Achados e perdidos - Parte 1
No Salão Principal...
- Eu não entendo... Harry meu amor! Eu só fiquei preocupada com vocês... Poxa! Eu não quero que você fique bravo comigo! - ela fazia beicinho.
Harry já estava de saco cheio de escutar Hermione falando em seu ouvido, e brigando com ele. Rony já tinha se distanciado do casal no meio do caminho, com a desculpa de que voltaria para o dormitório, tomaria um bando, e ia dormir. Com certeza ia ficar de ressaca na manhã seguinte...
- Mione. - a garota andava enérgica, em direção ao fundo da mesa da Grifinória, e falava sem parar. Ele a segurou pelo braço, e a puxou pra perto do corpo. A calou com um beijo pouco intenso, mas muito eficiente. - Desculpe. Eu prometo pra você que não vou “aprontar” mais nada, está bem?
- Ok... - disse um pouco confusa e assustada. Todas as cabeças se voltaram para os dois. Ela o puxou para um lugar mais reservado à mesa. - Harry?
- Diga.
Os dois já estavam se acomodando...
- Você comprou algo pra Lindsay...? - perguntou com uma falsa segurança.
- Humpf! - exclamou - É claro que não! Ela não é nada minha...
- Pelo menos a Gina e o Rony vão estar lá na sua casa. - a fala acabou saindo involuntariamente de sua boca.
- Você não confia em mim? Eu achei que já tínhamos conversado sobre isso.
- Você não entendeu o que eu quis dizer! Eu confio em você, mas não nela. - Ela observava, Lindsay pelo canto dos olhos. A garota ria estranhamente, com um grupo de garotas. Naquela hora, Sean e Kian, pareciam estar contando algo muito engraçado para elas. Cacarejavam tão alto, que chegavam a chamar atenção em outros pontos no Salão Principal.
- Mas que ceninha deprimente!
- Patético...
- Olá Harry, Mione! - eram Norah e Victorya.
- Oi... Vocês não estavam arrumando as bagagens?
- Sim...
- Norah, você vai passar o natal onde? - era Harry quem perguntava, mas sem nenhuma importância.
- Vou acompanhar a Vicky! Saudade dos meus pais... - disse sorrindo timidamente.
- Pena que não posso ir com vocês... - disse Hermione desolada.
- Bom... Se não se importam... Tenho algumas coisas pra fazer ainda... - Victorya olhou diretamente pra mesa dos professores, mas seus olhos não acharam o que queriam encontrar.
- Entendi...
- E aí Harry? Já se vacinou? - era Norah quem perguntava. Havia um tom sarcástico em sua voz.
- Pra quê?
- Você pode pegar o mal da vaca louca durante esse tempo... Toma cuidado. Se é que me entende! - disse apontando com a cabeça, para Lindsay.
- Eu acho que vocês se importam demais com ela.
- Não é com ela. É com você... Eu quero aproveitar essa noite com você... - disse Hermione em um sussurro quase inaudível.
- Oops... Norah. Vamos vazar daqui... Tenho um encontro sabe? Com licença. - disse soltando um beijo no ar. Estava feliz da vida... Por enquanto estava.
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- Draco? - Gina estava sem a blusa, e com corpo quente, deitado no frio chão de pedra. A única coisa que a esquentava era Draco, que estava deitado sobre ela. Fazia um peso morno... Era muito bom e excitante estar daquele jeito com ele.
- Fala meu amor... - Ele prendia os braços em volta de sua cintura fina. Seus seios pressionados contra o peito do rapaz.
- Promete uma coisa?
- Tudo o que quiser... - ele se ajeitou pra olhar bem nos olhos da recém reconquistada namorada.
- A gente nunca mais vai brigar por uma coisa tão idiota...
- E quem seria louco de brigar com você a ponto de te deixar à solta? Nunca...
- Eu vou sentir sua falta. Não vou agüentar ficar longe de você... Pensando bem, foi melhor eu ter entregado o presente hoje, não?
- Muito bom... Eu também vou ficar morrendo de saudades. Mas logo, logo, isso não vai ser problema. - um sorriso sonhador tomou conta de seu rosto.
- Como assim? - ela perguntou intrigada.
- Quando a gente casar, isso não vai ser problema.
- O quê? - Ela se engasgou. - Como é que é? - Ele só podia estar ficando maluco... Será que seria efeito do remédio?
- Espera... Eu nem fiz a pergunta direito! - ele se levantou, cobriu a garota com sua capa, e a conduziu, carregando-a no colo, até a parede mais próxima. Logo ele ajoelhou em sua frente... - Gina: Você aceita me agüentar pro resto da sua vida? Quer dizer... - ele deu um risinho - Você aceita casar comigo? - Agora ele tinha um grande sorriso esperançoso no rosto.
- Deixa de ser bobo... Pára com isso Draco! - ela fez em tom de brincadeira. - Vamos! - ela ia se levantando e pegando a blusa, a capa e sua gravata, que estavam jogados ao chão...
Ele a bloqueou na hora...
- Primeiramente me responda.
- Deixa de brincadeira e vamos! - ela ria tolamente.
- Virgínia! - ele a fez para novamente, mas agora era pra valer. Agora tinha assumido um tom sério... Usara uma voz penetrante e grave... Realmente estava determinado. - Você quer se casar comigo?
- Você ta falando sério? - ficou boquiaberta.
- Mas é claro! Eu vou terminar a escola esse ano, e logo você também vai. Vamos nos casar no verão, e a nossa madrinha vai ser a Vicky. Eu vou arranjar uma grande casa pra gente morar, e logo você vai terminar a escola. Depois você também vai começar a trabalhar, se quiser, e a gente vai ter um monte de filhos... O primeiro vai se chamar Romeo e vai ter os seus olhos, e...
- Draco! Acorda. A gente mal voltou e...
- Pra mim, a gente nunca terminou. Você aceita?
Ela deu um sorriso incerto...
- Mas é claro que sim! - ela o puxou pelo pescoço e pulou no colo dele. - Eu nunca mais vou me separar de você! - e deu um selinho com estalo no namorado...
Os dois continuaram conversando e brincando, até saírem felizes e de mãos dadas pela porta. Draco enfeitiçou a espada, e a mandou direto pro quarto. Já Gina, tinha colocado a corrente com as pombinhas.
- Mas vai tirando da cabeça, que o primeiro vai ser um menino. Vai ser uma menina linda e vai ter os “seus” olhos, e vai se chamar Juliet!
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Estava frio lá fora, e nevava sem parar. Vicky estava sentada sobre um grande galho, caído de uma árvore próxima à cabana de Hagrid.
Havia uns quinze minutos que estava esperando. Olívio tinha marcado na manhã anterior um encontro com ela, para se despedirem melhor.
Estava congelando...
Ao observar ao longe, pela fraca luz que vinha do castelo, ela viu uma movimentação abaixo de uma árvore, do outro lado do lago. Curiosa, ela foi ver o que era...
Ao andar em direção à estranha movimentação, ela deixava marcas fundas de pegadas na neve; adorava fazer aquilo. Estava se sentindo tão feliz e completa... Nada poderia estragar sua alegria.
Já em frente à árvore, seus olhos não podiam acreditar no que viam... Promessas e juras de amor; Desejo; Atração; Pele; Beleza; Sintonia; Excitação; Prazer; Carinho; Suposto amor, agora se confundia com ódio; Raiva; Extinto assassino; Decepção; Mágoa; Traição e desespero.
Agora sim, tinha motivos para se afundar na neve.
Como pôde? Isso não ficaria assim... Aquela já era a segunda vez.
Ela saiu correndo para o castelo. Queria ficar sozinha, sumir dali, e se afundar em sua cama. Na verdade... Queria morrer.
Com um choque, as duas pessoas pararam o que estavam fazendo...
- O que foi aquilo? - uma voz feminina arrastou-se pela imensidão.
- Eu não sei... Mas pode deixar... Eu termino de fechar a calça. - uma voz grave, masculina, engoliu em seco.
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- Mione. - Harry pressionava a garota contra as paredes dos corredores de Hogwarts. - Eu conheço uns esconderijos bons, e...
Mas foi interrompido por passos apressados.
- Olívio?
- Desculpe gente. - Ele arrumava os cabelos. Estavam realmente muito bagunçados. - Vocês viram a Vicky? Queria me despedir dela.
- Ela não foi encontrar com você?
- Ahh... Humm... Eu acho que esqueci... é. Foi isso! - ele bateu com a mão na testa.
- Você não se lembrou do encontro? - Hermione sacou ao olhar pra cara do rapaz.
- Ahh... é. Não sei.
- Se a gente encontrar com ela, avisamos que você quer falar com ela... Não se preocupe... Tchau... - Hermione se culpou mentalmente por olhar para a calça de Olívio. Se zíper estava aberto...
- Harry... - ela foi-se despreocupando. - Onde a gente estava mesmo?
Ele continuou sorrindo deliciosamente...
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Lindsay entrava no quarto, dando muitas risadas. Parecia ter-se divertido muito depois do jantar...
Ela e a nova turminha, agora tinham mania de percorrer toda a escola, contando piadas e rindo da cara dos outros. Ela assustou-se quando viu uma das camas com a cortina fechada. A cama tremia, e alguém parecia soluçar atrás do pano.
Era a cama de Victorya.
Lindsay saiu correndo...
***
Procurava desesperada por uma das amigas da garota, até que quando passava por um corredor “quase deserto”, esbarrou com Harry e Hermione.
- Humpf, Humpf! - pigarreou - Com licença...
Hermione revirou os olhos muito mais do que irritada... Agora sim, ela não ia perder essa chance de sentar a mão na cara da garota...
- Fala Lindsay... - Harry disse em um tom arrastado e sem paciência.
- Desculpe... eu não queria interromper, mas...
- Já interrompeu!
- A Victorya. Ela está, não sei... Acho que chorando... Não para de soluçar. Será que alguém pode ir lá pelo amor de Merlin! Não quero dormir com alguém soluçando no meu ouvido. (Ai q nojo dessa garota!! Arghhh ’).
- Soluçando? Ai meu deus... Será que ela ta passando mal de novo?
- A cama até treme...
- Desculpe amor... Vou ter que ir lá.
Harry olhou desconfiado para a loura. (Metida à loira... é q o cabelo dela é castanho-claro).
- Vou com você.
- Ok.
E os dois seguiram juntos para a torre da Grifinória, deixando Lindsay sozinha.
- E nem agradecem... Humpf! - ela dizia cruzando os braços.
- Quem não agradece o que ‘gostosa’?
Lindsay levou um susto. Ela olhou para os lados, e nada. Não havia ninguém... Da onde vinha aquela voz? Era uma voz grave, rastejante...
- Quem está aí? - perguntou com pavor. - Socorro! Harryyyyyyy! Me espera! - e saiu correndo atrás de companhia.
- Huahuahauhauahuahauahuahauhauahuahuahauhaahuahuahau...! - Pirraça gargalhava ao ver o que tinha provocado. - estudantes nojentos...
- Pirraaaaaaçaaaaaaaaaaa! - ela escutou a voz de Filch, bradando no andar abaixo.
- Opps... aí vem aquele nojento com aquela gata com seborréia... eu não agüento...
***
- Harry. Fique aí que eu vou ver o que aconteceu...
Hermione seguia séria para o quarto. Ai se aquela metida à loura falsa tivesse mentido! - mas para sua “tristeza”, ela não tinha. A cama de Victorya, não mais tremia, mas ainda se dava pra escutar muitos soluços desesperados...
Com receio, ela abriu a cortina. A garota deitada na cama estava empapada de neve.
- Vicky... Shhhh... fica calma. - Hermione sussurrava, abraçando a amiga. - O que aconteceu? - agora ela tentava tirar os fios de cabelo, grudados ao rosto, pelas grossas lágrimas derramadas. A única vez que vira a amiga daquele jeito foi quando Sean a tinha traído.
A garota continuou soluçando, e preferiu não falar nada.
- Fica calma... Toma! - Hermione ergueu a cabeça da moça, e conjurou um copo de água com açúcar pra ela. Se fosse preciso, não hesitaria em recorrer à uma poção calmante.
As duas continuaram abraçadas por um longo tempo. Mais ou menos meia hora depois, a garota ergueu a cabeça, e disse com a voz afetada...
- Por quê? Será que eu tenho al-algum pro-proble-ma?
- Não... Tsk-tsk... Shhhh! Fica calma. - Hermione levou um susto com o gesto da garota. Vicky levantou-se abruptamente e começou a falar que nem uma louca.
- Eu não quero ficar calma e não vou ficar calma! Eu vou me vingar e nunca mais quero saber de homem nenhum! CACHORRO! SAFADO! PILANTRA!
O pessoal no andar abaixo, na sala comunal, começou a olhar direto para o dormitório do sétimo ano. Harry, na hora, decidiu ver o que estava acontecendo... Olívio tinha acabado de entrar pelo retrato da mulher gorda. Assustou-se ao ouvir a voz da namorada, gritando em algum lugar da casa.
- Você sabe o que aquele monstro fez? Eu o peguei transando com alguma piranha que tem nessa escola.
- O quê? Você ta delirando, não é?
- Pior que não. Mas eu o capo. E mato a desgraçada... ELE MARCOU COMIGO! Drogaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! - ela gritou, ao ver Harry entrando no quarto.
- Harry... por favor! Sai daqui… - Hermione empurrava o namorado pra fora do quarto.
- O Olívio ta lá embaixo...
- Ahh é? - Vicky voou para o lado da cama, pegou dois ursinhos e se voltou para a porta. A última coisa que escutou, foi “O que você vai fazer menina?” - Hermione estava preocupada e não tinha entendido nada.
No Salão Comunal...
- DESGRAÇADO! TOMA ESSAS MERDAS! EU NÃO QUERO NADA SEU!!! E NUNCA MAIS OLHE NA MINHA CARA! TÁ ENTENDENDO? - todos os presentes não entenderam nada. Fora pegos de surpresa, afinal, nunca tinham visto uma cena como aquela... Como uma aluna poderia gritar com um professor daquele jeito e o chamar de desgraçado?
Victorya virou de costas, não deixando o rapaz falar, e bateu a porta do quarto com estrondo. Um burburinho começou no andar debaixo. Olívio ficou com cara de... (eu ia colocar cara de cu, mas... deixa quieto) coitado (pelo menos é com c...^,^), mas pelo menos reagiu na hora: subiu as escadas que davam pros dormitórios femininos, correndo e pulando quatro degraus de cada vez... Em dez segundos ele já estava na porta, batendo com estrondo...
- Vicky, abre essa porta! Me escuta...
Do outro lado da porta...
- Mione, diz pra esse canalha ir embora antes que eu apronte mais do que um escândalo, e conte tudo pro diretor da escola e ele seja processado!
Hermione olhava perplexa pra amiga... Era realmente estranho o que estava acontecendo... Como o rapaz podia ter traído, sendo que sempre falava que a amara? - Olha Olívio, a Victorya disse que...
- Eu escutei o que ela disse! Agora diz pra ela, que não foi isso que ela está imaginando que aconteceu...
Victorya empurrou Hermione para o outro lado, e abriu a porta rapidamente.
- Eu não imaginei. É fato! Agora olha pra mim, e diz que você não tava se atracando com uma vagabundinha!
- Vagabundinha? Olha como você fala da minha irmã! - (O quê??? Incesto! Obaaaa).
- Mirella? - Victorya perguntou confusa.
- Ela estuda aqui. Esqueceu? No quarto ano...
- E o que vocês estavam fazendo juntos embaixo daquela árvore? - ela tentava segurar uma careta firme e soluçava.
Olívio corou violenta e instantaneamente. Flexionou uma das mãos em direção ao zíper da calça.
- Ah! Bom... Por quê não me mostrou antes? Seu zíper está aberto. Posso fazer certas suposições? - deu um sorriso sarcástico, já característico.
- Não! Nunca! Não pense uma coisa dessas... Bom, - ele olhou para baixo, e além de Vicky. Não havia ninguém espionando a conversa no Salão Comunal... Os barracos já eram costumeiros mesmo! J J J J...
- Será que a gente não pode conversar em outro lugar?
- Não. O que você tiver de falar comigo, fale aqui, agora e na frente de quem quer que seja.
- Certo... Eu juro pra você...
- Quem jura, mente.
- Eu dou a minha palavra...
- Que no atual momento está valendo menos que a metade de um sicle.
- Eu confesso que não lembrei do encontro...
- Ahh... que bonitinho... Muita delicadeza de sua parte.
- E aí, eu tava meio que de cabeça cheia, e quis voar no campo de quadribol.
- Maravilhoso. Arejou a cabeça? - forjou um sorriso.
- Aí, eu caí da vassoura e me machuquei. - ele mostrou um feio e profundo corte no braço esquerdo, e inicialmente, Victorya não se importou muito com isso, e continuou fazendo biquinho. Ele adorava quando ela o fazia...
- Então... eu caí e me esfolei todo - nisso ele tava fazendo cara de bebê abandonado - e fui pro vestiário, e a única roupa limpa que tinha lá era essa. Aí eu tomei um banho e vesti essa calça e essa blusa.
- Que, aliás, é minha! - Harry gritou de dentro do quarto. Estava se despedindo de Hermione: Atracavam-se em cima de uma das camas, e de cortinas semi-abertas.
- E essa calça, estava, quer dizer, está com o zíper emperrado e aí, eu tava precisando mesmo de uma roupa mais limpa, então saí com ela mesmo, mas eu encontrei com a Mirella e pedi ajuda, e...
- Ta. Ta. Ta...! Chega com essa história que já ta me deixando com sono. Dá-me um beijo logo que eu to morrendo de saudades! - e fez uma cara inesperada de manha.
Victorya ia agarrando o namorado, mas ele a alertou das pessoas no andar de baixo. Eles entraram pela porta mais próxima... Era a porta do quarto masculino do sétimo ano...
- E a desconfiança? - ele perguntou, depois de uma mordida que a garota dera em seu lábio.
- Deixa pra outra hora. - ela o beijou de forma selvagem, o derrubando no chão.
- E a choradeira?
- Vai dar lugar a outros gemidos... - terminou dando uma risadinha esperta.
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- Ainda bem que aquela garota acabou co... - Lindsay ia entrando novamente no quarto do último ano. - Ahh não! Sinto muito, mas vocês vão fazer esse tipo de coisa em outro lugar!
- Eu acho que essa garota já interrompeu a gente demais hoje, não? - Hermione levantou a cabeça, para olhar pra Harry, ela limpou os cantos da boca e levantou da cama. Foi em direção à garota, que estava de costas, aparentemente, arrumando algo no baú.
Hermione pousou uma das mãos sobre o ombro da garota, pedindo licença... O único barulho que se deu pra escutar, foi de algo de deslocando e se rachando... Esse algo era o nariz de Lindsay.
Harry levantou da cama, abruptamente. Assustou-se com o gesto de Hermione, e a puxou pelo braço...
- Calma. Não faz mais isso! Ela não merece nenhum pingo da sua atenção!
- Mas sabe que agora eu to muito mais satisfeita?! - A garota deu um sorriso triunfante.
- Mas eu não! Piranha! - Lindsay tentou avançar pra cima de Hermione, mas Harry postou-se em frente à namorada, pondo-se em sua defesa, e bloqueando outro ataque.
- Vadia!
- Ladra de namorado! Ordinária! Sangue ruim!
- CALEM A BOCA AS DUAS!
- O que está acontecendo aqui? - Rony entrou assustado no quarto.
- Rony... Por favor... leva a Lindsay daqui... Leve-a à enfermaria... Rápido! - Harry bradou... assumira um tom sério e imponente.
- Ela ta sangrando... O que aconteceu aqui?
- Depois eu te conto... Vai logo, antes que as duas se matem! - ele ainda segurava Hermione com firmeza.
- Eu vou acabar com você! Filha da Pu... - o palavrão foi abafado pela batida da porta. Rony tinha arrastado Lindsay para fora do quarto...
- Amor... - Harry estava mais calmo - Você precisa se controlar!
Hermione deu uma leve sacudida na cabeça, colocando as mãos entre os cabelos soltos...
- Eu estou ótima! Vem que a gente ainda tem muito que conversar!
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- Largue-me Rony! Eu estou bem! - a voz estridente de Lindsay, ecoava pelos corredores desertos...
- O que aconteceu? - o garoto estava confuso e preocupado.
- Aquela sangue-ruim! - a garota bufava sem cessar.
- A Hermione! - ele disse em tom mais alto. - O que houve?
- Será que não está óbvio? Ela quebrou o meu nariz! Atacou-me...
- E você não fez nada... - disse em tom sarcástico, descrente.
- E não fiz mesmo! - agora fazia biquinho.
Houve alguns minutos de um penoso silêncio.
- Você sempre me tira dessas coisas, né? - ela resolveu falar finalmente. Logo, logo, chegariam à enfermaria...
- Eu? - ele assustou-se... Estava pensativo.
- Escute... - ela o puxou rapidamente à um canto no corredor. Rony se assustou... Seus corpos ficaram grudados... Haviam passos e uma conversa à uma pouca distância...
- Ninfa... Não fique assim... - uma voz rouca parecia querer consolar.
- Não me chame de Ninfa! - a moça pareceu se estressar. - Mas como não posso ficar mal... Eu não posso atuar no caso! Eu acho os corpos e não entro no caso! Droga...
- Corpos? - Rony cochichou ao ouvido da garota, e a puxou para trás de uma estátua de um antigo diretor da escola. - Não fale nada! Shhh... - a garota se arrepiou ao ele sussurrar em seu ouvido.
- Mas você tem que compreender! Isso requer uma investigação mais detalhada... Uma equipe mais experiente!
- O que você está querendo dizer com isso Remo Lupin? Que eu não tenho competência? É isso?
- Não querida! De jeito algum... Escute: Passe a noite aqui em Hogwarts... Vai ser melhor.
- Tarado.
Remo deu uma risada abafada e curta...
- Isso nem me passou pela cabeça. - ele sorria tolamente. Nunca sorrira antes desse jeito.
- Mas passou pela minha... - Tonks ficou na ponta do pé e deu um beijo no namorado.
- Então o que estamos fazendo aqui? Vamos voltar. - Rony e Lindsay esperaram os dois virarem para o outro corredor, para saírem de trás da estátua.
- O que será que houve? Um assassinato? Meu pai! Ele estava em Hogsmead! - agora o garoto estava preste a armar um outro escândalo. Começara a pular na ponta do pé...
- Não! Não Sirius... Se tivesse acontecido alguma coisa com ele, nós já saberíamos... Mas, algo muito sério aconteceu... - Rony já estava quase esquecendo de levar a garota à enfermaria, quando ele manifestou-se novamente, mas agora de dor. - Vamos... Eu te levo.
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- Bom... Tudo bem então... Amanhã a gente se fala. - Hermione estava dando os últimos beijos no namorado. - Boa noite.
- Boa Noite, e se controla. Acho até melhor você impedir que abram a sua cortina, com magia, essa noite. Nunca se sabe...
- Boa idéia... mas e eu se me cuidar, viu? Sonha comigo...
- Pode deixar.
Ela seguiu até a porta do quarto, e a fechou logo em seguida.
Harry seguiu para o seu dormitório. Agora não havia sinal de vida no Salão Comunal. Ao abrir a porta, levou um susto.
- Humpf-humpf! Desculpem... - pigarreou. Victorya e Olívio continuavam se “atracando” no chão.
- Que falta de respeito Harry! - Vicky brincou, e pelo o incrível que pareça, não parecia brava e nem nervosa.
- Acho que esse é o meu quarto, se não me engano! - os outros garotos que dividiam o quarto com ele, provavelmente estavam aproveitando o resto da noite na Sala Precisa. Todo sábado eles se juntavam lá, e montavam um “cassino”: Muita bebida, jogos, diversão, cigarro e malandragem.
- Desculpe Harry, você tem toda razão. - Olívio parecia envergonhado.
- Mas pelo menos fizeram as pazes, não? - Harry apertou os olhos e desviou o olhar para contemplar o teto: Vicky estava com a saia levantada e com a metade da blusa aberta.
Ela parecia não se importar, e Olívio, que estava de pé em sua frente, não conseguia cobrir toda a visão. A garota ainda estava sentada arrumando o sapato...
Após uns dois minutos ela se levantou e desejou boa noite aos rapazes.
- Vejo você depois. - disse a Olívio.
- Tchau... Bom, Harry - ele começo após Victorya sair e bater a porta do quarto. - Me desculpe... Eu nem me dei conta.
- Nada a ver! Nem liga... Mas, cara? Vocês têm que tomar cuidado. Ninguém pode descobrir... Você ainda pode se ferrar.
- É, eu sei... Nós dois já conversamos sobre isso. Acho que ela entende.
- Bom... Cara to morrendo de sono! Vou dormir... - disse entre um bocejo.
- Eu também. Boa noite.
- Boa Noite. - Agora estava sozinho no quarto. Era a primeira vez em dias que ficava sozinho, mas... sentiu falta de uma coisa: a capa.
Era nela que o presente de Hermione estava. Ele teria que envia-lo através do correio coruja, mas ainda ia escrever alguma coisa no livro para depois lhe entregar.
- Só pode estar no quarto dela. - ele voltou-se à porta e saiu pela mesma, refazendo o caminho pelo qual tinha acabado de voltar. Ao passar a mão pela maçaneta, ele abriu delicadamente, afinal, não queria fazer nenhum barulho, e ainda por cima, e se alguma garota tivesse voltado ao dormitório e estivesse se trocando, ou dormindo? Não queria mais escândalos naquele dia. Nem escândalos e nem confusões, mas não parecia ter ninguém ali, nem mesmo Hermione. Ele seguiu até a cama da moça e viu sua capa ali, em cima do travesseiro dela. Ali, ao lado de um livro... Na verdade, um diário.
Ele observou o objeto atentamente. Hermione ainda guardava o diário consigo, mas pra quê? Na última vez que tocaram no assunto, isto é: no dia anterior, ela tinha dito que o tinha jogado fora uma semana antes...
Não havendo sinal de movimento, ele pegou a capa e levou o diário consigo. Tinha que saber mais sobre aquilo, que talvez, estivesse atormentando sua namorada. Mesmo assim, ele não estria se intrometendo em sua vida, estaria?
***
Passou-se um tempo, e Harry não fez nada. Ao entrar no quarto, despiu as vestes, colocou o pijama, e sentou-se em sua cama, mas no diário, não tocou...
Por que Hermione mentiu pra ele?
Isso é que ele iria descobrir...
****************************************************
- Cuide bem dela, Sr. Weasley! - Rony tinha acabado de sair da enfermaria. Lindsay disse a Sra., que tinha tropeçado e caído em meio a um corredor. Madame Pomfrey fez um feitiço que reverteu a fratura, mas a coloração roxa e o inchaço, iam demorar um pouco à passar.
- Certo.
- Obrigada Madame Pomfrey! - Lindsay pela primeira vez em muito tempo, estava sendo simpática.
- ‘Nada querida.
Eles saíram fechando a porta atrás.
- Pelo menos ela não fez perguntas. O que foi Rony? Algum problema? - Rony ainda parecia preocupado.
- Não. Nada... Só to pensando. Só isso.
- Ahhh.
Eles continuaram em silêncio durante o caminho. A garota só resolveu falar, quando chegaram em frente ao retrato da mulher gorda.
- Obrigada. - Ela postou-se em frente a ele.
- Só fiz o que o Harry pediu.
- Mesmo assim agradeço! - ela esticou a mão, e alisou o rosto de Rony. - Você até que é um cara legal.
- Humm... Você também. - Rony não sabia o que dizer.
- Eu sou um “cara” legal? Hehehe.
- Não, quero dizer... Você também é gente fina e sem contar que também é muito bonita.
- Nossa! Dois pontos positivos pra mim! - ela deu uma risadinha sem graça. - Boa noite.
- Tchau. - Ele disse sorrindo, mas... Não sabia o porquê.
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Harry estava deitado com as cortinas fechadas, mas ainda de olhos abertos. Aquilo era esquisito. Será que Hermione não confiava mais nele? Isso não era motivo pra falar que tinha jogado o diário fora. Agora sim estava certo do que tinha feito e do que ia fazer...
Ele pegou o diário e abriu em uma das últimas páginas... - “Dia dez de agosto.
Ela foi seqüestrada... O que eu faço? Ela é minha irmã! Vovó está desesperada, está sim, muito doente...”.- as palavras estavam escritas com pressa e uma letra diferente. Eram coisas sem nexo e que se confundiam. Qual das duas teria escrito, e qual teria sido seqüestrada? Nada mais fazia sentido.
Os pensamentos de Harry foram interrompidos pelo barulho de passos... Algum de seus colegas devia ter chegado, mas ele, Harry, não falou nada. Ficou quieto... Até mergulhar no sono.
***
- Fazer malas! - Harry ordenou à varinha... Não ia levar tudo. Só o essencial. Tinha certeza de que Sirius tinha providenciado um guarda roupa novo pra ele. Principalmente agora, que moravam juntos, na antiga casa dos pais de Harry, e também, Sirius tinham um bom cargo no Ministério.
- Ei cara! - era Rony - Você não disse nada até agora. O que foi? Algum problema? - ela também arrumava suas coisas.
- Não Rony, não foi nada.
- Já falou com a Mione hoje?
- Não.
- O trem sai depois do almoço, né?
- É.
- Vai descer agora pra tomar café?
- Vou. - e o monólogo continuou, até os dois saírem juntos do quarto.
Havia muitas coisas na cabeça de Harry. Assim que acordaram, Rony contou o que tinha escutado da conversa entre Lupin e Tonks, e ainda por cima, a suposta desconfiança de namorada...
Pelo menos, uma dessas coisas ele tinha que tirar a limpo... E ia ser agora.
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No Salão Principal...
À mesa dos professores, todos pareciam enérgicos e preocupados...
- Nossa! Eu mal vou chegar em casa e já sigo pro aeroporto! - Vicky estava sentada lado de Hermione e Gina. Todas pareciam muito animadas.
- Bom dia! - Rony chegava com Harry.
- Oi gente! - disse Hermione com um sorriso. - Oi amor! - ela notou a cara de preocupação de Harry. - O que houve? Aconteceu algo?
- A gente pode conversar?
- Nossa... mas o que aconteceu? - ela jogou o guardanapo à mesa e saiu do salão, ao lado de Harry. Eles caminharam em um silêncio mórbido, até a sala da monitoria, que nessa hora estava vazia.
- Você está me deixando preocupada, o que foi?
- Hermione, você confia em mim? - ele continuava sério. Falava com uma entonação firme, que chegava a dar medo.
- Claro que sim! O que você acha?
- Então porque me disse que tinha jogado essa bosta de diário fora?
- Eu joguei! - disse com convicção. - É claro que eu joguei... Você sabe disso! Sabe que eu to cansada dessa história.
Ele tornou-se mais maleável...
- Você tem certeza?
- Claro que sim! - disse com sinceridade - Por quê?
- Ele estava em cima da sua cama ontem.
- O quê?
- Exatamente. Eu senti falta da minha capa e voltei ao quarto. Ela estava em cima da sua cama, e ao lado, estava o diário. Este diário! - ele levantou o objeto.
- Deixa-me ver isso! - Hermione puxou o diário da mão de Harry. Parecia desconfiada.
- Não é esse o diário! Tudo está diferente e a letra também... Espere! - algo parecido com uma folha, um pergaminho, caiu de dentro do diário direto ao chão...
Hermione abriu e leu; eram rascunhos, rascunhos de uma carta... - “Querido Rony... lembra de mim?
Gostaria de encontrar com você na próxima ida à Hogsmead...”. Harry! - ela fechou os olhos, parecendo lembrar-se de algo - Essa letra é da Fionna! A Sharon é a Fionna...
- Rony, Ronyyyyyyy!!! - a monitora vinha gritando em sua direção, no Salão Comunal. O garoto e o resto da turma, já tinham tomado o café da manhã. Rony desafiara Victorya à uma partida de xadrez bruxo... Hermione chegou bem na hora de uma “guerra” travada entre dois peões metidos à valentes... Estava exausta, pois veio correndo. Ela ofegava...
- O que foi? - ele não tirava os olhos do tabuleiro.
- Olha. Isso. Agora. - ela respirou fundo.
- Isso o que? - ele continuou não olhando pra amiga.
- Esse papel... essa carta! Olha!
- Calma! Puta que pariu Hermione! Olha só o que você fez! - ele perdeu uma das peças pra Vicky, que agora se matava de rir da cara do garoto. - O que foi? - perguntou grossamente.
- Toma. Leia isso. - ela lhe entregou o papel, e ele desdobrou sem jeito, quase rasgando. De forma pacata ele abaixou o papel... Parecia muito calmo... Só parecia.
- VOCÊ MEXEU NAS MINHAS COISAS!? - ele levantou da poltrona, quase a derrubando, e seguiu correndo para o quarto, para verificar algo...
Um tempo depois ele voltou... Parecia mais calmo.
- O que significa isso? ONDE você arranjou isso?
- Vem aqui... Senta. - ela ameaçou quem estava olhando, de tirar pontos da casa e de dar uma detenção se não parassem de bisbilhotar.
- É ela.
- Ela?
- Sharon é Fionna.
- Como? - ele ficou confuso, achou que não tinha escutado direito.
- Fionna é Sharon.
- Eu ainda não entendi.
- Olha... Pode perguntar pro Harry se quiser... Eu tinha jogado o diário fora, só que este diário, foi para nas minhas coisas ontem, e o Harry o encontrou. Ai, que quando eu abri este diário, percebi que a escrita era diferente... a letra era diferente, e ainda por cima, encontri isso... É um rascunho de carta.
- Da minha carta. - ele finalizou. - Mas... eu nunca tinha notado... O cabelo!? O jeito.
- Pra falar a verdade eu achei isso muito estranho desde o começo.
- Posso me intrometer? - Victorya apareceu ao lado de Rony, que estava sentado em uma velha poltrona em frente à lareira acesa, para espantar o frio.
- Fala.
- Que tal falar isso com Dumbledore.
- Pra quê? - Rony não via sentido algum.
- Talvez Vicky tenha razão.
- É, eu tenho razão... Talvez Luna também tenha razão, quando afirma que essa garota é uma Comensal...
- Mas Dumbledore nunca permitiria uma Comensal entrar em Hogwarts!
- É claro que não, não se ele soubesse. - Harry chegou nessa hora, parecia satisfeito com algo...
- Por que essa cara?
- Encontrei com Murta...
- Murta? - Vicky perguntou.
- Murta-que-Geme.
- Eu sei... , mas o que tem ela?
- Parece que o Snape vai ter que começar a dar aula no banheiro dela.
- Ãhh? - foi a vez de Hermione.
- É verdade, porque o banheiro dela chama bastante atenção para as pessoas praticarem ou fazerem algo ilícito com relação a poções e magia... Esqueci de dar a idéia a ela, pra da próxima vez ela começar a cobrar por casa hummm... visitinha!
- Fala logo Potter e deixa de gracinha!
- Fionna foi lá, e ela sempre vai lá fazer “poções esquisitas” como diz a Murta.
- Então você acha...?
- Que ela ta aprontando alguma? Tenho certeza.
- Sem dúvidas.
- Vamos falar com o professor Dumbledore imediatamente! - Hermione puxou Harry; e Rony e Victorya a seguiram correndo logo atrás.
Ao passarem por um corredor, encontraram Gina e Draco...
- Gina! O que você ta fazendo com esse aí? Enh? Responde! - Rony ainda não sabia do namoro de Gina.
- Rony, nós, nós...
- Nós estamos namorando sim! - Draco levantou a voz. - E você não vai fazer nada pra impedir!
- Vai sonhando!
- Ei! “Vamo” parar por aqui!
- Defendendo o Malfoy, onde você ta com a cabeça Harry?
- Só quero dizer pra depois vocês conversarem! Agora a gente precisa ir! Vamos...
- Vão aonde? - Gina perguntou, ainda com raiva de Rony.
- Falar com Dumbledore. Esperem! Acho melhor o Draco ir também! - Victorya deu a idéia - Vêm, a gente explica no caminho.
Todos saíram em retirada, à sala do diretor...
***
Ao chegarem em frente à gárgula, não sabiam a senha...
- Gota de limão? - tentou Harry, uma senha de alguns anos atrás.
- Picolé ácido?
- Sapo de Chocolate?
- Tortuguita? - Todo mundo olhou pra Victorya. Só Hermione e harry pareciam ter entendido a piada, mas não era hora para brincadeira.
- Torrão de barata?
- Nossa... Ta me dando até vontade de tomar sorvete de limão, com você falando essas...
A gárgula se mexeu...
- Sorvete de limão? - pareceram espantados.
- Vamos indo. - Todos subiram os degraus da escada em forma de caracol...
Ao chegarem á porta...
- Trancada.
- Merda.
- Mesmo assim, bate aí pra ver se não tem alguém... - Harry, que estava à frente deu três fortes batidas na porta. Esperaram um tempo...
- O que vamos fazer?
- Voltar outra hora.
- Mas...
- Vamos sair daqui... ta muito apertado... - todos voltaram a descer.
- Vamos ter que esperar até acabar as férias.
- Isso dá mais ou menos uma semana pra essa bisca aprontar alguma! Temos que falar com a McGonagall!
- Certo... Bom, eu e Draco íamos...
- Agora você vai conversar comigo Gina! A Vicky o Harry e a Mione podem cuidar disso sozinhos. Vem! - e ia a puxando pelo braço, mas foi impedido por Draco.
- Não toque nela. - Os três saíram discutindo pelo corredor.
- Bom... Vamos. - Mione olhou pros outros dois.
- Vão aonde Srta. Granger? - era a professora McGonagall.
- Ufa! Nós íamos procurar a Sra...
- Para?
- Na verdade queríamos falar com o professor Dumbledore.
- O professor Dumbledore não está... teve de ir ao povoado de Hogsmead... O que desejam?
Os três se entreolharam.
- Será que poderíamos ir à sua sala professora? - Victorya resolveu.
- O assunto é tão sério assim? Vamos...
O grupo seguiu em silêncio pelos corredores. Ao chegarem na sala da professora, ela conjurou três cadeiras e os mandou sentar...
- Então?
- Professora... O assunto é sério sim. Bom... Nós descobrimos...
- Temos uma suspeita - continuou Hermione - de que há alguém infiltrado em Hogwarts.
- Mas isso é muito sério!
- Nós sabemos professora - continuou a garota - e achamos, temos quase certeza, de que essa pessoa está envolvida... humm... Com a morte de algumas pessoas e a tentativa de assassinato a Draco Malfoy.
- Tentativa de assassinato? Isso é muito sério Srta. Granger... Vocês devem ter seus motivos para pensarem dessa maneira, e estou certa disso...
- Olhe professora. Uma vez eu apreendi isso de algumas alunas do quarto ano, e acabei descobrindo quem era uma das donas desse diário, e quando eu a Victorya esbarramos uma vez com a dona, ela já sabia, mas queria que continuássemos a ler.
- O que já é muito suspeito - completou Harry.
- Continue Srta. Granger... Quem é essa pessoa?
- Fionna Bass, ou quem quer que seja.
- Vocês não foram os únicos a desconfiar sabiam? O Sr. Malfoy, que não mantém uma relação tão amigável assim com o Sr. Potter, também foi falar com o diretor.
- Nós sabemos professora, só que essa aluna, se passou por outra pessoa também, e em uma atitude muito suspeita...
- Pra quem?
- Pro Rony, eles estavam saindo... na verdade se conheceram nas férias, só que Rony nunca tinha esbarrado com ela pela escola, e ontem, nós dividimos a mesma carruagem com ela... mas acho que ela colocou uma peruca, não sei ao certo, porque eu juro que eu vi o cabelo dela se mexer...
- Vocês falaram em assassinato...
- O assassinato da garota na floresta.
- E o...?
- Não sei... o assassinato da própria irmã.
- O que leva a crer nisso?
- Nós vimos... Professora, você se lembra da festa de inauguração da loja dos Weasley?
- Claro que sim.
- Que eu e Lindsay vimos um corpo...
- Sim.
- Eu vi esse corpo mais uma vez, lá na Floresta... - a garota prendeu a respiração... lá vinha bronca.
Mas a professora não disse nada. Parecia mais preocupada com outra coisa.
- Professora? - foi a vez de Harry. - O Rony, ontem, estava levando Lindsay à enfermaria, e escutou uma conversa sem querer...
- Conversa? - agora as três olhavam pra Harry. Não tinbha contado nem à namorada.
- Ele escutou que alguém foi assassinado... A Tonks encontrou o corpo.
A professora ficou com uma coloração mais pálida que o normal. Ela levantou-se e se dirigiu a porta sem falar nada. Verificou se estava realmente trancada e voltou-se à sua poltrona...
- Um Comensal foi morto...
- Quem? Onde?
- Próximo ao Cabeça de Javali... Macnair. (Vou aproveitar e pedir desculpas agora... escrevi o nome do Macnair errado em um capítulo aí... sorry! ”).
Uma ruguinha perpassou a testa de Hermione.
- O que foi Srta. Granger?
- O Rony me disse que o Macnair estava lá no Cabeça de Javali, e a “Sharon” ficou estranha e logo foi embora...
- Então você está dizendo que...
- Exatamente isso professora.
- Certo... Acho melhor vocês irem. Eu confio em vocês... irei falar com Dumbledore quando ele chegar, o que vai ser... hummm - ele olhou o relógio de corda, da sala. - Depois que vocês pegarem o trem.
- Espero que tenha servido de algo a nossa conversa professora. - Mione disse com um certo alivio de dividir a história com alguém que pudesse realmente fazer alguma coisa.
- Claro que sim Srta. Granger, e estou certa que posso contar com sua discrição...
- De certo professora.
- Com certeza! - disse Vicky.
- Estou com as duas. - completou Harry.
- Tudo bem... E, boa viagem. - a professora terminou com um aceno...
Se tudo desse certo, logo, logo, tudo ia acabar.
***
Logo após o almoço, as pessoas que iam pra casa, foram pegar o que faltava nos quartos... Quase ninguém ia passar o natal em Hogwarts...
- Mione, me espera... To tentando tirar a Ágatah de baixo da cama.
- Quer ajuda?
- Não, estou quase conseguindo... isso, vem gatinha! Aaaaaiiiiiii!
- O que foi? Precisa desse escândalo todo?
- Ela me arranhou. Vem bebê... - finalmente a gata estava sã e salva. - Por que fez isso com a mamãe?
- Vamos... - Hermione ria sem paciência.
****************************************************
- Rony... Fica calmo cara... relaxa! - Harry tentava acalmar o amigo, que ainda estava nervoso com Gina.
- Mas você vai ver! Eu vou falar tudo pro papai. Tudo. Ele vai me dar razão!
- Fica frio... sua irmã já ta grandinha demais pra sabe o que faz da vida, não acha não?
- Não! - e continou descendo os degraus.
- Uau... ai vêm as gatas de Hogwarts... Uma mais peluda que as outras duas, mas... - Harry brincou com Hermione, Vicky e até com Ágatah.
- Acha que fizemos a coisa certa?
- Claro que sim Mione!
- Tudo bem... - me dá um beijinho dá!
- Xiiii... deixa eu sair daqui! Vamos filha. - Vicky segurava a valise em uma mão e a gata felpuda na outra.
***
A viagem se passou tranqüila. Ao chegarem na estação, todos retiraram suas bagagens e começaram a se despedir...
À um canto, estava Harry e Mione.
Ao, outro, despedindo-se de forma mais branda, e sem alarme, estavam Olívio e Victorya.
Gina e Draco também se despediam... Muitos beijos acalorados, que só foram interrompidos por...
- Sai daqui Rony, me deixa!
Molly e Arthur, e os outros irmãos, não estavam lá... Quem ia fazer companhia a eles, era Sírius, que já esperava com um sorriso de orelha a orelha... Era o primeiro natal com Lindsay. (Não sei como consigo escrever algo com essa garota... ta me dando enjôo).
Draco apresentou Gina á sua mãe, que ao contrário de uns anos atrás, estava muito mais simpática e doce... Não tinha mais aquele ar de que algo fedia bem abaixo de seu nariz.
- Mãe... essa é a...
- Gina! Sei muito bem. Esqueceu-se das milhares de cartas que me mandava escrevendo sobre ela? Prazer... Narcisa.
- Hehe... - riu um pouco surpresa com a simpatia da mulher... Depois que o marido morrera, tudo estava tão mais calmo... A mulher estava mais feliz.
Gina, Rony, Harry e Lindsay foram pra casa com Sirius. Vicky, foi pra casa com Bree, só pra dar um oi à família, e logo ia partir para Miami. Draco seguiu com a mar pra casa...
- Finalmente em casa! - Harry entrou pela porta da frente, e seguiu para o quarto... tudo novo. Sirius tinha se preocupado com cada detalhe...
- Harry, uma voz feminina soava à sua procura.
- Quem... é. - Ia perguntando quando deparou-se com Lindsay à sua porta.
- Oi. Só vim aqui pra me despedir.
- Então, tchau.
- Você sabe né, que eu não vou morar com você. Pode ficar despreocupado.
- Não, não me preocupo com você, e não me interessa onde você vai morar, se vai ficar, ou se vai cortar o cabelo. Não tenho nada a ver com você.
- Mas teve. - e não se preocupando com a porta aberta, ela seguiu em sua direção e na hora que ia avançar, Sirius bateu na porta.
- Lindsay, fora. - ordenou - deixa o Harry em paz, anda, rápido.
Ela amarrou a cara e saiu xingando.
- Tudo bem Harry?
- Tudo Snuffles.
- Ok... Se precisar de alguma coisa, é só chamar... To ajudando Christine a arrumar as coisas. Vamos pra casa hoje mesmo.
- Se quiser ficar...
- Não. Essa é sua casa. Aproveite bem...
- Certo. Obrigado.
- Agradecendo por quê?
- Deu vontade. - disse dando mais uma risada.
- O Rony e a Gina pegaram dois quartos já. Depois de amanhã os Weasleys eu, Chris e... minha filha, viemos pra cá.
- Mas e quem vai fazer a comida? Eu sei me virar, mas garanto que ninguém vai querer comer...
- A Molly vem fazer... Ela se prontificou...
- Ok.
- E Hermione? Vocês já... Humm... você sabe. - perguntou com uma risada irresistível.
- Digamos que já nos entendemos bem...
- Certo... Vou descer. - ao sair, fechou a porta do quarto, deixando Harry pensando mais que nunca na namorada...
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- Mione, filha? O que aconteceu? - Sra. Granger entrou no quarto da filha, e a viu em um canto, junto com os ursos que brincava na infância. Ficou preocupada.
- Nada mãe... Só estou cansada, só isso.
- Pensando em quem? Mione querida, eu te conheço.
- No Harry. Não queria passar o natal longe dele.
- Já conversamos sobre isso filha! A mãe de seu pai veio da escócia só pra ver você! Faça um esforço meu amor... Você sabe que só não deixo você ir à casa dele ou de alguma amiga agora, porque sua avó está aqui. Seria muita falta de educação... E ainda, esqueci de te falar: Uns amigos da família vêm aqui pra passar o Natal também... Eles têm filhas da sua idade!
- Ta, ta, ta... chega. Deixa-me sozinha e fecha a porta na hora de sair.
- Mas...
- Tchau! Que saco...
A mãe saiu mais nervosa que a filha, do quarto.
- Fecha a porra da porta do quarto! - Hermione levantou-se e se dirigiu à porta, pra tranca-la. Queria ficar sozinha... (*esta parte acho q foi a mais fácil de escrever... Só faço isso com a minha mãe...).
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- Vickyyyyyyy! Más notícias “darling”. - era a perua da mãe de Victorya.
- Fala Cinthy. - disse sem paciência. Odiava quando a mãe a chamava de “darling”, ou “dear”.
- O vôo foi cancelado. Agora só vai ter um pra semana que vêm... “Medidas de segurança Sra. Hutingdon”... E eu achando que o ar inglês ia fazer bem pra mim...
- Isso significa...
- Que você pode ir pra O.B.W, quando quiser. Mamy vai descer... se precisar de alguma coisa...
- Cinthy! - Victorya nunca chamava a mãe de mãe. Pelo menos, não perto dela.
- Fale dear...
- Fala pro motorista que eu já vou descer, vou sair...
- Você mal chegou, darling...
- Você sabe que eu não gosto de ficar muito tempo com a Bree. Vou pra O.B.W agora...
- Você está precisando fazer umas compras baby... Olha só esse guarda roupa... - a mãe abriu o guarda roupa de Vicky. - Precisa de uma nova coleção. Não quer a companhia da mommy pra ir ao shopping?
- Não Cinthy, depois eu penso nisso, ok? - Vicky era a filha preferida da mãe. Ela deixava bem claro isso, por mais que deixasse a filha fazer o que quisesse da vida. Bree era apegada à mãe, mas Cinthy a rejeitava. Sempre fora assim, e não seria com a novidade que ela iria mudar...
- Mãe! - Bree entrou no quarto da irmã.
- Fale Bree.
- Vou me casar.
- Você o quê? - foi a vez de Victorya ficar pasma.
- Isso mesmo.
- Posso saber que é? O sobrenome? - a mãe perguntou.
- Eu acho que posso dar a ficha completa pra você, Cinthy.
- E quem é dear? De quem essa destrambelhada está falando?
- Do meu ex.
- Sean?
- Não, o Filipe, é claro que é o Sean né Cinthy!
- Isso mesmo mãe.
- E quando vai ser isso? - a mãe perguntou preocupada, e Bree até se animou com o interesse.
- Bom... primeiro pedi-lo-ei em casamento. Depois...
- Huahuahuahuahuahuahuahauhauahua! Você é cômica garota. - Victorya zombou a irmã.
- Por que a risada? - Bree perguntou incrédula.
- Bom Cinthy... vou pra casa agora ta? - ignorou a irmã.
- Ok dear. Mas tem que voltar para o natal... Por favor! Pelo seu pai.
- Certo Cinthy, eu volto. - aceitou, já vencida pelo cansaço. Mesmo que não gostasse de Bree, a partir daquele momento, começou a sentir pena dela...
- Você não respondeu a minha pergunta.
Ela voltou-se à irmã...
- Quer mesmo que eu responda? Ok. Você é digna de pena. Já parou pra prestar atenção, de que Sean faz você de gato e sapato? Bom... vou pra casa. Tchau. - ela saiu pelo quarto, batendo a porta com um baque amortecido.
Voltando ao quarto...
- Bree, vamos conversar com seu pai. Tive uma idéia que acho que ele vai concordar...
- Qual? - perguntou temendo.
- Você vai voltar pra casa. Semana que vem.
- O quê???
- Isso mesmo. Não quero você com esse Sean. Se o meu bebê disse que ele não presta, é porque ela sabe das coisas.
- Mãe! Você acha que a Vicky é certinha né? Ela ta namorando o Olívio!
A mãe abriu um sorriso.
- Você sempre quis pisar na sua irmã e eu não admito isso! Eu sempre soube que você quis dar o golpe da barriga nele!
- Mãe! Isso é injusto. Como você sabe disso? - rendeu-se.
- Eu fiz isso. Você não presta e saiu à mim. Vem... sai do quarto. Você volta semana que vem!
- Eu não posso nem ir pra casa com a Victorya?
- Não. Sai logo. Não quero mais perder meu tempo com você...
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- Mione, é a mamãe!
- Fala!
- Mudamos os planos: Vamos eu, você, seu pai, seu tio, seus primos e seus avós, passar o natal na casa de amigos.
- Que ótimo. - ela resolveu levantar e abrir a porta.
- O que querida?
- Vocês podem passar o natal na casa de quem quiserem, e eu não posso ficar com o meu namorado e os meus amigos!
- Não se preocupe. Nossos amigos têm filhas da sua idade! Você precisa fazer amigos fora daquela escola!
- Não meta Hogwarts no meio. Não quero discutir novamente sobre isso com você...
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- Deltas! Cheguei. - Vicky entrou na casa da irmandade. Todas as garotas presentes estavam arrumando a decoração de natal.
- Vickyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy! - Pandora, a caçula das garotas, pulou nos braços de Vicky. - Que bom que você voltou! Achamos que você tinha nos deixado!
- Claro que não bobinha. Nunca deixa...quem é aquele “deus” ali?
- Qual? Aquele que está ajudando a Bonnie arrumar a árvore?
- O único que eu estou vendo.
- Ahhh... ele é o Jared.
- Jared?
- Sim. Da nova escola da Bonnie... Ela está dando em cima dele, mas ele não quer nada com ela. Ele é bonito né? - disse lamentando.
Victorya espichou os olhos para o rapaz: mais ou menos um metro e oitenta e sete de altura, cabelo loiro com algumas mexas mais escuras, e arrepiado. Narizinho redondinho, perfeito; boquinha fininha e vermelhinha... Um par de olhos azuis!_! (Acho q to até ficando com inveja da Vicky… Qt homem “buiquinho” - minha amiga fala assim qd alguma coisa é realmente fofa^_^ - Mas vamos deixar de lero-lero e continuar a fic...).
- Vicky!
- Oi Megan, Morgan, Betty, Patty, Monica, Elle, Larah...
- Nossa! Como você está diferente!
- Uma nova coleção de cremes? Passe-me a marca depois!
- Muitos gatinhos em Hogwarts? A Norah não disse nada.
- Ela está aqui?
- Sim, Fuchi! - Patty tinha mania de chamar todas as amigas de “Fuchi”.
- E vocês? Estão bem? O meu ano está sendo bom sim...
- Bom... briguei com meu namorado.
- E nós também terminamos... Eu e a Kitty. - Norah saiu pela porta da sala de música. Era de longe, a mais desanimada.
- Olha gente, eu já volto ta?
- Ok... mas queremos saber tudo!
- Certo.
***
No quarto de Norah...
- Mas o que houve?
- Você não comenta com a Mione?
- Não! - disse com sinceridade.
- EutranseicomoRony.
- Como?
- Eu... Transei com o Rony!
- O quê? Mas, como?
- Acho que você não quer que eu te explique como se faz! - disse sarcástica.
- Mas, como aconteceu?
- Ontem, quando eles chegaram... Ele e o Harry, eu esbarrei com o Rony e ele tava muito mal mesmo... aí...
- A-han! Já entendi... E você gostou?
- É claro que sim! Uau... Você não sabe o quanto...
- E você falou pra Kitty.
- Eu não podia enganar, né?
- Então era por isso! O Ron tava muito pensativo ontem e hoje.
- Ahh... - deu um sorriso bobo. - Sabe que agora, assim, me sinto até mais aliviada? Sabe... depois de conversar com você.
- Humm... - Victorya seguiu para a penteadeira, que nos últimos meses não a tinha mais usado. - O que você acha de eu colocar um piercing?
- Hã? Sério?
- O que acha? Sabe... ainda são seis horas. Minha mãe tinha me convidado pra ir ao shopping com ela... mas... você quer ir comigo? Vou dar um jeito no meu cabelo também.
- Um banho de loja? Humm... bem que eu to precisando.
E depois de terem um longo ataque de risos sem nem mesmo saber o porquê, as duas saíram pululando cidade afora...
****************************************************
News: Vou volotar pra família H²!!!! To mto feliz com isso!!!!
Acho que pessoas serão punidas por tudo o que fizeram pras pessoas das quais eu mais amo no mundo!!! Que sem dúvida é o pessoal da família H. sabe, a vingança é um prato fervilhante que se some frio. E o gosto dela é gosto de sangue.... não tenham medo! É só não mexerem com as pessoas de quem mais gosto, que não faço nada com vcs!! Hehehe
Bjux. Amu todos vcs!
E a pessoas de quem eu tava me referindo: me aguarde! Não é à toa q o verbo do meu signo é “dominar”.
Bye, m@ddie
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