Enjôos, médicos e ...
Cap 21 – Enjôos, médicos e ...
Olharam em volta mais uma vez e então aparataram, decidiram desta vez aparatar juntos para que fosse mais seguro. Era meio incomodo por causa das malas, mas seria rápido. Fecharam os olhos, a sensação já conhecida e quando os abriram novamente estavam em um beco. Neste beco havia uma porta com um letreiro em cima indicando “Gasthaus Von das Tar”.
- É eu acho que a gente acertou! – Draco disse animado.
Eles entraram, aquela não era a entrada principal do local, era provavelmente uma entrada especial para bruxos que aparatassem até ali. Tinha uma aparência de cuidado e definitivamente um toque feminino naquela decoração. A recepcionista puderam ver de longe usava um uniforme rosa, assim como todas as outras empregadas do lugar, que obviamente só tinha mulher.
- Ah, é mesmo a cara do Ivan essa estalagem! – Pansy disse meio nervosa, meio brincando.
- Boa noite! – Ela disse animada quando o casal se aproximou.
- Boa!
- Sou Sally Tar, a gerente. Acredito que o que vocês procuram é um quarto. – Ela dizia sorridente.
- Isso mesmo, iremos ficar por um mês! – Draco informou.
A mulher fez cara de surpresa.
- Um mês! Que ótimo qual é o nome de vocês?
Draco pensou por um instante, nome? Eles não poderiam dar os nomes verdadeiros, não em uma estalagem. Na casa de Ivan isso não era problema, mas ali para um problema futuro com certeza era.
- John Carter e... – Ele ficou sem idéias por um instante.
- Mary! – Pansy interveio. – Mary Carter.
Ela sorriu anotou os nomes.
- São daqui?
- Não. – Pansy respondeu novamente. – Somos da Austrália...
- Hmm, bem longe... – A mulher comentou.
- Lua de mel... – Draco explicou.
Ela novamente sorriu, mas estava desconfiada.
- Quarto 15, srs. Carter. O café é servido das 7 as 8 e 30. Almoço das 11 até a 1 hora e o jantar das 7 até as 9. E o bar abre depois do almoço e fecha meia noite. – Ela disse entregando as chaves. – Lorraine! – Ela chamou.
Logo, outra mulher vestida de rosa, um pouco atrapalha por sinal entrou na recepção.
- Quarto 15, leve as malas e os hospedes...
A mulher pegou as malas e os levou até o quarto. Eles se arrumaram rapidamente e saíram para dar uma volta.
A estadia em Berlim foi definitivamente rápida. No hotel, que tinha como hospedes pessoas do mesmo nível de Ivan, por exemplo, tiveram alguns interessados na proposta que os dois tinham para apresentar. E como sempre eles os apresentavam a outras pessoas, algumas ficavam desconfiadas outras queria logo saber como era ser um comensal. Mas eles não se prenderem muito aos amigos das pessoas na estalagem. Também buscaram novas pessoas, em todos os lugares bruxos que conseguiram achar. Na ultima semana, tinham 30 pessoas na lista.
- 30 pessoas! Nos estamos indo melhor do que eu esperava! – Draco comentava deitado a cama ao lado de Pansy.
- É verdade, mais algumas e logo acharemos mais pessoas do que em Moscou.
Bateram a porta.
- Deve ser a janta! Deixa que eu pego... – Pansy se levantou.
E realmente era a comida, a mulher deixou em cima de uma pequena mesa, Pansy deu a gorjeta e ela saiu.
- Vem comer! Ou vai ficar frio... – Ela chamou o marido.
Draco olhava os últimos nomes da lista e deixou o pergaminho na cama e foi até a mesa. Pansy já havia aberto os pratos, que estavam tampados. Ela olhava para a comida e não fazia cara de bons amigos.
- Que foi? Alguma coisa na comida?! – Ele perguntou se sentando e olhando para os pratos.
Pansy não respondeu, se levantou e correu para o banheiro. Ele ainda sentado pode ouvir a porta se fechar e um barulho estanho. Ele logo se levantou, Pansy nunca havia feito isso, sair da mesa daquele jeito. Mesmo que só estivessem os dois. Ele bateu a porta.
- Pansy? Está tudo bem querida?
Novamente ele ouviu o barulho estanho. Draco tentou abrir a porta, mas estava trancada.
- Pansy!
Ela não respondeu, Draco procurou a varinha estava no criado mudo. A caminho da varinha a porta do banheiro se abriu, ele olhou para trás Pansy estava com uma cara muito estranha. Ele deu meia volta até ela.
- O que aconteceu?!
- Eu estou muito, muito enjoada. – Ela disse meio rouca.
- Você quer ir a um medico? – Draco perguntou.
Ela afirmou com a cabeça.
- Desce e pergunta lá embaixo onde tem um medico e eu já desço.
- Você vomitou? – Ele perguntou de repente.
Ela fez uma cara de poucos amigos e entrou no banheiro de novo. Draco pegou sua varinha e desceu até a recepção. Pansy desceu logo em seguida.
O hospital era um pouco longe da estalagem, como a recepcionista Sally havia dito então eles aparataram. Lá foram atendidos rapidamente, Draco ficou esperando do lado de fora da sala enquanto Pansy entrou. Logo o medico abriu a porta e saiu.
- Sr. Carter? – ele chamou.
Draco estava tão perdido em pensamentos, pensado no que ocorrera com Pansy que nem ouviu o chamado, ainda mais por causa do nome diferente ele não tinha se acostumado.
- Sr. Carter? – Ele chamou de novo.
Draco olhou para ver quem ele estava chamando e era ele mesmo, ele se levantou.
- Entre por favor. – o medico disse
- Ela está bem? – Ele perguntou entrando.
- Vamos entre logo! – o medico pediu.
Pansy estava sentada na em uma cadeira, de cabeça baixa e parecia chorar. Draco entrou e rapidamente se sentou ao lado dela em outra cadeira.
- Pansy você esta bem? Qual é o problema? – Ele perguntou preocupado.
O médico sentou-se do outro lado. E olhou para Draco, com uma expressão indecifrável.
- O que aconteceu? – Ele perguntou ficando mais nervoso. – Pan... Mary? – Ele corrigiu.
Ela finalmente levantou a cabeça. Sim ela chorava, porem tinha um sorriso mais indecifrável que a expressão do medico.
- Será que vocês podem me contar que merda está acontecendo aqui? – Draco perguntou se levantando.
Pansy se virou um pouco na cadeira e olhou para Draco, nervoso olhando de Pansy para o medico com raiva.
- John – Pansy disse. – Eu... Eu estou... Grávida!
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