os enigmas da esfinge ofidica(
Primeiro pense naquele que habita as sombras, onde jamais em sua vida o sol tocou sua pele, onde no sótão habita e no sótão habitará, produz melodia pra alguns e gemidos para outros, agora munido dessas informações me responda: qual criatura você não gostaria de beijar?
(N\A: o enigma ta péssimo eu sei...me critiquem nos comentários, eu mereço, mas eu num consegui pensar em nada que servisse.Se ficou parecido com a esfinge do torneio tribruxo, não se surpreendam eu tirei o ultimo verso de lá.)
A esfinge sorriu novamente, para Blackforge no que ele pestanejou e sorriu para ela também, ela andava em círculos ameaçadoramente em volta de Blackforge, ele, por sua vez, sentou-se no chão gentilmente colocou seu dedos longos e finos no queixo e começou a pensar.Harry não tinha idéia e qual era a resposta para o enigma, ele apesar de ter desvendado o enigma da esfinge no torneio tribruxo, ainda achava que Hermione estava em melhores condições intelectuais de responder ao enigma do que ele. “aquele que habita as sombras, tem muitas criaturas que habitam as sombras.Mas qual ele está dizendo?
Passados dez minutos a esfinge ainda continuava sua patrulha com um sorriso triunfante no rosto ofídico.
-Como está o enigma?Pronto para passar a eternidade ao meu lado? – perguntou a esfinge.
-Realmente o enigma é bem formulado, devo admitir, foi você que o formulou? – perguntou Blackforge sorrindo.
-Foi sim, você deve estar tendo uma terrível dificuldade para tentar descobrir a resposta, você nunca vai sair daqui, ficará aqui brincando de charadas comigo para sempre. – gabou-se a esfinge.
-É incrível mesmo, mas me diga a quanto tempo você está aqui?
-Pouco mais de uma semana pelas minhas contas, mas por que isso te interessa? – perguntou a esfinge bruscamente.
-Você não disse que não há maneiras de eu descobrir, então enquanto eu penso em uma possível resposta nós conversaremos, à não ser que queira me deixar passar sem responder seu magnífico enigma.
O rosto ofídico da esfinge se abriu em um largo e horrendo sorriso, que por um instante chegou a assustar Harry, mas o que intrigava Harry não era a pergunta, mas sim o por quê de Blackforge estar, ao que parece, se divertindo em uma amigável conversa com um animal que está prestes a mata-lo, Blackforge parecia não estar preocupado com o enigma.
-Sua inteligência é realmente admirável, você deve ter ficado anos para montar esse belo enigma – disse Blackforge admirado.
-Por incrível que parece foi pouco tempo, menos de uma semana, a pessoa que me trouxe até esse lugar me colocou aqui desacordado e depois deixou ordens comigo para que eu fizesse um enigma e se alguém aparecesse era para mim bloquear a passagem só deixar passar uma pessoa e as outras condições que eu já te disse.
Nesse instante Blackforge virou-se lentamente e deu um olhar significativo para Harry.
“Por que Blackforge está se dando ao trabalho de conversar com essa coisa?”
-Bom foi muito bom o seu enigma mesmo, mas eu acabei descobrindo a resposta antes mesmo de você terminar de recitá-lo.
-E qual é a resposta? – perguntou a esfinge chocada.
-É um vampiro.
-Mas...Mas...Como você?
-Posso ir embora agora? – perguntou Blackforge sorrindo fraco.
-Não...É impossível, você roubou, foi quando você olhou para aquele garoto.Eu vi.
-Você sabe muito bem que não haveria maneiras de eu me comunicar com ele. – disse Blackforge rispidamente.
-Você é um bruxo, pode ter arranjado um jeito – rosnou a esfinge indo para cima de Blackforge.
Nesse instante a chuva de chamas verdes começou novamente, justamente na hora que Harry ia correr até Blackforge para ajudá-lo.
-Harry, fique onde está.
-Saia daí e pegue sua varinha – berrou Harry do fundo da câmara.
-E você?
-Eu já falei que vou sair daqui, isso só depois de eu me livrar dessa esfinge idiota.
Blackforge correu até a saída e aparentemente pegou sua varinha, pois poucos segundos após sua partida a passagem foi fechada.Harry não podia se mexer muito, pois ainda estava entre uma rajada de chamas e outra.Harry estudou seus arredores, tinha a chuva de feitiços, Rony um pouco a frente, Hermione ainda desacordada em sua lateral esquerda, na passagem a esfinge estava deitada no chão fitando Harry maliciosamente.
-O que você me diz de um enigma? – perguntou a esfinge tentando esconder a excitação.
-Aceito, com uma condição é claro.
-E qual seria essa condição?
-Você ser menos pacifico comigo do que foi com o outro homem, aquele que acertou seu enigma, você estava prestes a ataca-lo e então se lembrou de que não poderia, eu achei patético. – disse Harry rapidamente no que o rosto desfigurado e feio da esfinge se contorceu. - Então por que não mudamos de jogo?
-Como assim?
-Sei lá...fazer um jogo diferente para variar um pouco.
-Que jogo? – perguntou a esfinge.
-Dessa vez eu te faço uma pergunta.
-E o que eu ganho com isso?
-Se você acertar você me ataca, eu acho pouco provável não ter uma maneira de se mover aqui dentro.
-É você tem razão, mas o que me intriga: é o que você vai ganhar se eu errar.
-Bom, se eu não fizesse um enigma para você desvendar, a essa hora eu já estaria morto, não?
-Certamente estaria.Mas então, o que você propõe?
-Se errar, você não me mata – disse Harry com ousadia.
A esfinge parou e pensou por instante e logo respondeu:
-Trato feito.Mas por que você confiaria em mim.
Harry encarou aqueles olhos vermelhos cheios de malícia, pensou por um instante e respondeu:
-Eu tenho escolha?
-De fato você não tem.Qual é a sua “charada”?
-Na verdade ela está mais para uma pergunta, você não se importa...
-Ande logo com isso, eu não tenho medo de sua perguntinha – vociferou a esfinge.
-Tudo bem.Para você finalmente me matar, apenas me responda: Como eu saio daqui? – disse Harry claramente.
-Mas...Mas...Essa não vale – gritou a esfinge.
-Foi você mesmo quem disse que era valido qualquer pergunta, não foi?Então, trate de responder logo, a não ser é claro, que você não saiba.E queira desistir.
-Não mesmo – berrou a esfinge nervosa.
-Então trate de responder logo. – respondeu Harry rapidamente.
-Tudo bem, mas você não vai viver para sair daqui mesmo, não vai ser nenhum problema te contar.
-Vai me dizer ou continuar a se gabar.Eu quero pelo menos saber onde é a saída antes de morrer.
-Você é louco Harry, essa coisa vai fazer picadinho de você – disse Rony.
-Ele está tão desesperado que prefere a morte a ficar aqui, patético – retrucou a esfinge.
-Cale-se sua...sua...idiota –resmungou Rony.
-Fique calado ou eu começo minha diversão por você – disse a esfinge calmamente.
-Você vai ou não vai me contar a saída? – perguntou Harry irritado.
-Tudo bem, eu vou contar.
-Há uma passagem subterrânea até cada ponto onde os feitiços não estão atingindo.
-Mas onde ficam elas? – perguntou Harry curioso.
-Se você olhar bem, há apenas uma estalagmite em cada ponto onde os feitiços não atingem.
-E essas são as portas da passagem para a saída, imagino eu.
-Exato.Bom, se me permite, agora é o seu fim – disse a esfinge empurrando a estalagmite:a sua frente um buraco se abriu, ela entrou por ele; poucos segundos depois outra fenda se abriu, só que essa foi ao lado de Harry.
-Feliz por saber onde é a passagem? – perguntou a esfinge maliciosamente saindo do buraco.
-poderia estar mais feliz –respondeu Harry sem se mover.
-Imagino porque – disse a esfinge - a morte é sempre motivo de medo.Prometo que acabo com você bem rápido.
-Ah claro, achei que chegaríamos nesse pequeno problema.
-Engraçado, eu não vejo problema algum.
-Eu não pretendo morrer nas suas mão...digo..não pretendo morrer nas suas patas.
-Ah..não pretende morrer, ahn? – disse a esfinge avançando lentamente para Harry. – e o que pretende fazer?Me enfrentar?
-Ah, não – disse Harry sorrindo. – a não ser que você seja suficientemente tolo de me obrigar a isso.
A esfinge apenas o ignorou e avançou mais para cima dele.
-Estupefaça! – murmurou Harry com a varinha apontada para a esfinge.
O feitiço bateu em seu pelo, onde foi absorvido e ela continuava sorrindo e caminhando lentamente para Harry.
-Petrificus totalus!
Mais uma vez o feitiço não surtiu efeito contra a esfinge que agora sorria de orelha a orelha enquanto Harry parecia estar bem transtornado.
-Você é um bruxo medíocre.
-Você está me deixando sem opções.
A esfinge golpeou Harry na perna deixando um grande e profundo corte nela, Harry olhava para a esfinge com compaixão e pena.
-O que foi?Desistiu de me enfrentar? – caçoou a esfinge.
-Você está me deixando sem escolhas. – disse Harry que estudava a esfinge sem falhar.
-O que você vai fazer?Gritar por socorro ou sair correndo? – disse a esfinge fazendo outro corte profundo na barriga de Harry.
-Desculpe, mas não posso deixar isso acontecer.
-Avada Kedavra! – berrou Harry apontando a varinha para a esfinge.
Um jato de luz verde foi lançado da varinha de Harry na direção da esfinge, o feitiço atingiu a esfinge de frente, varrendo por completo a vida de seu corpo.
-Eu juro que não queria fazer isso – disse Harry encostando a varinha na perna e com uma pequena explosão prateada o corte se fechou.
-Vamos embora?
Rony assentiu com a cabeça e eles então partiram para buscar Hermione, depois foram em direção de um buraco no chão que era a entrada de uma rede de túneis, após isso chegaram a saída da câmara.
A porta ainda continuava fechada, eles ouviam explosões e sons estrondosos.
-Como vamos sair? – perguntou Rony.
-Boa pergunta – disse Harry sorrindo – eu ainda não tinha pensado nisso.
-Ótimo.Depois da esfinge estar morta, chegarem até a saída deste lugar, Harry Potter e seu fiel amigo Rony Weasley passam o fim de seus dias esperando para que uma nobre alma tire-os daquele lugar. – caçoou Rony.
-Piada engraçada.Mas como eu já falei: eu não pretendo ficar aqui.
-E como vamos sair daqui?
-Assim – disse Harry levando a varinha à garganta. – Sonorus!
-E agora?
-Professor Blackforge? – disse Harry em que sua voz foi magicamente ampliada e possivelmente atravessou a porta.
Algo havia colidido com a porta e gerou um grande barulho.
-O que foi isso?
Harry deu de ombros e tentou chamar mais uma vez por Blackforge, outro grande som foi ouvido por Rony e Harry, mas dessa vez uma voz irrompeu de longe.
-Vou soltar vocês assim que eu puder. – disse Blackforge com a voz também amplificada.
-Que sons são esses? – perguntou Rony com a voz ampliada também.
-Vou acabar com você! – disse uma voz sibilante por detrás da porta.
-Digamos que eu estou com um problema que eu não posso ver o tamanho. – disse Blackforge.
-Esses sons parecem sibilos de cobra. – disse Rony a Harry no que ele coçou a cabeça e encostou o ouvido na porta.
-Sangue!Carne! – disse a voz novamente.
-É só colocar a varinha aqui, para nos libertar – disse Rony a Blackforge.
-Eu só não faço isso por dois motivos: o primeiro é porque eu não vejo o orifício, mas eu poderia muito bem acha-lo assim mesmo; e o segundo é que se eu largar minha varinha agora temo não poder viver para perguntar a vocês como vocês chegaram até ai e se eu morrer curioso, voltarei como fantasma.
-Mate-a – berrou Harry.
-Matar o que? Harry – perguntou Rony.
-O basilisco.
-Você só pode estar brincando não?
-O pior é que eu não estou.
-Mas como ele vai conseguir se livrar desse bicho.
-Eu tenho uma idéia, mas você vai ter que me emprestar a sua bota.
-Minha bota?Do que você está falando?Você vai jogar uma bota no basilisco?
-Me empresta a bota ou não?
-Ta, tudo bem, não queria ofende – disse Rony tirando a bota e entregando a Harry.
-A Minerva ficaria feliz se visse isso – disse Harry encostando a varinha na bota no que ela brilhou e ele deixou a cair no chão, passados poucos segundos a bota começou a mudar de forma e criar penas, após um breve e momentâneo suspiro de Rony ela se transformou por completo em um galo.
-Boa idéia.Agora como vamos faze-lo cacarejar?
-Império! – disse Harry apontando a varinha para o galo. – cacareje
Assim que o galo acabou de fazer um longo som, algo do outro lado da porta gerou um estrondo, parecia algo muito pesado caindo no chão e pouco depois disso a porta da saída da câmara se abriu e a sua frente estava Blackforge sorrindo gentilmente.
-Obrigado – disse ele.
-Disponha.
-Receio que esteja na hora da moça acordar.
-Ah, claro – disse Rony – Enevarte!
Hermione acordou assustada e se levantou rapidamente.
-O que houve?
-Uns basiliscos, esfinges, você sabe, o de sempre – disse Rony irônico.
-Receio não termos tempo para uma, de certo, agradável narração dos fatos.
Eles assentiram com a cabeça e continuaram o caminho.
Logo eles chegaram ao lugar onde a ponte se estendia em cima de suas cabeças.
-Será que tem aranhas aqui? – perguntou Rony temeroso.
-Não, certamente não tem – disse Blackforge sorrindo misteriosamente e olhando para o chão onde pisava através dos seus grandes óculos redondos.
-O que foi senhor? – perguntou Harry.
-Não notou?
-O que?
-O chão, ele está diferente.
-Diferente como senhor?
-Cuidado, srta. Granger. – berrou Blackforge apontando para onde Hermione pisava.
Uma mão que parecia ser feita de terra agarrou o tornozelo de Hermione e a puxou para baixo com tal força que a fez cair no chão, ela tentava cortar a mão que a prendia, mas os feitiços que eram lançados apenas eram absorvidos pelo que quer que fosse aquilo.Até que de súbito a largou e afundou na terra novamente.
-O que é essa coisa? – perguntou Rony franzindo o cenho.
-Coisas...Para ser mais exato, duvido que seja apenas uma – ponderou Blackforge – são golens de terra.Voldemort sempre subestimando a luz e o calor, esqueceu há muito tempo que essas são as melhores defesas contra a escuridão e as trevas – continuou Blackforge erguendo a varinha – e é elas quem vocês devem chamar para se protegerem.
Nisso surgiram vários golens de terra que caminhavam na direção de Blackforge e dos outros.Rajadas de fogo foram lançadas da varinha de Harry e de Blackforge, causando grande e visíveis estragos no exército que se aproximava, porém o exército era demasiadamente grande para sofrer grandes perdas.Rony e Hermione olhavam sem entender a expressão de decisão que os dois outros mantinham, era como se carregassem o peso de um mundo inteiro em suas costas.
-Não está dando certo senhor – disse Harry limpando o suor de sua testa com sua manga esquerda – alguma outra sugestão?
-Harry, muitas idéias me ocorrem, mas nenhuma mais segura ou mais eficaz do que o feitiço lança-chamas – disse Blackforge mudando a direção do feitiço a tempo de derrubar o golem que vinha na direção de Hermione.
-Como nós podemos ajudar? – pergunto Rony a Harry – eu não conheço o feitiço que vocês estão usando, nem sei se sou capaz de usá-lo.
-Use o incêndio então - disse Hermione puxando a varinha e murmurando o feitiço que aprendera no primeiro ano de Hogwarts.
-incêndio – Gritou Rony com a varinha apontada para um golem que foi consumido pelas chamas.
-Senhor, logo eles vão nos alcançar.São muitos – bradou Harry irritado.
-Eu sei, ou você acha que eu também não estou preocupado com isso – disse Blackforge que pela primeira vez mostrava sinais de fadiga: seus olhos não exibiam aquele mesmo tom jovial e enérgico de sempre e ele parara de sorrir. – Temos que sair daqui o mais rápido possível, nós não vamos resistir muito se continuarmos assim.
-Eu tenho uma idéia que pode dar certo – disse Hermione – Se nós conseguíssemos criar uma distração talvez conseguiremos tempo suficiente para fugir daqui.
-Mas como nós criaremos essa distração? – perguntou Rony descrente.
-Eu já sei como – disse Harry indo em direção ao meio dos golens.
[b]Aos Leitores[b\]
Bom, primeiro eu gostaria de me desculpar com vocês pelo tempo q eu os fiz esperar(longos seis meses..ou mais)...Eu estava muito ocupado estudando, e além de ter acontecido o problema com o problema com o meu computador e eu ter perdido o capitulo 26 original...Mas isso foi bom...não me refiro a demora obviamente, me refiro a perda do capitulo..só assim eu pude reler a fic desde o inicio e ver meus erros(q faço o favor d frisar q não são poucos, como muitos de vocês querem acreditar)...eh pessoal to voltando pra floreios...agora q eu to d férias posso dedicar a escrever a fic, coisa q tanto gosto...obviamente, não espero q todos q liam a minha fic antes voltem a acompanha-la mas peço q façam um esforço...como eu também vou fazer...a fic não vai voltar no mesmo nível de escrita de antes de nosso “recesso” , mas estarei me esforçando da melhor forma possível para proporcionar a todos diversão...mas uma vez peço desculpas a todos pela demora e agradeço, desde já a todos que lerem(ou já leram) e comentarem(ou não) nessa fic...não prometo postar capítulos novos todos os dias como fazia antigamente, porém não demorará tanto assim...agradeço mais uma vez a compreensão de todos...vlw..fuix
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!