Conselhos



Parte 11 - Conselhos

Faltavam quatro dias para o baile e por todo o castelo não se via outro comentário que não fosse à respeito da festa. Apenas duas pessoas esperavam o baile como quem espera sua sentença de morte: Even e Severo. Parecia que os dois entendiam o baile como um castigo, afinal, a obrigação de abrirem o baile JUNTOS não era nem de longe agradável para ambas as partes.

Além disso os dois não conseguiam ficar sozinhos em um ambiente sem criar um clima desconfortável para ambos porque Even não esquecera a forma que Snape falou aquilo antes dela desmaiar: “Tudo vai acabar bem..”. Ele lhe falou isso de forma tão carinhosa que ela se sentiu protegida, sentiu que não precisava temer mais nada. Mas estava na dúvida se ele falara mesmo isso, imaginava que fosse uma loucura que imaginara em um momento de delírio. Mas parecera tão real...

Snape também não se esquecera do episódio e também não acreditava que tivesse dito aquilo.

“Onde é que eu estava com a cabeça?! Eu não posso ter perdido a sanidade mental ao ponto de cometer uma loucura dessas. Por que eu disse aquilo?
Eu to precisando urgentemente de férias...”

Apesar dos dois querem a maior distancia possível entre si, o universo parecia conspirar para que os dois se encontrassem freqüentemente sozinhos e em situações embaraçosas para ambos. Situações essas como por exemplo se encontrarem em baixo de um azevinho. (N.A.: para quem naum sabe, eh tradição todo casal que se encontrar em baixo de um azevinho deve se beijar. Lembram do Harry com a vaca da Cho no HPOdF?)

Certa vez, quando ficaram sozinhos na sala dos professores, Even tomou coragem e resolveu perguntar a ele se havia ou não dito aquilo. Mas, antes que o fizesse, recobrou seu juízo e convenceu à si mesma que Snape distribuiria balinhas em Hogwarts antes de falar uma coisa como aquela para ela.

Por causa dos comentários sobre o casal que abriria o baile, Snape tornara-se altamente nervoso e descontava sua frustração em Harry e Neville, tirando pontos consecutivos da Grifinória. Chegou ao ponto de tirar 20 pontos de Harry quando ele disse que não estava entendendo a letra do professor. O garoto ficou quieto, aprendera nesses seis anos de convivência com Snape que ganharia uma semana de detenções antes que pudesse dizer “INJUSTIÇA”. Ao tocar a sineta, o moreno saiu apressado da masmorra, antes que o professor tivesse tempo e criatividade para lhe tirar mais pontos.

Saiu andando pelos corredores até esbarrar em alguém.

_ Desculpe profª. Krustin, eu quase a derrubei. Machuquei-lhe?

_ Olá Harry, não precisa se desculpar e você não me machucou - e olhando
mais atentamente para o garoto - O que foi Harry? Seu rosto está parecendo uma salada mista de sentimentos confusos. É de enlouquecer qualquer oclumente*.

_ Não é nada importante professora.

_ Ah! Tá bom Harry, você finge que diz a verdade e eu finjo que acredito, tá?! - disse com um sorriso tipo “vai enganar outro, vai” - Venha até minha sala e poderemos conversar melhor.

Harry saiu acompanhando a professora. Mas o que eles não repararam foi que, em um canto escuro do corredor, certo sonserino de cabelos louro-platinados viu os dois saindo juntos e sorria maliciosamente.
“Desta o professor Snape tem que saber...”

*oclumente: pessoa que “lê” os pensamentos de outra.

N.A.: Tamos de mal de vcs **cara de criança imbirrada** Nós postamos toda semana, respondemos os coments individualmente, e vcs são maus assim. **snif** Blincadeira, somos almas muito boas e por isso nós perdoamos vcs tah, mas eh soh dessa vez, não vão se acostumando naum...
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