as tribulações de Blackforge



(N\A: foi ,mal pela demora em demasia com o cap...eu tava escrevendo com muita dificuldade, é a minha primeira fic e tb é a primeira vez que eu tento narra algo desse tamanho, putz, nem sei como expressa a maneira como eu imaginava isso e po eu acho q o meu trabalho com esse cap ficou bom em alguns aspectos devo admiti, mas ficou totalmente precário em outros e eu espero que com o tempo meu trabalho cresça é o mínimo que vcs merecem por tarem lendo e comentando nessa humilde fic minha de todos os dias ( nem todos os dias, vamos combinar).Pessoal agradeço mais uma vez pelos comentários e espero sinceramente que estejam gostando.)Divirtam-se lendo esse cap..ta bem grandão.


Cordialmente

Vitor Pimentel
Autor da fic
Harry desceu o precipício lentamente, sendo carregado por Blackforge que o fazia levitar.Harry chegou ao chão poucos segundos depois para a surpresa de todos, mas não era possível ver o chão.
-Finite incantatem! – murmurou Harry apontando a varinha para o chão.
O chão apareceu abaixo de seus pés.
-Continuem a descer, é uma ilusão, francamente eu esperava mais de Voldemort.
Harry os ajudou a descer e pouco tempo depois todos já haviam descido e estudavam o lugar cautelosamente.O chão do lugar era feito de terra, a altura do lugar até o ponto por onde eles desceram tinham apenas dez metros, era pouco em comparação ao que parecia ser, Harry olhou para frente, e conseguiu enxergar com muito esforço uma fina escada, embaixo do lugar onde a ponte terminava.
-Vocês conseguem ver aquela escada? – perguntou Harry aos outros.
-Sim, eu consigo – respondeu Rony alegre – vai nos poupar o trabalho de usar magia para levitar.
-Eu não acho que aquela escada está ali por acaso – disse Blackforge – muito estranho Lord Voldemort facilitar tanto assim.
-Foi o que eu havia pensado – disse Harry pensativo.
Harry estava pensando: por que Voldemort queria tanto que seu visitante atravessasse para o outro lado do lugar?O que haveria lá de tão importante?A luz verde, Harry não tinha idéia de onde vinha, ele avaliou sua situação: ele poderia seguir em frente e confiar em si mesmo, sem temer qualquer coisa que Voldemort pudesse ter colocado lá, o que não seria muito sensato, visto que existem coisas no mundo que seriam difíceis de serem transpassadas ou Harry poderia procurar uma outra saída.
-Há outra saída – anunciou Harry com firmeza.
-Onde? – perguntou Blackforge surpreso.
-Em algum lugar aqui.Ainda não descobri onde, mas tem que haver uma saída para o próprio Voldemort usar não?
-Harry, o Voldemort entraria na câmara certa, você não acha?
-Mas e se... – começou Harry tendo ainda um pouco de esperanças de que houvesse alguma outra saída.
(N/A: o q cs acham q ele deve fazer???)
-Vamos procurar outra saída então. – disse Blackforge triste.
Harry e Blackforge procuraram exaustivamente, vestígios de magias por todo o canto, o problema era que os vestígios eram tantos que não era possível achar um ponto apenas, mas por fim eles acharam algo útil.
-Você tem certeza de que essa é a entrada? – perguntou Harry a Blackforge.
-Tenho, mas nós temos que pagar para passar por aqui – respondeu Blackforge.
-Mas, pagar o que?Sangue? – perguntou Harry se lembrando de Dumbledore cortando próprio braço para abrir a passagem para a caverna.
-Não, dessa vez não será tão rude assim, mas como Lord Voldemort não contava que viéssemos em grupo, ele subestimou a amizade, pobre Tom Riddle.
-Do que você está falando senhor? – perguntou Harry.
-Harry, a passagem só será aberta se dermos a ela, se eu não estiver enganado, uma varinha. – disse Blackforge sorrindo – eu acho que Lord Voldemort não esperava que viéssemos em grupo até aqui, um erro bobo que lhe custará certamente um sétimo de sua alma.
-O senhor está querendo dizer que para nós entrarmos precisamos colocar uma varinha aqui? – perguntou Harry apontando para um pequeno orifício circular.
-Sim, se você colocar e depois tirar a passagem rapidamente se fecha, confesso que se eu estivesse sozinho, voltaria para casa.
-Mas o senhor voltaria depois com alguns amigos, não?
-Sim, é claro, mas prossiga Harry.
-Então, Voldemort talvez já estivesse esperando por isso e preparou algo para que apenas uma pessoa passar.
-Se caso acontecer isso mesmo nós vamos descobrir – respondeu Blackforge gentilmente colocando sua varinha no pequeno buraco no que ele brilhou esverdeado.
-Senhor – exclamou Harry – me deixe fazer isso, você é muito mais habilidoso que eu, deixe que eu coloque minha varinha ai.
O velho sorriu gentilmente, estudou Harry e disse:
-Você é muito gentil, Harry, mas eu sou muito menos útil do que você, entenderá no momento certo.Agora vamos?
Eles entraram em uma câmara que emanava uma forte luz verde, mas o que intrigava Harry, era como aquela luz verde passava pelo campo sólido da parede, logo então Harry viu a origem da luz: tochas que queimavam um fogo esverdeado, estavam acesas por toda a câmara, o chão era feita de pedra lascada, as paredes tinham estalactites por todos os lados, e no final da câmara ardia uma chama verde que era visivelmente maior do que todas as outras.
-Vamos lá, deve ser o local onde está o horcrux – disse Rony alegre – conseguimos.
-Não conte com as corujas que ainda não chegaram Rony. – respondeu Harry friamente e voltando-se para Blackforge ele continuou.
-O que são essas chamas esverdeadas senhor?
-Receio que descobriremos assim que pegarmos o horcrux, mas eu confesso que gostaria de não estar aqui quando isso acontecer.
-Você está achando que são...
-Sim Harry, receio que sejam várias aplicações daquele conhecido encantamento antigo e sombrio. Sugiro que assim que pegarmos o horcrux sairmos daqui o mais rápido possível.
Eles caminharam com cuidado pela câmara até chegarem ao fogo verde, observaram com atenção e depois Blackforge sentou-se no chão e começou a contemplar o fogo.
-Como vamos nos apoderar do horcrux, senhor?
-Não sei, eu estou sem a minha varinha, tente você pega-lo Harry – disse Blackforge sorrindo.
-Mas eu não vou conseguir.
-Não seja tolo – exclamou blackforge, seus olhos azuis brilhavam – você treinou por dois anos por isso, livre-se desse encantamento, pegue e destrua o horcrux.
Harry olhou de esguelha para as chamas, elas pareciam realmente assustadoras, crepitavam ruidosamente e pareciam cada vez ficarem maiores e mais poderosas.
-Onde deve estar o horcrux? – perguntou Rony. – atrás das chamas?
-Não, dessa vez nós não tivemos sorte – respondeu Harry.
-O que você quer dizer com nós não tivemos sorte?
-O horcrux está no meio, Rony.
-Mas como você vai pegá-lo?
-Boa pergunta – respondeu Harry indo para frente das chamas.
-Finite incantatem – murmurou Harry apontando a varinha para as chamas.
As chamas não se alteraram, continuaram a emanar seu bonito brilho esverdeado, enquanto Harry olhava para Rony com uma expressão de profundo desapontamento.
-Não deu certo – rosnou Harry entre os dentes.
-E se tentarmos pegar o horcrux através do fogo? – perguntou Hermione.
-Você não conseguiria, morreria antes de tocar no horcrux.
-Por que?
-Há um feitiço que está protegendo ele, essas chamas verdes – acrescentou Harry apontando de longe para o fogo – elas contem uma maldição muito poderosa, eu não vou explicar por que tenho quase certeza que vocês descobrirão por conta própria.
Hermione e Rony se entreolharam com uma cara de pavor enquanto o olhar de Harry se dividia entre a expressão de profunda calma de Blackforge e a luz do fogo amaldiçoado.
-O senhor tem alguma idéia? – perguntou Harry a Blackforge já sem esperanças.
-Tenho, tenho muitas idéias, mas nenhuma muito sutil e nem tampouco bondosa.
-Do que o senhor está falando? – perguntou Harry.
-Você sabe tão bem quanto eu que só uma maneira de sairmos daqui com o horcrux, não adianta outro feitiço, só algo que as chamas não podem tocar pode pegar o horcrux.
-Eu não vou convocar inferis nem que sejam para me ajudar – respondeu Harry.
-Você não tem escolha, vai ter que violar o túmulo de pelo menos uma pessoa, existem maldições que ainda não tem contra-maldições e esse é um exemplo clássico desse tipo de magia.
-Agora sou eu que não estou entendendo nada – interrompeu Rony.
Harry o ignorou, olhava para Blackforge com afinco, e Blackforge retribuía o mesmo olhar só que em proporções arrasadoras, pareciam que estavam discutindo furiosamente, mas nenhuma palavra era proferida por parte de qualquer lado, Hermione e Rony haviam desistido de tentar falar com ele, até que finalmente Harry desviou o olhar de Blackforge e disse:
-Você sabe que eu preciso de sua permissão para tentar fazer, você quer que eu morra?
-É claro que não, mas eu não posso deixar você tentar fazer isso, você nunca fez isso antes com sucesso e duvido que conseguiria agora. – respondeu Blackforge rapidamente, o sorriso amigável e gentil tinha dado lugar para uma face velha e carrancuda marcada pelo tempo, mesmo ele parecendo muito mais velho do que a minutos atrás, seus olhos azuis emanavam a mesma energia jovial e poderosa que Harry conhecia tão bem.
-Nenhum de vocês naquela droga de departamento de mistérios sabia o que estava fazendo, agiam por puro instinto e é o que eu quero fazer – disse Harry rigidamente.
-E por isso aconteciam tantos acidentes perigosos todos os dias. – respondeu Blackforge no mesmo tom. – eu não quero que você morra, por favor, entenda, isso seria muito perigoso.
-Mas não é justo macular túmulos de pessoas que não tem nada a ver com essa guerra estúpida – disse Harry que ficava mais irritado a cada segundo.
-Você não tem permissão para fazer o que você está pensando, Harry – disse Blackforge em tom ameaçador.
E então voltaram a se olhar como da última vez, agora era possível saber o que estava acontecendo, eles pareciam estar de alguma forma conversando telepaticamente, o contato visual era imprescindível, pois os dois se olhavam sem falhar, dois olhares inflexíveis e destrutivos se cruzando em pleno ar.
-Harry, você não está me deixando escolhas – disse Blackforge quebrando o silencio.
-Desculpe senhor, mas se eu morrer antes eu pegarei esse horcrux – respondeu Harry serenamente.
-Não brinque assim, eu acho que nem mesmo eu estaria pronto para usar algo como isso, Harry.
-Não estou brincando, você sabe muito bem disso, se for para salvar vidas de pessoas inocentes e para deixar outras descansando em paz, eu morrerei feliz. – disse Harry indo para frente do fogo, lentamente erguendo a varinha e fechando os olhos.
-Você tem a permissão, Harry – disse Blackforge relutante e voltando-se para Rony e Hermione ele continuou – Afastem-se daqui o mais rápido possível, ele ainda não tem controle nenhum sobre o que vai fazer.
Eles se entreolharam abismados e tornaram a olhar para Blackforge que os encarava severamente.
-Ótimo, vocês não estão acreditando em mim não é?Fiquem aqui então, talvez seja a ultima escolha da vida de vocês – disse Blackforge com aspereza.
Pelo seu olhar severo e perspicaz eles perceberam que algo inédito e assombroso estava para acontecer e que não era uma idéia agradável assistir de perto.
-Vamos Mione – resmungou Rony passando a mão nos ombros da garota e a empurrando do lugar.
Eles andaram até uma distancia que Blackforge julgou segura, e deitaram no chão a pedido de Blackforge também.
-Por que nós temos que fazer isso? – perguntou Rony.
-Pergunte ao Harry, ele não me deixou contar a vocês e insistiu que conversássemos telepaticamente.
-Mas o que há de tão poderoso lá? – perguntou Hermione.
-Eu não sou a pessoa certa para lhe responder isso, pergunte ao Harry. – disse Blackforge – Harry pode começar, mas tenha cuidado e mantenha o pensamento firme, não vacile.
Harry então encarou a chama verde-vivo, e pediu um milagre.
Duas palavras vieram em sua mente:
-Malera Exumai! – berrou Harry, a varinha apontada para a grande tocha.
Um jato de luz negra foi lançado da varinha de Harry atingindo o fogo diretamente, esse que ficou negro também e logo depois disso explodiu: Harry foi lançado ao alto e caiu no chão com um baque, a explosão gerou uma grande quantidade de fumaça, mas essa era tão densa que era difícil andar por ela.
-Harry – berrou Blackforge e em seguida correndo em sua direção.
-Eu to bem – murmurou o garoto tentando se levantar.
-O que houve? – perguntou Blackforge aflito.
-Eu lancei o feitiço depois tudo explodiu.Cadê o horcrux?
-Não sei, parece que também foi destruído pelo feitiço.Afinal de contas que feitiço era aquele? – perguntou Rony que acabara de chegar.
Harry e Blackforge se entreolharam e ficaram muito tempo nisso, mas uma daquelas conversas telepáticas que Rony e Hermione tanto odiavam, já tinham visto o suficiente disso por um ano inteiro, eles sentiam-se muito constrangidos com a situação, parecia que estavam incomodando Harry com a presença deles.
-Desculpe, mas nem eu mesmo sei o que eu fiz – respondeu Harry a Rony. – o horcrux pode ter sido destruído ou então ter sido lançado no Egito.
-Como assim você não sabe o que você fez? – perguntou Hermione.
Harry não respondeu, apenas levantou-se e se ajeitou, suas vestes estavam bem rasgadas por causa da explosão, e em algumas partes do seu braço direito tinham cortes profundos que jorravam bastante sangue.
-Harry, deixe eu te ajudar, os seus ferimentos estão feios – disse Hermione apontando a varinha para ele e murmurando o contra-feitiço, mas ao contrário do esperado, o corte abriu-se mais e Harry berrou de dor.
-Deixe sangrar, da ultima vez que ele fez isso, ficou com um corte do tamanho de uma coruja adulta por três messes e nenhum dos meus feitiços fechava o buraco, só fazia ele abrir mais.
-Então você já usou esse feitiço antes?
-É podemos dizer que sim – respondeu Harry. – Vamos procurar o horcrux, eu não acho que ele foi destruído, ainda sinto o cheiro podre de uma parte da alma do Voldemort por aqui.
Harry começou a procurar pelo horcrux pelo salão, uma mão ele levava ao ombro (parte mais afetada pela explosão) e a outra ele empunhava a varinha com pouca firmeza, eles discutiram a respeito de usar um feitiço convocatório, mas esse foi vetado por três entre quatro pessoas (Rony, não achava justo procurar as cegas feito trouxas, se podiam usar magia) à risco de ativar os feitiços de proteção do lugar, a discussão demorou cerca de trinta minutos, tempo o suficiente para a dor por todo o braço direito de Harry se acentuar bastante, e a sua varinha ficar cada vez mais pesada em suas mãos.As tochas esverdeadas ainda brilhavam com fulgor, se o horcrux tivesse sido realmente destruído, a sorte sorriu para eles de uma maneira talvez única na vida. (entrar e conseguir pegar o horcrux sem serem notados pelas proteções, pode ser considerado uma baita sorte por alguns e pura habilidade por outros)Os quatro dividiram o saguão do horcrux em quadrantes onde cada um ficou de procurar em um.O lugar onde o horcrux foi encontrado ficou divido em dois quadrantes, um ficou sob guarda de Harry e o outro com Blackforge, que foi conseguido por muita insistência e persuasão, o quadrante abaixo de Harry ficou com Rony (bufando de raiva ele procurava sem usar magia), e o abaixo de Blackforge, obviamente, ficou com Hermione.
-Harry, corre aqui – exclamou Rony – eu achei uma coisa.
-Rony, fique onde está e não toque no horcrux.
Era tarde demais: Rony lentamente levava sua mão até o objeto, quando encostou foi instantâneo, todas as chamas crepitaram ruidosamente a partir da primeira que estava bem ao lado esquerdo de Rony, o fogo esverdeado aumentou em seu tamanho consideravelmente e ele lançava rajadas para sua frente de maneira que se alguém quisesse passar por ali seria atingido.
Rony, graças aos bons e velhos reflexos do quadribol, se jogou no chão à tempo de desviar das chamas, Harry assim que Rony tocou no horcrux foi imediatamente empurrado por Blackforge ao chão, enquanto que Hermione foi atingida em cheio por um feitiço estuporante de Harry e caiu no chão bem à tempo de não ser atingida pelo fogo verde.
-Rony, você ativou todas as proteções desse lugar no momento em que você tocou no horcrux – gritou Harry por cima dos ombros.
-Bom, pelo menos essas chamas não atingiram ninguém, eu acho.
-É, elas realmente não atingiram ninguém, mas eu quero ver algum de nós sairmos daqui com vida.
-Você é muito pessimista, é só a gente fazer a mesma coisa que você fez antes.Malera Exumai – murmurou Rony apontando a varinha pra a fonte dos disparos, mas nada aconteceu, a não ser que se leve em consideração a cara de desapontamento dele.
-Por que não funcionou? – acrescentou Rony, como se estivesse sido atingido por um balaço inesperado.
-Eu não posso te explicar e nem você pode entender – respondeu Harry vagamente. – Eu estuporei a Mione, foi a única coisa que me ocorreu na hora em que eu vi uma maldição vindo na direção dela, então só sobramos nós dois com as varinhas.
-Não, você pode convocar a varinha da Mione, emprestar para o Blackforge, duvido, que ela faria objeções.
-Accio varinha da Hermione – murmurou Harry.
Harry entregou a varinha para Blackforge, não tinha idéia do que faria a seguir, a câmara havia sido calculada delicadamente, para que poucos espaços nela ficassem sem serem atingidos e esses espaços ficavam tão longe da saída que era impossível fazer uma corrida até ela sem ser atingido.Lançar aquele feitiço novamente seria como se suicidar, de alguma maneira Harry sabia que não poderia faze-lo novamente, e escudo nenhum poderia proteger eles enquanto estivessem sob mira daquela antiga maldição.
-O que você sugere, professor?
-Eu sei, tanto quanto você, Harry – respondeu Blackforge.
-Harry, por que você não pode fazer aquele feitiço de novo? – perguntou Rony.
-Eu não consigo – respondeu Harry entre os dentes.
-E o teto da câmara? – perguntou Rony esperançoso – ele é bem distante do chão, pode ser que consigamos chegar até a saída por ele.
-Não poderíamos, o teto provavelmente também está sobre algum encantamento que vai frustrar essa idéia óbvia, desculpe Ron.
-Mas tem que haver outra saída, nem Voldemort pode ser tão perfeito assim.
-E tem outra saída – anunciou Harry apontando para o alto – aquilo não está ali à toa.
Havia uma caixa de ferro, de tamanho razoavelmente grande, onde provavelmente havia algo para reagir assim que possível.
-Muito estranho aquela caixa estar ali em cima do ponto onde nenhuma maldição passa e ser justamente em frente à saída, não acham? – ponderou Blackforge.
-Esses feitiços não eram o suficiente não? – perguntou Harry absorto.
-A não ser que... Lembram da entrada dessa câmara?
-É claro que sim, mas, por favor, continue.
-Então, nós tínhamos que pagar uma varinha para passar, não é?
-Sim, mas aonde você quer chegar?
-Se você estivesse sozinho, você iria voltar com mais pessoas para te ajudar, não é?
-Sim, imagino que você esteja pensando que esse é o presente de boas vindas de Voldemort para os amigos dos seus intrusos?
-Eu acho que é.
-O que você acha que é exatamente?
-Não sei ainda, mas é com certeza algo que vai barrar nossa passagem se caso tentarmos correr até a saída.
-Como se fosse bem fácil passar por esses troços verdes – disse Rony com sarcasmo.
-O que faremos então?
-Aquilo poderia barrar a passagem de que maneira?
-Como eu vou saber?
-Não, que tipo de animal teria inteligência o suficiente para entender que esses feitiços mataria em poucos segundos quem fosse atingido e forte o suficiente para barrar a passagem?
-Dragões são inteligentes, não?
-São, mas eles são demasiadamente grandes para poder ficar aqui sem serem atingidos e eles se mexem muito e nos devoraria rapidamente.
-Mas não é isso que Voldemort quer?
-Sim ele quer nos matar, mas não tão rapidamente, não acho que o animal seja tão perigoso, se for mesmo um animal quero dizer. – disse Harry ainda extasiado.
-Mas se for mesmo um animal, vamos pensar um pouco.O animal tem que se forte o suficiente para barrar a passagem, inteligente o suficiente para conseguir entender essa situação e controlado o suficiente para não se sentir tentado a nos devorar.
-Correto.
-Uma quimera ou uma manticora?
-Realmente são animais inteligentes, mas nos devoraria e nem tampouco ficaria presa naquela caixa.
-Então?
-Eu acho que já sei o que é – disse Harry triunfante.
-O que é?
-Posso estar errado, mas eu acho que é uma esfinge.
-Uma esfinge...hum...pode ser, mas me diga: o que te faz pensar que seja esse animal magnífico.
-Bom, a esfinge, primeiramente, tem um tamanho ideal para estar naquela caixa.
-Prossiga.
-É poderosa o bastante para defender a passagem, inteligente o bastante para compreender a situação e não vai querer nos devorar.
-Brilhante, Harry – exclamou Blackforge feliz. – mas a pergunta é: que enigma será esse?
-Eu já imagino o que seja, mas agora o que me intriga é como nós vamos sair daqui e chegar até o lugar onde a suposta esfinge está.
-Não faço idéia também, mas nós já descobrimos o que tem na caixa não é?Também não deve ser difícil descobrir como chegar até ela. – disse Rony esperançoso.
Harry sabia que alguma coisa no caminho que eles passaram estava gritando por atenção, algo em seus longos dois anos de ensinamento pedia que ele pensasse no caminho que ele fez até chegar a câmara.Talvez algo na antecâmara ou em outro lugar da casa dos Riddle.Até que uma passagem voltou a sua cabeça.
“-Do que você está falando, senhor? – perguntou Harry.
-Harry, a passagem só será aberta se dermos a ela, se eu não estiver enganado, uma varinha. – disse Blackforge sorrindo – eu acho que Lord Voldemort não esperava que viéssemos em grupo até aqui, um erro bobo que lhe custará certamente um sétimo de sua alma.
-O senhor está querendo dizer que para nós entrarmos precisamos colocar uma varinha aqui? – perguntou Harry apontando para um pequeno orifício circular.”
-É claro... A varinha – disse Harry animado.
-Do que você está falando, Harry – quis saber Blackforge o encarando através de seus grandes óculos.
-Senhor, eu acho que quando o senhor colocou a varinha naquele orifício na entrada dessa câmara, você garantiu passe livre por esse lugar.
-Mas por que Voldemort iria querer que andássemos por aqui livremente? – perguntou Rony.
-Isso eu não tenho certeza, mas o fato é que nós temos um chance de sair daqui, é só nós chegarmos até a maldita esfinge poderemos sair daqui.
-Harry, agora que você falou, faz um certo sentido, lembra das arvores lá do lado de fora, pareciam que estavam nos vigiando não é?Pois então, todos os lugares que nós passamos até agora estão enfeitiçados, se conseguirmos sair daqui com vida, os outros obstáculos, supostamente, nos barrarão.Eu vou até lá.
-Mas você não pode, você mesmo nos disse que essa maldição é mortal – disse Rony.
-Ela não é como Avada Kedavra, ela quando te acerta faz o seu corpo necrosar, deixando apenas seu rosto intacto por apenas uma hora e eu acho que em uma hora mesmo se eu estiver morrendo, consigo decifrar a charada de Lord Voldemort.
-É arriscado senhor. – disse Harry olhando Blackforge.
-E quem disse que fazer o bem era fácil, não foi você mesmo que disse há pouco, que teremos que decidir entre o bem e o mais fácil, pois então, já fiz a minha decisão. – disse Blackforge indo a direção a chuva de fogo.
-Cuidado.Se perceber que os feitiços vão te acertar volte. – disse Harry, embora soubesse que ele não faria como pedido, nem ele mesmo acataria a própria ordem.
Blackforge apenas sorriu em resposta e seguiu seu caminho, tendo, provavelmente, em mente a pergunta que a esfinge poderia fazer.Blackforge caminhava lentamente, porém de maneira altiva e triunfante, quando chegou a borda das chamas, ele acenou para Harry sobre os ombros e deu outro passo em direção a sua possível morte:Blackforge colocou-se no lugar onde o feitiço estava marcado para atingir, enquanto um deles vinha em sua direção, porém esse apenas desapareceu no ar, como se nunca estivesse existido, ele sorriu para Harry mais uma vez e continuou seu caminho certo de que nada poderia pegá-lo desprevenido.Depois de poucos segundos Blackforge parou diante de do lugar onde a sombra da caixa se mantinha presente.
A caixa desceu do teto da câmara flutuando e parou diante dos olhos de Blackforge e se abriu ruidosamente: dois olhos vermelhos, foram as últimas coisas que Blackforge vira antes de cair no chão com a esfinge em cima dele.
A esfinge tinha olhos vermelhos, fendas no lugar das narinas, rosto pálido e pontudo, corpo de leão: era uma esfinge com o rosto de Lord Voldemort.
-Antes do meu enigma tenho que dar alguns avisos. – disse a esfinge, a sua voz era como a voz de Voldemort: fria, seca, aguda e sem alegria. – Apenas você poderá passar por mim, seus amigos terão que ficar aqui para sempre.Se algum deles tentar de qualquer maneira te contar a resposta, eu vou embora e você vai ficar aqui para sempre, se tentar me atacar, também vou embora, sou uma esfinge diferente, se você quiser ouvir o enigma terá que decifra-lo caso não queira terá que avisar antes de eu começar a recitar ele.O que você me diz?
-Mas por que eles não podem sair? – perguntou Blackforge indignado.
-Por que eu estou aqui? – perguntou a esfinge exibindo o sorriso amarelado de Voldemort.
-Eu odeio esfinges – berrou Rony.
-Professor Blackforge?
-Harry?
-Deixe-a fazer o enigma dela e saia daqui, eu dou um jeito de sair também.
-Não posso fazer isso, Harry.
-É claro que pode, diga a essa esfinge cara de cobra que ela pode fazer o enigma.
-Não Harry, não posso deixar você aqui, eu não te salvei naquele dia em Azkaban para você passar o resto dos seus dias nesse lugar.
-Eu não pretendo passar o resto dos meus dias aqui, vou sair daqui o mais rápido possível.Pare de ser nobre e também não me venha com essa de que eu sou jovem e útil que não vai funcionar também. – bradou harry irritado.
-Não me peça isso, Harry – suplicou Blackforge.
-Você vai desvendar essa charada idiota e vai sair daqui, eu vou depois de você.
-Tudo bem – disse Blackforge e virando-se para a esfinge ele continuou – por favor, faça a gentileza de recitar o seu fabuloso enigma bondosa criatura.
A esfinge sorriu amarelo e começou a fazer o enigma.







Gostaram do cap???bom eu sei la o que me deu, eu sei que eu queria escreve até acaba as linhas do word...mas por motivos de força maior (rodrigo querendo me assinar com um avada n meio da fuça) eu postei...se tiver algum erro me avisem plz... eu odeio erros

*sheila* - eu sugiro que tu leia esse cap cum atenção (pedido no msn)
*rodrigo* - sem comentários...

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