Fotos na Parede
Capitulo 37 – Fotos na Parede
Ginny acordou com um grande barulho e uma grande fumaça, a ultima coisa que lembrava era de estar correndo para ajudar Tonks que lutava com Bellatrix, ela levantou e viu uma imensa fumaça. Ela correu na direção dela até que tropeçou em algo e caiu.
Ela levantou e olhou para trás, para ver no que havia tropeçado, era um corpo. A garota tentou reconhecer quem era, mas não dava para ver, pois estava dentro da fumaça ela se abaixou e quando olhou para o rosto pulou para trás.
Era o corpo de Bellatrix Lestrange a assassina de Sirius Black e a terceira pessoa mais procurada no mundo bruxo. A garota olhou ao redor, mas não conhecia ninguém na ordem capaz de cometer um assassinado, além de...
Harry, ela tinha que encontra-lo não queria acreditar que ele cometera um assassinato. Foi correndo até um ponto brilhante bem longe da fumaça e ao chegar lá viu que Draco Malfoy estava deitado no chão.
-Malfoy? – ela perguntou se certificando de que era mesmo o garoto.
-Weasley? O que houve com o Potter? – perguntou confuso o garoto.
-O Harry? Porque está interessado no Harry? – ela estava começando a ficar assustada. – onde ele está?
-Ele me salvou aquele maldito – Draco resmungou alguns palavrões, mas parou de fazê-lo quando Ginny colocou sua varinha no pescoço dele.
-Responda! Onde está o Harry? – ela estava quase chorando.
-Eu não sei! Ele estava com o Lorde das Trevas e o Rabicho, não sei o que aconteceu com ele – Draco respirou – agora retire essa varinha da minha cara!
-Onde estavam?
-Perto da antiga mesa dos professores – Draco falou com desprezo – se o achá-lo vivo diga que eu o desprezo ainda mais!
Ginny se levantou e saiu correndo ignorando a ultima mensagem de Harry, a mesa dos professores ficava perto da fumaça quando ela se dissipou pode ver Harry se contorcer no chão por causa de uma maldição Cruciatus. Olhou para os lados e viu Voldemort rindo do garoto.
Ela empunhou sua varinha e foi na direção deles. Quando estava quase chegando perto deles ouviu um grande barulho, vários dragões entraram pelo teto.
-Petrificus Totalus – ela gritou, mas Voldemort já havia desaparecido fazendo o feitiço bater na cauda de um dragão. – Harry, Harry você esta bem? – ela sacudiu o garoto sem nenhuma resposta dele.
-Ginny? – Carlinhos falou se aproximando deles – onde estão os outros? É o Harry? Ele esta bem?
-Acho que sim, só desacordado... Eu não sei onde estão os outros, eu acordei agora – ela falou desesperada.
-Certo vou procurar por ajuda, fique aqui e cuide do Harry – ele saiu correndo, ao mesmo tempo em que Fred e Jorge apareciam pelo buraco que Lupin tinha saído pela parede, eles vinham carregando Lupin com Tonks bem atrás deles.
-Ginny! Onde estão os outros? – Fred falou ao ver a irmã?
-Cadê o Rony? – Tonks perguntou olhando ao redor.
-Não sei... Eu só encontrei o Harry aqui... – Ginny respondeu confusa – porque está tão preocupada com o Rony e quem matou a Lestrange?
-Lestrange está morta? – Fred e Jorge indagaram juntos.
-Não sei quem a matou... – Tonks estava igualmente surpresa – o Rony estava preso num escudo magnético com Voldemort, Snape, Rabicho e o Harry... – ela olhou ao redor – alias onde está o Voldemort?
-Ele fugiu com Snape – Ginny começou a ficar desesperada – onde está o Rony?
-Como assim dentro de um escudo magnético? – Jorge olhou nervoso para a mulher de cabelos roxos.
-Onde está meu irmão? – Fred perguntou com o rosto vermelho.
-Ele estava preso com Rabicho no centro do escudo, aí o Remus atacou Snape e depois foi arremessado para fora depois eu não sei o que aconteceu. – Tonks falou desesperada. Carlinhos chegou junto com Gui carregando-o no ombro, Fleur e o Sr. Weasley que estava com perna direita deixando um rastro imenso de sangue.
-Neville é você? – Ginny falou olhando para uns cinco metros atrás de uma grande laje, ele estava abraçando Luna, enquanto Hermione estava de joelhos no chão olhando para o vácuo.
A ruiva colocou Harry no chão e depois saiu correndo na direção da amiga. Ao chegar lá percebeu que lagrimas não paravam de cair dos olhos dela.
-Mione? Cê tá legal? – Ginny balançou a amiga pelos ombros – Mione? Fala comigo. O que houve?
-Neville onde está o Rony? – Fred correu na direção do garoto.
Ele ficou mudo olhando para o ruivo entristecido, Jorge veio correndo e passou Fred que estava em pé olhando para ele. Sacudiu Neville e viu o rosto de Luna encharcado de lagrimas.
-Onde está meu irmão? – ele falou tremendo.
-Está morto... – Neville falou quase num sussurro fazendo os dois caírem de joelhos no chão e Ginny virar sua cabeça.
Carlinhos, Gui e o Sr. Weasley foram andando com dificuldade até os outros seguidos por Fleur.
-Voldemort o explodiu... Junto com aquele tal de Rabicho – Neville falou fazendo Luna chorar desesperadamente no seu colo. Ele olhou para a garota, confuso com a boca entreaberta.
-Por Merrim - Fleur sussurrou colocando a mão nos lábios. – erra o aniversárrio dele...
O Sr. Weasley caiu no chão desmaiado. Gui abraçou Fleur com toda força enquanto derramava lagrimas e Carlinhos ficou paralisado em pé.
-Diga que é mentira – Jorge segurou Neville pela gola da camisa.
-Jorge calma! – Carlinhos falou com uma voz de choro e todos os Weasleys começaram a chorar ali.
Ginny engoliu em seco e depois olhou nos olhos de Hermione tentando buscar alguma esperança de que era mentira, mas só encontrou a mais profunda tristeza e a confirmação de que Neville estava dizendo a verdade.
(...)
Quando contaram a Sra. Weasley o que acontecera era começou a espernear como se estivesse sob o efeito de uma maldição Cruciatus, precisarão medicá-la para que parasse.
Ginny passou o primeiro dia todo ao lado da cama de Harry segurando sua mão sem sair para comer ou tomar banho, muito menos tomar a poção para o seu braço. Mas no outro dia Madame Promfey tirou ela a força dali e a fez tomar uma poção feita por Jane Derwent um pouco antes de saberem do ataque, a poção era um antídoto universal que servia como antídoto para todos os venenos conhecidos até então e ganhara o nome da garota.
Demoraram dois dias para que Harry acordasse na enfermaria de Hogwarts ao se levantar percebeu que Lupin e uma grande quantidade de aurores também estavam lá.
Sentia que sua mão estava bastante quente como se alguém tivesse segurado ela por muito tempo, e só conseguia pensar em uma pessoa para fazer isso: Ginny, mas não encontrara ela na ala hospitalar.
Não queria acreditar no que vira ainda não tinha certeza da veracidade do que presenciara, achava que era mais uma visão implantada por Voldemort e logo iria ver aquele grande sorriso de Rony, ou sua cara de bobo na mesa do café da manhã.
O garoto se dirigiu até o salão comunal da Grifinória e ao entrar viu uma das cenas mais chocantes da sua vida Fred e Jorge chorando nos ombros de suas namoradas, as duas estavam muito triste. Estavam nas poltronas de frente para a lareira, as preferidas do irmão caçula deles. Harry não podia acreditar, não podia ser.
Ele saiu silenciosamente do salão sem que os gêmeos e as garotas não notassem sua presença seguiu andando pelo corredor mancando.
Soube por uma conversa que acontecia no leito de Lupin quando estava deitado sem forças para se levantar, que a Sra. Weasley estava sendo medicada o tempo todo, para que não entrasse em Tonks. O clima era de total luto em Hogwarts, pois Rony não tinha sido o único a morrer, alem dele, cerca de mais vinte membros da ordem tinham morrido no combate.
Ele foi até uma janela e olhou para os jardins, para os três aros no antigo campo de quadribol, estava lembrando das vezes em que Rony jogara como goleiro pelo seu time, e sentiu um forte aperto no seu peito.
Seguiu pelo corredor até chegar a biblioteca era o lugar mais vazio que poderia encontrar em toda Hogwarts.
Ao chegar lá viu uma antiga cena passar por seus olhos, a de Hermione e Rony discutindo bem ali naquela mesa.
Ele sentiu mais um aperto no peito, como a amiga estaria? Onde ela estava?
(...)
Hermione estivera paralisada por doze horas até que retomou a consciência numa cama da ala hospitalar, seus pais estavam sentados ao lado do seu leito.
A primeira coisa que fizera foi correr até o leito de Harry e encontrar Ginny, ela estava dormindo do lado da cama dele com o lençol todo molhado ao redor do seu rosto mostrando que estivera chorando.
Ela seguiu pelos leitos procurando um que pudesse estar ocupado por Rony, ainda não sabia o que acontecera, por isso estava tão preocupada, quando estava saindo da ala hospitalar viu seus pais.
-Hermione – o pai dela falou sorrindo, mas com uma expressão triste.
-Filha você está bem? – a mãe dela se apressou em dar um grande abraço na garota.
-Agora não mãe – ela recusou o abraço da mãe – preciso achar o Ron, Ronald Weasley lembram o ruivo que esteve na nossa casa no verão... – ela tentou dar um sorrisinho, mas percebeu que seus pais fizeram uma cara de espanto, sua mãe começou a chorar.
-Eu lamento filha... – ela falou indo abraçá-la.
-Pelo que? – Hermione ficou ainda mais confusa.
-Está morto... O Jovem Weasley está morto, Granger – Moody rosnou por trás dos pais dela – eu lamento... – ele abaixou a cabeça em tom de reverencia e seguiu por ela entrando na ala hospitalar.
-Não... Não pode ser ele... – Hermione sentiu duas lágrimas escorrerem pelo seu rosto e então as memórias do dia do aniversario do garoto vieram a tona nos seus olhos, e então deu dois passos para trás e bateu as costas na parede – Ron... – ela sussurrou amedrontada.
-Filha eu... – a mãe dela foi tentar abraça-la para reconforta sua filha, mas esta se abaixou e saiu correndo fazendo com varias lagrimas caíssem pelo caminho – Hermione me espere!
-Deixe-a... – o Sr. Granger segurou a esposa pelo braço, e os dois ficaram olhando Hermione desaparecer no fim do corredor.
Hermione correu não queria parar tombou com Fred e Jorge na frente do salão comunal da Grifinória, mas não parou de correr, continuou a correr pelo castelo, tentando entender no que tinha acontecido.
-Não é verdade! Não pode! – ela falou consigo mesma subindo as escadas sem olhar para onde ia.
Ela parou e colocou uma mão na parede e outra no peito tentando tomar fôlego, via as lágrimas caírem no chão, até que o seu apoio desapareceu e ela caiu dentro de uma sala, estava na sala precisa.
A porta se fechou e de repente, varias fotos com o rosto de Rony apareceram ao redor dela, todas as lembranças que tinha dele estavam ali na parede representadas por fotos, todas. Ela sentiu alguma coisa pesar no bolso das suas vestes, ela colocou a mão e retirou uma varinha era a do ruivo.
Ficou olhando para uma pequena foto que cresceu até virar um pôster gigante, era a lembrança de quando vira Rony pela primeira vez num dos vagões do expresso para Hogwarts no seu primeiro ano.
Ele estava fazendo um feitiço idiota e ela não suportou a idéia de que um garoto como ele fosse melhor que ela, mas o feitiço dele era falso e então ela não perdeu a oportunidade para mostrar que sabia fazer feitiços, ao ver a cara de bobo dele, ela sentiu uma estranha sensação de felicidade e quando saiu falou de uma pequena mancha no nariz dele.
Hermione deu um pequeno risinho ao ver a cena, era incrível como o garoto a fazia rir. A partir daí viu uma grande quantidade de cenas dela com Rony, até a cena em que ele ficava frustrado por ela ter conseguido fazer um feitiço e ele não, a cara dele era realmente meiga.
De um jeito estranho ele acabou salvando-a, do trasgo ainda naquele dia e depois ela viu o grande sorriso que ele abriu ao ver que ela não estava mais petrificada, ele era muito fofo ainda novinho.
Então varias lágrimas escorreram pelo rosto dela, a dor de que nunca mais iria ver aquele sorriso contagiante e aquela cara de bobo, ela olhou para um foto do outro lado era uma cena de pouco tempo atrás da hora que ele dera a ela o anel de noivado, ela pulou por cima dele e o beijou, nunca mais poderia beijá-lo, era uma agonia insuportável e que a garota queria que parasse a todo custo.
Depois viu ele defendendo-a no segundo ano quando acabou fazendo um feitiço que voltasse contra ele mesmo. Sempre tentara protegê-la.
Logo estava acompanhando varias cenas em que ele demonstrara que a amava, mas que ela nunca notara, também viu cenas que ela mostrava que gostava dele, mas que o garoto não se dera conta disso.
Viu uma das cenas mais lindas a que os dois ficavam se olhando numa estufa no sexto ano quando a garota dissera que ia chamá-lo para a festa de Slughorn, e eles ficaram se olhando nos olhos por um longo período de tempo, parecia que iam se beijar, mas Harry fez um pequeno barulho fazendo os dois se constrangerem.
-Rony... Seu idiota – ela sussurrou chorando.
(...)
Harry seguiu pelo corredor pensando em onde a garota estaria, precisava encontrar a amiga, sabia que ela não estava bem. Mas não conseguia foras para falar com ninguém, pois nenhuma outra pessoa poderia sentir uma dor como ele estava sentindo, a não ser Hermione, talvez os irmãos dele, mas Harry não se sentia a vontade para conversar com eles.
Talvez Rony não estivesse morto, isso não parava de assolar a cabeça de Harry, mas uma voz dentro dele dizia a verdade “É impossível Harry você viu com seus próprios olhos o feitiço tocar Rabicho”, mas Harry relutava em dizer que Rabicho já fugira de tal feitiço, mas se Rony tivesse se transformado em uma raposa e fugido, Harry teria visto, não tinha como.
E mesmo que se ele conseguisse ter se transformado não escaparia da explosão e não tinha como ele ter escapado de tal explosão.
Estava subindo uma escada quando viu Ginny sentada no chão chorando olhando para uma parede, era o local onde eles discutiram no ano anterior, depois de um treino de quadribol não qual ela disse que ele era o único que nunca havia beijado.
-Ginny – ele falou, a garota levantou a cabeça e quando viu Harry se levantou e pulou no pescoço dele.
-Harry... Por quê? – ela falou derramando varias lagrimas, o garoto sentiu um no na garganta imenso e uma enorme vontade de chorar. Ele não sabia o que responder, queria dizer que a culpa era dele, mas sabia que Ginny não aceitaria isso.
E eles ficaram ali por um longo tempo abraçados e lamentando o que acontecera, e lágrimas começaram a descer pelo rosto de Harry.
-A Mione... Você a viu? – Harry finalmente conseguiu falar depois de um longo tempo em silencio.
-Não... Eu não sei onde ela está – Ginny falou soluçando.
-Temos que achá-la... – Harry falou em seco – precisamos ajudá-la...
-Eu sei...
Os dois seguiram pelo corredor e subindo algumas escadas, procurando por todas as salas, Harry procurou em todos os locais que Hermione poderia estar. A biblioteca, a sala do lado ao salão comunal da Grifinória para onde ela fora depois de ver Rony beijando Lilá, ao banheiro da murta que geme, tudo.
Até que ele decidiu convocar o Mapa dos Marotos, e quando o abriu com a ajuda de Ginny olharam para todo o mapa e não viram nenhum sinal de Hermione Granger.
-Ela não está no mapa – Ginny falou.
-Então só pode estar... – ele olhou para a garota – na sala precisa...
Os dois saíram correndo na direção da sala precisa e ao chegarem lá ficaram procurando uma porta.
-Ela não vai nos deixar entrar – Harry batia na porta – droga temos que descobrir o que ela pediu para a sala precisa...
-Um lugar para ficar sozinha, um lugar para se lamentar, um lugar para se recordar do seu amor... – Ginny falou encostando a mão na porta, onde uma maçaneta surgiu.
-Como?
-Era o que eu pediria se algo acontecesse a você – Ginny deu um sorrisinho forçado e depois abriu.
Hermione estava em pé enxugando o rosto com as mãos e a varinha erguida, as fotos estavam queimando na parede fazendo com que qualquer vestígio do que estivera acontecendo sumisse.
-Eu quero vingá-lo Harry – ela falou ainda com a cabeça baixa.
-Eu também Mione – Harry respondeu a amiga indo abraçá-la – vamos nos vingar, nem que para isso tenha que morrer, eu prometo eu vou mata-lo...
-Não eu quero matá-lo – ela levantou o rosto estava com os olhos roxos coberto com grandes olheiras e o rosto todo marcado – ele vai pagar pelo que me fez...
-Eu também vou – Ginny falou em prantos – era meu irmão...
Harry olhou assustado para as garotas, sabia que elas iriam agir de tal forma, mas não achava que iriam agir desse jeito.
-Escutem aqui... Eu também vou matá-lo... Juntos nós conseguiremos – ele pensou no que iria dizer, pois sabia que não conseguiria persuadi-las.
-Como iremos achá-lo Harry? – Hermione falou engolindo o choro.
-Ele vai vir até Hogwarts... Ele a quer – Harry respondeu a amiga – mas antes você que comer – um prato de waffles com mel surgiu no ar e caíram nas mãos do garoto – eu sei que não quer comer nada, mas precisa, já esta a dois dias sem comer, se não o fizer não ficará viva para vingar o Rony – ele falou do jeito certo para que a garota comesse.
Ela pegou o prato tremendo e com o rosto rosado e de quem ia começar a chorar de novo e colocou waffles na boca. Ao mesmo tempo em que engolia o primeiro pedaço novas lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto.
-Mione você tem que conseguir comer – Ginny falou consolando a amiga.
-É que o Rony sempre comia todos os waffles... – ela deu uma soluçada e enfiou mais uma garfada na boca.
Depois de uma semana do ataque de Voldemort uma reunião extraordinária aconteceu com todos os membros remanescentes da ordem, agora só havia dezessete membros nela: Alastor Olho-Tonto Moody, Carlos Weasley, Draco Malfoy, Fred Weasley, Ginny Weasley, Gui Weasley, Harry Potter, Hermione Granger, Jorge Weasley, Luna Lovegood, Minerva McGonagall, Neville Logbotton, Ninfadora Tonks, Olívio Woody, Papoula Promfey, Quim Shacklebolt e Remus Lupin, já que os outros membros que sobreviveram pediram para sair, ou estavam em estado muito grave como o Prof. Flitwick que havia sido torturado por dois comensais, o Sr. Weasley pedira para se retirar, pois disse que sua mulher precisava mais dele do que a ordem e Mundungus Fletcher desaparecera. Fleur Delacour decidira sair para ajudar sua sogra.
-Porque o Malfoy está aqui? – Fred falou logo que a reunião estava prestes a começar.
-Porque não cala a boca Weasley? – Draco falou em tom de provocação.
-Porque você não é estuporado? – Jorge falou com a varinha em mãos.
-Quietos! - Moody rosnou e todos se assustaram – eu o convidei para ordem, porque ele era o meu espião, e não quero que ninguém questione a entrada dele na ordem, se não estão felizes saiam da ordem – ele olhou para todos os Weasleys e Harry, mas todos se mantiveram sentados de cara amarrada.
-Weasleys sentem – McGonagall falou para Fred e Jorge que obedeceram a contragosto. – agora vamos decidir o que fazer com a ordem...
-Como assim o que fazer? Vamos continuar a lutar! – Tonks explodiu.
-Quieta Ninfadora, não podemos perder tempo com idéias infundadas... – Moody rosnou – se você não sabe metade da ordem está morta inclusive o fundador dela, Dumbledore, a maioria dos membros novatos morreu ou estão sem condições de lutar...
-Mas Alastor, nós já passamos por isso antes – Madame Promfey se pronunciou.
-E foi quando a ordem foi desfeita Papoula – Moody respondeu – não quero desfazer a ordem, porem não podemos ficar arriscando vidas em vão...
-Do que está falando Moody? Voldemort disse que queria Hogwarts para ele, isso quer dizer que ele vai voltar, precisamos estar preparados – Harry se levantou – e porque o Malfoy está aqui? Para min ele pode ainda estar do lado de Voldemort...
-Cale-se! – Moody rosnou fazendo todos se assustarem – eu tenho provas suficientes de que ele está do nosso lado! E você sabe disso só não quer seu rival trabalhando com você, senão porque o salvaria da morte? – Moody olhou feio para Harry e todos os outros olharam assustados para o garoto – Potter eu sei que não gosta de trabalhar ao lado do Malfoy, mas nesse caso não temos escolha, precisamos do máximo de ajuda possível...
-Porque Malfoy traiu Voldemort? – Gui interrompeu o discurso de Moody.
-Porque ele matou meu pai – Draco olhou furioso para os outros – vocês não sabem como é tê-lo o dia todo invadindo sua cabeça como se fosse um boneco qualquer, e do nada ele decide tirar de você seus entes queridos, ele matou minha mãe por tentar impedi-lo e depois matou meu pai e eu não pude fazer nada! – ele deu um murro na mesa – então não acha que eu tenho bastantes razões para me unir a sua ordem da fênix?
Todos ficaram calados olhando para os olhos enfurecidos de Draco que voltou a sentar.
-Agora... Alguém mais quer questionar a entrada do Malfoy na ordem? – Moody rosnou e todos ficaram calados – então vamos bolar um plano para quando ele vier...
-Como você estavam aparatando em Hogwarts? Achei que fosse proibido... – Ginny começou uma serie de perguntas para Draco.
-Não aparatávamos em Hogwarts, nós só apartávamos de um local especifico para outro...
-Como assim? – Tonks perguntou.
-Era como no teste de aparatação, o Lorde das Trevas estava controlando alguém no ministério da rede de transportes mágico, ou algo do tipo e ele conseguiu destravar o bloqueio de não poder aparatar aqui...
-Bagman... – Harry falou irritado.
-Isso – Malfoy confirmou sem olhara para seu antigo rival – como o Potter disse, era Bagman e ainda é que está ajudando o Lorde das Trevas, pois ele pagou todas as dividas do mesmo e o salvou da mão de duendes enfurecidos...
-Então temos de tirar Bagman de lá e mandarmos ele para Azkaban! – Olívio Woody se manifestou pela primeira vez – aquele maldito apostador sujo...
-E perdedor – declararam Fred e Jorge juntos.
-Certo – Moody fez um movimento com a varinha e uma pena começou a escrever rapidamente em um pergaminho ele veio até sua frente e com mais um movimento um selo apareceu no ultimo, depois o pergaminho caiu dentro do envelope e saiu voando da sala – vai para o Scrimgeour, estou solicitando a prisão do Bagman...
-Mas isso não nos explica como vocês chegaram a Hogwarts... – Ginny falou cruzando os braços.
-Pelos canos, era por lá que chegamos... Eu não sei ao certo como o Lorde das Trevas conseguiu, mas ele tem varias chaves de portais nos canos... – Draco falou confuso.
-A câmara secreta... – Moody falou e depois olhou para Harry para ver se ele confirmava com a cabeça e ele o fez – então temos que varrer todos os canos de Hogwarts pra encontrarmos os portais...
-Não podem! – Hermione se levantou – se o fizerem Voldemort não virá aqui, e além do mais a um basilisco vigiando os canos e as tubulações de Hogwarts... Se impedirmos Voldemort de vir aqui como poderemos matá-lo – ela olhou para Harry pedindo apoio.
-Ela tem razão, é a nossa única chance, é derrotá-lo num confronto direto... – Harry falou – não adianta mais brincar de gato e rato, a ultima batalha está prestes a chegar e tudo o que nos resta é nos preparar... Avise a todos no ministério que quiserem lutar que Voldemort virá tomar Hogwarts e que precisamos de ajuda...
-Ele deve ter espiões lá Potter, logo saberá ¬– Quim Shacklebolt falou com sua voz grave e imponente.
-Ele não se importará, para ele será mais algumas formigas se amontoando para ver o seu trunfo final, para ele quanto mais pessoas melhor, ele tem um ego grande sabe – Harry falou com desprezo – precisamos do máximo de ajuda possível...
E assim dois meses se passaram, mas não de um jeito normal, depois de um mês do ataque Harry começou a ter pesadelos de Voldemort dizendo, em breve chegarei a Hogwarts e finalmente a conquistarei.
Assim no dia dezesseis de maio, uma grande quantidade imensa de comensais apareceu no salão de entrada de Hogwarts.
-Dejá vù – Harry falou para Ginny, mas então uma quantidade ainda maior de comensais apareceu – ou quase...
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