Cap 3

Fazia uma bela noite estrelada de outono. Apesar de tudo, Harry e Rony haviam atacado Malfoy na aula de adivinhação, e como ela não freqüentava essa matéria, esperava na sala comunal da Grifinória, já tarde da noite, eles voltarem das detenções para saber o motivo.
Hermione Granger estava no sofá de frente à lareira acesa, escrevendo em uma folha de pergaminho quando os dois voltaram.
-Boa noite –cumprimentou Hermione.
-Não é tão boa assim!-respondeu secamente Rony
-Por favor, não vão brigar a essa hora da noite!-disse Harry ao perceber a cara de sua amiga.
-Por que foi mesmo a causa desta detenção?-indagou Mione.
-Rony, responde para ela por mim? Estou muito cansado de ter que ouvir estúpidas ameaças de que, a qualquer momento vou ser morto por causa d’uma borra de café!
- Ok ‘noite
E Harry subiu a escadaria para o dormitório masculino quase que se arrastando.
- Temos que terminar amanhã o trabalho que a prof. Mc. Gonagall nos mandou-disse Mione num tom preocupado.
- Será que você não pára de estudar um só minuto?-perguntou Rony horrorizado olhando o pergaminho que a garota tinha nas mãos.
- Não estou estudando.
- E o que é isso então?
- Uma carta que estou escrevendo a Krum.-disse Hermione.
- Ah claro! O Vitinho…
Resmungou.
- Eu realmente não quero ter essa conversa com você – censurou secamente - Bem… não vai me contar por que vocês tiveram detenções?
- Por sua causa. – falou simplesmente, mal humorado.
Hermione levantou a cabeça de repente assustada. Percebendo a cara confusa da amiga Rony explicou:
- Estávamos a aula, quando Draco passou por nós te xingando de mil coisas…
Rony parou por um momento, e depois continuou, olhando para Hermione.
- Sabe como eu e o Harry somos né?No final quem nos separou foram Neville, Cablle e Goylle.
Hermione olhou-o sarcasticamente.
- Sei bem sim… idiotas por darem ouvidos ao hipócrita do Malfoy. Já deviam ter se acostumado a ignorar as bobagens que ele diz.- concluiu voltando sua atenção para a carta – Mas obrigada mesmo assim.
- Não por isso. A sua gentileza já fala por tudo – resmungou enquanto ficava ao pé da lareira. – Francamente.
- O que foi dessa vez?
- Nada – falou teimoso
- Então pára de resmungar pelos cantos.
- Não estou resmungando.
- E o que está fazendo então?
- Nada!
- Ora bolas!
- Você que é uma doida.- comentou baixinho
E ela escutou
- Por que?
- O quê? perguntou inocente
- Você é uma espécie rara de trasgo é? – lançou-lhe raivosa
- O que foi hem? – ameaçou se aproximando dela.
- Você ouviu muito bem. Droga o que é que você quer?
- Do que você ta falando?
- Por que é que você ta com raiva? Que motivo eu te dei dessa vez?
- VOCE TA É LOUCA- gritou.
- Psiu!
- PSIU NADA
- OLHA RONALD DÁ PRA VOCÊ PARAR DE GRITAR?
- E SE EU NÃO QUISER?
- Ah deixe pra lá vou ao meu quarto terminar isto aqui que é melhor- e levantando-se do sofá começou a recolher as coisas.
- Ah vai pode ir terminar a carta do seu benzinho – respondeu cheio de veneno.
- É por isso que você ta agindo feito uma criança? Ora, faça-me o favor né?
- Não é nada disso!
- O que você tem contra ele afinal de contas?- indagou irritada jogando as coisas no sofá- ele era seu ídolo lembra?
- Não sei disso – argumentou
- Ah você sabe…
- QUER SABER? POR QUE ELE É UM IDIOTA
- E POR QUE ELE É UM IDIOTA RONALD?
- PORQUE VOCÊ… POR QUE VOCÊ … POR QUE ELE… AARG- falou bufando e não terminou a frase.
- Por que o que?
- Não importa- falou impassivo
- Você é um completo imbecil – conformou-se Hermione juntando novamente suas coisas.
Rony preferiu não responder, ele estava plenamente consciente desse fato.

- Boa noite – falou compenetrado o garoto, quando Hermione passou por ele.
- Não é tão boa assim… -terminou vingativamente.




- Onde está Hermione?-perguntou Harry a Rony no café matinal, percebendo a falta da garota.
- Quem se importa?- bufou, rabugento.
- Brigaram ontem de novo?
Rony limitou-se a suspirar alto.
- Sim… pelo visto- concluiu Harry.

Hermione apareceu logo em seguida e se sentou normalmente como indiferente ao mal humor do ruivo.
- Bom dia Harry.
-Bom dia…- cumprimentou revirando os olhos, não ia adiantar intervir, melhor esperar eles fazerem as pazes por conta própria.
De repente Simas, apareceu entre as pessoas que ali estavam, chamando Harry para uma conversa particular:
- Harry pode vir aqui um instante?
Claro… (e para os amigos) volto já!
Rony contemplou o resto de sanduíche no seu prato enquanto Hermione tomava lentamente seu café olhando as notícias do Profeta Diário de Harry sem muito interesse.
Ele olhou-a “será que eu vou ter que começar com isso?” perguntou a si mesmo inconformado.
- me... desculpe–murmurou quase inaudivelmente ainda olhando para o seu sanduíche meio comido.
Hermione nem se deu o trabalho de lhe levantar os olhos.
- O que disse?
- Me desculpe… ok?– falou um pouco mais alto coçando a nuca.
- Pelo quê? – perguntou calmamente se desgrudar os olhos da leitura levando a sua xícara de café até a boca tomando-lhe um gole.
Rony apertou um pouco o sanduíche em seu dedos com aquilo.“Ela quer que você admita que foi estúpido seu estúpido! Se acalme ela tem razão…”
- Me desculpe por eu agir feito um idiota ontem – disse largando o sanduíche, preferindo olhar pra cesta de frutas a seu lado do que encara-la.
De repente ele sentiu para sua surpresa que algo pequeno e macio o atingira bem na testa fazendo-o instintivamente olhar para a direção de onde recebera o golpe, e ficou ainda mais surpreso ao constatar que fora Hermione que agora estava a rir entredentes com um cacho de uvas na mão.
- Ta perdoado seu bobo – completou entre risos, provavelmente rindo da cara que o garoto fizera.
- Olha depois sou eu que começo né? – comentou sorrindo e voltando a abocanhar mais um pedaço do seu sanduíche.


Hermione, Rony e Harry voltaram as suas atividades costumeiras; conversavam, estudavam,exploravam, tudo juntos. Voldemort não dava sinais de vida fazia muito tempo. Parecia que ia ser um ano normal. Gina estava passando momentos de crise em seu namoro; o desaforo que seu namorado fez a sua grande amiga Hermione parecia não ter perdão.A história fora passada de boca em boca e, acredite, nenhuma delas tinha o dono chamado Ronald Weasley. Por mais que quisesse o namoro de sua irmã em ruínas, não queria magoa-la. Além de tudo o ‘depoimento’ em defesa de Gina de Harry, realmente o tinha feito refletir.


O natal chegara, e com ele ficou Harry, Rony e Hermione em Hogwarts. Hermione queria muito voltar para casa e passar as férias com seus pais, mas devido a uma carta que havia sido enviada a ela, seus pais pediram que ela ficasse pois eles estavam de reforma em casa .
-Feliz natal Mione! disse um ruivo muito animado sentado na poltrona habitual da sala comunal junto com Harry.
Hermione parou um pouco no patamar da escadaria esfregando os olhos, seus ouvidos que ainda não estavam acostumados, contraíram desconfortavelmente com a gritaria de Rony. Mesmo assim retribuíra-lhe o sorriso se empolgando.
-Feliz natal. - disse Harry com um presente nas mãos, provavelmente para ela.
-Feliz natal pros dois! –disse Hermione muito feliz– ah espere! –voltou correndo para o quarto onde voltou pouco tempo depois com dois pacotes, descendo rapidamente os degraus ao encontro dos amigos - isto é pra você. Disse entregando um pacotinho a Harry . este abriu e encontrou um estojo de manutenção de vassouras– Achei que estaria precisando. Andei notando que o meu último está muito velho e a cera para lustrar acabou.
- Ah, muito obrigado! – disse um satisfeito Harry e lhe entregou um pacote também – Espero que goste. Bem, é muito simples mas achei que poderia servir. Rony também ajudou na escolha. – Hermione sorriu e abriu o pacote. Era um vestidinho roxinho bem claro com alguns detalhes rosa e com rendinhas nas mangas e abas do vestido. Simples, mas muito bonito. – Obrigada Harry, e Rony também, gostei muito.Muito agradecida. - Hermione sorriu largo e deu um presente a Rony. – Isso é para você. – disse, entregando ao ruivo uma caixinha envolta por um papel natalino, chegando perto para dar um abraço e sussurrar em seu ouvido. –Obrigada pela força que você me deu nesse ano– O garoto estremeceu um pouco e retribuiu ao abraço. Logo depois abriu seu presente. Era uma caixa de bombons. Do tipo que Hermione ganhara dos pais e que lhe havia dado um deles. Muito gostoso o bombom por sinal. Agradeceu o presente e lhe entregou um outro pacote. Desta vez um pouco menor do que Harry havia lhe dado.
- Apesar de eu viver reclamando, acho que está a sua altura. – ‘acho que está a sua altura’ não era bem como ele queria se expressar, mas pareceu que Hermione não se importou.
- Muito obrigada – falou abrindo o seu presente. Era um livro de Astronomia intitulado ‘Manual do espaço na astronomia dos bruxos’ um título particularmente engraçado. Só podia ter vindo mesmo de Rony. - Nossa! Eu estava a séculos babando por este livro. Mais uma vez valeu mesmo garotos!
A festa de natal foi bastante animada aquele ano. Isto se deve aos muitos alunos que resolveram passar o natal em Hogwarts , muito provavelmente por causa da excursão à Hogsmeade que seria dali a alguns dias. O povoado sofrera uma reforma recentemente.
Abriram novas lojas pela ala leste da região, entre elas, uma nova loja de logros de Fred e Jorge.

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N/a: eu adorei reescrever esse cap pq fikou + emocionante e beem menos meloso ^^
MTO OBRIGADA Pprincipalmente a FENIX NEGRA e Marippn^^
v6 não sabem o qto foi importante o coment de v6, e suzi-mel... cade você?
eu estou na duvida se devo colocar akele cap de espelhos e desejos.... sei lah axo que ele eh mto desnecessario.. o q v6 axam?? dexem coments
bjo

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