Reconciliação
Cap 06 – Reconciliação
Entraram no quarto e Pansy ofereceu o bergére para que Draco se sentasse, ela se sentou na ponta da cama dela.
- O que aconteceu, porque está assim? Tão debilitado.
Draco ficou em silencio, não queria contar a ela o que tinha acontecido.
- Bom, como você sabe Dumbledore morreu e essa era a minha missão além de ter que colocar os Comensais em Hogwarts. Tinha que matá-lo...
Pansy ouvia atentamente.
- Só que eu não obtive muito êxito nessa missão, na hora não consegui fazer. E ele veio me falando algumas coisas que na hora me fizeram pensar. E no fim das contas quem realmente o matou foi Snape.
- Snape?
- Sim ele mesmo, ele era um espião desde o momento que colocara os pés em Hogwarts. Tinha que conquistar a confiança de Dumbledore e ele conseguiu, ele colocaria a mão no fogo por Snape. Então, voltando eu cumpri parte da minha missão, mas o mais importante não. E o Lorde não ficou muito feliz...
- Ele te torturou? – Pansy disse com uma cara de assustada.
Draco balançou a cabeça afirmativamente. E Pansy levou as mãos à boca, olhou para ele com uma cara de dó e então se ajoelhou na frente dele.
- Ai Draco, como você deve ter sofrido amorzinho! Foi por muito tempo?
- Não faço idéia, depois dos primeiros Crucios fiquei meio atordoado. Só ouvia os gritos da minha tia pedindo que o Lorde parasse, que ele iria me matar. Depois eu desmaiei, e tive alguns devaneios, vi minha mãe chorando.
Pansy se levantou e começou a dar beijos em Draco. Segurou o rosto dele com as duas mãos e disse:
- Graças a Merlin você ainda está vivo. E pensar que eu te deixei sozinho nesse momento, me desculpa Draco.
- Magina, não tem problema. Eu já estou bem melhor.
Pansy sorriu, e selou os lábios dele.
- Está ai uma coisa que senti muita falta nesses últimos dias.
Eles se olharam por um momento. Perceberam que foram feitos um para o outro, por mais coisas que devessem sacrificar certas coisas, deveriam ficar juntos. Ficar juntos e encarar a vida como ela é.
- Sabe... – Pansy disse se distanciando e saindo do campo de visão dele – acho que vou querer de volta aquela aliança que eu te devolvi.
- Sério? – ele tentou se virar para vê-la.
- Ãham... Mas já vou avisando que é só um teste! – ela disse apontando o dedo para ele. – Vamos ver se vai dar certo.
Draco levantou e foi até ela.
- Eu to sacrificando o nome dos Parkinson por você...
Mas ela fora interrompida pelos lábios de Draco, que se encontraram com os dela. Foi um beijo quente, mais do que todos os outros. Onde mataram a saudade e a distâncias que eles tinham criado nos últimos dias. Draco devolveu a aliança que ele tinha guardado no bolso, tinha esperanças de voltar com Pansy novamente. Colocou a aliança delicadamente na mão dela novamente, estava muito feliz, mas tinha uma tarefa a cumprir ali.
- Pansy, eu vim aqui pra te pedir um favor.
- Favor?! O que você quiser Draco.
- Bom, uma pessoa que te conhecer, porque eu e mais duas pessoas falamos bem de você!
- E quem é?
Draco deu um sorrisinho amarelo.
- Ah, não me diga que Ele quer me conhecer?!
Draco balançou a cabeça afirmativamente.
- Quem falou de mim além de você?
- Snape e um comensal que viu você liderando aqueles outros alunos e apartando a briga.
Pansy ficou quieta por um tempo olhando pela janela.
- Sabe, nossa vida ia ser muito mais fácil se você... Bem, se tornasse uma comensal!
Ela o olhou com uma cara de nojo. E depois voltou a pensar novamente. Definitivamente tudo seria muito mais fácil se ela se aliasse ao tal Lorde das Trevas, mas isso ia ser um problema muito grande de família. Ficou um bom tempo pensando em hipóteses quando Draco a tirou dos seus pensamentos.
- E então você topa?
- Minha mãe vai desconfiar. Vou precisar sair de casa, não sei. Posso falar que você veio aqui me fez mil pedidos dentre eles ir morar com você em qualquer lugar e bem eu aceitei.
- Vai ser perfeito, eu compro uma casa pra gente, uma casa simples só pra nós dois. Ai a gente pode ter uma privacidade maior, porque minha mãe também me enche o saco direto com as minhas saídas noturnas. Hoje a gente vai precisa ir até Ele para que Ele te conheça, ai você falar pra sua mãe que eu fui te mostrar a casa.
- Mas você vai comprar essa casa quando? E aonde Draco?
- A casa eu compro amanhã, não sei em algum lugar distante, num subúrbio de Londres... Você vai vê-lo hoje?
-Mas...
- Vai?
- Ai Draco, vou sim!
Ele sorriu em agradecimento.
- Obrigado minha boneca! Muito obrigado! – Ele disse a beijando
- Um minuto eu vou descer falar com a minha mãe e depois eu volto me troco e a gente vai pode ser?!
- Claro.
- Agora sente-se Draco, deite na minha cama se preferir! – Pansy disse indo a porta.
- Posso mesmo me deitar? – Ele perguntou com um sorriso malicioso.
- Pode sim! – ela sorriu.
Saiu do quarto e Draco se acomodou na cama, estava realmente cansado. Mas as coisas estavam saindo melhor do que o planejado sabia que era uma decisão precipitada eles já irem morar juntos, mas era o melhor a se fazer naquele momento. Ele estava quase adormecendo quando Pansy voltara. Ela fez pouco barulho e se trocou, colocou uma roupa toda preta, calça, blusa, bota, luvas e a capa de viagem. Quando ela estava vestindo a capa Draco já se levantara.
- Lareira? – ele perguntou.
- Sim! Tem uma na sala e no quarto dos meus pais.
- A do quarto do seus pais é mais fácil.
- Então vamos!
Eles saíram do quarto de Pansy e foram para o quarto dos pais dela, que era enorme. Tinha uma espécie de sala e lá uma lareira.
- Mansão dos Riddle, ok?
- Riddle?!
- É.
Dizendo isso Draco pegou um pouco do pó de Flú ao lado da lareira, entrou e jogou o pó.
- Mansão dos Riddle. - a voz dele ecoou no quarto vazio, a não ser pela presença de Pansy.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!