A calmaria
Em uma casa comum dos subúrbios um, agora maior de idade Harry Potter, acorda-se com poucas emoções, como havia feito varias vezes antes nos últimos meses. Agora com 17 anos, idade que se é considerado adulto pela comunidade mágica, Harry sente-se frustrado por não poder sair à caça de seus dois inimigos mortais, como seu instinto o mandava fazer.
Harry levantou-se e andou até a janela, viu um bairro de subúrbio trouxa, com casas que a primeira vista, pareciam idênticas, coberto por uma fumaça cinza esbranquiçada, que poderia até ser confundida com neblina, se não fosse a normal poluição matinal de Londres.
Virando-se e agora fitando seu quarto, sem olhar para nada em especial, podia-se ver no canto do quarto algumas edições do “Profeta Diário” aparentemente muito surradas por alguém que as leu e re-leu varias vezes à procura de informações úteis, enquanto que no outro extremo do quarto via-se um o malão de Harry, sua mochila e uma gaiola vazia, todos prontos e arrumados, como se seu dono estivesse pronto para partir a qualquer momento, mas aparentando já estarem lá há algum tempo.
Harry foi pego de surpresa por três batidas na janela em suas costas, por pouco se conteve quando as palavras “Expeli-“ já estavam saindo de sua boca, sua varinha em punho e bem preparada como havia estado dês dos acontecimentos do ultimo ano.
Ele mal abrira a janela, quando uma coruja pequena mas muito rápida, passou como uma flecha a poucos centímetros de sua orelha direita. Agora pousada em uma cadeira, a coruja esticava uma perna, enquanto sacudia suas asas, como se não entendesse por que harry estava demorando tanto para retirar sua carta.
Harry, agora voltando a sua postura normal, passando a mão pelos cabelos, para que estes saiam de seu rosto, e guardando sua varinha no bolso de seu pijama, esticou o braço e retirou a carta. Harry reconheceu rapidamente a letra de Gina Weasley e sem demora, abriu a carta.
Querido Harry,
Como você está? Espero que bem, e em casa... Sei o quanto você deve estar querendo seguir os començais da morte e Você-Sabe-Quem, mas saiba, que todos nós gostamos muito de você, estamos ao seu lado e só queremos o seu bem, meu amor...
Ainda não sabemos se Hogwarts vai re-abrir, já perguntamos diversas vezes a papai, a data de inicio das aulas já esta chegando, e estamos começando a ficar preocupados, só sabemos que o ministério prefere que Hogwarts fique fechada, como se estivéssemos mais seguros em casa...
Espero que esteja se cuidando e espero vê-lo em Hogwarts, você já desistiu daquela idéia maluca de largar a escola, não é?
Beijos,
Gina Weasley.
Harry olhou pra carta com ternura, lembrando do lindo rosto da menina de quem tanto gostava, mas não podia manter a seu lado, pois seus inimigos iriam, afim de atingi-lo, ferir seus entes queridos, e isso seria inaceitável.
Descendo as escadas, Harry ouviu o barulho dos Dursleys conversando na sala de estar, aparentemente já haviam tomado café, uma ótima oportunidade para ele ir a cozinha e tomar o seu café sem ter que olhar para eles.
E assim seguiu, mais um dia que aparentava ser como todos os outros. Quando, na hora certa, a coruja do “Profeta diário” entrou pela janela aberta do quarto de Harry, largando uma edição enrolada em sua escrivaninha.
Harry pagou a coruja, que saiu voando rapidamente pela janela, ele sabia que ela ia buscar outra edição para outra entrega. Desenrolando o jornal, já sem muita expectativa, Harry deu um pulo para traz, quando leu a manchete:
“Aquele-que-não-se-deve-ser-nomeado foi visto no Novo Mundo.”
Magos que estavam viajando, juram terem visto Você-Sabe-Quem poucos minutos antes de uma explosão em uma “Farmácia”, local onde trouxas produzem e vendem remédios feitos de plantas.
Os magos que testemunharam o acontecido, não quiseram se identificar... O porta-voz do ministério da Magia, Percy Weasley declarou que “Ainda não temos certeza se realmente se tratava de Você-Sabe-Quem...” Quando indagado sobre qual a opinião do ministério de quais eram as intenções de Voce-Sabe-Quem em uma loja trouxa, Weasley mudou de assunto e rapidamente encerrou a declaração.
Novas informações serão publicadas assim que tomarmos conhecimento, fiquem ligados...
Harry, ainda com o olhos arregalados, buscou vorazmente em todas as outras paginas por mais informações, sem sucesso, depositou o jornal sobre a mesa e começou a andar pelo quarto, sua mente agora explodia com perguntas, Voldemort ainda estava naquele lugar? O que ele queria em uma farmácia? E o mais importante, onde fica esse Novo Mundo?
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