O Ultimo Horcrux



Capitulo 38 – O Ultimo Horcrux



A cena que se seguiu foi bem parecida com a noite da morte de Rony, vários comensais atacando, mas dessa vez os aurores estavam preparados.
Foi uma cena assustadora para quem não estava acostumado a presenciar grandes batalhas. Dessa vez as pessoas que representavam a liberdade do mundo bruxo não passavam de trinta pessoas, enquanto os comensais de Voldemort alcançavam quase uma centena, mas não por isso tornou uma luta menos aterrorizante.
Cada bruxo que estava lutando por Hogwarts duelava com no mínimo dois comensais, e o melhor é que eles estavam indo bem, ou na maioria das vezes só indo,
O garoto olhou para os comensais que passavam por ele sem atacá-lo, mas ele sabia o motivo, Voldemort dera uma ordem a eles para que não o atacassem. Porem Harry não se importava de atacar uns comensais aqui e ali.
-Granger sangue-ruim e fedorenta, soube que seu Weasley pobretão morreu – Pansy Parkson gritou enquanto tentava acertar feitiços mudos em Hermione, ela se virou com os olhos brilhando de fúria – oh... Está irritadinha? Crucio
-Protego – Hermione olhou com nojo para a garota de cabelos negros – nunca fale do Rony desse jeito sua vaca imunda... Reducto, Plectis, Labare, Spiritus, Crucio – Hermione falou tão rápido tais feitiços que esqueceu de respirar, e quando terminou estava roxa e teve que respirar com todas as forçar restantes que tinha.
-Protego – Parkson falou, depois pulou para o chão e recebeu o feitiço Labare, ela escorregou e caiu e depois recebeu um cruciatus – maldita... Ah! Maldita sangue ruim.
-Philacae – Draco falou encarcerando a mulher que se debatia e acabando com o sofrimento dela – não deveria estar aqui... Cavum, Fissum, Flipendo, Onichis – com uma seqüência de um grande buraco e uma fissura ele jogou a jaula dentro dele e depois conjurou pedras pra tapar.
-Sempre soube que era um traidor – Hermione falou apontando a varinha para cara dele.
-Crucio – ele falou e o feitiço bateu em um comensal atrás dela – e sou, mas eu não traí vocês... – ele saiu dali – Imperio – ele apontou o feitiço para dois comensais que começaram a atacar uns aos outros.
Harry seguiu até ver que Moody duelava com cinco comensais, ele derrubou dois com um só feitiço, mas não a tempo de perder sua perna de pai e seu olho mágico. O comensal que o fizera tinha uma cara de maníaco e olhava com vontade para o buraco no olho do auror.
-Vejo que ainda não aprendeu não é Lestrange – Moody falou enquanto mandava outro comensal para longe. – soube que sua mulherzinha foi morta pelo Lordezinho de vocês...
-Não fale assim da Bella! – Lestrange gritou e começou a disparar feitiços loucamente, Moody foi se protegendo de cada um deles, e depois com um lindo movimento estuporou Lestrange três vezes seguidas fazendo o voar pra longe desacordado.
-Um tolo é sempre um tol... – Moody falava ao pegar a perna e colocar no lugar.
-Avada Kedavra – o outro comensal , o mais fraco e mais inexperiente que parecia ter apenas catorze anos falou mais o feitiço não saiu como deveria e pegou nas costas de Moody fazendo-o ser arremessado para longe vivo, e não mata-lo fazendo levitar por alguns instantes e depois derrubá-lo morto.
-Professor! Petrificus Totalus – Harry já estava pronto para soltar um crucio quando viu o rosto do garoto que estivera coberto por uma mascara maior que o rosto dele, era um garoto da Lufa-lufa que Harry lembrava de ter ajudado no seu quinto ano quando Umbridge o colocara de castigo, ele olhava para Harry amedrontado – maldito... Maldito Voldemort! – Harry gritou e saiu correndo se defendendo de vários feitiços que iam à sua direção.
Ele foi correndo na direção em que Moody havia caído, apesar de não saber com quem Moody falava aquele dia, estava certo que Moody não podia estar traindo a ordem.
-Luna não! – Harry ouviu Neville gritar e se virou para ver Luna ser arremessada com toda força pelo teto estava voando bem forte – Maldito! Crucio – Neville apontou sua varinha para os três homens que haviam estuporado Luna.
-Neville não! Precisa ficar e lutar, era o que ela diria e faria – Harry gritou fazendo o amigo olhar para ele nervoso.
-Mas ela...
-Vai ficar bem! Impedimenta. – apontou para um comensal que vinha por trás de Neville.
-Certo desculpe Harry. – ele retirou alguma coisa do bolso tocou com a varinha nele e o levou a boca, depois Harry saiu correndo até chegar ao corpo de Moody.
-Professor Moody! – ele falou ao ver o rosto de Moody que antes era púrpura de raiva estava branco.
-Potter... Ajude o Snape ele é a salvação, ajude-o... – o velho homem falava com dificuldade.
-Do que está falando? Snape é um traidor ele matou Dumbledore, ele matou meus pais... – Harry gritou de fúria olhando no olho de Moody.
-Não Potter, eu não deveria dizer, porque fiz um voto perpetuo, mas Dumbledore está ciente de tudo, Snape sabe o que fez ele nunca trairia a... – então uma luz vermelha começou a cobrir o corpo dele e Harry percebeu que ela sugava o resto da vida do homem.
Ele caiu mole no chão como uma boneca, morto por ter quebrado um voto perpetuo. Harry ficou ali tentando assimilar o que Moody havia tentado dizer.
O garoto não queria acreditar, não podia mesmo que quisesse. Snape não podia estar do lado deles, Harry vira quando ele matara Dumbledore, Harry vira quando atacara Lupin, Harry sabia que ele era um traidor da mais alta classe.
Os pensamentos de Harry foram afastados por uma explosão e um grande riso que vinha de uma parede e ele pode ver bem nitidamente a cara de felicidade assustadora de Voldemort.
Bem atrás do bruxo houvera uma explosão na parede, ela acontecera a mais ou menos cinqüenta metros de onde o garoto estava ele só pode ver a entrada de centenas de dementadores seguidos por dezenas de lobisomens, trasgos montanheses e gigantes, havia ainda vários vampiros, vários dragões negros e estranhos e tritões que vinham numa correnteza de água controlada por alguns bruxos. Os bruxos eram a coisa mais impressionante, se não bastassem os que já haviam chegado vários bruxos com aparência suja e repugnante com face esquelética e uma roupa que era a farda dos prisioneiros de Azkaban adentraram o local. O garoto então percebeu que havia varias criaturas ranzinzas com garras afiadas que vinham correndo loucamente eram duendes africanos.
Foi uma cena bastante lamentável, pois Olívio Woody e Quim Shacklebolt duelavam ali na parede com uns dez comensais da morte e Carlinhos estava chegando ao local quando houve a explosão. Um dos gigantes pegou Carlinhos e o arremessou com toda força para a parede oposta, enquanto uns dez dementadores atacaram Olívio Woody impedindo-o de tentar soltar qualquer patrono.
Shacklebolt viu que e não poderia deter tantos comensais e criaturas mágicas, ele se virou e saiu correndo sendo seguido por lobisomens e dementadores, só que um lobisomem apareceu e rosnou para os dois que seguiam o auror, era Lupin, afinal era noite de lua cheia.
Ele lutou com dois lobisomens ao mesmo tempo enquanto Tonks e Gui Weasley disparavam seus patronos. Shacklebolt pulou no chão e já estava conjurando um patrono quando mais de vinte dementadores o cercaram.
-Quim! – Tonks gritou mandando seu patrono que tinha aparência de Almofadinhas ir à direção do amigo auror, mas quando ele chegou afastando todos os dementadores que voltaram a voar pelo teto do salão, mas já era tarde, tanto Shacklebolt como Woody haviam recebido o “beijo” do dementador e agora não passavam de um corpo sem alma.
Tonks estava com lágrimas nos olhos e tentava agora afastar junto com Gui as criaturas mágicas que agora vinham na direção deles. Lupin conseguiu derrubar os dois lobisomens que lutavam com ele mais um gigante o chutou com força e tinha um sorriso na cara. Eles ouviram um grande ganido fazendo todos os que ainda não tinham percebido a chegada das criaturas das trevas olharem para o lado de onde saíra o ganido de Lupin.
-Remus – Tonks se virara e já ia correndo atrás do seu noivo.
-TONKS NÃO! – Gui gritou enquanto fazia o possível para manter os lobisomens longe deles, cada vez mais seus dentes estavam afiados e ele sentia uma enorme vontade de mordê-los e não estuporá-los. – precisamos continuar a lutar lembre-se do que Moody falou: se um de nós morrer temos que nos manter, ou acha que não quero ajudar o Lupin e o meu irmão.
A mulher de cabelos roxos se virou e viu que Gui tinhas lagrimas no rosto e seus olhos brilhavam de fúrias enquanto seus dentes cresciam cada vez mais.
Um lobisomem pulou nele e o mordeu no braço, Gui uivou de dor, mas depois mordeu o pescoço do meio-animal.
Ele se levantou agora com o rosto todo coberto de pêlos e com um focinho se formando.
-Saia daqui! – ele latiu e depois pulou em outro lobisomem socando-o tentando ainda segurar a sua varinha para estuporá-lo.
A mulher virou-se e saiu correndo ao mesmo tempo em que estuporavam a maior parte de lobisomens e vampiros, mas as vezes os disparos pegavam em gigantes que passavam as mão gigantescas na perna como se a coçassem.
Havia dois vampiros em seu encalço quando muitas pedras caíram por cima dela.
-Saxiferum – ela falou atirando as pedras gigantescas que caiam em cima dela. As pedras foram bem nos vampiros e uma delas, maior bateu na pequena cabeça de um gigante que caiu nocauteado, fazendo Voldemort olhar para Tonks.
Acima de Tonks vinham entrando um casal de pessoas relativamente grandes, ou gigantes relativamente pequeninos. Eram Hagrid e Madame Máxime. Atrás dele vinha Grope e uma giganta que era mais ou menos dois metros maiores que ele.
-HAGRID – Harry gritou feliz, pois fazia tempo que não via o velho amigo, finalmente ele voltara,
Quando a fumaça baixou o garoto pode ver que não estavam só, havia vários sereianos com aquários na cabeça cheios de água, eles seguravam seus tridentes e vinham andando por um caminho de água feito por Madame Máxime. Estava do lado deles Firenze o centauro que havia sido professor de Adivinhação no passado liderando um grande grupo de centauros. E ao lado um grupo de cavalos alados negros vinham voando na frente de vários dragões, Luna vinha montada em um deles, vários unicórnios entraram no salão. Por ultimo havia pequenas criaturas do tamanho de anões eram os elfos domésticos liderados por uma criatura bem estranha coberta por uma roupa de varias cores.
-DOBBY VAI LUTAR – a criatura gritou e mostrou seus grandes olhos azuis – POR HOGWARTS OS ELFOS VÃO LUTAR. – os elfos avançaram correndo desengonçados, seguidos por vôos rasantes de vários dragões.
-A FESTA JÁ PODE COMEÇAR... – Hagrid gritou e todas as criaturas mágicas que haviam chegado com ele foram atacar algum comensal ou monstro.
Agora parecia uma batalha épica, apesar que haviam muitos comensais e as criaturas mágicas guiadas por Hagrid não podiam fazer muita coisa contra os feitiços, mas havia feitos impressionantes.
Grope, mesmo apesar de ser menos que a maioria dos gigantes lutava com dois ao mesmo tempo, e o mais incrível parecia vencer.
Dobby e os elfos domésticos atacavam os duendes com feitiços simples como jogar coisas neles, os duendes pulavam nos elfos e começavam a arrancar seus olhos ou os mordiam, era uma briga bem estranha.
Os centauros soltavam flechas e cordas nos trasgos que revidavam com suas clavas gigantes e causavam grandes temores no local.
Os sereianos e tritões brigavam em crateras cheias de água ou no próprio salão sem menor contato de água.
-LUNA! – Neville gritou vendo a garota.
-Oi – ela sorriu para o garoto – obrigada por mandá-los me salvar...
-Como sabe? – ele indagou confuso, enquanto ela saltava no chão e deixava os trestálios irem atacar os dementadores.
-Eles me disseram – ela sorriu e deu um beijo na bochecha do garoto que corou intensamente.
Harry se perguntou o que estava havendo ali. Não podia esperar mais tinha que ir até Voldemort tinha que matá-lo, pois duvidava que eles pudessem resistir por mais algumas horas.
Ele saiu correndo e tendo o máximo de cautela possivel ao chegar perto de qualquer criatura mágica ou comensal. Conjurou seu patrono para afugentar qualquer dementador, mas quando estava a cerca de quinze metros um gigante levantou o pé acima dele e o empurrou para o chão com toda força.
Harry se agachou sabendo que não conseguiria impedir a pisada do gigante, mas algo a impedira. Olhou para cima e viu que alguém segurava o pé do gigante.
-Hagrid! – ele falou contente e assustado.
-Vamos Harry... – o guarda-caça estava com o rosto roxo enquanto segurava o pé do gigante – vá matá-lo por Hogwarts, pelos seus pais, pelo Sirius, pelo Rony, pelo Dumble...
O gigante puxou o pé de volta e chutou Hagrid e depois urrou para mostrar sua vitória.
-HAGRID – disparou vários feitiços no gigante, mas nada teve efeito.
-Fissum – Hermione gritou e uma grade fissura se formou no chão, o gigante tropeçou e caiu de cara – lembre que para derrotar um gigante, você precisa de cérebro e não de força bruta... – ela falou pensando no que Rony fizera com o trasgo montanhês no primeiro ano.
-Certo... – ele viu dois comensais vindo – Experliarmus – a varinha de um deles voou para longe – você se importaria Mione?
-Não, Estupefaça – o garoto saiu correndo deixando a garota lutando com alguns outros comensais que vinham com a ajuda de alguns unicórnios.
Voldemort! Era o alvo do garoto e ele estava ali soltando feitiços enquanto ria diabolicamente um dos cruciatus atingiu Madame Promfey que voou para longe se contorcendo de dor e bateu sua cabeça na parede e mesmo desacordada continuou a se contorcer.
-Maldito! – Harry gritou – Avada Kedavra – Voldemort puxou um comensal com um feitiço fazendo-o receber o feitiço do garoto e cair morto na frente dele. O garoto ficou espantado e começou a tremer.
-Parece que o Potter virou um assassino... – ele zombou do garoto – o que o Dumbyzinho ia dizer?
-Quieto seu maldito! – Harry gritou irritado. – Alangmatum
-Flamiger – uma chama surgiu na ponta varinha de Voldemort e ele a fez crescer fazendo evaporar toda a água que Harry controlara.
-Spiritus – o garoto gritou fazendo o fogo se apagar e Voldemort fazer uma cara de desprezo.
-Avada Kedavra – o bruxo gritou.
-Protego, Estupefaça – ele fez um escudo que facilmente foi quebrado pelo feitiço, mas que diminuiu o poder do mesmo, depois o seu feitiço ficou em equilíbrio com o de Voldemort. Depois de alguns segundos o jato vermelho consumiu o verde e foi bater no peito de Voldemort que girou e caiu em pé.
-Crucio – ele gritou com o rosto lívido de fúria.
-Impedimenta – o feitiço de Harry foi consumido pelo do bruxo das trevas, mas a maldição não funcionou com força total fazendo só o garoto cair no chão, mais ainda com a varinha empunhada.
Harry se transformou em um falcão e voou para trás de Voldemort. Ele tronou a virar humano e o atacou com um cruciatus que pegou em Voldemort em cheio, mas como se não o afetasse ele se levantou.
-Precisa ter mais ódio Potter... Um animago não? – ele estava em pé mais o seu corpo todo tremia como se ainda estivesse sob efeito da maldição.
O garoto voltou a se transformar em falcão e voou para longe.
-Defloco – Voldemort gritou e uma bola imensa começou a crescer ao redor como um raio de propagação global, e quando tocou no falcão suas penas começaram a desaparecer.
Ele voltou a ser humano e caiu no chão rolando.
-Vejo que melhorou bastante Potter – Voldemort riu da cara do garoto – mas não acha mesmo que vai me derrotar sozinho acha? Nem quando estava com o Dumbyzinho você conseguiu o que espera fazer agora?
-Eu vou matá-lo - ele apontou a varinha para o bruxo, mas ela voou para longe com um feitiço mudo.
-Como Potter? Eu acho que não conseguirá fazê-lo sem uma varinha não? – Voldemort riu bem alto – está na hora de você morrer Potter. Finalmente irei mata-lo...
-E você conseguirá? – Harry zombou do bruxo enquanto tentava se deslocar para a esquerda para poder pegar a varinha do comensal que ele matara. – eu acho que o pobre Tom não consegue me matar...
-Está louco Potter? Tentando me desafiar – Voldemort olhou enraivecido para o garoto – ou só quer mais alguns segundos de vida?
-Avada Kedavra – Harry gritou ao tocar na varinha do comensal.
-Eu já sabia Potter, você é previsível – ele jogou um unicórnio na frente do feitiço que caiu morto. – você é só um garoto tolo... Severus! O chapéu...
Snape apareceu por trás de uma pilastra carregando o chapéu seletor e com a varinha em mãos.
-Me dê o chapéu Severus, depois que matá-lo vou colocá-la no chapéu... – Voldemort sorriu ao receber o chapéu jogado por Snape.
-Avada Kedavra – Snape disparou o feitiço, mas Voldemort jogou o chapéu na frente que começou a pegar fogo.
-Traidor! Maldito! – Voldemort falou disparando feitiços contra Snape os dois passaram a duelar, e Snape estava com sua cara pálida.
Voldemort conjurou uma grande cobra de pedras, mas Snape as explodiu, e depois disparou varias flechas no seu antigo Mestre.
-O que está fazendo Severus? – Voldemort olhou ainda confuso – você quer matá-lo? Porque não disse logo, mas você sabe que não posso deixar...
-Não posso matar Potter, ele não deve morrer – Snape falou enquanto jogava um muro de água na frente dos pássaros de fogo de Voldemort.
-Então você me traiu mesmo não? – ele gritou de fúria. – seu maldito, vou mata-lo!
Harry se levantou e também passou a atacar Voldemort que ficou duelando com ele e Snape ao mesmo tempo, era incrível a habilidade do bruxo das trevas.
-Venha – ele gritou em língua de cobra, e Harry viu um cano estourar o basilisco cego saiu de um cano e chegou ao local.
A enorme cobra foi diretamente morder Harry, mas Snape pulou e o empurrou, mesmo assim o basilisco arrancou um braço de bruxo.
Snape passou a varinha no braço impedindo que o sangue continuasse a jorrar e conjurou uma redoma magnética, a mesma que fizera na noite em que Rony morreu. Harry levantou e colocou a varinha no pescoço de Snape.
-Maldito, Por quê? Você acha que eu não vou matá-lo por causa disso? – Harry falou totalmente irritado.
-Espero que não – Snape falou daquele seu jeito arrogante – Potter eu, Dumbledore e Moody fizemos um voto perpetuo, no começo do ano passado de não revelar nada a ninguém, era eu que falava com ele naquele dia que o viu falar com alguém – Harry olhou confuso para Snape – não posso contar mais que isso senão descumprirei o voto e morrerei em vão...
-Do que esta falando? Você matou o Dumbledore seu maldito, você matou meus pais e deixou o Rony morrer – Harry cuspiu enquanto falava no rosto de Snape.
-Quanto a isso... – ele viu que Voldemort fazia algo - Não tenho tempo para chiliques... Estupefaça – Snape estuporou o garoto para longe quando Voldemort quebrou a redoma. – Reducto – ele apontou para o basilisco que virou uma cobra um pouco maior que o normal.
-HA HA HA HA – Voldemort riu gritando – você está protegendo o Potter, Severus? Não te reconheço mais... Você não odiava os pais dele?
-Ainda os odeio! Crucio – ele gritou.
-Eu já sei o que vou fazer! – Voldemort gritou repelindo o feitiço do antigo professor de Harry – vou colocar no meu basilisco... Eles são imortais, não preciso do chapéu seletor idiota!
-Do que está falando? – Harry se mostrou onde estava.
-Disto! Avada Kedavra – Voldemort disparou o feitiço, mas o garoto estava sem nenhuma varinha, pois a varinha do comensal caíra na hora que Snape o empurrara para salva-lo do basilisco.
Snape pulou na frente do feitiço fazendo seu corpo subir por alguns metros e depois cair morto no chão.
-HA HA HA HA – Voldemort ficou rindo ao ver o corpo morto de Snape – ele morreu para salva-lo Potter... Hum agora já são... – ele mostrou a mão e parecia estar contando – seis que morrem para te salvar contando com o Weasley fedorento e o Dumbyzinho...
-Seu Maldito! – Harry falou com o rosto cheio de fúria, sua cicatriz queimava sua cabeça.
-Avada Kedavra – Hermione gritou, mas Voldemort desviou-se do feitiço dela.
-É a sangue-ruim amiguinha do Potter não? – ele zombou da garota.
-Nix, Alangmatum, Spiritus – Hermione falou movendo a varinha numa velocidade impressionante, uma grande quantidade de gelo surgiu, elas formaram um cisne gigante de gelo que foi na direção de Voldemort.
-Serpensortia, Flamiger – uma serpente de fogo surgiu com a combinação de feitiços de Voldemort, ela mordeu a ave de gelo no pescoço e uma grande fumaça foi gerada.
-Crucio – Hermione gritou.
-Petrificus Totalus – Voldemort falou, os feitiços se colidiram e nada aconteceu.
-Colossus – Hermione falou. Voldemort sentiu seus ossos grudarem.
-Flipendo – o feitiço atingiu o peito de Hermione, o homem se levantou e cuspiu uma grande quantidade de sangue. Hermione já se levantava – Experliarmus. – ela viu sua varinha voar por cima do seu ombro. – quem diria que a sangue-ruim poderia me fazer sangrar – ele olhou com nojo para a garota.
-Rabiosolus – Ginny falou apontando para um grupo de unicórnios que atacavam alguns comensais, eles começaram a furá-los com os chifres furiosamente e a espumar de raiva – ataquem ali! - os unicórnios foram na direção de Voldemort que matava cada um deles. – Experliarmus – Ginny falou fazendo a varinha do bruxo voar para longe, quando ele matou o ultimo unicórnio.
-Impeça-a! - ele falou em língua de cobra para o basilisco.
-Pare! Sou eu! – Ginny falou olhando com fúria para o basilisco que parou no local.
-O que está fazendo? – Voldemort vociferou para o pequeno basilisco que parara na frente de Ginny – mate-a!
-Ele não pode, nem vai! – Ginny gritou.
-Mas ele só deveria obedecer ao descendente de Slytherin – Voldemort falou irritado.
-Para ele eu também sou o descendente de Slytherin, eu era quem mandava nele, eu reabri a câmara secreta – a garota falou olhando para o bruxo desarmado.
Um duende pulou nas costas de Ginny. Ela demorou alguns segundos para joga para longe e quando olhou novamente para o bruxo ele estava com a varinha em mãos.
-Estupefaça – ela foi arremessada para longe.
-Levicorpus – a garota foi segura pelo tornozelo, e depois puxada para perto de Harry que a segurou enquanto caia. Ele e Hermione também haviam recuperado as varinhas.
-Ainda acha que pode me vencer Potter? Não conseguirá... Esta é a Weasley que ouvi falar não – ele falava enquanto defendia-se de vários feitiços soltados por Hermione – sua namoradinha podre... Eu queria matá-la da ultima vez, mas não a encontrei então me contentei com o seu amiguinho inútil... Afinal são todos iguais... Existem tantos Weasleys por ai... – ele deu uma grande risada.
-Crucio. – Ginny falou.
-Colossus – Hermione disse.
-Avada Kedavra – Harry vociferou.
-Chega! – ele criou uma parede de vento que impediu todos os feitiços e os fez cair no chão – acabou a brincadeira Potter, estou farto dos seus joguinhos é aqui e agora que você morre... Avada Kedavra.
O feitiço saiu de sua varinha e já estava na cara de Harry quando algo o interceptou.
-É brincadeira – Voldemort falou ironicamente – quantas pessoas preciso matar para ter um pedaço da minha de volta?
Todos olharam para o que havia interceptado o feitiço, era Fawkes a fênix de Dumbledore que estava caída no chão morta.
-HA! – o bruxo falou alegre – finalmente... Obrigado Potter, agora eu não preciso mandar comensais atrás desse maldito pássaro... Agora o gran finale...
-O que quer dizer com pedaço da alma?
-Você não sabe? Você é meu ultimo horcrux – ele deu um sorriso esquelético e assustador enquanto Harry ficara branco, as duas garotas se assustaram – porque acha que consegue falar com cobra, ou porque temos uma ligação?
-Mas porque tentou me matar no primeiro, no segundo e no quarto ano? – o garoto não podia acreditar, era mentira.
-Porque nem eu sabia... Só depois daquela noite em que eu ressurgir meus poderes... Eu soube onde estava o meu sexto horcrux, aquela noite em que fui a sua casa planeja fazer meu ultimo horcrux, na minha varinha... – ele falou irritado – mas você não morreu e o feitiço acabou caindo em você! Maldito, mas quando mata-lo vou reaver meu ultimo horcrux e ninguém poderá me matar, pois esse basilisco ficara escondido nos confins do mundo e eu serei imortal!
-É mentira! – Ginny gritou.
-HA HA HA HA – ele riu ao ouvir e ver o desespero da garota. – é a mais pura verdade Potter... Porque acha que ainda não morreu... No ministério... Na fuga dos comensais na noite da morte do Dumbyzinho... Há dois meses... Não podia matá-lo era meu ultimo horcrux, e quando comecei a faze-los decidir fazer só sete, não posso criar mais nenhum... Mas agora isso chega ao fim... Vai morrer Potter... Avada Kedavra.

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