Maldito Perpétuo
Era uma sala demasiadamente escura, com algumas velas acesas apenas. Lá estava um homem com um rosto parecido com o de uma caveira, fendas no lugar de narinas, e olhos vermelhos. Voldemort estava em uma poltrona que parecia muito pouco confortável. Estava rasgada onde ele pousava suas mãos, provavelmente devido à suas unhas enormes. À sua frente estava um homem pequeno e gordo, com a aparência de um rato. Era Rabicho. Ao seu lado estava Severo Snape, um homem de vestes e cabelos negros e um nariz torto estava com uma das mãos apoiadas no ombro de um garoto com cabelo liso e loiro prateado, Draco Malfoy.
- Então? – Perguntou Voldemort
- Apesar de terem matado Goddin, saímos com o objetivo concluído, matamos Dumbledore.
- Terem matado Goddin? Vocês mesmos mataram Goddin.
- Perdão Milorde foi aquele... - Tentou explicar Snape, antes de ser interrompido.
- Não se preocupe Severo, Fenrir Grayback já cuidou dele para mim. Não era um bom Comensal. E ainda tenho um grande exército. Apesar dos Gigantes terem se distanciado de seu Lorde. Eles pagarão por isso...Mas vamos em frente. Malfoy gostou de sua missão? – perguntou Voldemort.
- Ããhh...É claro Milorde. Qualquer ordem sua é um prazer cumprir...- Disse Draco entre os dentes, ligeiramente com medo.
- Mas um prazer deveria ser mais bem cumprido não? Você não conseguiu aniquilar Dumbledore. Se bem que não esperava mais de você Draco. Dá para ver que é filho de Lúcio. Leal, porém incompetente. – disse Voldemort.
- Milorde...- Interrompeu Snape – Acho que Draco melhorará em relação a isso.
- Ora Severo, protegendo o garoto Malfoy? – disse Voldemort – Soube que fez um voto perpétuo com Narcisa. Severo, que bom que você é um ótimo e leal Comensal senão sabe qual seria seu castigo não é. – E Voldemort apontou seu indicador longo e fino para uma enorme cobra chamada Nagini.
- Mas se Malfoy persistir no erro – continuou Voldemort – Não sei como você poderá ajuda-lo. – Terminou Voldemort.
Houve um momento de silêncio e Malfoy tremia muito, de medo e de frio, estava começando a se arrepender da escolha que fez, mas tinha que fechar a mente para Voldemort não penetrá-la...
- Mas Draco – interrompeu o silêncio – Soube que conversou com Dumbledore antes dos outros Comensais chegarem. Então? Descobriu o que ele e Potter estavam fazendo fora do castelo?
- Não Milorde...- resmungou Draco.
- Imprestável como o pai – murmurou Voldemort e ele viu o rosto de Draco ficar púrpura de raiva.
- Perdão Milorde – Suplicou Draco.
- Mas agora não tenho mais nada a dizer. Rabicho ajude-os nas informações para soltarmos os Comensais de Azkaban. E não me perturbe.
- Como quiser Milorde.
Dizendo isso Rabicho, com uma careta, fez uma profunda reverência e saiu, assim como Snape e Malfoy.
“O que eles estavam fazendo fora do Castelo naquela noite?” Pensou Voldemort. “Tenho que averiguar com Snape depois. Ainda mais com Slughorn do lado deles. Mas ainda acho que ele é covarde demais para abrir o bico...”.
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