Tudo numa noite só!
Capitulo 3
- O seu nome é Virginia, não é?!
Gina olhou para trás intrigada. Percebeu que a voz era de Lívia.
- Sou eu sim. Por quê? – perguntou desconfiada, afinal era uma sonserina.
- Prazer, sou Lívia Shuel. Na verdade, eu fui transferida para Hogwarts esse ano. Agora, nós somos da mesma turma, ne?!
- Sim – “Infelizmente”, completou Gina. – Sou Virginia We..., Virginia, só Virginia. Pode me chamar de Gina.
- Pode me chamar de Liv. Fui transferida para cá porque meu pai vai trabalhar no Ministério daqui agora. Antes ele trabalhava no Ministério do Japão, mas ele nos ensinou a falar inglês desde pequeno. Por isso eu falo tão bem inglês. E também, sempre que eu venho passar as férias aqui, eu passo na casa dos meus tios. A Mansão Malfoy, conhece?
- Quem não conhece, não é mesmo?! – Gina agora lembrava que já tinha visto Draco falar com ela. Parecia que ela levava uma bronca, mas não tava nem ai. A ruiva nunca mais havia visto ele falar com a morena. ”Calma ai. “Na casa dos meus tios”. Meu Merlim” – Você então é ...
- Prima do Draco, sim. Sou eu.
Gina olhou aquela menina, nada parecida com Draco. Ela era totalmente extrovertida, alegre. Enquanto Draco era frio demais, às vezes. ”Ele vai ter que me explicar isso direitinho. Por que nunca me contou sobre ela?”
Foram caminhando em direção ao Salão Principal. Começou a gostar da menina que era bastante simpática. Encontraram Draco pelo caminho. Ele olhou Lívia e Gina com um ar intrigado. Dirigiram-se calados a mesa da Sonserina. Draco sentou-se ao lado de Gina e Liv à frente da ruiva.
- Então,Virginia, como foram as suas aulas? – ele perguntou tentando puxar um assunto com a ruiva. Com Liv ele falaria depois.
- Foram boas. A Luna tem quase todas as aulas comigo. Vi o horário dela hoje. A não ser Transfiguração, que eu tenho com a Grifinoria. E as suas, como foram?
- Hum, normal. Como sempre.
Comeram em silêncio. Gina estranhava um pouco a falta de diálogo na mesa, mas não se importou muito. Depois do almoço, Gina foi para as aulas da tarde e na hora do jantar encontrou-se com Draco. O jantar foi como o almoço, um silêncio total. Quando s três estavam indo em direção as masmorras, Draco pediu para que ela a seguisse. Foram a uma sala vazia, no segundo andar.
- O que aconteceu, Draco?
- Nada não. Só não queria que a Shuel ficasse ouvindo o que a gente falava – sussurrou ele. – Calma ai. – foi até a porta, murmurou um feitiço para ninguém ouvir o que se passava na sala e outro para tranca-la. – Agora sim, podemos conversar.
- Por que você não me contou que Lívia era sua prima? – ela perguntou, sentando-se na mesa que tinha na sala, mas com ar sério.
- A Shuel é minha prima de 2º grau, ou seja, filha da irmã da esposa do meu tio, irmão do meu pai. Isso pra mim não tem muita importância. Pra você tem?
Ela não respondeu, apenas o olhou. Ele estava sério demais, ainda não havia tentado beija-la.
- Aconteceu alguma coisa que você queira me falar?
- Não, por enquanto.Vamos aproveitar o tempo que temos, ok?! Só te peço uma coisa, não confia muito na Shuel.
- Draco, ela é sua prima. Não tem nada haver.
- Me promete que não vai ficar andando muito com ela? Não gosto dela, Virginia.
- Ta bom. Se é isso que você quer. Mas, é a única pessoa, alem de você, que fala comigo daquela casa. Eu me sinto horrível, sem ninguém para conversar.
- Você pode falar para mim. – falou com um pouco de raiva. Ficou frente a frente com ela.
- Não é a mesma coisa. – sabia que ele já estava ficando nervoso, o rosto começava a perder a cor pálida e estava ganhando um tom de cor avermelhada. - Não quero brigar, vem aqui. – pediu.
Ele chegou mais perto dela e ficaram se encarnado. Ambos queriam ficar bem, mas sabiam que aquele relacionamento não iria durar tanto.
No começo ela se perdia nos beijos dele. Mas aquilo estava tornando-se monótono. Agora, eles perdiam mais tempo conversando do que se beijando.
- Virginia, temos que conversar.
- Eu sei.
- Isso não vai dar certo. Você sabe que não vai dar.
- Sim. Mas eu não posso, dois dias depois de brigar com minha família, dizer que não namoro mais você. O que vão pensar de mim?
- Olha, eu sei que não vão gostar nada disso. Mas, eu não quero ficar preso a você. Eu quero ficar com outras garotas. Sabe como é, ne?!
- Não, eu não sei. Você prometeu que ia me ajudar. Se nós terminarmos, eu vou ter que ficar na sonserina do mesmo jeito. Eu não vou ter nenhum amigo e ...
- Já disse que você pode contar comigo. – ele disse rudemente.
- E se eu não quiser contar com você? – ela levantou-se da mesa, indo em direção a porta. – Tem vezes que eu não confio em você, Malfoy. Pensa no que você quer.
- Virginia, não vamos nos exaltar, ta bom? - ele virou-se para encarar a ruiva.
- Eu quero sair daqui. Abra a porta. – mandou.
- Não. – ele disse chegando mais perto dela, enquanto ela afastava-se dele.
- Malfoy, eu só vou pedir mais uma vez. Abra a porta.
- Não. – as costas de Gina encostaram na porta. Agora ela estava entre ele e a porta. – Eu já decidi. Onde está aquilo tudo que sentimos quando nos olhávamos? A paixão?– eles se encaravam ininterruptamente, enquanto ele tocava de leve a bochecha da ruiva – Quando eu te tocava? Aquele arrepio que eu sentia na espinha, quando você me abraçava. Por que as nossas brigas não terminam como terminavam antigamente? Cheia de beijos, caricias. O que aconteceu com a gente, pequena?
- Draco, eu não sei. Eu também queria descobrir, mas não consigo.- Gina sentiu uma lágrima descer solitária por sua face. – Eu queria poder mandar em meus sentimentos, sabe? Poder dizer a eles que eu não queria me sentir assim, vazia. – outra lágrima desceu, parando nos lábios da ruiva. – Eu queria poder dizer que te amo, mas não é isso que eu sinto. Eu queria dizer que toda essa loucura que aconteceu não passou de um sonho, quer dizer, um pesadelo. Mas não é. Agora, eu não tenho ninguém. Eu sei que eu posso contar com você. Mas, se “terminarmos” nós não seremos nada, a não ser simples conhecidos. Depois de tudo o que passamos, os encontros às escondidas, essa coisa toda da minha família, não queria que terminássemos como simples conhecidos.
- Virginia. – disse antes de aproximar-se e beijar docemente a boca da menina.
Ele fazia tudo lentamente. Mas se perguntava onde estava aquele arrepio, todas aquelas sensações que sentia quando se encontrava com ela, às escondidas. Enlaçou a cintura dela, apertando-a contra si. Enquanto ela retribuía o beijo, abraçando-o.
O beijo foi cessando aos poucos. Os olhares se encontraram instintivamente. Malfoy começou a acariciar a face dela, afastando os cabelos ruivos.
- Nós continuamos namorando. – disse lentamente. – Quero descobrir o que aconteceu com a gente. Eu vou descobrir. – ela assentiu. – Também estou achando muito estranho tudo o que esta acontecendo. Essa coisa de meu pai te aceitar tão facilmente. Isso não está certo.- ele parou por um instante, observando a menina a sua frente, ainda abraçada a ele. Draco a abraçou, deixando que ela recostasse a cabeleira ruiva em seu ombro. – Só quero que você me prometa que não vai ficar muito próxima da Shuel.
Ele sentiu a menina assentir. Ficaram naquela sala por mais alguns minutos, apenas abraçados. Sentindo e pensando em tudo o que acontecia. Quando voltaram para as masmorras, o Salão já estava totalmente vazio. Todos tinham ido dormir (será?). Gina foi em direção a escada que dava acesso ao dormitório feminino. Draco a puxou e deu-lhe um beijo de tirar o fôlego. Pode-se ouvir murmúrios, o loiro sorriu enquanto a beijava. Ao separarem-se, Gina olhou para Draco.
- Tem gente nos espionando. – ele disse movendo a boca somente.
- Boa noite, doninha. – Draco fez uma careta. Gina sorriu e abraçou-o. – Obrigada por tudo – disse em seu ouvido.
- Boa noite, ruivinha – sussurrou sensualmente.
Ele viu Gina subir as escadas, a porta ser batida e depois virou-se para onde provavelmente os sons haviam saído.
- Sai daí, Shuel. Eu sei que é você. – Draco disse com raiva.
- Desculpe, priminho. – disse a menina sarcasticamente. – Eu estava ali pegando uns papeis que voaram, não queria atrapalhar nada entre os pombinhos.
- Não seja idiota, Shuel. Te conheço muito bem. O que você esta aprontando?
- Não acredito que você acha que eu estou aprontando alguma coisa. – disse simplesmente, vendo ele sentar-se em uma das poltronas. – Por que eu faria alguma coisa? – ela disse sentando-se no colo do Draco.
- Saia, Shuel.– disse empurrando a morena e fazendo-a cair no chão.
- Por que nós não relembramos o velho tempo? Era tão bom passar as férias lá na Mansão. Você e eu sempre ficávamos sozinhos, se lembra? – a menina levantou-se e colocou suas mãos no braço da poltrona que ele estava sentado, ficando assim a milímetros dele.
- Essa parte da minha vida desastrosa, decidi apagar. Não vale a pena ficar lembrando nem relembrando coisas tão bobas que um dia tive a infelicidade de ter com você.
- Essas coisas podem passar de bobas para sérias, se você quiser.
- Entenda que nunca irá conseguir. Você é muito pouco para mim. – tirou brutamente a mão dela de um dos braços da poltrona e levantou-se. – Em todos os sentidos. Você nunca chegara aos pés de uma verdadeira mulher.
- E você acha que aquela ex-Weasley chega?- ela perguntou com desdém, olhando no fundo daqueles olhos cinzas.- Ela não tem classe, não tem dinheiro. Não sei o que você ver nela. Se é que vê alguma coisa. Coitada, deve ser mais uma para sua lista. Irá jogar fora, logo, logo. E eu estarei aqui, esperando você. – dizendo isso, sentou-se na poltrona que antes era ocupada por ele.
- Se você pensar em prejudicar a Virginia de algum modo, você não vivera para contar a historia. E, sim, ela não tem classe nem dinheiro. Mas ela não é igual a você, que vive atrás do dinheiro da minha família. Você pensa que não sei que seus pais querem que você case comigo, para, certamente, ficar com o meu dinheiro e a minha Mansão.
- Não fale o que não sabe, Draquinho. – disse que uma certa raiva na voz.
- Eu falo sim. Se pai não é tão rico como antes, Shuel. Você sabe disso. Voltou a Inglaterra para trabalhar como o que mesmo? Ah, é, claro, secretário do Weasley, na secção de “Artefato Trouxa”. Que decadência, não? – o loiro respirou fundo – Você não gostaria que acontecesse alguma coisa com seus pais, não é mesmo? Então, não se intrometa com a Virginia. Está avisada.
Ele subiu as escadas, deixando a morena sentada na poltrona. ”Espero que ela fique com medo, porque eu não faria nada com os pais dela. Meu Merlin, ajude-me.” Tomou um banho e deitou-se em sua cama, adormecendo logo em seguida.
”Ele acha que isso vai me amedrontar? Ai, ai, não estou com nenhum pouquinho de medo. Ele nunca foi capaz de matar nem uma formiga.”
A menina percebeu uma coruja preta no parapeito da janela, encaminhou-se até a coruja, desprendendo a carta que tinha presa, reconhecendo a letra.
Não se atreva a mexer com a Weasley. Para ela tenho novos planos.
A morena sorriu de lado. ”Então ainda não acabou? Quero ver qual o próximo plano!”.Foi para seu dormitório, vestiu a roupa de dormir e deitou-se. Assim que a morena pegava no sono, uma certa ruiva levantava aflita. Ela vestiu seu robe preto e seguiu para o Salão. Sentia-se angustiada, nervosa. Tinha que ver com Draco. Encaminhou-se ao dormitório masculino, parou em frente à porta onde havia escrito: 7º Ano. Entrou no quarto cautelosamente, observou, às escuras, as camas, até que achou uma onde tinha um garoto meio franzino e loiro. Aproximou-se, confirmando que era de Draco aquela cama e deitou-se de costas para ele, fechando a cortina em volta da cama dele. Sentiu ele respirando em seu pescoço e puxando-a mais contra si.
- O que você esta fazendo aqui? – sussurrou ele, colando a boca na pela clara dela. Ela suspirou lentamente, segurando o choro e virou-se para ele.
Quando ele encontrou os olhos castanhos, sentiu um aperto no coração. Mais uma vez naquele dia, ela estava chorando. Mas agora, seria por que?
- Virginia o que aconteceu? – ele perguntou, afastando os cabelos castanhos e secando as lagrimas que caiam.
- Deixa eu dormir aqui com você, hoje? – ela perguntou, aproximando mais os corpos.
- Tudo bem. Mas amanha você vai me contar o que aconteceu, ok?
- Ta bom.– disse fechando os olhos.
Ela o sentiu dando um beijo em sua testa, abriu os olhos, encarando os cinzas a sua frente. Ergueu um pouco a cabeça e deu um selinho nele. Adormeceu com ele fazendo-lhe cafuné. Era bom senti-lo tão perto, ela sentia-se calma.
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NA:OIe.... gente mil desculpas... por ter demorado... Vou explicar... 1º eu num tava inspirada, e 2º eu nao conseguia escrever, jurp pro ces!!!!! Nao consegia d jeito nenhum.... Entao espero que tenham gostado um pouquinho desse capitulo!!!
De quem é essa coruja q a Livia recebeu?! E ela, o que ela quer?! hehe ... respostas!!!!!!!!!?
Agradecimentos de cometario especial: *Nanda Pires*
Pam Potter : que bom que agora vc viu minha fic e ta gostando dee shipper DG
Thamy Weasley: oie!!!! brigada por ler tds as minhas fics!
krol, Thayse Parkinson, Elena P. Krun, Miaka-ELA, Lana, Melody Weasley Malfoy: Obrigada pelos comentarios!!!!!
Kisses for all
Mila Weasley Malfoy
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