A Mansão dos Riddle



Cap 07 – A Mansão dos Riddle

Na escuridão de uma sala empoeirada, na lareira surgiu um rapaz alto vestido de preto em meio de chamas verdes, e logo atrás dele uma garota surgiu do mesmo lugar, então os dois foram até as escadas silenciosamente e começaram a subir para o 1° andar. A mansão, assim como a sala, estava totalmente escura, a não ser pela luz do luar que invadiam as cortinas fechadas e de algumas velas que jaziam aqui e ali, mas sempre longe das janelas. As pessoas que moravam ali, se alguém morasse tomavam todo o cuidado para que ninguém do lado de fora percebesse que estava sendo habitada. Ao chegarem à porta de um dos quartos no andar de cima, Draco que sempre estava na frente bateu a porta. Puderam ouvir um "Entre" de dentro do aposento, e o fizeram imediatamente.
- Draco, vejo que conseguiu cumprir uma missão com sucesso. Deve ter aprendido depois daquela noite!
Para a surpresa de Pansy, Draco não respondeu a essa provocação apenas se curvou. É Ele tinha um enorme poder quanto aos seus súditos, foi uma das primeiras coisas que Pansy percebeu.
- Claro, se eu não lhes mostrar quem manda tudo vira uma bagunça. – Ele respondeu como se lesse os pensamentos dela (E Ele os lia!).
- Boa noite para você também, e agradecera se você não lesse meus pensamentos!
Voldemort riu.
- E ela é ousada também! Boa noite srta. Parkinson.
Ficaram em silêncio, Pansy o encarava e deixou-se correr o olhar pelo aposento. Um lugar totalmente sem luxo. Coisa que ela não imaginava para uma pessoa que nem Ele imaginava entrar em um lugar bem iluminado e praticamente banhado de ouro, mas se enganou brutalmente. No quarto só tinha uma poltrona, a lareira acesa, nenhum móvel, nada.
- Surpresa?
Pansy o olhou com uma cara aborrecida.
- Não estou lendo sua mente, é o que a sua expressão me diz.
- Sim estou. Muito surpresa...
- É o local não é mesmo? – ele disse num tom teatralmente preocupado – Muitos se chocam ao ver que eu, Lorde Voldemort moro aqui, mas por enquanto é o que está me cabendo.
- Que bom!
- Bom Pansy, posso lhe chamar assim?!
- Sim
- Então Pansy andei recebendo elogios sobre a vossa pessoa, ótimos elogios.
- Sério? E o que disseram?
- Bem foi apenas uma característica sua, e que particularmente chamou minha atenção. Dizem que você sabe imperar, acredito que essa seja a melhor palavra, que conquista tudo que quer apens com uma boa conversa.
- As pessoas que lhe disseram isso, definitivamente não se enganaram.
- Andei pensando, e se o que você quisesse fosse trazer o maior número de pessoa possível para o meu lado? Sabe ia ser uma ajuda e tanto, estou precisando de mais comensais.
- Então é só eu dizer que sim, tornar esse o meu querer e ai você me torna uma comensal. Então seremos todos felizes, ou melhor, você será feliz por que eu não vejo vantagem nenhuma para o meu lado.
- Agora não haverá muitas vantagens, mas depois elas serão infinitas por sua lealdade.
- Serão infinitas se você sobreviver não é mesmo?!
Ele ficou quieto, a garota tinha realmente um dom com as palavras.
- Pansy, você já usou alguma vez o feitiço Império?
- Não.
- E tem vontade?
- Claro muita...
- Ótimo você poderia vir até outro aposento comigo, por favor?
Voldemort se dirigiu à porta e Pansy e Draco o seguira. Entraram em um quarto mais adiante. O local estava totalmente vazio, a não ser por um homem deitado no chão. Assim como o aposento anterior não tinha nenhum luxo ou muito menos, pois nem lareira tinha.
- Este homem foi interrogado ontem à noite, porém suas informações não foram nada úteis, então ele deve morrer.
- E porque não o mataram? – Pansy perguntou chegando perto do homem.
- Porque eu quero que você o mate!
- Eu?! – Pansy se virou
- Sim você, vamos ver se você é realmente boa. Tente usar uma Maldição Imperius contra ele.
Fez-se silêncio. Pansy pegou a varinha dela, apontou para o homem e disse em alto e bom som:
- Império!
Nada aconteceu inicialmente. Ela se afastou e começou a pensar.
Levante-se! O homem o fez imediatamente, apesar de ter muitos cortes em seu corpo. Estava totalmente machucado, pelo menos todas as parte da pele dele que ela podia ver, e suas roupas estavam cheias de sangue também.
- Ótimo minha querida, ótimo! – o Lorde disse alegre – Agora mate-o, faça-o se matar.
Pansy olhou em volta do quarto e então teve uma idéia. Sem fazer muitos rodeios pensou.
Jogue-se da janela. O homem simplesmente correu e se jogou, sem fazer muita cerimônia.
Ela e Draco foram até a janela, e no jardim via-se o corpo do homem todo largado,virado para eles, os olhos vidrados e uma enorme poça de sangue emergindo de sua cabeça.
- É ele morreu! – Draco disse – Sem duvidas está morto.
Eles se viraram para o Lorde. E ele sorria alegremente. Fez um pedido com a mão para que Pansy se aproximasse e ela o fez. Quando ela estava perto o bastante, Voldemort colocou seu braço sobre o ombro dela como se a abraçasse.
- Você tem um futuro esplendido minha querida. Nunca vi ninguém executar um Império tão bom assim de primeira. Você tem um dom! – Ele riu. – Vou te dar um tempo para pensar. Uma semana está bom?!
- Está! – Pansy disse decidida.
- Depois venha até aqui me dizer sua resposta, independente qual for, venha. As portas da mansão estarão abertas para ti. Agora você pode ir, pequena.
Pansy sorriu, e esticou sua mão para Draco que pegou e eles foram saindo do quarto.
- Venha junto com ela Draco na próxima semana.
- Sim senhor.
Desceram as escadas, saíram da mansão sem se demorar muito e então aparataram de volta na casa de Pansy. Na sala onde a mãe dela os esperava.
- Ai estão vocês! E então como foi o passeio filha?
- Mamãe você nem acredita na casa que o Draco comprou! É linda, muito simples sem luxurias nem nada, mas é perfeita. Perfeita para começarmos nossa vida. – Pansy disse animada.
A peça de teatro começara.
- Draco, você é um anjo na vida de minha filha venha cá me de um abraço querido.
Lavignia o puxou e o abraçou.
- Cada dia se parece mais com seu pai, olhe para você!
- Obrigado Lavignia!
- Que bom, que vocês agora vão morar juntos. Quando Pansy vai se mudar?
-Mamãe! Parece que quer se livrar de mim?
- Claro que não menina, não fale besteiras.
- Hoje é terça, acredito que até o fim da semana toda a papelada esteja acertada e ela poderá se mudar. – Draco respondeu gentilmente abraçando a namorada.
- E quando eu vou poder conhecer a casa?
- Quando a sra. quiser! – Draco disse sorrindo.
- Venham, vamos tomar alguma coisa. Para comemorar! James abra aquela garrafa de vinho da Espanha que Marcus trouxe da última viagem.
- Sim senhora!
Lavignia, Pansy e Draco conversaram até tarde sobre muitas coisas. Eles tiveram que inventar muitas coisas para enganar a mãe de Pansy. Mas ela acabou acreditando em tudo.
- Bom vou dormir, estou muito cansada! Draco se você quiser, durma aqui também, a cama de Pansy é bem grande e com certeza caberá os dois! – Ela disse dando batidinhas nas costas de Draco.
- Eu adoraria ficar, se a Pansy quiser claro...
- Adoraria! – Ela disse animada.
- Ótimo vou pedir que James mande uma carta à sua mãe, sei que Narcisa se preocupa com você.
- Aproveite e chame ela para vir aqui amanhã, para almoçar. – Pansy sugeriu.
- Amanhã minha mãe vai ver meu pai, acho que não poderá vir. Desculpe-me Lavignia.
- Magina, não por isso, outro dia a chamo! Agora boa noite para vocês dois.
E ela saiu para a cozinha para falar com o mordomo.
- Ei, esqueceu que amanhã vou comprar a casa? Como quer que faça isso se minha vir pra cá? Perderei um dia inteiro e isso não vai ser nada bom! – Draco disse baixinho.
- Verdade! Tinha me esquecido. Nós fizemos um teatro tão bom que até me enganou.
Pansy riu.
- Então quando nos vamos subir?! – Draco perguntou sorrindo.
- Agora mesmo... Mas você vai dar conta, está tão machucadinho? – Pansy fez bico.
- Nada que alguns beijinhos não sarem!
A garota o puxou e eles foram para o quarto dela.

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