Um Interrogatório de Sucesso
Cap 10 – Um Interrogatório de Sucesso
Pansy o enrolou algum tempo falando sobre outras coisas, até que conseguiu chegar novamente ao trabalho de Willian.
- Você me falou sobre sua família um pouquinho sobre você, mas não me disse nada sobre o seu trabalho. O que você faz lá no ministério?
- Eu sou... Sou... – Willian ficou quieto e desviou o olhar de Pansy. – Sou o ajudante de um dos gerenciadores do Departamento dos aurores.
- Hmmm, e você faz o que exatamente?
- Bem eu ajudo esse gerenciador, sou uma espécie de secretário. Só que acabo ajudando em muitas coisas, sou quase um gerenciador. Afinal muitas das minhas idéias são levadas em conta nas reuniões.
- Idéias sobre o que?
- Sobre como pegar Comensais, como poderemos achar Você – Sabe – Quem e mais outras coisas.
- Se você dá as idéias, como ainda não é um desses gerenciadores?
- Por que quando minhas idéias são expostas, é o meu chefe que fala e não diz que são minhas idéias.
- Você deve o odiá-lo por isso não é mesmo? – Pansy se fez de surpresa.
- Não o odeio!
- Impossível, imagine só você poderia estar no lugar dele agora. Poderia ser um grande gerenciador. Há quanto tempo você trabalha pra ele?
- Faz uns 7 ou 8 anos.
- Você poderia estar num posto muito mais alto agora se você fosse um gerenciador quando entrou ou uns 2 ou 3 anos trabalhando para ele.
Willian ficou quieto, aquilo parecia fazer muito sentido. Só que ele nunca pensara daquele jeito.
- Imagine, se ele fosse despedido ou morresse quem iria ficar no lugar dele?
- Não sei! Eu?
- Lógico, era só você falar uma das suas magníficas idéias e eles o admitiriam.
- Mas agora estou meio sem idéias, minha ultima idéia sobre espiões ele me tomou e já disse em uma das ultimas reuniões.
- E qual era essa idéia?
- Bem, algum bruxo contratado pelo ministério de confiança ou até mesmo alguém de dentro do ministério poderia virar um comensal.
- Mas como vocês poderiam fazer isso? Vocês sabem onde o Lorde está morando?
- Não, mas a pessoas poderia ser aprisionada e então pudesse pedir que se tornasse um comensal é muito fácil.
- É um belo plano, mas precisa ser corajoso para se deixar torturar até poder pedir para se tornar um Comensal ou pode demorar até ser pego.
- Sim.
- Mesmo assim é um ótimo plano! – Pansy disse. – Você tem mais desses planos?! Que o ministério já saiba? Por que você disse que não tem mais nenhum novo.
- Ando sem idéias ultimamente. Mas muitas de minhas idéias já foram usadas ou estão sendo usadas por aquelas cobras do ministério! – Willian tinha agora em seus olhos fundos e cansados, um grande ódio.
Ele começou a contar muitos planos para Pansy do ministério, planos antigos e os que eles pretendiam usar. Passaram a noite conversando, ele contara muitas coisas. Antes do amanhecer a “conversa” chegara ao fim.
- Isso é tudo! Tudo que sei e que ouvi.
Pansy apenas sorria. E no meio de um sorriso agradeceu a Willian se levantou e foi até Draco. Pegou as várias paginas de pergaminho os enrolou e ia em direção a Bellatrix quando ele chamou novamente.
- Srta. Será que você poderia me dar algo para comer? Estou aqui há alguns dias e não comi nada.
- Com certeza. Vou pedir que preparem um café da manhã para você Willian.
- Muito obrigado!
Pansy passou por Bellatrix sorrindo vitoriosamente e meio que balançando o pergaminho para que ela visse. Estava com o pé no primeiro degrau, quando o homem falou novamente.
- Vale a pena?
- Como assim? – ela voltou alguns passos.
- Vale a pena, para uma garota nova que nem você praticamente acabar com a vida para virar uma Comensal. Afinal você está sacrificando sua vida.
- Olha, essa eu não vou saber te responder. Não tenho nem um dia como Comensal e ainda não sei se vale à pena. O meu motivo por enquanto, eu tenho certeza que vai me gratificar futuramente!
- E que motivo é esse, posso saber?!
Pansy sorriu, olhou para Draco e Willian também o fez.
- Nem eu sei ao certo! Mando seu café da manhã daqui a pouco!
E então voltou a subir as escadas. Ele entendeu bem o motivo dela e sabia que ela também sabia, apenas não queria falar. Sabia que ela estava fazendo isso por causa do namorado, ficou admirado com o que o amor pode fazer e como ela era boa. Ia ser uma comensal muito boa. Para ser lembrada por todos os outros pelos seus feitos, maldosos porem grandiosos.
Pansy estava novamente em frente porta do quarto de Voldemort.
- Bom dia! – Disse educadamente.
Voldemort que com certeza não tinha dormido a noite, sorriu ao ver a garota.
- Aqui está!
Ela entregou o interrogatório para Ele.
- Ótimo, parece que conseguiu muitas confissões. Como você faz isso?
- É uma questão de jeito e não força!
Voldemort sorrira novamente.
- Está dispensada. Pode ir para casa.
Pansy ia saindo quando se lembrou de um pedido.
- Lorde, será que alguém poderia fazer um café da manhã para o homem?
- Café da manhã? – Ele estranhou.
- Ele me pediu e eu disse que providenciaria. Afinal ele disse coisas muito importantes.
- Tudo bem, vou pedir para alguém preparar! Você não quer ficar e comer também?
- Não vou para casa! Estou realmente cansada.
- Tudo bem!
Ela abriu a porta e o Lorde disse novamente.
- Lembre-se quando a marca arder, é por que precisarei de você aqui. E peça a um dos comensais lá embaixo que lhe de uma mascara você vai precisar dela.
- Sim senhor.
Pansy desceu novamente as escadas agora, Draco e Bellatrix conversavam na sala. Ela passou rapidamente e foi até a cozinha, um Comensal entrava na cozinha, vindo do porão.
- Você poderia me dar uma mascara?!
- Me chame de Dollorov.
- Sou Pansy, Pansy Parkinson.
Ele sorriu e num aceno de varinha uma mascara em forma de caveira se materializou em sua mão e uma capa também.
- Bem vinda, use a capa sempre e a mascara em reuniões!
- Obrigada!
E Então Pansy voltou para a sala e pediu para que fossem embora.
- Sim querida vamos agora mesmo.
Draco deu um selinho na tia e um abraço enquanto Pansy ia até a lareira. Bellatrix ia para o hall quando disse:
- Foi um ótimo interrogatório, o Lorde deve ter ficado orgulhoso!
- Ele ficou não se preocupe! – Pansy respondeu olhando para ela e então pegou um pouco do pó de Flú na lareira e entrou nela. Em pouco tempo estava em casa, e Draco chegou segundos depois dela.
- Vou fazer o café. – ela disse indo pesadamente em direção a cozinha.
- Vai tomar banho, eu faço o café! - Draco disse segurando o braço dela.
- Faz mesmo? – Ela sorriu.
- Claro!
Pansy sorriu agradecida, deu um beijo longo nele e subiu para o quarto. Colocou a capa nova e mascara em cima da cama e foi para o banheiro. Tomou um longo banho estava cansada de ficar sentada naquela cadeira desconfortável, tentando usar um bom psicológico em Willian que apesar de estar contando tudo, precisava às vezes de uns empurrões. Saiu do banho e colocou uma camisola e um hobby depois de comer iria direto para a cama, o banho a tinha relaxado mais e a deixado com mais sono. Estava bocejando quando abriu a porta do quarto e tomou um susto. Um cheiro de queimado chegou ao seu nariz.
- A casa está pegando fogo! DRACO! – ela gritou.
Começou a descer escada a baixo, na sala de jantar tinha uma fumaça e quando entrou na cozinha se deparou com a seguinte cena. Muita fumaça para todos os lados, as janelas e a porta para os fundos da casa abertas e Draco com um pano na mão tentando abanar a frigideira.
- Draco o que está acontecendo?! – Ela perguntou pondo o hobby no nariz por causa do cheiro.
- Bem está acontecendo que eu queimei o café da manhã. – Ele disse rindo.
Pansy ficou olhando para eles (Draco e café da manhã queimado) perplexa, mas acabou rindo da cena também. Consertaram tudo com magia e fizeram um café da manhã com magia também.
- Nós vamos precisar de um elfo doméstico! – Pansy alertou.
- Verdade!
Estavam comendo quando a campainha tocou. Draco foi atender, Pansy ouviu conversa lá fora umas risadas de Draco, mas não se deu ao trabalho de ir ver quem era. Tempo depois Draco voltou rindo.
- Quem era?
- O vizinho, queria saber se estava tudo bem!
Pansy riu.
- Disse que viu a fumaça e se assustou.
- Ele não foi o único. Bom, agora eu vou dormir um pouco estou cansada. Você vem?
- Ainda não, vou resolver o dia do nosso teste de aparatação, vou tomar banho e então vou descansar um pouco também.
- Tudo bem!
E ela subiu para poder dormir um pouco.
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