Os tentáculos do rival

Os tentáculos do rival



Vítor acordou oito e meia da manhã, no dia da segunda tarefa.Depois não conseguiu mais pregar o olho.Vestiu o seu uniforme por cima do calção de banho, tomou uma caneca de chá com bolachas e não conseguiu ingerir mais nada, apenas ficou repetindo na sua cabeça, o que tinha que fazer, quando pudesse os pés naquele lago escuro e sombrio.
Assim que o seu relógio deu nove horas, Vítor desceu do navio, rumando para a outra margem do lago, onde as arquibancadas foram postas na sua longa margem e uma elegante mesa de tecido dourado, em que estavam sentados, os juízes.
-Vítor, meu caro!-Karkaroff veio até ao seu encontro, enquanto as arquibancadas começavam a se encher de gente.-Já sabe o que fazer, não?
-Sim.-Disse Vítor, despindo o seu uniforme, sem ligar para as muitas cabeças, a maioria de meninas, que o observava fazer aquilo.A única coisa importante para se preocupar, era com alguma coisa que ele sentiria muita falta, estava em dentro do lago neste exato momento, esperando que ele a resgatasse no prazo dado, depois de ter ouvido aquela música ridícula.Karkaroff pegou as vestes de Vítor e com um aceno na sua varinha, fez elas desaparecerem.O campeão aguardou a hora, olhando para o seu adversário e se concentrando com todo o seu esforço mental para realizar a transfiguração perfeita, mesmo que fosse incompleta, como era habituado a fazer.
Passados cinco minutos desde a sua chegada, chegaram Fleur e Cedrico.Para sua surpresa, o rapaz se aproximou de Vítor e estendeu a mão.
-Boa sorte.-O rapaz olhou para a cara de Cedrico, e não querendo ser grosso, apertou a mão e deu um sorriso de agradecimento.
-Parra focê também.-Cedrico se afastou e começou a conversar com Fleur.Vítor ficou contente em saber que ainda havia pessoas educadas no castelo.Claro, não deixando de fora, Hermione...
-Hermi-ô-nini!-Disse Vítor, para si mesmo.Ele a procurou nas arquibancadas, mas parece que ela não estava lá.Talvez estivesse ainda no castelo, com o último campeão que faltava para aparecer.
-Meu Deus!Aonde ele se meteu?!-Vítor ouviu uma voz atrás dele e se virou.Era Ludo Bagman.Estava sentado na mesa dos juízes junto com os demais.Parecia muito nervoso e Vítor se perguntou o por quê.
-Ele está vindo!-Disse um rapaz ruivo, de aparência intelectual apontando na direção do castelo, sentado a mesa dos juízes.Vítor acabara de percebê-lo ali, e notou que um dos juízes estava ausente na mesa.O rapaz ruivo só podia ser o seu substituto.
Somente depois, foi que Vítor viu a sinulheta de Harry Potter correr em direção á eles.Estava com grandes olheiras e o cabelo estava mais embaraçado que nunca.Ele chegou arfando e massageando o peito.
-Estou... aqui... –Disse ele, respirando rapidamente e sujando de lama as vestes de Fleur, depois de uma derrapada brusca na frente da mesa dos juízes.
-Onde é que você esteve?-Perguntou o rapaz de cabelos ruivos.-A tarefa vai começar.
-Ora, vamos, Percy!-Disse Bagman, por algum motivo, muito aliviado por Harry ter chegado.-Deixe-o recuperar o fôlego!
Harry Potter parecia mesmo muito cansado, e Vítor se perguntou se ele teria descoberto agora como respirar na água.Ludo Bagman chamou os campeões e os espaçou pela margem, uns três metros de distância um do outro.Vítor segurou mais firme a varinha em sua mão, para não tremer.Bagman afastou Harry Potter e falou alguma coisa em seu ouvido, depois voltou à mesa dos juízes, usou o feitiço para ampliar o som da sua voz e começou a narração, como na Copa Mundial.
-Bem, os nossos campeões estão prontos para a segunda tarefa, que começará quando eu apitar.Eles têm exatamente uma hora para recuperar o que foi tirado deles.Então, quando eu contar três.Um... dois... três!
Bagman apitou e sem olhar para os lados, Vítor disparou para a margem rasa do lago, acompanhado pelos muitos vivas e aplausos vindos das arquibancadas, agora cheias; deu um mergulho de ponta, entrando completamente na água fria.
Vítor tinha que se concentrar, não iria conseguir bloquear a passagem do ar por muito tempo.Ele fechou os olhos, se concentrou no animal que iria se transformar, e esperou.Cinco segundos depois, Vítor sentiu a cabeça arder e se alongar, como se fosse uma massa grossa.Sua feição carrancuda foi se transformando em uma feição de tubarão.Seus olhos se enegreceram de vez, a sua pele acinzentou-se, seu narigão adunco se esticou e alongou para frente, seus dentes se tornaram muito brancos e afiadíssimos, além de sua boca crescer, para a gengiva poder dar espaço a outros tantos dentes que ele sentia brotar da sua mandíbula.Por entre os seus cabelos escuros, uma barbatana cinza-chata e inclinada para trás surgiu, e em seu pescoço, as brânquias tomaram a função dos pulmões, distribuindo oxigênio para a sua cabeça de tubarão, e para o seu corpo, ainda humano.
Vítor não piscava, olhava ao seu redor, mas nem sinal dos outros campeões.O homem-tubarão colocou a varinha entre a pele e o calção de banho e começou a nadar para o meio do lago.
O ambiente era estranhamente enevoado, Vítor só podia ver três metros a sua frente, e a cada minuto que passava, estranhas paisagens de algas, rochedos e peixes passando velozmente por ele, obviamente apavorados com sua nova aparência apareciam a sua volta.
Este silêncio estava começando a incomodar Vítor.Até agora não encontrara nada que precisasse enfrentar.Talvez seja por causa do seu visual, mas algo o dizia que não era isso.O peso da água parecia ainda mais denso, mesmo sem Vítor continuar nadando para o fundo, na esperança de encontrar o que quer que fosse, por ali.De repente, viu alguma coisa passar em sua frente, mas logo desapareceu.Era uma coisa longa e meio alaranjada.Parecia ser um bicho, ou –Vítor aguçou o seu olfato- um tentáculo!-Antes de fazer qualquer coisa, o homem-tubarão sentiu algo viscoso enrolar sobre a sua barriga.Era definitivamente um tentáculo.Outros dois enrolaram Vítor pelos pulsos, tirando a varinha de sua mão, minutos antes, ele a sacara.A arma mais poderosa de Vítor, agora afundava lentamente, até desaparecer no meio da água acinzentada.
O campeão lutava com todas as forças para tentar se libertar, mas os tentáculos que o seguravam eram mais fortes e o estava levando para o fundo do lago.Sem enxergar mais nada do que estes braços alaranjados e viscosos o homem-tubarão foi conduzido até uma grande caverna subterrânea, com pedras limosas e florestas de algas circulando-a.Havia muitos ossos de bichos no meio das plantas marinhas e das rochas.O coração do homem-tubarão bateu acelerado, ele seria a próxima comida da monstruosidade que o puxava para dentro da caverna.Não podia desistir, tinha que sair.Pensou em Hermione, a sua mais nova fonte de energia e a viu em destaque nas arquibancadas, olhando para ele, com aqueles olhos profundos.Não iria morrer naquele lugar, sendo que ainda tinha tanta coisa para dizer a ela.Inesperadamente, a força de Vítor pareceu dobrar, e então veio na sua cabeça um pedido: se eu sairr daqui, vou dizerr tudo o que eu sinto a Hermi-ô-nini.
Os tentáculos ambulantes entraram na caverna, e Vítor se sacudiu o mais forte possível.Um grunhido soou em sua bocarra cheia de dentes e aí veio a luz.Enterrou os dentes no tentáculo que segurava a sua cintura e sentiu o forte cheiro e gosto de sangue.Um grito a frente dos tentáculos cortou o silêncio modorrento, e todos os tentáculos o soltaram.Vítor nadou tão rápido para fora da caverna, que sentiu câimbra nos pés.Sua varinha devia estar por perto, afinal, ele e os tentáculos somente desceram para o fundo do lago.Já devia ter se passado uns vinte minutos, desde o apito soado por Bagman.Não podia perder mais tempo, tinha que prosseguir.Com toda a concentração que conseguiu juntar, Vítor mentalizou: Accio Varinha!.Dito e feito, a varinha veio nadando em sua direção, um pouco mais á frente, no meio das algas.Agora iria mantê-la na mão, e já que estava ali, resolveu nadar mais para o fundo, ciente de que havia uma promessa para se cumprir quando aquilo tudo terminasse.
Devia ter passado mais uns outros vinte minutos, e as únicas coisas que Vítor via, era plantas e muito lodo se misturando com a água.Se tivesse uma boa referência de qual seria a coisa que lhe faria uma grande falta, talvez soubesse onde encontrá-la, o seu tamanho e a sua densidade influenciariam muito.De repente, Vítor se viu diante de um grande penhasco imerso na água.Ele continha estranhos desenhos de criaturas cinzentas de cabelos verdes, segurando lanças e caçando algo grande com tentáculos.Finalmente encontrara uma identificação do caminho certo.
O cenário mudou rapidamente depois do penhasco.Uma grande quantidade de casas erguidas com pedras tomou a sua visão dos lados e algumas cabeças cinzentas, com olhos amarelos apareceram de suas janelas para espiá-lo, com um certo medo no olhar.Um pouco mais adiante, Vítor viu casas enfileiradas, rodeando o que parecia ser uma praça; e bem no seu centro, havia uma estátua de um sereiano, cercado por um garoto de cabelos pretos e uma pele levemente esverdeada, com membranas e nadadeiras; e alguns sereianos reais, segurando lanças.Harry Potter olhou assustado para o homem-tubarão, mas sua atenção foi para o seu tesouro amarrado na cauda da estátua.
Vítor cortou a água, em direção a Hermione, amarrada junto com outra menina de cabelos louro-prateado e um garoto de cabelos ruivos, já solto, alguns centímetros flutuando acima das garotas; e começou, desesperadamente a tentar cortar a corda resistente que a prendia, sem ao menos, olhar o garoto logo atrás.Não estava dando certo, Vítor não conseguia alcançar a corda, e se fosse com toda a sua boca, iria esquartejar Hermione, o seu tesouro mais precioso, que sentiria mais falta na vida, caso o perdesse, tudo fazia sentido.O homem-tubarão sentiu um toque, mais parecido com um murro em seu ombro e olhou para trás.Harry Potter estendeu a sua mão verde com membranas e ofereceu uma pedra afiada.Sem hesitar, Vítor a pegou e em questão de segundos, conseguiu retirar Hermione da cauda da estátua, pegou-a pela sua cintura e nadou com ela para a superfície, querendo poupar tempo.
A cada minuto, Vítor olhava Hermione em seus braços, completamente adormecida, seus cabelos crespos balançando sobre o rosto sereno.Ele decidira, iria confessar tudo a ela, não podia esperar mais.Depois desta prova, Vítor tinha a absoluta certeza de que era Hermione a garota de sua vida.
Finalmente os dois emergiram da água gelada do lago.Os aplausos e gritos da platéia entraram nos ouvidos ‘‘tubaronescos’’ de Vítor.Então se deu conta de que ainda estava com o rosto transfigurado.Rapidamente, o rapaz retornou ao seu perfil normal e olhou para Hermione.
A garota acabara de abrir os olhos, e pareceu ter um ataque de náuseas.Logo ela deu uma grande golfada de água na cara de Vítor.
-Me...Cof!Cof! ... Desculpe cof!Cof!-Disse Hermione, nadando ao lado de Vítor, até a margem.Ela parecia preocupada.
-Non foi nada.Venha, eu te ajudo.-Vítor ajudou Hermione a sair do lago e Madame Pomfrey chegou até eles e os deram cobertores.O campeão acabara de notar o quanto estava com frio.
Muitos olhares vindos das arquibancadas, pareciam não acreditar no que viam: Hermione Granger era a coisa que Vítor Krum mais fará falta.Era agora, tinha que ser esta a hora de Vítor confessar.Hermione estava perto da mesa dos juízes, onde Karkaroff a olhava com repulsa, Cedrico estava acompanhado de sua refém e Fleur, amparada por Madame Máxime, queria voltar á água.
-Hermi-ô-nini.Pode me acompanharr, porr favorr?
-O quê?Ah, tudo bem.-Disse Hermione, acompanhando Vítor para longe dos juízes, ainda olhando o lago com preocupação.Quando se afastaram bem, Vítor respirou fundo.
-Hermi-ô-nini... eu gostarria que...falarr-te soprre... –Mas a garota continuava olhando para o lago.Vítor decidiu usar uma abordagem mais direta.
-Se focê non ecstiverr fazendo nada no verão, venha me visitarr na Bulgárria e...-Hermione porém, não desgrudava os olhos daquele bendito espelho refletido a luz.Vítor não via como fazê-la prestar a atenção nele, mas tinha que fazer, pois mesmo que ela não o estivesse encarando, ele percebia que ela escutava as suas palavras, estava corando.
-Hermi-ô-nini, isso é imporrtante, eu nunca me senti assim com nenhuma outrra garrota... –Desta vez, Hermione se virou para Vítor, manchas rosadas se intensificaram em seu rosto e sua expressão foi de total desentendimento.Vítor aproveitou e insistiu:
-Enton, soprre a visita á Bulgarria, eu...
-Vítor!Venha aqui meu rapaz!-Chamou Karkaroff.Esperando uma resposta que não vinha vir, Vítor lançou a Hermione um olhar do tipo ‘‘depois continuamos a conversa’’ e juntos, se aproximaram da mesa dos juízes.A garota totalmente abalada.
-Meus parabéns!-Disse Karkaroff, se levantando e dando um abraço em Vítor.-Foi o segundo a voltar com... –Karkaroff lançou um olhar frio a Hermione.-... a sua refém.
-Meu Deus, Harry!Vamos!-Disse Hermione, nervosa.Todos os olhares ainda estavam no lago.Vítor andou em direção a Hermione, mas foi parado por Madame Pomfrey.
-Fique parado, sim.-E ela enfiou uma poção quente pela sua goela abaixo.O rapaz sentiu a garganta queimar.Logo depois, a enfermeira fez o mesmo com Hermione.A garota tossiu com força, e deu uma tremedeira.
-Saiam daí!-Ordenou Madame Pomfrey, empurrando de leve, Vítor e Hermione, para onde estava Cho e Cedrico.
-Olhem!É o Harry!-Hermione apontou para a superfície do lago.De fato Harry vinha nadando até a margem, com o garoto de cabelos ruivos e a garota, irmão de Fleur.
Vítor ficou olhando Fleur correr para Harry, inconformado com a atenção que Hermione estava lhe dando.Afinal, ele acabara de resgatá-la do lago.
-Muito bem, Harry!-Disse a garota, assim que Harry se aproximou deles, empurrado por madame Pomfrey.-Você conseguiu, você descobriu como conseguir sozinho!
-Bem...-Vítor teve a ligeira impressão de que Harry iria contar alguma coisa que somente ele sabia, mas se calou, porque Karkaroff o observava.Satisfeito por saber de que não era o único que recebera ajuda, Vítor lembrou de agradecer a Karkaroff pela dica.-É, é verdade.-Disse ele, tentando despistar.Vítor achou ridícula aquela tentativa, virou-se para Hermione e viu um besouro gordo em seus cabelos molhados.
-Você tem um besourro-d’água prreso nos cabelos, Hermi-ô-nini.-Com a esperança de finalmente começarem a conversar, Vítor aguardou Hermione agradecer pelo aviso, mas a garota sacudiu os cabelos, jogando o besouro para longe.E o pior, continuou a falar com Harry.
-Mas você ultrapassou muito o tempo dado, Harry... Você levou muito tempo para nos encontrar?
-Não... encontrei vocês logo... –Para não rir da burrice do garoto, Vítor ficou com uma expressão muito carrancuda.Era difícil de acreditar que Harry Potter estivesse levado á música do ovo a sério, pois nada iria acontecer com os reféns.A segurança do Tribruxo foi muito minuciosa.Mas ainda sim, Harry quis e conseguiu perder o seu tempo, resgatando o seu refém e a refém de Fleur.Poderia ter chegado em primeiro, se não fosse por causa daquele monstro com tentáculos gigantes.
-Acho que precisamos conversar antes de dar as notas.-Disse Dumbledore, tirando Vítor do mundo da lua.Agora iria disputar o primeiro lugar com Cedrico.Automaticamente, Vítor olhou para trás e viu Cedrico sorrrindo para ele, naturalmente os dois estavam pensando na mesma coisa quando se encararam.
Hermione estava olhando Fleur agradecer a Harry, por ter salvado a sua refém e ainda mais encantado com a garota, mesmo que a sua confissão, não estivesse tido um efeito esperado, a contemplou por um longo tempo, só voltando á realidade, quando o seu nome foi pronunciado por Bagman e sua mágica voz.
-O sr. Krum usou uma forma de transformação incompleta, mas ainda sim eficiente, e foi o segundo a voltar com a refém.Recebeu quarenta pontos.-Karkaroff bateu palmas com muito entusiasmo, mas Vítor deveria ter passado do tempo, para receber uma nota dessas.
-O sr. Harry Potter usou guelricho com grande eficácia.Ele voltou por último e ultrapassou em muito o prazo de uma hora.Contudo, a chefe dos sereianos nos informou que o sr. Potter foi o primeiro a chegar aos reféns, e o atraso na volta se deveu à sua determinação de trazer todos os reféns à segurança e não apenas o seu.-Cada vez que Bagman falava, Vítor tinha a impressão de que ele não iria dizer algo muito agradável, pelo menos para ele.
-A maioria dos juízes acha que tal atitude revela fibra moral e merece o número máximo de pontos.Mas... o sr. Potter recebeu quarenta e cinco pontos.
Vítor sentiu um arroubo de ódio e indignação.Não era justo.Ele havia chegado muito mais cedo que Harry Potter e ainda levara uma nota mais baixa.Teve vontade de protestar, mas controlou-se, porque iria acabar avançando em Harry.Tudo o que estava acontecendo de ruim, era ele o culpado.Primeiro, Hermione gostava muito dele, para dar sequer atenção a Vítor, e segundo, esse menininho mimado ganhou mais pontos do que ele injustamente.Com a consciência completamente limpa, Vítor agradeceria a Karkaroff pela ajuda e ainda ficaria feliz, se ele tivesse algo a dizer sobre a terceira tarefa.
-Lá vai você, Harry!-Berrou o amigo ruivo, enrolado no cobertor.-Afinal você não agiu como débil, revelou fibra moral!
Todos aplaudiam Harry com entusiasmo, inclusive Hermione.
-Hermi-ô-nini, esperro non ter assustado focê por causa decsta prrova... –Não adiantou Vítor tentar puxar conversa com Hermione para ver se ela voltasse á atenção para ele.Continuou aplaudindo como todos os outros e só parou quando Bagman tornou a falar.
-A terceira e última tarefa será realizada ao anoitecer do dia vinte e quatro de junho.Os campeões serão informados do que os espera exatamente um mês antes.Agradecemos a todos o apoio dado aos campeões.
Para Vítor, esta tarefa foi uma prova do quanto ainda precisava para conquistar Hermione e pela primeira vez, desde que seu nome foi escolhido pelo Cálice de Fogo, o campeão consideraria Harry Potter, como o seu rival, em busca do prêmio, e do amor de Hermione.

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