A sedução de Scarlett
Por um lado, Vítor gostou de ter ganhado a sua nota, porque foi a mais alta.Mas por outro lado, ter que dividir a liderança com Harry Potter, que demonstrou um vôo surpreendente durante a tarefa; e os seus colegas, que não paravam de assediá-lo por onde Vítor passava; era extremamente estressante.
O incrível de tudo isto, foi que Vítor não mudara nada, em relação com Hermione.Continuava visitando a biblioteca, com a esperança de finalmente criar coragem , e tentar dizer, o que sabia que tinha que dizer, o mais cedo possível.Vítor sentiu-se muito feliz com uma novidade nesta rotina costumeira: agora, por mais inacreditável que isso tenha acontecido, o fato foi que o tal Harry Potter, se afastara da biblioteca, e assim, de Hermione.O quarto campeão não fora nenhuma vez à biblioteca na quarta feira, de manhã (o que não era normal, e á partir deste ponto, foi que Vítor deduziu, esperançosamente, que os amigos tinham se afastado).Não era mais como antigamente foi.Depois que terminou a primeira tarefa, o Harry Potter se afastou mais.O motivo, Vítor desconhecia, mas seja lá qual fosse, dava graças á Deus por ter acontecido.
No dia seguinte da primeira tarefa, Vítor foi de tarde à biblioteca, com a perspectiva de que finalmente criaria coragem para convidar Hermione para ser seu par para o baile.E agora que a tarefa só seria realizada em fevereiro, e Vítor tinha todo este tempo para desvendar a pista do ovo que o ajudaria a cumpri-la, sua preocupação era apenas uma: quando todos ficarem sabendo do Baile de Inverno, o que não tardaria a acontecer.Vítor entrou na biblioteca, com a esperança de encontrar Hermione logo na primeira mesa á vista, mas ela não estava lá.Um pouco desapontado, mas ainda esperançoso, Vítor se sentou em uma mesa perto da porta, e pegou alguns livros para folheá-los.
Cinco, dez, quinze minutos se passaram, e nem sinal de Hermione.Para aumentar o seu aborrecimento, o grupinho de garotas acabara de chegar, e se esconderam atrás de uma estante próxima, começando a espioná-lo.
-Será que ele me dá um autógrafo no meu decote?-Cochichou uma das garotas, para as suas colegas, mas Vítor ouviu perfeitamente claro.
-Ele não deve ter namorada, né?
-Claro que não!Ele é tímido demais!
-Mas isso é ótimo!Adoro garotos difíceis!
-Nem vem, que eu o vi primeiro, na biblioteca!
Foi a gota d’água para Vítor.Adoro garotos difíceis?O que aquelas meninas pensam que ele é?Um objeto de grande valor, a ser disputado por miseras garotas apaixonadas por relíquias?Vítor continuou de olhos baixados para o livro, esperando escutar um mínimo sinal de que Hermione estivesse chegando, tentando ignorar os risinhos.
Mais cinco minutos se passaram, e as únicas pessoas que estavam na biblioteca, eram a Madame Pince, Vítor e o grupinho de garotas.O rapaz já estava começando a pensar em desistir, e voltar à biblioteca no dia seguinte.A expectativa de convidar Hermione, antes que outro menino sequer soubesse do Baile de Inverno, tomou conta de Vítor.Um medo de levar um não na cara, um medo de não ter coragem para convidá-la, eram insuportáveis de se pensar.
À medida que a luz emitida pelas janelas rareava, a esperança de Vítor de encontrar Hermione, ia sumindo.Os livros não continham nada de interessante, e a exaustão o conquistava, devagarinho.Então, automaticamente, ergueu os olhos para a porta.Um garoto ruivo estava entrando agora, junto com ninguém menos que Harry Potter.Era estranho, pensar naquilo, mas Vítor jurava que eles não se falavam mais, pois nunca os viram juntos na biblioteca.Tornou a abaixar a cabeça, para evitar o olhar deles.
-Hermione?Você está aí?-Disse a voz que Vítor reconheceu como a de Harry Potter.Eles estavam á procurando.Sentindo imensamente aliviado, Vítor deu um sorriso por dentro.-Pelo menos ela não estava com ele.-Pensou.
-Ela não está aqui, também!-Exclamou o garoto de cabelos ruivos.-Se não está na biblioteca, não sei onde pode...-O garoto parou de falar.Vítor deteve todos os seus músculos do rosto, para não olhar o que acontecera.Mas, tinha uma certa certeza de que o ruivo, acabara de vê-lo.
Passaram-se dois minutos, e parecia que os dois ainda não tinham desgrudado os olhos de Vítor, pois ele podia ver os tênis dos garotos atrás das estantes, quando tentava ver se a barra estava limpa.
-Vamos pedir um autógrafo logo!A biblioteca vai fechar!-Alguém falou um pouco alto demais, mas não foram os garotos, e sim, uma das meninas atrás das estantes.A sua fala pareceu despertar algo nos meninos de pé, porque saíram da biblioteca instantes depois.
Preciso criar coragem.-Pensava Vítor, á caminho do navio.-Tenho que convidá-la, antes que alguém faça isso.-Vítor cruzou o grande portão de carvalho, e enqüanto descia a encosta, imaginou, por quanto tempo o Baile de Inverno seria um segredo?
-Eu gostaria de que todos prestassem a sua atenção, por favor.-Pediu Karkaroff, no dia seguinte, depois do café da manhã no salão principal.
-Bom.-Começou Karkaroff, assim que todos os seus alunos estavam atentos e bem acomodados no banco de alvenaria, da cabine um.-Como os senhores sabem, o Natal está próximo.E um evento será sediado na noite natalina, e terá início às oito horas e terminará à meia noite...
-E que evento é esse, senhor?-Interrompeu Poliakoff.Karkaroff ficou vermelho, mas falou em uma voz mansa.
-Antes de nosso querido colega me interromper, o evento é um baile, mais especificamente, conhecido como o Baile de Inverno.
Vítor sentiu um tremor ao ouvir aquelas palavras.Temendo o que viria a seguir, tentou não escutar, embora não fosse possível, porque o silêncio era mortífero.
-Este baile, tem como o principal objetivo, o de socializar os hóspedes estrangeiros.Pelo que me informou o professor Dumbledore, apenas os alunos acima do terceiro ano da escola de Hogwarts poderão comparecer no Baile de Inverno, embora vocês possam convidar alguém mais novo, se forem de seu agrado.-Vítor parou para refletir, então veio a sua cabeça uma coisa: não sabia se Hermione era acima do quarto ano, ou não.
‘‘Amanhã, tenho absoluta certeza, de que o Baile de Inverno será notícia em toda a escola.Por isso, espero que arranjem pares decentes para acompanhá-los.’’-Disse Karkaroff, olhando para os seus alunos.Seus olhos pararam por mais tempo, em Vítor.
‘‘O traje, naturalmente, é à rigor, e o Baile de Inverno será realizado no salão principal.-Vítor engoliu em seco.O seu tempo estava mais curto do que pensava.Ele olhou, desesperado, a cabine, e viu Scarlett Ethel o observando com tanta atenção, que Vítor sentiu um arrepio ao virar para o outro lado.
‘‘O Baile de Inverno não é o quê, mas como é feito.O que eu quero dizer é que o baile não deixa de ser uma chance de relaxarmos, aproveitarmos o máximo possível da hospitalidade de Hogwarts.Porém, isso não é motivo para meus alunos me causarem desgosto.A nossa querida e amada Durmstrang, certamente não tem todos os confortos e luxúrias que Hogwarts tem, mas o que nos tornam superiores á eles, é algo que desde o meu período escolar, me constrangeu e humilhou em Hogwarts: os sangues-ruins.’’
Vítor fechou a mão e o seu punho estremeceu com violência, dentro dos bolsos das vestes.Nunca gostara de como Durmstrang tratava os nascidos trouxas.Nem ao menos eram aceitos no Instituto.Agora que sabia sobre a verdadeira origem de Hermione, sua raiva contra este preconceito, elevou descaradamente.
‘‘É isso mesmo; meus caros estudantes.Os sangues-ruins ainda são aceitos em Hogwarts.Os indignos da arte privada da Magia e Bruxaria, ainda vivem, infelizmente, entre nós.Eu ficarei profundamente decepcionado, se algum aluno de Durmstrang, convidar alguém desta laia, pois sei que ainda existem sangues-puros nesta escola.E de preferência, convidem alguém de Durmstrang.Com certeza, é o melhor para se fazer.’’-Scarlett inclinou a cabeça para baixo, e cochichou algo com a sua colega.Depois olhou para Vítor, dando risadinhas.
-A arte da dança, crê que todos aqui a conhecem, não?-Alguns alunos, ao lado de Poliakoff balançaram negativamente com a cabeça.Karkaroff os mirou, com aqueles olhos frios e azuis, então disse.
-Pois terão de aprender.Não quero ninguém da minha escola, me fazendo passar vexame na frente dos outros, dançando feitos primatas selvagens.-Avisou, olhando os alunos.-A partir de agora, quero todos, se esforçando o máximo, para se sair bem falado, nesse baile.Desde o traje, até a pessoas quem você irá convidar.Estão aconselhados e avisados.Podem sair.-As pessoas se levantaram, quase no mesmo tempo; então, em grupos de quatro e cinco, saíram da cabine, conversando ansiosos sobre o que acabaram de escutar.Scarlett Ethel foi uma das últimas a sair.Passou por Vítor, e levou um tropeço.Se não fosse a sua amiga, que cochichara com ela, durante a fala de Karkaroff, ela teria caído no chão liso de madeira.
-Vítor, uma palavrinha.-Vítor ouviu Karkaroff se aproximar, quando ele ia sair.
-Sim, senhor?-Perguntou.
-Como nós conversamos um pouco sobre o Baile de Inverno, antes da primeira tarefa; eu gostaria de lhe falar mais um pouquinho.-Karkaroff indicou o banco, e Vítor se sentou.Logo depois, Karkaroff também se sentou, ao seu lado.
-Bem, é a tradição do Torneio Tribruxo, os campeões abrirem o baile com os seus pares de dança.-Vítor sabia daquilo, porque vira no livro Bailes dançantes da bruxaria antiga, mas mesmo assim, achou que seria grosseiro se dissesse que sabia.-Então adquira uma garota digna de ir com você, o mais depressa possível...
-O quê o senhor quer dizer com icstó?-Perguntou Vítor, sem conseguir se conter.Sua raiva aumentando novamente.
-Bem, uma garota que esteja a sua altura, meu garoto.Há sempre muitas oportunistas por aí.Eu tenho uns ótimos palpites se quiser...
-Non querro, oprrigado, senhor.-Cortou Vítor num tom de encerramento.Pareceu que Karkaroff entendeu o recado, pois apenas o mirou nos últimos segundos, e logo se levantou e se dirigiu para a porta.De lá, ele se virou e disse.
-Mais uma vez, meus parabéns pelo seu desempenho na primeira tarefa.-E saiu, deixando Vítor, completamente só, com os pensamentos rodando em sua cabeça, e o desejo de avançar em Karkaroff, queimando dentro de si.Vítor se levantou do banco, e caminhou para a porta, de cabeça baixa, quando algo lhe chamou a atenção.Um pequeno objeto, brilhava na madeira escura, refletida pelos archotes da cabine.Vítor se abaixou, e contemplou, em sua mão, um brinco em forma de um coração.Parecia ser feito de diamante, porque brilhava amarelado quando a luz refletia nele fortemente.Alguém perdera o brinco.E esse alguém, Vítor sabia muito bem quem era.
Scarlett Ethel devia estar na sua cabine nesse momento.Mas Vítor não tinha a menor idéia de qual era.Com a intenção de guardar em sua própria cabine, para devolver para Ethel, logo que a visse, Vítor rumou para a cabine vinte e nove.Assim que cruzou o corredor que ia do quinze ao vinte e dois, Vítor se sentiu puxado pelos ombros, para dentro da cabine quinze.Pego desprevenido, tombou no chão do compartimento, e escutou um rangido de chave trancando uma porta.
Vítor começou a se assustar.Que brincadeira era aquela?Tudo estava escuro, a escotilha estava cortinada, e a única luz que se via, era de um abajur em forma de ostra, que em intervalos de segundos, se abria e uma grande pérola iluminava com uma luz branca.Quando se fechava, o brilho da pérola, era repelido, mas ainda pouco visível, dentro da ostra.Se pondo de pé e procurando na escuridão a sua varinha, Vítor percebeu que ela havia escapado do seu bolso.Apenas o brinco de diamante o ocupava.
-Quem ecstá aí?-Perguntou Vítor, com a voz tremida.Ninguém respondeu, mas Vítor ouviu uma risadinha conhecida, e se deu conta de que caíra em uma armadilha bem bolada.
-Oi Vítorr.-Cumprimentou a voz; parecia satisfeita.
-Scarrlett?-Perguntou Vítor, sem pensar.A voz ficou muda e de repente o lustre de velas se acendeu, permitindo ver uma cabine com dois beliches de madeira em cada ponta, um armário grande de pinho, e uma mesa, em um canto, onde havia cadeiras ao seu redor, e em cima, o abajur em forma de ostra.Vítor se virou para a porta que fora empurrado, e viu, parada em sua frente, Scarlett Ethel, com um largo sorriso no rosto moreno e bonito.Ela segurava duas varinhas.Uma cor de marfim, e a outra, Vítor reconheceu, como sendo a sua varinha.
-Aqui ecstá o seu brrinco.-Disse Vítor, tremendo desconfortavelmente.Ele estendeu o brinco brilhante e ela o pegou, e jogou ele no chão.
-Non se prreocupe com icstó.Ele é bijouterria.-Scarlett guardou as duas varinhas, no seu decote e se aproximou mais de Vítor.O rapaz, sem saber o que fazer, recuou.
-Pom, focê pode me devolver a minha farrinha, porr favorr?-Pediu Vítor, sempre recuando para trás, à medida que Scarlett avançava para ele.
-Focê pode esperrar um pouco.Agorra, crreio que focê non tenha um parr parra o Baile de Inverno, non?-Perguntou Scarlett, os olhos cintilantes, chegando mais perto do campeão.
-Eu...eu já sei quem fou convidar parra irr comigue.-Alertou Vítor, nervoso.Por parte, isso era verdade, mas Scarlett pareceu não acreditar.
-Mentirra.-Disse, com simplicidade.-Focê fai ao baile comigo.Eu sei que focê quer.-Com os pés curvados, Vítor caiu no chão escuro da cabine, e Scarlett se ajoelhou, perto de sua cabeça.
-Scarrlett, me dê a minha farrinha...
-Senon o quê?Fai começar a grritarr?-Scarlett aproximou a sua cabeça na de Vítor, e colocou uma mão em seus cabelos escuros, e a outra, nos seus próprios cabelos longos e castanhos, para impedir-lhes de que lhe caíssem no rosto.Vítor não conseguia se mexer, algo em sua mente estava embaralhando tudo, fazendo seus pés pararem de se mover, e suas mãos ficarem coladas junto ao se corpo.
-Scarrlett...-Mas antes que pudesse dizer mais alguma coisa, Scarlett abaixou rapidamente a cabeça, e seus lábios tocaram os de Vítor.
Inesperada, e automaticamente, Vítor sentiu o seu corpo arder em fogo.À proporção que o beijo de Scarlett se assemelhava ao beijo de Zograf e Ivanova, na cozinha da mansão vermelha, crescia em Vítor, um impulso enorme de agarrá-la pela cintura, e dominá-la.O prazer que Vítor estava começando a sentir, era semelhante ao que sentiu quando beijou pela primeira vez, aos seus quinze anos; mas agora, com mais intensidade do que antes.Não resistindo, Vítor pegou Scarlett, pelo cangote, e a deitou no chão, com os lábios ainda colados.Também deitado, Vítor se esticou sobre o corpo de Scarlett e ela enfiou as mãos dentro de seu casaco, provocando em Vítor, uma onda de arrepios, ao sentir as mãos delicadas da garota, lhe massagear o peito nu.
Imagens passaram rapidamente na cabeça de Vítor.Ele se viu, na biblioteca, e Hermione saindo assim que Vítor entrou, o olhando com desprezo; depois se viu no salão, dançando com Scarlett, e Hermione os observando, com os olhos marejados em lágrimas.Sozinha, sem par, sentada em uma cadeira de madeira, vendo todos os outros dançarem...
-NON!-Exclamou Vítor, parando de beijar Scarlett, visivelmente afobada e impressionada.-Eu non querro Scarrlett!Eu non devia ter caído na sua arrmadilha!-Vítor se levantou e ajeitou o casaco.
-Focê gosta de mim!Acabou de prrrofarr icstó aqui!Agorra!-Respondeu Scarlett, se pondo de pé.Os cabelos embaraçados com os toques suaves de Vítor.
-Eu gosto de outrra pessoa!Nunca gostei de focê!Foi um golpe baixo o seu!Muito baixo!-O coração de Vítor batia disparado, Scarlett deixara cair a sua varinha do seu decote.Mas ela pareceu não ter visto.Continuava a mirar Vítor, cheia de desejo nos olhos castanhos.
-Focê me ama!-Disse, se aproximando de Vítor.
-Non sei o que deu em mim!Mas non gosto de focê!-Vítor se desviou de Scarlett e pegou a varinha, mirando-a no peito da garota.-E se focê non quiser me perrder completamente, non diga nada, parra ninguém, o que aconteceu aqui.Eu te suplico.-Scarlett sorriu para Vítor, como se não acreditasse no que ouvia.
-Eu gosto de focê, Vítor.Faz tempo.Famos nos rrefelar e irrmos ao baile juntos!Famos namorrar!-Scarlett abraçou Vítor, pronto para voltar a beijá-lo, mas este foi rápido, e segurou-a pelos pulsos.
-Eu non gosto de focê.Focê me enganou.Icsto non se faz.Se sobrrou um pouco de carráter em focê, non fale nada do que aconteceu aqui, parra ninguém.Aí, eu posso pensar em foltar a falarr com focê.-Scarlett abaixou a cabeça, e começou a chorar.Vítor a soltou, e ela foi escorregando para o chão, até deitar-se e chorar mais do que nunca.Aproveitando a situação, Vítor se desviou dela, destrancou a porta com a chave, e saiu, correndo para sua cabine.
Non pode ter acontecido icsto comigo!-Pensou Vítor, entrando na cabine, e ficando aliviando em saber que Poliakoff não estava.-Eu non gosto da Scarrlett.-Vítor trancou a porta, e se sentou em sua cama, com a cabeça confusa.Em sua mente, achava que traíra Hermione, sem sequer saber se ela sentia alguma coisa por ele.Sentiu um remorso terrível, e perguntou-se se teria coragem de mostrar a cara nos dias que viessem a seguir.Também se perguntou se teria coragem de encarar aqueles olhos penetrantes e dizer: quer ir ao baile comigo?
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