Uma Herança do Cão.
Capítulo 2- Uma Herança e o Quarto do Cachorro
Harry acordou com um sobressalto. Teve um sonho muito estranho. Sonhou que andava pelos corredores de Hogwarts quando encontrou uma conhecida garota ruiva. Até ai tudo bem, mas ai eles começaram a se aproximar e seus lábios estavam quase se tocando...
"Harry o que você está pensando? É a Gina! Sua AMIGA e IRMÃ de seu melhor amigo."
Harry se levantou, pegou os seus óculos e se arrumou. Depois desceu a escada em direção a cozinha, que estava vazia. Harry achou estranho e só então olhou para o relógio. 4:30 da manhã.
"Putz! Acordei muito cedo."
Ele andou pela cozinha, abrindo as gavetas para ver se achava algo pra comer.
-Na gaveta do lado.-disse uma voz conhecida.
Harry se virou e viu seu antigo Prof. de Defesa Contra Artes das Trevas parado na porta da cozinha.
-Bom dia Profes...-
-Não me chame de professor Harry. Já disse que não sou seu professor há décadas.-
-Tudo bem, desculpe.-
-Não tem problema.-Lupin sorriu e depois fez uma cara de pensativo.-Já que você está acordado venha aqui na sala para conversarmos.
Harry acompanhou Lupin em direção a sala. Lupin se sentou em uma Poltrona e Harry se sentou no sofá a sua frente entre eles havia uma pequena mesa de madeira.
-Bem Harry.-começou Lupin- Eu queria conversar sobre algo delicado. A herança de Sirius.
Harry sentiu um arrepio subindo a espinha. Ele não queria nada de Sirius, Harry já tinha tudo que precisava. Dinheiro, fama e...Bem na verdade ele precisava de uma família, mas isso era outra questão.
-A casa...-
-Podem usa-la para ser a Ordem, não se preocupe pr...Lupin-
Lupin sorriu.
-Obrigado Harry.-agradeceu Lupin.-Agora o dinheiro de Sirius. No testamento original ele deixava uma parte pra cada Maroto, mas como seu pai morreu, e Rabicho é um traidor, ele alterou o testamento deixando metade para você e metade para mim.
Harry se sentiu meio constrangido.
-Lupin eu não quero esse dinheiro, eu não preciso.-
-Harry não se trata do dinheiro em si. Trata-se do legado de Sirius e acho que ele gostaria que o afilhado cuidasse de parte do dinheiro. Ele também deixou a moto para você. Mas enquanto não tiver utilidade para você ela ficará comigo. Algum problema em relação a isso?-respondeu Lupin.
Harry fez “não” com a cabeça e se endireitou no sofá. Lupin sacou sua varinha e agitou no ar. Duas caixinhas surgiram. Uma era uma pequena caixa azul quadrada e a outra era uma caixinha vermelha de forma retangular.
-Isso é para você.-disse Lupin entregando as duas caixas para Harry-Sirius me deu dizendo que se algo acontecesse com ele era para dar isso quando você tivesse dezesseis anos. Agora eu vou comer, tenho uma reunião mais tarde e não quero ficar com fome.
Lupin se levantou e foi para cozinha. harry olhou com curiosidade para a caixa vermelha e abriu. Nela estavam duas chaves. Uma delas era complexa e cheio de runas e junto a essa chave estava escrito: "Gringotes". A outra seria uma chave simples se não fosse feito de ouro e junto a essa chave tinha um bilhete escrito: "Quarto". Harry sentiu o coração acelerar.
"A chave do quarto de Sirius! Eu tenho que acordar o Ro...Não isso é uma coisa minha depois eu conto para ele."
Harry guardou a caixinha azul mesmo sem ver seu conteúdo e correu escada acima parando somente na frente d porta do quarto de Sirius. Harry se aproximou, ofegante, colocou a chave e girou. Harry pôde ouvir o barulho da porta se destrancando. Ele colocou a mão na maçaneta e girou. Harry então se sentiu sendo puxado pra baixo. A mesma sensação que teve há dois anos atrás quando pegou a chave do portal na Copa Mundial de Quadribol. Harry fechou os olhos. Quando a sensação finalmente acabou ele abriu os olhos e não acreditou no que viu.
Ele se encontrava dentro de um imenso quarto. Uma cama de casal com lençóis vermelhos ocupava uma pequena parte da parede esquerda; do lado direito Harry viu duas portas que davam para um closet que (embora Harry não soubesse) continha dezenas de roupas. A parede a sua frente tinha uma imensa janela que dava para o que parecia ser uma varanda e lá fora um Sol ensolarado jogava sua luz em uma bonita praia de areia com uma cor que beirava o branco. O chão era de mármore e as paredes tinham pinturas de sereias, unicórnios, pegásus e diversos animais mágicos que andavam pra lá e pra cá nas paredes curiosos com aquela nova pessoa no quarto.
Harry andou até o meio do quarto quando sentiu algo tremer dentro do bolso. Ele então pegou a caixa azul e abriu. Um pequeno frasco que continha um líquido azul brilhava e tremia fortemente. De repente ele começou a levitar um pouco abaixo do teto e explodiu em um clarão que cegou e jogou Harry no chão. Harry abriu os olhos ainda meio cego com a explosão. Enquanto recuperava a visão ele viu que tinha surgido um homem na frente da grande janela. Ele se levantou e então o homem se virou para ele. Harry estava paralisado. O homem parecia alguém que Harry conhecia, alguém muito importante para ele, o homem parecia com...
-Sirius?- perguntou Harry incrédulo.
-Olá Harry.- respondeu o animago.
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(Nota do Autor: todas as falas em inglês são traduzidas para português. Aqui os personagens falam português, então eu passei para inglês.)
Do outro lado do oceano, especificamente na América do Sul, e ainda mais especificamente no Brasil, um garoto de cabelos curtos e castanhos arrumava sua mala enquanto seu amigo o questionava.
-Hogwarts?-
-Yes Rafael. Hogwarts.-respondeu o garoto verificando todas as suas vestes.
-Do you speak english?-perguntou Rafael ao amigo.
-Sim é claro fluentemente.-respondeu o colega em inglês.
-What?-perguntou Rafael confuso.
-Forget- disse o outro garoto pegando a mala.
Os dois foram em a lareira.
-And your sister?-perguntou Rafael ao garoto que foi seu melhor amigo por muito tempo.
-It already is in house with the things.-respondeu o amigo.
-We lose our Lord of potions. -disse Rafael.
Os dois se olharam e trocaram sorrisos. O garoto abraçou seu amigo Rafael e pegou uma pequena quantidade de pó de flu que ficava em cima de uma mesa ao lado da lareira.
-Good bye my friend.-disse Rafael já sentindo saudade do amigo.
-Good bye Rafael.-respondeu o amigo entrando na lareira. Ele jogou o pó de flu e falou.- Valois' house.
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É depois de mais de um ano sem escrever eu volto com o capítulo dois. Espero não ter perdido a prática. Perdoem-me pelos erros de inglês (se tiver algum é claro), espero que gostem. Jusqu'à la lecture.
Assinado: Lucas, o sumido.
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