrentar o que quer que fosse, além de entrar em confusões como sempre.

-Harry!-Entre aqui com a gente.-gritou Hermione enquanto entrava numa carruagem atrás de Rony.
-Não, valeu! Eu vou fazer companhia...A Luna!- disse Harry procurando um jeito de escapar.

Entrou na carruagem e não disse mais nada até o fim do caminho, enquanto Luna matraqueava sobre Narguilés e suas férias na Albânia.
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O banquete foi servido com a mesma suntuosidade de sempre. A diferença era que o clima estava muito mais tenso do que nos anos anteriores, e muitos alunos estavam faltando. Alguns ficaram em casa com os pais, outros haviam morrido durante as férias. Mesmo assim os cochichos eram presentes. Para Harry, tudo estava distante aquela noite. Mesmo morto de fome, ele nem tocou no prato e ficou perdido em pensamentos até o momento que Minerva levantou para dar os avisos do começo do ano letivo:
-Sejam Bem-Vindos! Como não cansamos de repetir todo ano, a Floresta ao redor do castelo é terminantemente proibida a todos, ainda mais em tempos escuros como os atuais.-McGonagall olhou de canto para Harry e Rony que já haviam entrado não uma ou duas, mas umas cinco vezes na Floresta em todos os seus anos na escola-E devo avisa-los que mais vinte e cinco itens foram adicionados a lista de Filch das proibições. Francamente achei que era impossível!
Os alunos gargalharam. Filch os olhou com desprezo, enquanto Minerva pigarreou e prosseguiu:
-Tenho o imenso prazer de apresentar-lhes um rosto novo em nosso corpo docente. Apresento-lhes a profª Ireth Culnámo, que lecionará esse ano Defesa Contra Artes das Trevas.
Uma mulher não muito alta levantou-se na mesa dos funcionários. Tinha olhos claros, longos cabelos castanhos e uma pele morena. Parecia ser latina. Os meninos no salão ficaram boquiabertos com a beleza da nova professora. Hermione precisou dar um cutucão discreto em Rony para que ele parasse de admira-la, assim como todos os outros.
-Obrigada querida-ela disse com sotaque que confirmava da onde ela era-Fico muito feliz de poder lecionar em Hogwarts!- ela tornou a sentar enquanto os alunos aplaudiam.
Minerva pigarreou novamente e continuou:
-Agora, vamos tratar de assuntos mais sérios. Como vocês sabem, a situação atual não está fácil, nem para os bruxos, nem para os trouxas. Voldemort está se fortalecendo-um arrepio passou pelo salão-e precisamos nos manter unidos! Sinto dizer-lhes que muitos alunos não estão presentes. Alguns porque foram mortos, outros porque não tiveram condições de voltar a essa escola por variados motivos. Então vou exigir algumas medidas de segurança: ninguém deve sair da escola após as 19 horas nem andar pelos corredores. Espero que vocês tomem muito cuidado com o que escrevem nas cartas porque a qualquer momento as corujas podem ser interceptadas. Na verdade, peço que vocês evitem ao máximo se corresponderem para evitar acidentes. É isso! Com relação ao resto, podem ficar tranqüilos, pois estão seguros aqui. O Ministério nos enviará a lista com nomes das pessoas mortas por Voldemort, isso se houverem mortes, e as mesmas serão passadas a vocês. Mesmo com a ausência de Dumbledore, espero poder manter Hogwarts funcionando normalmente, e para isso, espero contar com a colaboração de vocês. Então, Boa Noite!

Os alunos guiados pelos seus monitores dirigiram as suas casas.
-Potter! Pode me acompanhar? O Sr. Weslay também, por gentileza. Preciso falar com vocês.- Minerva os acompanhou até a porta da sala, disse a senha (Fantasias Debilitantes) e entrou. Eles subiram a escada em circular até o escritório.
-Sentem-se.-disse a diretora-Bem, o que eu preciso dizer a vocês não é nada grave. É só por precaução! Como vocês viram na abertura do ano letivo, não será permitida a saída do castelo após as 19 horas, mas sinto informar que para vocês o limite é as 17, por causa das circunstancias que vocês conhecem muito bem. E eu agradeceria que vocês passassem essas informações para as srts. Granger e Weslay, pois essa medida serve para elas também. Nada de passeios à noite ou serei obrigado a confiscar sua capa Harry-os dois o olharam como se a diretora tivesse enlouquecido-Não se preocupem, eu tenho conhecimento da existência da capa. Prosseguindo, peço que respeitem essa medida, pois retirar sua capa, pode ter certeza, é algo que não me agradaria.

Os dois se levantaram para sair. McGonagall abriu a porta, não sem antes dizer:
-E não se esqueça Harry, que Voldemort partilha seus pensamentos e emoções. Eu sei que você está ficando bom em Oclumência, mas não custa prevenir: Muito cuidado no que, ou em quem você pensa Harry.

Quando ele ouviu “em quem você pensa”, sentiu um solavanco no estômago. Será que ela sabia? Não poderia ser, era impossível! Mas então, talvez Voldemort também soubesse o que ele sentia pela Gina? Mas espera ai...O que afinal ele sentia pela Gina? Harry estava confuso.
-Agora já podem ir! Amanhã será um dia duro, não é? Boa noite!- disse ela enquanto fechava a porta.
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Os dois foram para a sala comunal. Rony disse estar cansado e subiu direto pro quarto. Harry sentou próximo à lareira. Seu estômago roncou e ele se arrependeu de não ter comido nada. “Vou até a cozinha-ele pensou-Dobby vai me arrumar alguma coisa”. Ele pegou a capa da invisibilidade, o mapa do maroto e saiu. Começou a andar pelos corredores escuros com muito cuidado para não encontrar nenhum professor. Foi quando no mapa ele observou dois pontos muito próximos, só que não conseguia ler seus nomes pois estavam embaralhados, um em cima do outro. Será que o mapa estava com problema? Vai ver depois de tanto tempo de uso. Mas não poderia ser. Aquele mapa tinha sido feito pelos marotos, e nada que eles criavam apresentava defeitos. Eles eram muito bons em tudo que se pode imaginar.
Harry apagou a varinha e se aproximou devagar e silenciosamente. O luar iluminou o corredor e Harry ficou surpreso de ver quem era.

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