Ajuda Marota
Capítulo 01 – Ajuda Marota
Remus me recebeu alegremente. Não posso falar o mesmo dos outros marotos que foram ‘obrigados’ a se vestir adequadamente para receberem uma dama naquela bagunça chamada por eles de ‘dormitório masculino’.
- Obrigada, meninos. Sabe, não gostaria de atrapalhar a rotina de vocês, mas é altamente necessário que eu converse com o Remus. Agora. Em particular. E aqui neste... hum, campo de guerra?
Sirius reclamou, James bateu o pé e Petter, bom, Petter apenas continuou comendo. Acho que ele está tentando explodir de tanto comer, ou quer desafiar todas as leis da física e provar que alguém pode comer o tempo todo e continuar andando. Mas ao meu ver se continuar nesse ritmo, em poucos meses ele estará rolando pela escola.
Deixando minhas divagações à parte, Remus conseguiu tirar os outros três dali. Sentei na cama menos bagunçada e logo percebi ser a do ‘lobinho’ pelo livro de cabeceira: Aprenda a defender-se das Artes das Trevas. Só duas pessoas do meu círculo de amizades leria aquele volume de 1.500 páginas: Lily e Remus. E como a cama não podia ser de Lily...
- O que você aprontou, Lucy? – A voz divertida do meu amigo me fez voltar à realidade da viagem que minha mente estava fazendo à psicanálise.
Será que Freud conseguiria explicar o que passa na cabeça de alguém que tem um livro de cabeceira de 1.500 páginas?
Suspirei e voltei minha atenção para Remus.
- Acho que peguei pesado com a Lis. Mas você sabe que sempre tentei abrir os olhos daquela cabeça-dura e agora que eu desisti, me dei por vencida e James também está tentando superar ela vem me dizer que descobriu tudo.
- Tudo o quê? – Perguntou Remus fazendo sinal para que eu falasse um pouco mais devagar dessa vez.
- Tudo o que ela sente.
- Que tal me contar essa história com detalhes?
Fiz uma careta, mas não restava outra alternativa. Precisava da ajuda dele e não tinha como receber essa ajuda sem que ele soubesse de tudo.
- Só se você tiver chocolate. – Tentei negociar. Como se fosse ele que precisasse ouvir e não eu que precisasse falar.
Remus riu e abanou a cabeça. Decerto chegando à mesma conclusão que eu. Andou em minha direção e tirou uma barra de chocolate do bolso. Adoro pessoas prevenidas. Principalmente prevenidas com chocolate.
Contei à ele toda a minha conversa com Lily e como eu tinha reagido à descoberta e confissão da minha amiga. Remus me repreendeu duramente.
- Devia ter-lhe dado mais atenção. – falou ele um pouco bravo, ainda assim com um tom... hum, paternal.
- Eu sei. É por isso que eu estou aqui. Temos que arquitetar um plano.
Remus riu novamente e saiu do dormitório sem me dar uma única explicação. Continuei ali plantada na cama dele esperando o que iria acontecer. Remus era sensato, não precisava ter medo de que providencias ele estaria tomando, certo?
Errado. Fiquei em pé e com os olhos arregalados quando vi que Remus entrou no dormitório acompanhado de Sirius.
- Não, não e não. – protestei – Remus, eu te disse que precisava de ajuda, e não que queria alguém para arruinar de vez todas as chances de Lily me perdoar e ainda se entender com James.
- Lucy, fica calma, ta bom? Eu sou a solução para o seu problema.
- Só se a ajuda que eu estivesse precisando fosse pra morrer de nervoso. Não, Sirius. Definitivamente isso não vai dar certo com você participando.
- Lucy, o Sirius é ótimo em arquitetar planos.
- Em executá-los também. – falou Sirius com um sorriso galanteador que me faria derreter se não fosse imune ao charme desse ser patético.
Respirei fundo e sentei novamente na cama de Remus.
- Estou falando em fazer Lily e eu fazermos as pazes e juntar ela com James. Você não tem o menos talento pra isso, Sirius, não estamos falando em azarar o Seboso.
- Nos dê uma chance, Lucy. Se não der certo, bolamos outro plano, você e eu, pode ser?
Respirei resignadamente. Começo a achar que o Remus é pior dos quatro marotos. Com esse jeitinho bondoso dele, consegue convencer a gente a aceitar qualquer coisa.
- O que você não me pede sorrindo que eu não faço chorando? – encolhi os ombros e Remus riu. Sabe, está começando a me irritar o tanto que Remus tem rido de mim. O que será que ele deve estar pensando da minha humilde pessoa?
Sirius levantou da cama em frente a ‘minha’ e esfregou as mãos.
- Tomou a decisão certa, Lucy. Nós três vamos poder te ajudar bastante.
- Nós três? – perguntei incerta.
- Remus, Petter e eu. – Sirius respondeu simplesmente enquanto tirava como que por mágica um pedaço de pergaminho de algum lugar obscuro da cama que há pouco estava sentado e começou a escrever.
Como por mágica também, Petter apareceu no vão da porta.
- Me chamaram?
Remus e Sirius abanaram a cabeça em sinal de concordância e eu apenas observei a cena estupefata.
Quanto tempo eu teria que conviver com os marotos pra descobrir como eles fazem esse tipo de coisa? Quantos outros objetos malucos eles teriam além da capa de invisibilidade, do mapa do maroto e daqueles espelhos de duas faces? Eles não cansavam de me surpreender.
- Se é assim, vamos ao plano. – encolhi os ombros novamente, lembrando do ditado trouxa que minha mãe sempre falava: ‘se está na chuva, é pra se molhar’. Estou vendo que essa será uma longa tarde.
N/A:
Olá!!
Mais um capítulo curtinho... Não me culpem! Culpem a Lucy ‘com y’, é ela quem está narrando a história... rsrsrs
Giulia Evans – Oie! Você por aqui também! Não imagina o tanto que me faz feliz! Rsrsrs Capítulo novo aqui e na beira do abismo já! Huehue Beijinhos.
Vigzinha – Meu primeiro voto? ^^ OBRIGADA!! Que bom que você está gostando dessa maluquice..rsrs Ah, sim leia minha outra fic também: é a minha ‘menina dos olhos’ huehue. Pode deixar que eu vou ler sua fic também! Beijinhos.
Bruna – Por favor não diga uma coisa dessas! AMO seus comentários e fico feliz de você gostar da minhas fics! (Vi seu coment no ff.net rsrs). Beijinhos.
Obrigada à todas pelos comentários! Vocês não imaginam como eles me deixam feliz... rsrsrs Graças à eles consegui escrever bastante capítulos novos, então vou postar mais rápido também!!
Beijinhos à todos os que estão lendo essa loucura...
Luci Potter.
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