Azkaban - parte 1



Harry voltou para hogwarts e foi direto para a sala do diretor onde a reunião ainda acontecia.
-...Mas existem feitiços que nenhum de nós conseguimos fazer!! – berrou Slughorn assim que Harry entrou na sala.
Quando Harry entrou na sala todos olharam para ele assustados.
-Aconteceu alguma coisa Harry? – perguntou o velho diretor olhando para ele através dos oclinhos de meia-lua.
-Sim, a Hermione está ferida e eu preciso de algumas informações. – disse Harry rapidamente – Eu deixei ela com a M. Pomfrey, mas eu duvido muito que ela consiga algo, artes das trevas não são a especialidade dela.
-Algum comensal? – perguntou Dumbledore erguendo a sobrancelha prateada de maneira paternal.
-Não, foi apenas o idiota do Borgin.
-Mas me diga o que te trouxe até aqui?
-Onde eu posso conseguir registros de bruxos das trevas de mais ou menos uns cinqüenta anos atrás? – perguntou Harry esperançoso.
-Azkaban certamente os teria – ponderou Minerva em seu habitual tom ríspido.
-Não me parece agradável ir a azkaban nesses tempos, Minerva. – disse Dumbledore sabiamente.
-O que eu faço então senhor?
-Eu acho que eu tenho uma idéia de onde conseguir esses registros.
Dumbledore explicou a idéia para Harry que aceitou na hora.
-É obvio, ele nunca me negaria isso – disse Harry sorrindo. – Só espero que ele não esteja muito ocupado e possa me atender.
-Certamente poderá, Harry meu garoto, ele te adora – disse Slughorn.
-Bom, desculpem o mau jeito e por interromper a reunião de vocês, mas eu já vou.
E dizendo isso ele saiu da sala e foi para a enfermaria visitar Hermione.
-Hermione, agüenta...Seja forte – dizia Rony quando Harry chegou.
-Como ela está? – perguntou Harry.
-Ela está perdendo muito sangue – disse M. Pomfrey – Eu dei uma poção para ela dormir, mas as poções para coagular o sangue não estão adiantando.
-Ela vai ficar boa não vai? – Perguntou Rony com os olhos cheios de lágrimas.
-É difícil dizer – começou M.Pomfrey – o ferimento não para de sangrar, eu nunca vi um feitiço fazer isso antes e se continuar assim, provavelmente vamos perdê-la.
Harry viu Rony ao seu lado desabar e chorar em cima do corpo desacordado de Hermione.
-Calma cara, ela vai ficar boa logo – disse Harry tentando consolar Rony, mas ele sabia que não iria adiantar muito.
-Não é melhor transferi-la para o St.Mungus? – perguntou Rony
-Você tem razão – disse M.Pomfrey.
-Ron, eu vou para o ministério, você leva ela para lá junto com a Madame Pomfrey.
-Eu vou com você! – retrucou Rony.
-Não, a Hermione precisa de você – disse Harry calmamente. – agora vá.
Ele extremamente contrariado saiu da enfermaria com M. Pomfrey carregando Hermione, Harry foi para fora dos limites de Hogwarts e desaparatou.
Harry entrou no ministério e foi direto para o quartel general dos aurores, onde tinha apenas uma pessoa lá, um homem de meia idade, com barba feita e careca.
-Você não é um auror – disse Harry instintivamente.
-Sou do departamento de execuções das leis mágicas – disse o homem –eu estou aqui em mando do general dos aurores
-Onde estão todos os aurores?
-Você não sabe?
-O que houve fale. – disse Harry irritado.
-Azkaban foi atacada há uns minutos atrás, todos os aurores foram para lá, a maioria dos comensais estão lá também.
-E Voldemort também estava lá – perguntou Harry, embora já soubesse a resposta.
Aquele homem também era uma daquelas pessoas que só de ouvir o nome daquele bruxo, empalidecia, soltava guinchos assustados e sibilava de medo.
-Está ou não?Responda.
-Não, ele não está lá, graças a Merlim – disse o bruxo. –você vai para lá?
-Não, eu tenho assuntos mais importantes para tratar com o ministro se me permite.
-Mas o ministro também está lá – disse o homem.
O ministro enlouqueceu? Pensou Harry.Por que ele estaria lá.Ele não tinha porque ficar lá.
-Ele disse que não podia deixar Severo Snape escapar, e saiu daqui muito irritado.Ele disse algo sobre a queda de Azkaban que eu não entendi direito.
“Ou o ataque teria sido de proporções gigantescas ou ele teria ficado louco com a pressão no ministério e quisesse se suicidar, ou pior ser amaldiçoado com uma imperius, caso isso não acontecesse Rufus Srimgeour nunca sairia de sua confortável poltrona”.
(N\A: aspas indicam pensamento de Harry)
-Há quanto tempo o ministro saiu daqui, meu bom homem? – perguntou Harry querendo parecer casual.
-Faz uma meia hora que ele saiu – disse o Homem.
“Ótimo há essa hora Rufus já está morto, se os comensais realmente pretendem destruir Azkaban”.
-Obrigado. – disse Harry.
Harry nem esperou o cumprimento do homem foi direto para um lugar que não tinha ninguém por perto e pegou seu espelho comunicador.
-Gina Weasley – disse harry claramente.
Com um som de uma Tv sendo ligada a bela garota apareceu no espelho de Harry.
-Harry, que cara é essa aconteceu alguma coisa? -
-Harry, como ta a Mione? – perguntou Gina aflita.
-Gina, não há tempo.Preciso de um favor seu. – disse Harry rapidamente.
-Pode falar Harry.
-Antes me responda uma coisa: a Tonks ou o Shacklebolt passaram por ai?
-Eles estão aqui por sinal.Quer falar com eles?
-Não há tempo, apenas diga para eles aparatarem em Azkaban imediatamente, diga também que eu já estarei lá.
-O que aconteceu Harry?
-Algo de muito ruim acontecerá se a ordem não intervir imediatamente.Azkaban está sendo atacada pelos comensais.
-Você não vai para lá, eu...Eu...Eu te proíbo...Não é sua obrigação.
-Eu gostaria sinceramente de não ir, porém temo que esteja acontecendo algo de ruim enquanto nós conversamos sobre proibições e permissões e quanto ao meu dever, a obrigação é nada menos do que a ordem que nosso subconsciente nos da.
E com essa nota enigmática Harry fechou o espelho, rompendo a conexão, e desaparatou.



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Harry aparatou em frente à entrada de Azkaban, mas para sua total surpresa não tinha batalha nenhuma acontecendo lá, parecia estar tudo normal, um vento frio e seco cortava o ar daquela quase-tarde cinzenta.Haviam dos guardas na porta de Azkaban, mas desde que harry chegou lá eles nem tinham se mexido, nem tampouco piscado, ficavam parados com estátuas em seus postos de observação.Era muito estranho que nenhum dos dois guardas nem piscassem, pois o vento soprava forte e Harry mesmo de óculos sentia uma irritação peculiar nos olhos.
Foi então que veio a idéia “É claro”.
Harry se aproximou dos homens e pegou no pulso de um deles, como ele já previra: o homem estava morto, Harry nem testou a pulsação do outro, sacou sua varinha e entrou na imponente fortaleza de Azkaban.Antes de entrar olhou para o céu: havia um crânio gigante pairando no céu, verde como lodo, com uma língua de cobra para fora como se estivesse zombando de quem a visse.
Azkaban parecia mais um castelo do que uma prisão para bruxos, o chão era de uma bonita pedra polida, cirurgicamente limpa, que lembrava muito a rua dos Alfeneiros, o teto era bem distante do chão o que gerava nele uma sensação de estar em um ambiente como Hogwarts: lotado de magia para todos os lados, as paredes eram feitas do mesmo material, a cada metro junto a parede havia uma armadura completa de tempos medievais, cada uma com o parecia ser uma espada em uma bainha que ficava na cintura, o que Harry não entendia era por que tantas armaduras num local como aquele.Harry sabia que o único motivo que não poderia ser atribuído a elas para a sua permanência no local era por ser um mero enfeite, porém Harry não tinha idéia de como estava tão perto de descobrir, descobriria que eram bem menos pacíficos do que ele achou que eles eram.
Harry começou a caminhar pelo longo corredor, suas mãos e seu cérebro funcionando a todo vapor, até que ele percebeu alguma coisa o seguia, porém ele já esperava por isso. “Seria muita pretensão minha em achar que essas armaduras estão aqui por acaso ou são meros enfeites”
De repente uma armadura saca sua espada e pula na direção de Harry violentamente, ela puxa a espada e faz uma investida contra Harry, ele por sua vez aponta a varinha calmamente e berra:
-Incêndio!
Uma rajada de fogo é lançada da varinha de Harry com uma rapidez e destreza surpreendente. A armadura encontrava-se a poucos metros de Harry empunhando sua espada desafiadoramente quando foi atingida pelo feitiço, a natureza mágica do fogo tornou a armadura em poucos segundo em um punhado de metal derretido.Esse foi o sinal: as outras armaduras, como já esperava Harry, também ganharam vida e foram na direção de Harry para cortar a cabeça dele.
Em um movimento rápido e preciso Harry lançou mais alguns feitiços nas armaduras que não paravam de chegar de todas as direções do corredor.
“Se eu continuar assim não vou nem conseguir chegar aos comensais”
-Incêndio!Incêndio!INCÊNDIO! – berrou Harry destruindo mais três armaduras que vinham em sua direção.
Harry já estava ficando cansado de tantas armaduras o atacarem incansavelmente, precisava sair dali o mais rápido possível, sair para ora de Azkaban não era possível, por seus próprios motivos e porque as armaduras haviam cercado ele.
-Incarcerius! – berrou Harry
Pesadas grades de ferro foram conjuradas por cima da cabeça das armaduras e caíram em seguida prendendo muitas delas.mas mesmo assim ainda eram muitas, e ele não poderia prender todas elas de uma vez só.Foi então que uma idéia irrompeu dos confins de seu cérebro.
Harry girou a varinha lentamente no ar e murmurou:
-Platerium!
Um escudo de prata foi conjurado do ar, (o mesmo escudo que Voldemort conjurou no ministério “HP e OdF”) o escudo mesmo sendo demasiadamente grande não era pesado, o que deu a Harry uma grande vantagem sobre seus adversários de metal.
Harry voltara a lançar feitiços nas armaduras agora e ao mesmo tempo defendendo-se dos golpes de espadas que recebia, porém não chegava nem perto de conseguir se defender de todos.
Já estava cansado e certamente cairia se o andar das coisas continuasse assim, até que uma lembrança inundou seu cérebro:
“-Hoje eu vou ensinar um feitiço diferente para vocês – disse Tonks”.
-Diferente como Tonks? – perguntou Hermione visivelmente curiosa.
-É um feitiço de área. – disse Tonks em tom decidido.
-O que é isso? – perguntou Rony franzindo o cenho.
-É um feitiço que quando é lançado corretamente, atinge não só um alvo, mas todos que estiverem na área de efeito dele. – disse Hermione.
-Naturalmente certo, Hermione, sim, os feitiços de áreas têm esse efeito que a Hermione disse e por isso são muito perigosos e raros não é qualquer bruxo que consegue fazer um feitiço desse tipo que seja eficaz.
-Mas qual é o tamanho da área que atinge? – perguntou harry.
-Ai é que ta o grande problema desse feitiço, a área de efeito dele varia de bruxo para bruxo, o meu, por exemplo, é tão fraco que eu teria sorte se ele atingisse sete metros e meio”.
Harry estava decidido, usaria o feitiço de área mais forte que ele conhecia, o corredor era fino demais e por isso certamente seria também tragado na explosão, mas Harry estava contando com sorte, esperava que o feitiço não destruísse as paredes e nem chamasse a atenção dos comensais, coisa que nem ele mesmo acreditava que já não tivesse feito.
Ele apontou a varinha para o alto e murmurou:
-Bombardium!!














Aos leitores




Demoro mais saiu o cap.16 né?Eu queria pedir a opinião de vocês sobre uma coisa: vocês certamente perceberam que eu mudei bastante o meu estilo de escrita não é?Bom, o que eu proponho é o seguinte: eu quero a opinião de vocês sobre qual estilo vocês gostam mais, afinal são vcs q mandam aki né...gostaram do cap?Amanhã talvez eu naum consiga posta o 17, mas domingo com certeza ele estará ai!!bjãum fui!!!Ah...quem quiser me adicionar no msn pra bate um papim meu e-mail é [email protected].
Obs.:Nada de correntes..eu odeio elas...desculpa pelo nome do cap...mas foi o único q veio na minha cabeça


COMENTEM!!!!

Aew Rodrigo foi malz de novo mas eu acho q o harry nunca vai conseguir procurar pistas pelos horcruxes em paz, mas como vc pediu tanto próximo cap talvez tenha voldy cara de cobra dando as caras por ai e tb um poko de seboso Snape pra quem gosta ou severo sebos pra quem preferi



Sheila continua escrevendo sua fic pq eu gostei pakas...bjaum fui de vez!!







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