O Fim da Missão
Cap 23 – O Fim da Missão
Zurque ultima cidade, ultimo mês, ultimas pessoas. Logo Draco e Pansy estariam em Londres novamente em sua casa. Quanto a lista de Berna, apenas 18 pessoas realmente se “inscreveram”. Algo preocupante, Draco mandou a lista receoso e o Lorde acabou nem mandando carta de resposta, ou seja estavam sem dinheiro. Ou quase sem dinheiro, afinal quando maior a lista maior era a quantia de dinheiro e eles recebiam e tinham poupado um pouco de dinheiro, e também quando ficaram na casa dos parentes de Draco o dinheiro da estalagem sobrou. Eles sempre guardavam um pouco no fim de casa mês para caso houvesse um problema desses, fizeram muito bem.
Em Zurque realmente conseguiram ficar na casa da tia-avó de Draco. Ela era bem velha, mas muito esperta e ativa. Sempre saindo, indo para todos os cantos além de dar aulas para bruxos mais velhos de Runas Antigas. Dar essas aulas, era a única fonte de renda de Marrie Malfoy. Mas Draco disse para Pansy que ela tinha muito dinheiro no Gringotes Suíço, porem o guardava para o único filho, Tomy Malfoy e quando morresse ele teria muito mais dinheiro do que ele tinha atualmente. Tomy tinha um cargo no ministério da magia suíço, trabalhava diretamente com o responsável do ministério.
Draco, para tirar o atraso de Berna logo começou a ir atrás de aliados. Pansy passava a maior parte do tempo na casa de Marrie sozinha, afinal ela também não parava.
- Tem uma loja, aqui perto em uns prédios abandonados. Fica a algumas quadras daqui, quando a mulher do meu filho ficou grávida eu sempre ia lá com ela. Por que você também não vai lá compra algumas coisas ou no mínimo se distrai. Ficar aqui deve ser muito tedioso! – ela disse no café da manhã.
- Vou esperar o Draco acordar, ver se ele vai sair... Ver se estamos em condições de comprar alguma coisa e talvez eu vá lá mesmo!
- Condições? – Marrie perguntou e saiu da cozinha.
Ela voltou com um saco de veludo vermelho e colocou na mão de Pansy.
- O que é isto?
- Alguns galeões! Para você comprar alguma coisa...
- Marrie, pare com isto! – Pansy disse devolvendo o pequeno saco.
- Este é o meu presente para a criança e você! Vá até lá, compre um macacão para ele, umas roupas para você!
- Mas, eu não posso aceitar!
- Sim você pode e deve! Agora eu preciso ir, vou me atrasar para a aula. Au revoir!!!
E então ela foi para sala e de lá aparatou. Draco desceu logo em seguida, nem comeu disse que precisava resolver algumas coisas e saiu. Pansy teria que ir a tal loja sozinha. Ela se trocou e foi andando mesmo até o local, era a apenas algumas quadras da casa assim como Marrie havia dito. A rua era totalmente deserta, a não ser por um homem que estava sentado em um banco, com uma roupa totalmente estranha qualquer trouxa que o visse pensaria que era louco. Pansy foi até ele.
- Loja para grávidas? – ele perguntou quando Pansy chegou perto.
- Sim...
Ele sorriu, se levantou foi em frente de uma das portas dos prédios olhou para os dois lados da rua, totalmente deserta e abriu a porta dizendo algumas coisas que Pansy definitivamente não entendeu.
- Boas compras!
Pansy foi até a porta e entrou, era um longo corredor, totalmente decorado com coisas de criança, até chegar à loja. Ela ficou totalmente admirada com o local, foi primeiro na ala de bebes e com o dinheiro de Marrie e de Draco, que havia dado a ela alguns galeões comprou dois macacões, uma pequena capa, com chapéu e um cobertor. Comprou numa cor totalmente diferente, afinal ainda não sabia se era um menino ou uma menina. Depois ela subiu alguns andares até a ala de gestantes. Ela nunca vira tantas mulheres grávidas juntas. Deu uma volta pelo departamento e pegou algumas roupas e foi para o provador. Entrou e duas mulheres conversavam, uma estava muito preocupada e outra provavelmente consolava a amiga.
- Alex, não fique assim!
- Como não ficar, e se ele realmente se aliar a Você - Sabe - Quem... O que vai ser do futuro do nosso filhinho. Ele esta fazendo besteira, vai acabar com a vida no nosso filho e ele ainda nem nasceu.
- Nesse ponto até concordo com você, imagina se ele faz algum pacto para o seu filho... Algum pacto das Trevas.
A outra começou a chorar mais.
- Eu juro, que se eu encontrar esse homem que o ofereceu todas essas coisas eu mato ele, mato sem dó nem piedade. Um homem desse deve ser totalmente sozinho, não deve ter ninguém na vida para estar chamando os outros para virarem comensais... – A voz da mulher foi sumindo, talvez estivesse indo embora.
Pansy entendeu de que homem elas estavam falando, era de Draco. Ela se sentou no provador e as palavras das mulheres voltaram novamente a sua cabeça. Ela ficou ali um tempo até que bateram na porta do provador.
- Tem alguém ai?
- Tem! Mas já estou saindo...
Pansy colocou sua blusa e pegou as outras roupas e abriu a porta do provador. A mulher provavelmente era uma atendente.
- A sra. esta se sentindo bem? Está pálida....
- Estou ótima... – Pansy respondeu saindo lugar.
Pagou pelas roupas e voltou para a casa de Marrie. Não tinha ninguém lá, ela fez um lanche e foi descansar ou no mínimo tentar descançar.
O mês praticamente se arrastou e Pansy já começava a sentir as dores da gravidez de quase seis meses. Passava noites em claro, incomodava muito dormir com aquele barrigão. Além das dores nas costas, pés inchados, ela estava mais gordinha. E os desejos noturnos das coisas mais impossíveis de se conseguir e o pior de tudo as seções de choro que ela tinha de vez em quando. No dia que Draco a pegou chorando no quarto se assustou.
- Pansy você está bem? – perguntou se sentando na cama.
- Estou ótima...
- Ótima, e está chorando porque?
- Eu não sei... – ela respondeu sorrindo e chorando. – Acho que eu estou em um período sentimental e mais algumas coisas...
- Que coisas?
- Nada querido, não se preocupe...
- Pansy, ou você fala ou a eu vou te encher o saco que coisas a mais são essas?
Ela acabou contando o episodio da loja para Draco. Ela tinha tocado em um ponto fraco e Draco já mudou de expressão.
- Draco, faça tudo que você puder fazer para que nosso filho não faça parte de um pacto... Ele não é obrigado a se envolver com isso e eu nem vou deixar. Por mais que esteja envolvida nisso agora.
- Nunca...
- Você me promete?
Draco olhou para ela...
- Prometo. Alexander Malfoy, vai ser o que ele quiser quando crescer...
- Alexander?!
- É, vai ser o nome do nosso filho, que nem no seu sonho... – ele mudou o rumo daquele assunto.
- Pena que a mais velha é uma menina Draco...
- Ah é? – ele fez bico.
- Sim senhor... Então Mary Parkinson será o nome da nossa filhinha que está chegando. – Pansy disse acariciando a barriga e sorrindo.
- Pena que a única coisa que vai estar errada no seu sonho é isso, vai ser um menino eu sei! – Ele disse tirando as mãos dela da barriga e deitando sobre ela carinhosamente. – E vai se chamar Malfoy...
- Parkinson, tem que ter Parkinson...
Começaram a falar sobre esse assunto e depois de um tempo. Draco pode sentir a criança chutar, o que o deixou emocionado...
O ultima dia chegou. A missão do casal Malfoy terminara, agora eles voltavam para sua casa e para um merecido descanso depois de longos oito meses fora de casa. Marrie ficou triste em ficar sozinha novamente, mas com um convite para ir para Londres e ficar uns tempos na casa deles. Ela disse que talvez até mudasse para lá, se gostasse do lugar. Mas que por enquanto iria ficar, por causa de seu adorado filho.
Mais uma vez Pansy e Draco estavam de malas feitas sorrisos no rosto, Pansy chorava em agradecimento e felicidade em voltar para casa. Draco já não estava muito contente, o mês fora um fracasso conseguira apenas 11 pessoas. Sozinho as coisas eram difíceis e alem de tudo ele quase sempre estava pensando em Pansy, na criança e em tudo mais. Despediu-se da tia longamente, eles tinham se visto há muito tempo, mas ela dizia ter um carinho enorme por ele. E quanto a Pansy, ela a adorou e que disse que queria conhecer a criança para eles escreverem cartas e mandarem fotos depois do nascimento da criança. Draco e Pansy, apesar dos pesares estariam partindo felizes, finalmente estariam em casa novamente.
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