Anna Potter




Harry estava tão sem graça que sempre arrumava uma desculpa de acordar tarde por ter dormido tarde.
As pessoas que são Oclumêntes,como Sirius,Lupin,a sra.Weasley e etc...,sabiam que isso era uma mentira,mas não queriam saber o por quê.Apenas Sirius e Lupin,que passavam quase meia hora trocando olhares,como se estivessem conversando mentalmente,mas ninguém reparou,exceto a sra.Weasley que suspirou mas deixou para lá.
Houve um dia,no vigésimo dia de agosto,em que Harry viu que não podia mais se esconder de seu próprio padrinho.Mas antes que pudesse descer,Harry ficou se questionando sobre seus sentimentos.
Quando desceu finalmente,o garoto ficou assustado porque ninguém estava tomando café.
Desapontado,achando que todos tinham ido embora ou coisa do gênero,Harry subiu de novo e deu de encontrão com Ron e Hermione conversando.
--Oi!!--vociferou Harry quando ele percebeu que era "A"parede entre os dois,que levaram um susto e tentaram ir atrás dele.
--Bom dia,Harry.
O garoto parou e decidiu encarar os dois.Era muito óbvio que Ron e Hermione começaram á sair á pouco tempo,mas por quê,ele,Harry,foi o único que percebeu isso?
Então achou que eles tinham escondido isso dele.
--Ah,desculpa.Não queria incomodar os dois.Podem terminar de se beijar.--disse em tom de sarcasmo.
--Nós não estavámos se beijando,Harry.--começou Hermione,com vêemencia.
--Ah,é.Não estavam.Apenas estavam se flertando.--falou Harry,ainda com sarcasmo na voz.--Me esqueci disso.
--Deixa de ser infantil,cara.--falou Ron.--Estávamos apenas conversando.Não sabia que isso era proibido.
Harry olhou para os dois,ficou sem graça e pediu desculpas aos dois,entrando no quarto seguido dos dois.
--Nós o perdoamos,sim,Harry.Mas devia pensar um pouco se...
Ela se calou.Ninguém sabia direito,mas Hermione percebeu que Harry estava muito chateado para ouvir o "sermão"que ela daria.
Então,como não foi só ela que percebeu isso,Ron perguntou:
--Está tudo bem,Harry?
--Hã?Ah,sim...--mentiu o garoto,olhando fixamente para a janela.
--Conta para gente,Harry.Nós não somos qualquer um.--insistiu a amiga,sentando do lado dele.
--Ok.--disse o garoto,ainda chateado.--É sobre Anna.
--Que Anna?
Harry hesitou se devia contar,mas acabou contando o segredo de Sirius,que Lupin lhe contara.
Todos o observavam fixamente,mas sem entender porque Harry estava chateado com isso e os amigos tentavam consolar olhando para ele como se dissesse que a culpa não era dele.
Sem querer,como se tivesse lido a mente dos dois,Harry disse:
--A culpa não é minha,mas...ele não fala mais comigo.
--Quem?Sirius?
--É.
Ron deu um sorrisinho.
--Só por causa disso.
Hermione e Harry censuraram o garoto e,sem perceber,falaram na mesma hora:
--Ron,isso é o segredo dele.Se alguém contasse um segredo seu,você gostaria que soubessem?
Ron olhou incrédulo para Harry e Hermione como se os dois fôssem McGonnagal e Snape lhe dando esporro ao mesmo tempo.
Desta vez,Ron não olhou para os dois e,sem dizer nada,ele saiu.Como Harry tinha previsto,Hermione saiu atrá dele e prometeu ao garoto que voltaria.Mas Harry nem ligou.
Quando se deitou,Harry percebeu que estava chateado por outro motivo.E,antes que pudesse pensar em alguma coisa,ele adormeceu.
Minutos depois,abriu os olhos e Harry percebeu que estava em outra cidade,mas não sabia como.Temeu não ser a mesma que tinha sonhado,mas felizmente não era.
Harry continuou á andar pelas estradas cheias de paralelepípedos,carros indo e vindo e casarões lado a lado,de ricos,como se fôssem vizinhos que tivessem mandado encostar a casa deles nos parapeitos das casas de outras pessoas.
Ignorando isso,Harry se voltou para o bairro.Não era um bairro qualquer.Era um bairro chique.Um bairro onde,para Harry,apenas ricos moravam.Isso deu um nojo em Harry,que não sabia o por quê,mas continuou sua caminhada.
De longe,Harry avistou uma escola enorme,que parecia ser um prédio de dez andares,que ficava isolado de tudo e então,Harry foi até lá.
Chegando perto do colégio,tinha uma placa perto de Harry escrito em letras lindas e garranchosas em uma madeira caída no chão:WELCOME TO THE WITCH'S SCHOOL,ou seja,BEM VINDO Á ESCOLA DE BRUXARIA,porém,Harry viu uma coisa estranha.
Bem abaixo de Welcome to....,estava escrito que era um Orfanato de gente trouxa e bruxa,mas também explicava que era uma escola-orfanato e mais blábláblá que Harry não estava a fim de ler.
Harry decidiu entrar nessa tal escola,que era enorme e,do lado de fora,as paredes pintadas de rosa choque e branco.
Quando finalmente entrou,ele foi direto na secretária que estava sentada lendo uma revista.
Que irresponsável,pensou Harry com ironia.
--Com licença.Aqui estuda Anna Potter?
A mulher olhou para Harry como se este fosse um desconhecido,o que agradou Harry.
--Bem,o sr.é algum parente dela?
--Um primo.--respondeu Harry.
--Ok,então.Mas vocês não podem sair da escola,escutou sr...?
--Tudo bem.--concordou Harry calmamente,sem dizer o sobrenome,caso contrário...
Harry sentou-se no sofá que a mulher tinha se sentado e esperou ela chamar a garota.
Minutos depois,a garota vinha em direção á Harry.Os dois foram para o pátio em silêncio.
Harry fitou a garota.Era magra(não exageradamente),tinha longos cabelos loiros mel e cor dos olhos azuis esverdeados.
--Quem é você?--perguntou a menina,quando olhando a cicatriz de Harry,perguntou de novo,antes do garoto falar alguma coisa.--Você é Harry Potter?
--Sim.--respondeu Harry,sorrindo para a menina.--E voce é Anna Potter,certo?
A garota confirmou com a cabeça.
--Por quê temos os mesmos sobrenomes?--questionou-se Anna.
--Bem,provalvemente,eu acho que somos primos.Você sabe de sua mãe e de seu pai,não?
--Sei.--suspirou Anna,olhando para o chão.--Voldemort os matou,não é?
Harry ficou supreso ao ver a garota falando o nome de Voldemort.Pouca gente falava o nome dele com corajem.
Anna olhou para Harry como se ela tivesse falado um palavrão.
--Desculpe.--sussurrou ela.
--Não tem problema.Estava apenas pensando que poucas pessoas falam o nome dele.Eu estou entre elas.
--Ok,mas voltando ao assunto--pediu Anna--você sabe se Voldemort os matou?
--Bem,apenas sua mãe,eu acho.--respondeu Harry,sincero.--Seu pai está vivo,mas...
--O quê?--perguntou Anna,ansiosa.
---Eu acho que ele não sabe que você esteja...viva.
Harry achou que Anna daria um piti,mas ela ficou apenas olhando para o chão como estava fazendo quando ela e Harry tinham vindo para o pátio.
Esperou o silêncio pertubador passar e comentou:
--Você se lembra de sua mãe?
Anna levantou a cabeça rapidamente e encarou os olhos de Harry.
--Não sei.
--Mudando de assunto,quantos anos você tem,Anna?
--Dez e você,Harry?
Pela primeira vez ela o chamava de Harry,mas este fingiu não ter reparado.
--Dezessete.
Os dois riram.Então o silêncio voltou á pertencer entre os dois.Até que a mulher que tinha atendido Harry quando este tinha entrado para procurar Anna,chamou a menina que,de má vontade,foi até ela.
Mas antes que pudesse ir embora,Harry chamou Anna apenas para se despedir dela.
--Um dia nós voltarem á nos ver,Anna.
--Com certeza.--confirmou ela.--Escute,eu queria lhe dar uma coisa que anda me incomodando há tempos,mas não consigo tirar.
--Me mostre o que é.--pediu Harry.--Assim,eu poderia tentar tirar para você.
--Ok.--concordou Anna,tirando um colar e mostrando para Harry,que ficou perplexo.
--Isso é um colar,não?
Anna negou tristemente.
--Harry,isso é uma Horcrux de Grifyndor.
Mal tocou na Horcrux e a distância entre Harry e Anna que deram tchaus pelas mãos mesmo.
Até que,depois de duas horas,Harry acordou suado e,confuso,percebeu que todos estavam em sua volta.

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