Trabalho de Detetive

Harry havia gasto muito tempo pensando e refletindo sobre o que havia lido, se concentrou, imaginou, mas ainda assim, nada. Nem a mais absurda teoria foi formada em sua mente, de qual o interesse de Voldemort em uma loja trouxa.

Foi quando, Harry quase se chutando por não ter pensado nisso antes, passou os olhos pela manchete do jornal e leu novamente o nome “Percy Weasley”. Rapidamente sentou-se em sua escrivaninha, puxou um pedaço de pergaminho, molhou sua pena no tinteiro e começou a escrever.

Caro Rony,

Como você está?

Acabei de ler a noticia no jornal, sobre Você-sabe-quem, gostaria de saber se você tem mais alguma informação nesse sentido, pois você tem vários membros do ministério em sua casa.

Aguardo sua resposta ansioso.

Lembranças a Gina,

Harry Potter.

Só quando Harry terminou de enrolar a carta, foi que ele percebeu a gaiola vazia de Hedwings no canto do quarto.

Harry sacou sua varinha, levantou-a acima de sua cabeça e murmurou.

- Accio Hedwings.

Um pequeno foco de luz laranja ascendeu no topo de sua varinha, enquanto Harry fazia movimentos suaves e circulo, o braço estivado em direção ao teto.

Poucos segundos depois, um vulto branco entra pela janela, uma coruja branca como a neve passa pela janela de costas, balançando suas asas como se tentasse fugir de uma corda invisível que a puxava.

Quando Harry finalmente baixou sua varinha, foi que Hedwings batendo suas asas, finalmente tomou controle de seu próprio corpo, deu duas voltas sob o teto do quarto, e pousou em cima da cadeira.

Harry sem demora, agarrou uma das patas de Hedwings, e começou a amarrar a sua carta.

Quando Harry já estava na metade de suas desculpas a Hedwings por tê-lo trazido daquela maneira, foi que Harry percebeu um pequeno rato no bico da coruja.

Hedwings, com um movimento de cabeça, lançou o rato para cima alguns centímetros, abrindo a boca completamente, o pequeno animal, já cançado e quase morto, caiu por inteiro pela garganta da coruja.

- Leve isso para o Rony, Hedwings. Disse Harry cauteloso.

Por um momento Harry pensou que ela não havia ouvido. Mas quando já estava abrindo sua boca para repetir a frase mais alto, foi que o rapaz notou um olhar de raiva, pouco antes de sua coruja esticar as asas e levantar vôo, sumindo pela janela em poucos segundos.

Harry pensou, “bom, agora é só esperar”, e com esse pensamento e tentando se desvencilhar da ansiedade de descobrir algo mais sobre Voldemort, Harry sentou-se em sua escrivaninha e puxou seu exemplar de “Os melhores jogadores de Quadriboll do século e suas Táticas” e começou a ler.

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