As Novas Promessas Científicas



Capítulo 1
AS NOVAS PROMESSAS CIENTÍFICAS E POLÍTICAS
Nota da Autora: Sei que é um saco ter que ler notas (isso é, se você não passa correndo por elas), mas eu, particularmente, adora ler a nota dos autores e me decepciono quando o autor não deixa uma… Então aqui está…

Eu gostaria de contar como tive essa idéia: Eu sou uma estudante do ensino médio ( passei para o 1º por um fio em física), e estava estudando para a prova de física da 8ª (eu ODEIO física, mas a idéia veio, fazer o quê?) quando meus pensamentos vagaram e me deram essa a idéia, que na minha opinião é boa (mas quase me fez levar bomba).

Comentei isso com minhas amigas e elas opinaram (Obrigada Priscila e Luciana).

Na verdade, vocês só vão saber o porquê desse título nos capítulos finais. Vou dar dicas durante a história.

Devo avisar que essa fic é tão da Hermione, quanto da Gina. Eu só coloquei o shipper Draco e Gina, porque são o casal que se encontra primeiro, certo? Além do que o shipper da Mione é um pequeno mistério... Aguardem e confiram!

Bom, é melhor eu escrever, que daqui a pouco tenho que fazer uma pesquisa básica de física (Blergh!). Peço com toda a necessidade e-mails para poder me comunicar coma galera que lê isso aqui.

Obrigada, e beijos: The Freedom Fighter

Gina Weasley chegava em casa exausta, porém eufórica… Ela abria a porta de seu pequeno e rústico chalé nos arredores da grande e suntuosa Londres. Empurrou a grande porta de carvalho, e entrou com sua pasta de couro de dragão negro a tiracolo. Seu longos cabelos vermelhos estavam preso num coque, que a essa altura da noite, sempre ficava completamente arruinado.

Jogou a pasta no sofá próximo e acendeu a lareira. Eram meados de dezembro e a neve já começava a cair de mansinho. Olhou em volta do chalé e sorriu. Sentou-se no carpete negro, próxima a lareira. Olhou o retrato dos Weasley, que ficava sobre a lareira, e seu sorriso desfez-se.

Sentia falta da família, que moravam tão longe. Os pais moravam ainda n'A Toca em Ottery St Catchpole, Gui ainda trabalhava no Egito, e não estava disposto a voltar depois do ocorrido… Carlinhos continuava na Romênia com seus dragões, vindo a Londres eventualmente (Ou seja, quase nunca). Fred e Jorge estavam em Hogsmead, já que compraram a Zonko's e remontaram a loja com seus produtos. Os gêmeos eram os que mais apareciam em casa para visitar os pais… Rony era o renegado da família, indo morar em Paris… Porém essa era uma outra história que Gina não queria recordar agora, já que explodia de felicidade.

Viu sua coruja bater de leve nos vidros do chalé. Apressou-se em abrir a janela para a bela espécime parda e de olhos de cor violeta (sim, isso era bastante estranho para uma coruja) entrar. Lia, como Gina a chamava, veio até o braço de sua dona e deu lhe uma afetuosa bicada no dedo.

-Oi, Lia! -Ela disse acariciando de leve a plumagem da sua coruja- É bom vê-la aqui tão cedo…

A coruja piou alto, feliz por ver Gina também.

-Você deve estar com fome, não? -Gina disse dirigindo-se a uma porta ao canto da sala com Lia- O que você acha de ração?

A coruja estalou o bico de satisfação.

-Ótimo! -disse Gina entendendo e pegando a ração- É bom que você me faz companhia essa noite.

A coruja voou e comeu tudo rapidamente. Gina brincava com a comida, pois não sentia fome alguma.

-Sabe, Lia… -Gina disse ao deixar de lado o prato de sopa- Eu me sinto diferente de todos ultimamente… Eu sei que não é todo mundo que recebe um prêmio Nobel Bruxo aos 23 anos, mas eu acho que isso não é tudo… Falta algo…

Se a coruja pudesse sorrir em condolências, com certeza o faria. Sim, a coruja sempre estivera perto de Gina e fora o único ser vivo que vira a pobrezinha acordada até altas horas, estudando. Depois de Gina formar-se na Universidade Bruxa de Cambridge, ao invés de estudar, Gina passava noites em claro pesquisando… Enquanto Lia saía para caçar e alimentar-se, Gina aplicava-se em descobrir uma cura para uma das piores pragas existentes no mundo (bruxo e trouxa): Gina descobriu uma cura para o vírus HIV.

Gina sentia-se realizada… Empenhara-se com extremo ardor para que isso fosse possível. Nesses dois meses que se passaram, milhares de vidas (todas bruxas) foram salvas e, muita gente pôde dormir em paz… Futuramente, iriam patentear o remédio para os trouxas, porém ainda estavam estudando as maneiras da propagação…

Gina nunca vira tanto dinheiro entrando em sua conta no Gringotes e os pais enchiam-se de orgulhos.

Porém a pobre Gina Weasley perdia sua vida e juventude em meio as suas pesquisas… Terminara com o último namorado há sete anos, na formatura de Hogwarts.

A coruja piou e posou no ombro da dona, abandonando o pequeno pires com restos de sua ração.

-Eu não sei… -Gina disse olhando para a coruja e acariciando-a bem suavemente- Sinto falta de minha família, de meus amigos… - Dizendo isso Gina deixou seus pensamentos voarem para Harry Potter- Sabe a quanto tempo eu não vejo o Harry? Acho que há cinco anos, desde a história do Rony… Lembro-me que ele tinha desistido do quadribol (ele se formou como auror, porém depois de acabar com Voldemort, começou a jogar pelos Pudlemere United) para cuidar de causas mais nobres, mas que causas seriam essas?

Gina passou um bom tempo pensando sobre isso, pois sabia que ele se formara como auror e também que procurava se especializar em várias coisas, mas depois sacudiu a cabeça, tentando afastar esses pensamentos. Depois sua mente voltou-se para Hermione…

-A Mione se deu bem no Ministério! -Gina disse lembrando-se de uma matéria no jornal- Hoje ela é funcionária de primeiro escalão, e a futura Ministra da Magia… Ela se doou por inteira ao seu trabalho, não a vejo a cinco anos também. E pensar que ela quase foi minha cunhada…

Gina fez um gesto ainda mais brusco que o primeiro, espantando Lia de seu ombro. Lembranças vinham sobre a tarde em que todo o escândalo com Rony acontecera… Não! Ela não queria se recordar de absolutamente nada.

-Eu acho que as coisas nunca vão voltar a ser como eram em Hogwarts! -Gina disse desanimada, levantando-se, saindo da cozinha e subindo uma pequena escada, que dava ao seu quarto.



--------------------------------------------------------------------------------


Hermione Granger saía de um fino restaurante chamado "The Greatest Wizard", que era exclusivamente bruxo (isso é óbvio, é só reparar no nome, às vezes eu dou cada fora…). Lá ela acabara de se encontrar com o Ministro da Magia Tailandês, fora mais como tradutora (sabia quase tantas línguas quanto Bartô Crouch, quando vivo) do que convidada. Saía dali exaurida e levemente irritada, pois o acordo que propunham ao Ministro foi recusado.

Trajava um vestido azul, miçangas e lantejoulas o adornavam. O decote era em V, porém nada ousado, pois Hermione não era o tipo de bruxa que explorava seus atributos físicos.

Rumou até um beco, para que pudesse aparatar em seu apartamento, no centro de Londres.

Olhou em volta, fechou os olhos e aparatou. Apesar de ser obrigada a sempre estar usando aquilo, ela não gostava muito de aparatar.

Quando os abriu novamente, estava no seu grande apartamento. Ele era decorada de forma fria e superficial. Não era acolhedor e aconchegante, mas sim frígido e sem vida. Era azul claro, com ar futurista, estruturas metálicas o enchendo. A jovem se jogou no sofá, que tinha uma cor azul-escura, em meio ao mogno de seus braços. Olhou para a televisão e a ligou. Apesar de ser um condomínio bruxo, eles possuíam eletricidade e como Hermione tinha sido criada por trouxas, era mais que lógico que tivesse geringonças trouxas por todo o apartamento.

Repentinamente, ela lembrou-se de Bichento… Mas, logo deu-se conta que ele devia ter saído para um de seus passeios noturnos, já que não viera recepciona-la, como era de costume.

Hermione levantou-se e entrou em seu quarto, deixando a televisão ligada. Pegou um banquinho e o pôs em frente ao seu guarda-roupas de mogno, esculpido detalhadamente o símbolo de Hogwarts em duas das postas, e nas outras duas imponente leão, de forma que quem a abrisse teria meio leão. No meio, entre as portas com os símbolos, tinha-se um espelho, imitando uma penteadeira, ligada as portas.

O banco que ela colocou era para conseguir alcançar o maleiro. Ela abriu-o e olhou duas pequenas caixas de arquivos amarelas. Buscava antigos documentos do Ministério. Pegou a caixa que encostava-se no maleiro do guarda-roupas. Hermione perdeu o equilíbrio, fazendo-a cair com caixa e tudo em cima da cama.

-Em pensar que eu quase mudei essa cama de lugar na semana passada… -Hermione disse entre a alívio e alegria.

Abriu a caixa. Instantaneamente viu suas antigas coisas… Viu um livro negro e o pegou. Na capa lia-se "Álbum de Fotografias, H.G.", com um símbolo de um leão ao canto direito.

Ela abriu, hesitante.

Hermione passou a primeira folha do papel de seda, que mostrava apenas curvas de uma jovem. A foto que veio a seguir era dela mesma, aos 15 anos com um grande distintivo de Monitora. Posava orgulhosa, com o peito estufado e um grande sorriso em seu rosto. Ela parecia não ter mudado muito em relação ao quarto ano dela, porém olhando mais atentamente a fotografia, via-se curvas mais esguias e esbeltas, começando a revelar a bela mulher que Hermione Granger se tornaria…

Hermione passou aquela fotografia… A que veio a seguir cortou seu coração: Ela estava em meio a um beijo apaixonado com Ronald Weasley. Lágrimas caíram incontrolavelmente.

Então deitou-se na cama e fitou o teto em busca de respostas. Imagens se formaram em sua mente:

"Era véspera Natal. Hermione tinha os seus 19 anos e estava noiva de Rony. Nesse Natal a família Weasley se reuniria toda n'A Toca, como não fazia a anos. Carlinhos conseguira uma breve dispensa da Romênia, Gui também, Percy viria com sua esposa: Penélope. Hermione trabalharia até mais tarde no Ministério naquele dia, fazendo que perdesse o inicio da ceia natalina. Infelizmente, por causa esse atraso, a vida de Hermione mudaria…

Gui causou uma grande surpresa na família ao aparecer com Fleur Delacour, como sua esposa. Ele parecia muito feliz…

Segundo Gina dissera depois, Rony não tirava os olhos da mulher do irmão. E isso não passou despercebido por Gui.

Hermione chegou à 1 e 10 da manhã, pois estava trabalhando como tradutora para o Ministro da Magia japonês.

'Esse homem não tem família?' -Hermione perguntou-se intimamente, pois reunião era longa e chata, sem mencionar demorada. Ao sair Hermione percebeu-se ansiosa por ver Rony de novo.

Porém, ao aparatar n'A Toca, viu apenas Gina e Harry conversando na sala. Gina falava alguma coisa que deixava Harry corado.

-Olá, Mione! -Harry disse levantando-se do sofá, embaraçado, pois parecia querer se livrar daquela situação constrangedora, e de imediato foi abraça-la- Feliz Natal!

Harry estava lindo! Trajava um terno negro, os cabelos indomáveis como sempre, os olhos verdes a fitavam com extrema alegria. Harry parecia sem graça, porém alegre por vê-la.

-Oi, Harry! -Hermione disse abraçando o amigo com bastante saudades, pois se viam muito pouco. Afinal Harry havia passado um ano especializando-se em Defesa contra as Artes das Trevas e agora estudava Poções- Feliz Natal para você também!

-Nós estávamos comentando sobre você nesse momento… -Gina disse num tom divertido, lançando um olhar significativo a Harry.

Harry devolveu um olhar reprovador, o que fez Gina rir alto, mesmo porque já havia bebido um pouquinho à mais.

-Aonde está o Rony? -Hermione perguntou, soltando-se de Harry e procurando pelo futuro esposo.

-No jardim! -Disse Gina, inconscientemente deixando transparecer seu leve temor.

Ao ver o rosto de Gina, Hermione caminhou até o jardim preocupada. Haviam duas mesas grandes reunidas, sob uma espécie de cúpula que protegia à todos da neve, além de aquecer. As mesas possuíam duas enormes toalhas de mesa brancas, porém completamente sujas à aquela altura. Viam-se comida nos pratos, o vinho sujava as toalhas de mesa. Ao redor da cúpula, havia montes de velas iluminando o lugar, dando-lhe um ar eufórico e familiar. Todos pareciam se divertir (talvez Gui não estivesse tão animado assim…). Os Weasley estavam todos reunidos nela, exceto Gina (obviamente) e Rony.

-Hermione, querida… -A Srª Weasley disse se aproximando da jovem e a abraçando- Que bom que veio!

-Eu fiz o possível para chegar antes, mas não deu! -Hermione disse olhando ao redor- Onde está Rony?

-Ali! -Gui disse apontando para uma árvore que estava envolvida por uma leve escuridão, ainda dentro da cúpula, onde Rony conversava com Fleur, fazendo-a rir por qualquer coisa que ele tenha dito- Ele está conversando com a minha esposa!

-Parabéns, Gui! -Hermione disse sorrindo nervosamente, abraçou o amigo rapidamente, pois estava morrendo de ciúmes e sentia que tinha que fazer algo- Vou até lá falar com ele!

Hermione caminhou até Rony. Ele se quer percebeu que ela aproximava-se. Hermione estacou a meio caminho quando viu aquela cena: Rony pôs sua mão direita sobre o rosto de Fleur e a acariciou levemente. Hermione sentiu ganas a chorar. Segurou-se e decidiu que devolveria na mesma moeda…

-Oi, Rony! -Hermione disse aproximando-se e pegando-o pelo pescoço de forma possessiva- Feliz Natal, amor!

Hermione puxou-o e beijou como jamais antes. Foi um beijo possessivo e extremamente apaixonado, porém Hermione se entristeceu por Rony não corresponder como ela esperava. Aquilo a decepcionara, mas não desistiria do plano.

-Mione… -Rony disse meio desanimado, como se ela fosse uma pedrinha no sapato dele- Feliz Natal!

Fleur olhou com desprazer para cara de Hermione, fuzilando-a com o olhar.

-Delacour, realmente faz muito tempo desde a última vez que nos vimos, não é? -Hermione disse cinicamente.

-Desculpe, mas eu não me lembrava de você… -Fleur disse fingindo tentar recordar-se.

-Eu também não! -Hermione disse imitando a expressão de Fleur, mas de forma que ela percebesse que essa era a intenção- Eu só soube que era você porque Gui me contou… A propósito, você fisgou um dos Weasley mais belos…

Hermione virou-se e saiu caminhando até a mesa. Ria-se interiormente ao ver a expressão de Fleur, ela ficara brava e sem-graça.

Conversou com todos, até que viu Harry aparecer com Gina ao seu lado. Gina sentou-se e puxou conversa com Percy (ela realmente tinha que ter bebido para puxar conversa com o Percy).

Hermione não percebeu que Harry sentara-se ao lado dela. Apenas sentiu quando Harry pôs suas mãos sobre as dela, que estavam sobre seu colo. Ela assustou-se ligeiramente com o toque. Mesmo envergonhado, Harry sorriu encorajando-a. Hermione deixou sua cabeça pender para o lado e cair sobre o ombro de Harry, pois sabia que precisava de um amigo.

-Você está com ciúmes deles, não está? -Harry perguntou ao ouvido da garota, fazendo-a arrepiar-se imperceptivelmente. Harry tinha uma voz grossa e máscula, porém doce. Ele falara de um jeito rouco e, na opinião de Mione, extremamente sexy.

-Ah, Harry… -Hermione disse numa voz aguda, como a que fazia quando estava assustada na época de Hogwarts- Você sabe que estou!

-Não fica assim! -Harry disse tocando suavemente o rosto da amiga e acariciando-a lentamente.

-Obrigada, Harry! -Hermione disse levantando-se e libertando-se do contato. Sim, era verdade que estava muito bom, mas Mione era noiva e tinha que pensar nas conseqüências- Mas eu acho que vou embora, pois eu não vou agüentar ficar aqui olhando para aquilo! -Com o olhar Hermione apontou para o local onde Rony e Fleur estavam.

-Se quiser te levo em casa… -Ele disse se oferecendo para ajuda-la- Sei que não gosta de aparatar!

-Não quero acabar com o seu Natal, Harry… -Hermione disse levantando-se e olhando para a outra direção. Ela não sabia por quê, mas não conseguia encarar Harry- Já chega o meu Natal ter se perdido…

-Eu já estava indo para casa, mesmo. -Harry disse dando de ombros.

-Espero não estar te incomodando… -Hermione olhou para Rony e Fleur, seu sangue ferveu. Ela soube pelo olhar que Harry lhe lançou, que ele sabia exatamente como ela se sentia.

-Eu não me incomodo em ajudar os amigos! -Harry disse olhando-a condolente.

-Vou me despedir dos Weasley. -Hermione disse a Harry, pois havia algo nele que a perturbava como nunca antes.

Hermione despediu-se dos Weasley, deixando Rony por último. A família dele, lamentou a ida de Hermione, mas ela não queria ficar ali. Caminhou até Rony.

-Rony… -Hermione chamou mansamente- Eu já estou indo embora.

-Tudo Bem! -Rony disse sem se quer olhar para o rosto da noiva, como se desejasse dizer 'Já vai tarde!'- Tchau!

Hermione foi-se sem se quer beija-lo. Estava furiosa, pois ele fazia pouco da ida dela e nem despedira-se como ela gostaria.

Harry veio para junto de Hermione e tirou-a dali. Ela sorriu-lhe agradecida.

-Vamos? -Ela perguntou tentando parecer normal.

-Claro! -Harry respondeu puxando-a pela mão até a garagem dos Weasley.

-Harry, nós não vamos na moto de Sirius, vamos? -Hermione perguntou com medo, pois odiava voar.

-Creio que seja nela mesma! -Harry disse sorrindo ao ver o medo estampado no rosto da jovem.

-Ah, Harry… -Hermione disse desanimada.

Harry pegou a moto que herdara de Sirius, após ao triste fim que ele sofreu durante o quinto ano de Harry. A verdade é que Harry relutara em aceitar a moto, mas por fim ficara com ela, como era a vontade do padrinho.

-Não seja medrosa, Mione! -Harry disse montando na moto e esperando por Hermione.

-Não é perigoso? -Hermione perguntou levemente intimidada- Está nevando!

-Venha, Mione! -Harry disse olhando-a com um sorriso divertido- É seguro, bobinha!

-Você deve estar rindo de mim! -Hermione disse montando e segurando-se firmemente em Harry, sentindo-se a garota mais covarde do mundo diante dele.

-Eu gosto desse seu medo… -Harry disse em meio a risos- Mostra que você tem seus medos e fraquezas. Tem momentos que você me parece tão forte… E eu te invejo por isso.

-Nunca vi garoto tão corajoso quanto você, Harry. -Hermione disse devolvendo o sorriso, enquanto Harry tirava a moto do chão. Hermione apertou mais a cintura dele, estava com medo.

-Calma, Mione! -Harry disse parecendo divertido, porém ela nunca soube, pois não pôde ver- Eu prometo que te deixo em casa inteira!

Hermione não respondeu, mas soltou-o um pouco mais do abraço, o que foi um sinal de confiança.

Com a velocidade da moto, eles não puderam mais se falar, já que não ouviam um ao outro.

Logo, estavam em Londres. Harry deixou Hermione em frente ao apartamento dela.

-Quer subir, Harry? -Hermione perguntou descendo da moto e entregando a Harry o capacete.

-Se não for incômodo… -Harry disse fitando-a em visível dúvida.

-Incômodo? -Hermione disse puxando-o pelo braço- Não é incômodo algum! E eu ainda não te entreguei o meu presente…

-Eu também não te entreguei o meu! -Harry disse olhando-a entre riso e seriedade.

-Não há problemas! -Hermione disse pegando a mão de Harry (gente eles são amigos e mais nada, viu? A Érika disse que estava estranho, por isso estou esclarecendo).

Eles subiram até o apartamento de Hermione, onde ela mora atualmente. Porém a decoração não era a mesma. Era uma casa muito bem decorada. Tinha um ar familiar e bem aconchegante, e o que dava o ar da Mione era os vários livros sobre a mesa de centro da sala.

-Então esse é o apartamento de seus pais? -Harry disse olhando tudo ao redor.

-É sim! -Hermione disse entrando na cozinha- Eu não mudei a decoração, pois me faz lembrar deles, entende?

-Você e Rony vão morar aqui? -Harry perguntou, ela pensou que ele tentava mudar de assunto para não entristece-la mais.

-O Rony não quer, mas eu faço questão!- Hermione respondeu entrando novamente na sala, trazendo uma bandeja de café para Harry- Sirva-se enquanto eu pego o seu presente.

-Como você fez café tão rápido? -Harry perguntou, e Hermione sentiu suas costas queimando sob o olhar dele, enquanto entrava no seu quarto.

-Café solúvel! -Hermione disse de dentro do quarto- Acenda a lareira, se quiser.

Harry acendeu a lareira e pegou a xícara. Hermione demorou alguns minutos para sair do quarto, pois decidiu trocar de roupa, porque não aturava mais aquela roupa que vestira durante o seu pior natal e esperava queima-la assim que possível, pois sempre traria lembranças daquele dia horroroso. Usava um vestido verde-água, que possuía um fino tecido (algo como cetim), sendo frente única.

-Eu tive que trocar de roupa, primeiro porque aquele terno estava apertado e depois porque o sapato estava acabando com meus pés. -Hermione disse olhando para si mesma, omitindo o verdadeiro motivo, não queria que Harry a achasse tão emotiva. Harry lançava olhares ao decote do vestido que a constrangeu (acho que a Érika tá certa, mas por parte dele).

-Você sempre usa roupas assim em casa? -Harry perguntou, ao que Hermione confirmou com um leve aceno de sua cabeça. Hermione percebeu que os olhos de Harry brilharam ligeiramente.

-Aqui está o seu presente! -Hermione disse entregando uma caixa embrulhada.

Harry abriu o embrulho e viu uma caixa de veludo. Abriu-a impaciente. Deparou-se com uma cordão fino de prata. E o presente que ele mais gostou: Um relógio de pulso de prata que possuía o mostrador com a foto de Lílian Potter, ela se mexia e acenava, como nas fotos bruxas.

-Eu não tenho nem como agradecer, Mione! -Harry disse abraçando a amiga. O abraço perturbou Hermione. Harry emanava uma força quente do corpo que realmente incomodava. Ela estremeceu com o contato, de forma que até Harry teria notado. Harry acariciou o rosto de Hermione e respondeu- Eu acho que tenho sim!

Harry soltou-se levemente de Hermione e ergueu o queixo dela. Ele foi se aproximando mais e mais dos lábios dela. Logo ele retinha o lábio inferior dela entre os seus. Uma sensação estranha os percorreu. Um calor invadindo ambos com esse leve contato. Hermione não podia corresponder, mas era quase impossível ser indiferente a repentina onda de desejo que a assolou..

Ela então, correspondeu com intensidade. Harry estava despertando sentimentos e sensações que ela nunca fora capaz de sentir com Rony, nem mesmo em seus mais ousados momentos (apesar de Hermione sempre faze-lo parar, na hora que achava que ele estava sendo um pouco inconveniente). Harry cobria os lábios de Mione com os seus, de forma possessiva. Os movimentos da boca dele a deixava louca e ansiosa por mais… Sentiu a língua dele invadindo sua boca e ambas massageando-se. Estava acontecendo algo muito estranho ali, afinal de contas, Harry beijava a noiva do seu melhor amigo, entretanto qualquer pensamento de culpa esvaí-se da cabeça de Mione. Harry deitou-a com gentileza no sofá. Ela apenas o olhava encantada e submissa. Harry fitava-a com amor e ternura, porém não tirava os olhos dos lábios dela, ansiando por mais e mais, pelo que ela pôde perceber. Harry deitou-se levemente sobre ela voltando a beija-la ferozmente. Ela correspondia avidamente, encorajando-o mais a seguir.

-O que foi, Mione? -Harry perguntou olhando para o rosto da jovem, ela estava corada.

-Não é certo! -Hermione disse sentando-se e olhando para a xícara sobre a mesa de centro- O Rony é meu noivo! Eu sou comprometida, entende?

-Eu só estava agradecendo… -Harry disse com um sorriso maroto.

-Você não pode esquecer de me agradecer? -Hermione perguntou ligeiramente embaraçada.

-Hermione, um dia vou te agradecer como se deve… -Harry disse olhando-a com um sorriso oculto e misterioso.

Hermione permaneceu um longo momento calada.

-Mione, o Rony vai acabar te… -Harry disse olhando para a amiga, preocupado.

-Não! -Hermione respondeu sabendo o que seguiria- O Rony não vai! Ele é fiel e me ama!

-Mione, eu também… -Harry começou a dizer.

-Não, Harry! -Hermione disse olhando-o severamente, como a professora McGonagal fazia- Não termine de dizer! Você vai se machucar se insistir, acredite-me. Não há futuro conosco, ainda mais juntos. Eu amo cegamente o Rony. Sinto muito por dizer isso!

-Hermione, você não sabe, ele me pediu para… -Harry tentava, inutilmente fazer com que Hermione escutasse.

-Harry, está tarde! -Hermione disse indo até a porta e abrindo-a- Eu preciso dormir! Amanhã eu vou às nove para o Ministério. Obrigada por me trazer!

Harry suspirou resignado. Então saiu e foi-se sem despedir-se.

Hermione praticamente não dormiu naquela noite, ficou assistindo televisão, até que finalmente pegou no sono. Acordou cedo e foi para o Ministério. Tentava se centrar no trabalho, mas não conseguia. Odiou Harry por isso.

Passaram-se mais cinco dias e já era quase ano-novo. Hermione não vira os Weasley e Harry durante esse meio tempo. Então resolveu fazer uma visita surpresa a Rony.

Aparatou no jardim dos Weasley e sentiu que deveria ir até o quintal. Caminhou até lá, porém antes viu Harry vindo de encontro a ela.

-Olá, Harry! -Hermione disse tensa.

Harry olhou para a direção da qual viera, parecia preocupado. Em seguida, olhou para Hermione.

-Hermione, não vá até lá. -Harry disse com real angústia.

-O que há de tão ruim lá, Harry? -Hermione perguntou, fazendo seu sorriso desaparecer.

-Escute-me e não vá até lá! -Harry disse segurando-a pelos ombros.

-Eu vou até lá! -Hermione disse decidida, tentando desvencilhar-se de Harry.

Harry sem ter o que fazer, parecendo desesperado, puxou-a pelo braço e beijou-a.

Hermione queria relutar, queria se soltar e saber o que acontecia. Ela queria… Mas não conseguiu. Depois de socar as costas dele, se rendeu ao beijo. Logo, correspondia loucamente, beijando Harry com ardor. Passeava suas mão pelos cabelos dele. Ele a segurava bem apertado, parecia não querer deixa-la ir. Pegou-a no colo com facilidade, sem soltarem-se do beijo. Porém Hermione interrompeu, completamente sem fôlego. Ela ofegava de forma que fez Harry sorrir.

-Vai me deixar agradecer? -Ele perguntou colando os lábios no ouvido dela;

-Não… Harry… -Ela disse nervosamente sob as leves mordiscadas na orelha que recebia dele- Isso é jogo sujo… Ponha-me no chão!

Harry pareceu novamente preocupado, mas assentiu, parando de mordiscar-lhe a orelha e pondo-a no chão.

-Talvez seja melhor você descobrir a verdade… -Harry disse deixando uma Hermione desentendida partir.

Hermione correu até o quintal e viu o que menos esperava. Nunca sonharia com o que presenciava naquele momento. Sentiu raiva de si mesma, por ter sido tão burra.

Ela viu Rony agarrado a Fleur, estavam se beijando de forma asquerosa, de forma que dava nó no estômago dela. As inevitáveis lágrimas caíram, deixando transparecer toda a dor de sua alma.

-RONALD WEASLEY, ENTÃO É ISSO QUE VOCÊ FAZ ENQUANTO EU ESTOU TRABALHANDO? -Hermione gritou irada, entre as lágrimas que escorriam quentes em seu rosto. Rony levantou a cabeça assustado para fitá-la. Ela sentiu raiva da expressão de inocente que ele fez- NÃO TEM VERGONHA? É A MULHER DO SEU IRMÃO! EU NUNCA ESPEREI ISSO DE VOCÊ, RONY! E AINDA TEM CARA O SUFICIENTE PARA TRAIR SEU IRMÃO BEM DEBAIXO DO NARIZ DA SUA FAMÍLIA.

A Srª Weasley saiu correndo da cozinha para ver o que acontecia.

-Hermione, querida! Por quê você está chorando? -A bondosa senhora perguntou olhando para ela.

-Pergunte ao seu filho, Srª Weasley! -Hermione disse caminhando até Rony e tirando a aliança do dedo- Tome Rony, acho que não vou mais precisar dela, pois está tudo acabado!

-Hermione, deixa eu explicar… -Rony disse abraçando mais a jovem em seus braços.

-Rony, eu não quero ouvir! -Hermione disse olhando-o como nunca havia olhado antes, agora o desprezava- Não há justificativas! E a propósito, conte logo para o Gui! Não é legal continuar traindo-o.

Hermione virou-se e seguiu até a entrada, esforçava-se para não derramar uma única lágrima, pois sabia que Rony não as merecia. Estava magoada, logo uma lágrima escapou-lhe, rolando quente pelas maçãs do rosto da jovem. Harry veio em sua direção e abraçou-a, tentando consola-la. Não sabia porquê, mas com Harry permitiu-se chorar abertamente. Ele afagava os cabelos fofos e lanzudos, mas Hermione afastou-se dele assustada, pois agora lembrara-se das palavras proferidas na noite de Natal; fora inevitável lembrar-se ao sentir o calor emanado do corpo dele.

-Você sabia! -Hermione constatou olhando-o horrorizada. Ela não sabia o que fazer, e muito menos o que pensar.

-Quanto a Fleur, eu não tinha como saber! -Harry disse em tom paciente e explicativo.

-Como assim 'quanto a Fleur'? -Hermione perguntou ficando cada vez mais ruborizada com a raiva que lhe subia.

-Não queria ser eu a lhe dizer, mas Rony tinha várias… ahn… aventuras! -Harry disse evitando fitá-la diretamente nos olhos- E ele me pediu segredo!

-Harry, eu realmente pensei que fosse meu amigo… -Hermione disse desabando na neve braça e fofa, tinha um olhar de decepção- Droga, eu pensei que pudesse contar com você!

-Hermione, eu tentei te contar! -Harry disse tentando se justificar.

-O que ele havia lhe pedido? -Hermione perguntou ainda contrafeita, as lágrima caindo dolorosamente diante a lembrança de tudo e o recente acontecimento.

-Ele pediu que eu a seduzisse, para que pudessem terminar sem te magoar! -Harry disse parecendo repentinamente interessado na sebe de madeira- Ele queria acabar tudo há tempos, mas não sabia como. Ele afirmava não estar preparada para assumir um compromisso tão sério.

-E você aceitou isso? -Hermione perguntou ainda mais assombrada. Levantou-se indignada, aproximando-se dele para discutir tudo o que estava acontecendo- Harry, o que você pensa que sou? Um objeto que pode ser manuseado? Talvez um brinquedo, que depois de um tempo perde a graça e é jogado fora.

-Hermione, não é assim! -Harry disse parecendo envergonhado- Eu te amo!

-Ama? -Hermione perguntou sarcástica, estava beirando a histeria- Você chama isso de amor? Harry, eu te odeio ainda mais do que a Rony! Eu não sou seu brinquedo, não sou só uma diversão ou um passatempo. Eu tenho sentimentos e vocês não tinham direitos nenhum de brincar com eles. Eu sei amar e infelizmente aprendi a sofrer, pois eu sei que amar é sofrer. Agora, você não pode simplesmente me sorrir e dizer que está tudo bem e que nada realmente aconteceu de ruim. Eu já sou uma mulher, será que não percebeu? Eu não preciso ser enganada como a uma criança. Eu sei suportar dores e acredito que teria doído menos se você tivesse me contado, ou eu descobrisse antes. E é por isso que eu te odeio! E não quero te ver nunca mais. Nem a você nem ao Rony!

Hermione aparatou para sua casa, já não tinha mais vontade de permanecer ali discutindo e muito menos se sentindo uma idiota por ter caído em uma cilada tão suja e mesquinha da parte das pessoas em que ela sempre confiou e sempre amou.

Nos dias seguintes, várias corujas de Harry e Rony chegaram, porém ela não se deu ao trabalho de lê-las e apenas respondia com o mesmo bilhete:

'Por favor, esqueçam que eu existo, pois para mim vocês são apenas meras sombras do passado. Não existe perdão para vocês e mesmo que houvesse eu não teria como perdoar. Analise sua própria consciência e pensem bem sobre o que fizeram.

NÃO ENTREM EM CONTATO!

Adeus,

Hermione Granger.'

Hermione agradeceu a eles por entenderem, porém sentiu-se cada dia mais solitária, já que agora já não tinha Rony e Harry por perto.

É inevitável que o tempo passe, mas na opinião de Hermione, ele se arrastava. Foram os cinco anos mais longos de sua vida. Entre os quais ela comprou um apartamento num condomínio bruxo e se mudou, porque sabia que não conseguiria morar no apartamento de seus pais sem se lembrar dos beijos de Harry, do casamento com Rony e principalmente da vida feliz que um dia levara.

Hermione não tinham notícias dos dois desde que encontrara Gina no elevador do Ministério. Harry, havia-se formado como auror depois de Hogwarts, especializou-se em Defesa Contra as Artes das Trevas e Poções, Gina disse que agora ele estava se especializando em algo como Herbologia. Quanto a Rony, fora para França com Delacour, depois de discutir com toda a família por causa de Fleur. Trabalhava no Ministério francês, apesar de não ganhar muito.

No fim, todos haviam se saído bem na vida. Estavam felizes com o que tinham, menos ela, Hermione."

Hermione levantou-se da cama lentamente. No meio do leito, via-se as lágrimas que caíram silenciosamente, enquanto a mulher lembrara-se do dia em que se tornara uma pessoas amargurada.

Ela caminhou até o banheiro de sua suíte. O azulejo possuía uma cor azul-marinha, como as demais peças do banheiro. A pia, que ficava junto a porta, era de mármore negro, a torneira era de cor prata com entalhes em dourado, dando um ar magistral ao aposento. Um espelho ficava sobre a pisa, com riquíssimos detalhes de prata em sua borda. Algumas lâmpadas o adornavam, como uma forma singular de tentar afastar todas as sombras de quem por ele olhasse.

Hermione parou em frente a pia, olhando para o rosto que ela sempre pensou ter-lhe pertencido. Os cabelos lanzudos de outrora, deram lugar a belos cachos castanhos ao crescerem até o meio das costas. Os olhos pareciam inexpressivos, como lhe era tão habitual desde o fim do noivado. O nariz mostrava-se vermelho, tal como os olhos, fazendo que ficasse evidência que chorara. As lágrimas marcavam o rosto, revelando o caminho do sofrimento.

Hermione abriu a torneira e jogou água em seus rosto, como que tentando afugentar a marca das lágrimas. Porém percebeu que só aquilo, jamais afugentaria as marcas, e muito menos que levaria com a água o seu sofrimento. Então despiu-se e enrolou-se no roupão, a fim de esperar a banheira encher, pois ao se despir, não lhe ocorrera que a banheira ainda precisava ser cheia.

Hermione observava a banheira enchendo e questionava-se:

"O que foi que me tornei? Todos pensam que sou algo semelhante à um robô, pois essa era a imagem que eu sempre desejei passar. Para meus colegas de trabalho, sou uma mulher inatingível, amargurada, triste e insensível. Droga, eles não sabem o que sinto! Eles não conhecem a minha dor. Eu não deixei ninguém se aproximar o suficiente para perceber que eu sou fraca e que preciso estar constantemente tentado esquecer essa dor.

Será que eu vou ser a única a viver nessa vida solitária? Será que talvez, apenas talvez, eu deveria me dar uma chance? Eu tenho certeza de que não sou feliz, e que nunca mais vou me apaixonar por alguém novamente, pois apenas vivo para o trabalho."

Sim, ela era chefe de departamento e provavelmente jamais poderia sair de férias, mais a verdade é que ela realmente não queria sair de férias, pois aquilo era a única coisa que tinha que fazia com que ela se agarrasse àquela vida ingrata.

Hermione fechou os olhos e sacudiu a cabeça veementemente, tentando afastar tais pensamentos de si, como se eles não fossem dignos o suficiente.

Hermione sentiu os pé molhados, acordando de seu torpor, olhou para a banheira, que transbordava. Sem se importar, fechou a torneira, livrou-se do roupão e imergiu na água.

A pouco ela pensara seriamente em abrir seus coração, porém essa idéia foi afastada rapidamente, quase tão rápida quanto seu surgimento. Mas ela mal sabia que seu coração já era apaixonado por alguém, e esse alguém há muito, fora esquecido, como que jogado aos ventos da vida. Esse vento porém, viaja pelo mundo e sempre, em um dia que não se espera, ele retorna. Porque ele nunca deixa algo inacabado.

E cinco anos já são tempo o suficiente para que o Destino volte e traga de volta o amor àqueles que já não tem mais esperanças.

Nota da Autora: Deixe-me esclarecer uma coisinha, The Faithful Fairy é o meu alter ego. Minha outra personalidade que é bem diferente de mim. Ela disse que só me deixa escrever em paz se ela escrever o próximo capítulo, então Fairy vai mandar ver agora. Para se informar mais sobre alter ego, me escrevam. Digam-me o que acham da fic. Sei que está ruim, mas não me abandonem!!! Façam a caridade de ler e enviar comentários. È época de natal, portanto me dêem esse presente, mesmo que eu não mereça!

Nota da Postadora: Cláudia; postadora é foda boum pessoal ai estah... Pleasenaum me mate Eini, por ter postado sem sua altorização...

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.