Percival Aslon
Percival Aslon
Harry saiu finalmente de toda e qualquer proteção que ele poderia ter, agora estava por conta própria, estaria pela própria sorte.
-Harry, como nós vamos chegar até Godric´s Hollow? – perguntou Hermione assim que eles cruzaram a porta da casa dos Black.
-Primeiro vistam isso – disse Harry entregando capas para eles.
Ele vestiram capas marrom que se estendiam por todo o corpo, e ocultava suas faces.
-Quanto à forma que nós vamos para Godric´s Hollow?Não é óbvio? – disse Harry desapontado –Eu pensei que vocês já haviam percebido.
-Eu não consigo aparatar em um lugar que eu nunca estive – disse Rony.
-Nem eu – disse Harry sorridente.
-Então como você pretende que cheguemos até lá – perguntou Rony. – Pó de Flu?
-Não, nós vamos no Noitibus Andante, é a maneira mais fácil e mais segura de se chegar lá – disse Harry.
-É claro, eu já sabia disso, só tava te testando – disse Rony.
Harry não deu importância para a piada totalmente sem graça de Rony, ele dirigiu-se para o meio da rua e acenou com a varinha até que um velho ônibus de dois andares aparecesse. Eles entraram no ônibus, ele não havia mudado nada desde a última vez que Harry tinha usado ele, a não ser que conte com o motorista, esse novo motorista tinha longas barbas prateadas que se estendiam até sua respeitável barriga de cerveja amanteigada.Ele tinha longos cabelos loiros presos num rabo de cavalo.
-Não vou pedir à vocês para que tirem o manto que cobre os seus rostos – disse o homem – mas peço que me mostrem o seu ombro esquerdo e deixem suas varinhas em um lugar visível, de preferência apontado para outro lugar que não seja para mim.Medidas de segurança do ministério da magia.
-Tudo bem – disse Harry levantando a capa para mostrar seu ombro esquerdo, assim como o homem pediu. – me leve até Godric´s Hollow.
Rony e Hermione fizeram o mesmo deixando a varinha no bolso e mantendo a outra mão para o alto.Após a inspeção eles foram para o final do ônibus onde estava mais vazio, eles sentaram-se folgadamente e descansaram até que o velho homem os avisasse que haviam chegado ao seu destino.
Algum tempo depois o noitibus havia parado, Harry passo a viagem toda acordado enquanto Rony e Hermione passaram dormindo, algo que ele achou total imprudência da parte deles.
-Chegamos ao lugar – disse o motorista do noitibus.
-Obrigado – disse Harry ao descer do ônibus.
Ele havia chegado ao lugar onde seus pais moravam e o lugar onde estava seus túmulos.Já era de noite quando ele chegaram naquele vilarejo, havia poucas pessoas nas ruas, e sem dúvida nenhuma eles estavam chamando muita atenção por estarem vestidos daquela maneira, todos olhavam para eles com expressões de susto e algumas de reprovação.Eles foram em direção ao que parecia ser uma hospedaria.
A hospedaria estava vazia, tinha apenas o que parecia ser o barman secando uns copos e o balcão.Harry aproximou-se do homem ao mesmo tempo em que esse puxava sua varinha de dentro das vestes e apontava diretamente para ele. Harry já segurava a sua varinha dentro das vestes e estava preparado para estuporá-lo antes mesmo dele mover um músculo.
-Calma, meu bom amigo – disse Harry calmamente – Eu só quero algumas informações, nós não precisamos nos matar por causa disso.
-Quem é você? – perguntou o homem ainda apontando sua varinha furiosamente para o coração de Harry.
-Eu queria uma informação sobre a localização de uma casa em que uma família morou há muito tempo.Será que você poderia me ajudar, meu bom homem? – falou Harry calmamente com as mãos ainda nos bolsos do manto.
-QUEM É VOCÊ? – bradou o homem.
Harry pensou em estuporá-lo e amarrar bem ele com um feitiço de anti-aparatação e depois usar, o velho e bom, veritaserum e faze-lo falar tudo, mas isso seria obviamente tão rude quanto entrar em uma casa pela janela, depois deitar em seu sofá bebendo um vinho que a dona da casa guardava para uma ocasião especial.E além do mais a poção da verdade que Harry guardava em seu malão era para uma outra ocasião (ih, rimo).
-Apenas me diga o que eu quero e eu irei embora – disse Harry tirando uma de suas mãos do seu bolso e colocando em cima do balcão.
-Tire seu manto, e eu penso em te contar algo – disse o homem friamente.
Harry tinha decidido, tiraria o manto, usaria legilimência para saber se o homem está mentindo, se ele estivesse, Harry apagaria sua memória e sairia de lá imediatamente, procuraria outra pessoa para perguntar algo sobre a casa de seus pais.
-Tudo bem – disse Harry tirando o manto.
-THIAGO? – gritou o homem assustado – é você?
Era a distração que eles precisavam, o homem se afastou do balcão dando pequenos passos para trás, ele estava visivelmente assustado, Hermione e Rony afastaram se do balcão e ergueram a varinha na direção do homem, Rony lançou um feitiço para desarma-lo e Hermione um para prende-lo à uma cadeira.O homem ficou estático com a organização do grupo.
-Mais um grito desse e você vai desejar nunca ter nascido – disse Harry. Virando-se para Hermione ele continuou – tranque as portas, eu começo a fazer as perguntas para ele.
-Mas, você é o Thiago ou não é? – disse o homem assustado – já sei, você é um comensal que tomou uma poção polissuco.Como vocês conseguiram algo do Thiago?Vocês violaram o túmulo dele?Eu vou acabar com vocês, seus covardes me tirem daqui.
-Harry, posso silenciar ele? – disse Rony apontando sua varinha para a garganta dele.
-Não meu caro, ele será bem útil – disse Harry.
-Ele disse Harry? – falou o homem – Você é Harry Potter?
-Sou eu mesmo, agora trate de me responder algumas perguntinhas, não tente mentir e nem bancar o esperto, porque do mesmo jeito eu vou saber o que você está escondendo, você é um péssimo oclumente. – disse Harry seriamente – Há quanto tempo você trabalha aqui?
-Mais ou menos vinte anos – disse o homem.
Harry percebeu que ele falava a verdade, pois ele estava com medo demais para mentir e não ser notado, ele não tinha certeza de que aquele bruxo era realmente Harry Potter, porém sentia-se aliviado de não estar sendo torturado.
-Você conheceu Lílian e Thiago Potter? – perguntou Harry apontando a varinha diretamente para o coração do homem.
-Conheci os dois, eles moravam a uns cinco minutos daqui e vinham todas as noites que não trabalhavam, para beber um pouco e conversar. – disse o homem bondosamente.
-Você sabe onde eles foram enterrados? – disse Harry.
-Sim – disse o homem – eles foram enterrados no cemitério do vilarejo, não é muito longe daqui.
-Muito bom...Muito bom... – disse Harry friamente – Quem é você?
-Meu nome é Percival Aslon – respondeu o Homem que agora se inclinava para trás na cadeira com medo da varinha de Harry atravessar seu olho esquerdo – o que vocês vão fazer comigo agora?Matar-me?
-Não...não...não seria agradável para nós aparecer um corpo no vilarejo no mesmo dia em que nós chegamos, as pessoas iriam desconfiar. – disse Ron calmamente. – vamos apagar a sua memória e depois inserir algumas outras é um processo bem simples.
O homem que se chamava Aslon ficou mais branco do que já era, e exalava mais medo do que o normal, Harry colocou o seu manto de volta e para surpresa do homem destruiu as cordas que o prendiam na cadeira.
-Desculpe o mau jeito – disse Harry – nós queríamos respostas rápidas e eu não sabia ainda quem você era, tive que pedir aos meus amigos para usar a força enquanto eu te distraia.
-Então vocês não vão apagar as minhas memórias, nem me usar como elfo doméstico pelo resto da minha vida? – disse Aslon surpreso.
-Bom, não – disse Rony rindo – mas a idéia do elfo doméstico eu acho que vou aceitar.
-Desculpe o humor do meu amigo, eu como você mesmo viu sou Harry Potter – disse Harry sorridente – Esse é Ronald Weasley e essa é Hermione Granger.
-Garoto eu era um dos melhores amigos dos seus pais – disse Aslon sorridente – imagino que você veio conhecer a casa onde seus pais moraram e onde você nasceu não é?
-É isso mesmo – disse Harry ajudando Aslon a se levantar da cadeira. – Eu quero ver a casa onde nasci e o túmulo de meus pais na sua companhia se for possível é claro.Como se já não bastasse a forma rude na qual o abordamos.
-Eu quero ir com você – disse Aslon – Na verdade eu sabia que algum dia
você iria querer conhecer o vilarejo onde seus pais moravam.
Por que essa capa escondendo o rosto?
-Há bruxos das trevas me caçando para onde eu vou e como eu ainda não quero arrumar confusão prefiro ficar assim.
-Tudo bem – disse Aslon – Eu já sei sobre Você-Sabe-Quem e também sobre Alvo Dumbledore.Partiremos pela manhã, a cara de vocês não nega, vocês estão mortos de fome.
-Aceitamos a oferta - disse Harry em tom esclarecedor – minha mente anseia pela casa dos meus pais, mas minha barriga pede comida.
-Eu vou buscar comida e umas cervejas amanteigadas – disse Aslon dirigindo-se a cozinha do estabelecimento. – e é por conta da casa.
-Não Aslon eu pago – disse Harry tirando uma pilha de nuques do bolso.
-Não seja tolo garoto, seus pais me serviriam aos dragões se eu te cobrasse algo aqui – disse Aslon.
Harry passou o restante da noite na companhia de Aslon ele definitivamente conheceu os pais do garoto, pois falava deles com saudade e admiração.Harry foi dormir bem tarde, eles ganharam os melhores quartos da hospedaria.Já de manhã tomaram café da manhã na companhia animada de Aslon, era um dia frio, estava nevando bastante, Logo após o desjejum foram se arrumar para ir visitar a casa dos Potter e o cemitério onde estavam enterrados os corpos dos pais de Harry.
As ruas do vilarejo de Godric´s Hollow eram mais arborizadas do que as ruas de Hogsmead e também bem mais bonitas, tinham grandes casas que se assemelhavam bastante com castelos medievais.eles andaram por uma rua onde todas as casas tinham grandes brasões encravados nas paredes onde provavelmente moravam bruxos de puro-sangue,até que chegaram próximos a uma casa grande porém muito destruída parecia que ela tinha sido atingida por um furacão.Ela não tinha telhado e suas paredes pareciam desabar.
-Tomem cuidado, por aqui essa casa está bem destruída e pode desmoronar. – disse Aslon – desculpe Harry.
-Não tudo bem, eu sabia que ela estava assim – disse Harry inconsolável.
Harry andou pela casa toda até chegar ao que parecia ser o seu quarto, era provavelmente a parte mais destruída da casa, ela nem mais paredes tinha e algumas partes do chão tinha buracos do tamanho de porcos, havia pedaços de madeira pelo chão provavelmente de seu berço que foi totalmente destruído.
Harry queria sair de lá o mais rápido possível, aquilo fazia um mal terrível para ele, o lugar onde sua mãe morreu tentando defender-lo tinha um cheiro horrível de corpo carbonizado.
Ele desceu as escadas e foi até Rony, Hermione e Aslon que já esperavam para leva-lo ao cemitério.O caminho até o cemitério foi longo e demorado pouco mais de trinta minutos andando com longos e pesados mantos, mas por fim chegaram ao cemitério.No cemitério havia grandes lápides, para todos os lados era um lugar de paz e extremamente agradável para um passeio à tarde se não fosse é claro pelas lápides e pelos mortos no lugar.
Eles se dirigiram até um lugar onde havia duas arvores uma do lado da outra, e em frente a cada árvore havia uma lápide na qual liam-se os nomes:
LÍLIAN POTTER.
THIAGO POTTER.
Harry abaixou-se para melhor estudar o túmulo de seus pais, ele passava as mãos levemente nas lápides e arrumava as flores de maneira que ficassem mais bonitas.Sentia-se feliz por finalmente poder visitar seus pais e prestar as honras que eles de fato mereciam, porém uma voz em tom seco e irônico irrompeu ao longe.
-Olha vejam só....é como perder um nuque e achar um galeão – disse uma voz fria, maldosa e aguda vindo do fundo do cemitério. – Veio visitar sua mamãezinha de sangue-ruim e seu covarde e fraco pai, Potter?
Aquela voz ele reconheceria em qualquer lugar, era a voz de Severo Snape, ele vinha caminhando entre as lápides com a varinha em punho, com seu ar de desdém e seu velho e grande nariz adunco.
-O que faz aqui Snape? – disse Harry friamente pegando sua varinha em suas vestes. – Veio visitar meu querido pai?
-Não...não...eu vim fazer um trabalho para o mestre – disse Snape.
-Veio me levar até Voldemort? – disse Harry calmamente.
Harry não poderia se dar ao luxo de vacilar e deixar um mês de preparação de lado e partir para a ignorância, ele tinha que ser frio e calculista assim como Snape era.
-Não esse não era a missão que ele designou para mim – disse Snape apontando a varinha para Aslon – Eu vim para...mata-lo.
Snape apontava sua varinha ameaçadoramente para Aslon que apontava a sua inutilmente para o chão.
-AVADA KEDAVRA! – gritou Snape.
Aos leitores
Aew vlw por estarem comentando, mas eu quero que vcs comentem mais e votem tb....plz...quanto mais vcs comentarem mais rápido eu posto o próximo capitulo....quem quiser me adiciona no msn comenta aew e dexa o e-mail pra eu pode adiciona...ah agora vai uma pergunta....como coloca em itálico nesse site plz quem souber comenta me dizendo plz....vlw...COMENTEM!!!!
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