Show de Halloween
N/A: alguns meses sem postar o cap
desculpa
se eh q algm ainda lê essa fic
serio desculpa aê pessoal
eh q o site tava fora do ar
tou postando três caps seguidos
boa leitura
Capitulo 26 – Show de Halloween
-Dumbledore é o pior mentor de Voldemort? – Ginny repetiu o que Hermione disse.
-Sim... Afinal Dumbledore sempre foi o único professor que não confiava totalmente em Voldemort ou vocês esqueceram o que Riddle falou pro Harry no diário dele?
-Mas o que isso tem com os horcruxes? – Rony falou meio confuso
-Não se lembra da profecia? Ao meu pior mentor deve procurar, Como não o irá encontrar, Nos seus pertences deve vasculhar... – Hermione recitou uma parte da profecia – esse trecho só pode estar falando de Dumbledore.
-A Mione tem razão... Dumbledore não pode ser encontrado já que está morto – concluiu Ginny.
-Mas como esse espelho que deve ter sido criado por Voldemort há dezessete anos, como saberia que Dumbledore estaria morto? – disse Rony sem muito entusiasmo.
Ginny e Hermione ficaram caladas pensando no que Rony havia falado enquanto Harry tentava se recordar de conversas com Dumbledore.
-É sobre Dumbledore mesmo que a profecia está falando... Voldemort já sabia que para um comensal da morte, até mesmo com o auxilio de Voldemort seria difícil chegar perto de Dumbledore... Além disso, isso explica o fato de Voldemort ter se apossado do fracote do Quirrel no primeiro ano... – Harry pausou um pouco – não se esqueçam que o espelho foi criado para que um seguidor de Voldemort encontrasse pedaços de sua alma e assim revive-lo...
-Tem razão Harry – Hermione tinha um brilho estranho nos olhos como de alguém que acabou de encontrar a resposta de uma equação dificílima – Voldemort criou os horcrux presumindo que quando seu corpo estivesse frágil e velho e com Dumbledore vivo ou morto ele ia mandar um comensal atrás de um dos seus horcruxes e assim sabia que o comensal não teria capacidade de encontrar Dumbledore...
-Então quer dizer que Voldemort escondeu um horcrux com Dumbledore? - Rony indagou confuso.
-Não Rony, Voldemort achou um jeito de deixar pistas de um de seus horcruxes nos pertences de Dumbledore... – respondeu Hermione – você não lembra que a profecia diz que o horcrux vai estar camuflado? Pode ser que Voldemort tenha escondido um pedaço de sua alma em um objeto que Dumbledore nunca pensaria em questionar...
-Mas qual seria o tal objeto? – Ginny se virou para Harry que estava refletindo sobre os últimos comentários de Hermione.
-Só pode ser um objeto que Dumbledore sempre usou desde a época que Riddle o conheceu... Deve ser um objeto que até nós já o vimos usar como sua antiga penseira... Ou algo do tipo... – Hermione comentou sem muitas idéias.
-Não acho que possa ser um objeto tão simples e que tantas pessoas conheciam... Pode ser que seja um óculos ou algo parecido... – Harry colocou a mão no queixo – não me recordo agora, mas Dumbledore citou possíveis objetos que poderiam ser os horcruxes...
-Mas Harry três já foram destruídos... – Hermione o interrompeu – você não consegue lembrar das outras opções que Dumbledore te deu?
-Três??? – Rony se espantou com o ultimo comentário de Hermione – que eu saiba o Harry destruiu o diário de Riddle no segundo ano e o Dumbledore destruiu o anel dos Marvolo no ano passado...
-Ah Certo... ¬ - Harry olhou pro amigo com cara de culpa – Rony eu não tive oportunidade de te contar porque você parou de falar comigo e as coisas aconteceram tão rapidamente que acabei esquecendo... Aquele dia em que eu e você voltamos da sala do Trevorfing... Bem... Lembra que Hermione e Ginny estavam na Ala Hospitalar... Elas destruíram o terceiro horcrux, o medalhão de Slytherin...
Rony ficou boquiaberto com o que Harry dissera ele ficou branco e depois engoliu em seco, Hermione estava com um pequeno sorriso nos lábios e Ginny de queixo erguido.
-Mas como elas... – Rony ainda não assimilara direito.
-O horcrux falso que Harry carregava consigo era a chave para encontrar uma esmeralda que era o único objeto que poderia ser trocado pelo medalhão de Slytherin... – Hermione falou rapidamente sem deixar que Rony a interrompesse.
-O horcrux estava na câmara secreta escondido em um dos canos gigantes... – Ginny completou Hermione.
-Mas como vocês duas conseguirão entrar na câmara secreta? – Rony estava ainda mais confuso.
-Eu descobri que sou ofidioglota... – Ginny respondeu meio sem jeito.
-Você é ofidioglota que nem o Harry? – Rony olhou para a irmã mas surpreso do que antes.
-É parece que quando Riddle me usou para falar com o basilisco há cinco anos eu aprendi forçadamente a falar com as cobras... – Ginny deu um pequeno sorrisinho – bem foi assim que entramos na câmara secreta e foi assim que conseguimos destruir os horcruxes, claro que o fato de eu ser ofidioglota ajudou, mas quem conseguiu decifrar todo o mistério foi a Mione...
Hermione deu um sorrisinho pra Rony que ainda não havia captado a mensagem. “A Ginny e a Mione destruíram um horcrux sozinhas? Como isso pode acontecer? Weasley você é realmente uma porcaria, você não fez nada pra ajudar o Harry...” Rony pensava.
-Bem isso não vem ao caso temos que pensar no próximo horcrux... – Harry interrompeu o silêncio – Já sei! – Harry deu um soco na palma da outra mão – a taça de Humplepuff... É o objeto dos fundadores que falta... Dumbledore me disse que Voldemort o adquiriu com vinte e poucos anos, pouco tempo depois de se formar em Hogwarts... Mas como pode estar nos pertences de Dumbledore? – Harry ficou perdido em seu raciocínio.
-A taça do diretor! – Hermione quase gritou de excitação – todo diretor usa a taça de um dos fundadores... O Trevorfing, por exemplo, usa a taça de Ravenclaw, a taça da nobreza e do raciocínio que é a mais alta das três que estão em Hogwarts...
-Como assim três eu achei que fossem quatro fundadores... – Rony comentou.
-E são Rony só que como Humplepuff foi o ultimo fundador a sair de Hogwarts, deve ter levado sua taça consigo... – Hermione comentou – em Hogwarts: uma história diz que um dos tesouros preservados até hoje que é passado de diretor a diretor são as taças dos fundadores... Só que a taça de Slytherin esta destruída e não pode ser usadas pelos diretores... A de Gryffindor foi achada por Dumbledore, ou seja, a única usada pelos antecessores de Dumbledore era a de Ravenclaw...
-O que isso quer dizer? – Ginny estava confusa.
-Que provavelmente Voldemort deixou alguma pista na taça de Gryffindor... – Hermione finalizou seu raciocínio – porque não faz muito tempo que Dumbledore achou a taça de Gryffindor pode ser que Voldemort tenha deixado que Dumbledore tenha encontrado ela de propósito para que a pista de um dos horcruxes ficasse guardada com um dos magos mais poderosos de todos os tempos...
-Isso quer dizer que Voldemort já se apossou da taça de Gryffindor? – Harry olhou desconfiado para Hermione.
-Muito provavelmente... – Hermione afirmou espontaneamente olhando para a janela, estava caindo uma chuva forte.
-Não creio... Dumbledore disse que Voldemort procurou muito tesouros de Gryffindor e Ravenclaw, mas não os encontrou e por isso não deve existir pista nenhuma nele... – Harry falou meio sem esperanças.
-Harry não se esqueça que Dumbledore encontrou a taça a cerca de vinte e poucos anos atrás... Ou seja pode ser que Voldemort já havia dividido os sete horcruxes... – Hermione declarou.
-A Mione tem razão... Se Voldemort já havia escolhido os lugares para separar sua alma por que ele não poderia usar um tesouro como pista? – Ginny falou, enquanto Rony boiava sobre o assunto.
-Pode ser que você tenha razão... Então teremos que pegar a taça de Gryffindor? – Harry parecia desanimado com a idéia de pegar uma taça para poder descobrir o local da outra taça...
-No Dia das Bruxas... Todo ano eles fazem uma grande festa e expõe a maioria dos tesouros antigos de Hogwarts como o chapéu seletor e outros pertences da sala de Dumbledore – Rony falou – é isso Harry precisamos de alguma coisa para distrair todos até o Trevorfing e assim alguém poderá roubar a taça...
-Ótima idéia Rony – Ginny exclamou – eu, ou a Mione podemos usar uma de nossas copias para substituir a verdadeira... teremos tempo o suficiente para decifrar a pista...
-Então está combinado... – Harry finalmente estava certo que poderiam encontrar mais um horcrux e agora os quatro estavam trabalhando juntos, pela primeira vez em um só plano. – cê ta dentro Mione?
-Hum... Certo – Hermione deu um sorriso para os outros.
Os quatro saíram da biblioteca e seguiram para as aulas que ainda tinham no dia, apesar de terem faltado às aulas anteriores do dia, eles não estavam muito preocupados. Pelo menos todos menos Hermione. Ela ficou reclamando de ter perdido aulas importantes.
Harry achou melhor não comentar com Rony o seu “noivado” com Ginny, e ela também não se lembrou disso, os dois passaram o fim do dia juntos. Rony e Hermione estavam andando juntos também só que ainda como amigos, na maioria das vezes discutindo as possibilidades do show que iriam fazer no dia das bruxas.
Rony ainda estava refletindo muito sobre o que acontecera desde a volta do ministério. Mais uma vez não fora ele que salvara Hermione e sim Ginny sua irmã caçula o que deixava ele com certo peso de culpa, e o pior ele ainda não tinha parado para pensar em como falar com Hermione. Ele se sentia um nada perto dela agora que sabia que ela sozinha decifrou o enigma do horcrux e o destruiu com a ajuda de Ginny. Outra coisa que não parava de passar pela sua cabeça era Luna, não que ele sentisse algo por ela, só que ele teria que conversa com ela alguma hora sobre o tal “selinho” e ele tinha que admitir que algo estava rolando entre ele e Luna, ou pelo menos pela parte da garota.
A véspera do dia das bruxas chegou rapidamente fazendo Rony e Harry se inscreverem apenas como “Uma grande apresentação”. Rony ainda queria fazer a apresentação de portais, mas Hermione disse que seria perigoso porque todos os portais que existem em Hogwarts são monitorados vertiginosamente pelo ministério da magia, e não seria nada simples fazer um portal de volta pra Hogwarts já que eles não sabiam onde ela realmente se localizava. Ginny havia sugerido que eles se transformassem na frente de todos, só que a idéia foi logo reprimida já que se isso acontecesse Scrimgeour iria descobrir que eles eram animagos ilegais.
Hermione soube que Ginny estava noiva de Harry no dia das bruxas e ficou felicíssima, pois Ginny já dissera que ela seria uma das madrinhas junto com Luna. Ela até não gostou tanto da parte que se referia a Luna, porem a noticia já deixava radiante. A garota não sabia o porquê mais não estava mais tão preocupada com o Ronald Weasley, ela agora estava mais preocupada com o plano da festa.
Eles decidiram então que Ginny roubaria a taça, pois ela tinha mais aptidão pra isso já que era a aluna mais aplicada de Fred e Jorge. Hermione iria auxiliar a garota para que nada desse errado e Luna seria a vigia, apesar de não entender para quê eles queriam a taça ela ajudou de bom gosto.
-Harry você teve alguma idéia boa? – Rony perguntou enquanto rumavam para o palco, já era nove e quinze e o pequeno showzinho seria às nove e meia, e seria seguido por uma pequena apresentação de uma banda musical de alunos do quinto ano que estavam ajudando Susana Bones e algumas garotas nos projetos delas.
-Não nenhuma, acho que vamos ter que usar o velho patrono... – Harry estava totalmente sem idéia, também pudera, ele estava muito preocupado com Ginny... Ele estava preocupado se não haveria qualquer perigo e também com que ela fosse pega, e o pior estava muito preocupado em quando falar pra Rony do seu noivado, e depois para os seus outros cunhados...
-O patrono já ta manjado cara... – Rony deu um sorrisinho meio sem graça enquanto passavam pela mesa de ponche. – precisamos de alguma coisa inovadora...
-É eu sei... – Harry respondeu absorto em seus próprios pensamentos - quem poderia nos ajudar com isso seria a Luna... Suas idéias são bem loucas mais servem pra alguma coisa...
-Luna? – Rony falou espantado.
-É cara você não acha? – Harry achou estranha a reação de Rony e se virou para olhar para o amigo que estava boquiaberto.
Luna vinha na direção dos garotos com um vestido roxo berrante, com alças duplas enrolando o pescoço dela, normalmente aquele vestido teria ficado ridículo em qualquer pessoa, porém tinha ficado espetacularmente lindo na garota.
-Rony... Harry tudo certo pro plano? – ela perguntou enquanto chegava mais perto.
-Er... Claro só que... – Rony estava realmente surpreso, pois nunca achara que veria a Luna Lovegood tão atraente na vida.
-Estávamos falando sobre isso... Precisamos de uma idéia para o show, ou ele irá por água abaixo... – Harry ficou meio irritado com a atitude de Rony, mas a ignorou por hora.
-Por que não pedem o apito de prata do Neville... – ela deu um sorrisinho.
-Apito de prata? – Harry se interessou pelo assunto.
-É um apito que é chamado de “Sopro de Ártemis” ou “Suspiro de Diana” – ela falou meio sem interesse – até que é bonitinho...
-Pra que serve esse apito? – Rony perguntou depois de dar um bom gole na cerveja amanteigada.
-Bem pelo que me lembro ele serve para chamar qualquer animal, na verdade esse apito é feito com chifres de unicórnios e restos de animais raros, dizem que o criador do apito era um louco que adorava caçar animais e desenvolveu o apito para ser o maior caçador de criaturas mágicas de todos os tempos pena que morreu de alergia quando um pequeno pelúcio pulou no céu rosto – ela falou como quem não quer nada.
-Certo... – Harry ignorou totalmente a segunda parte da informação, sabia de onde Luna as tirava e não eram lá muito confiáveis por isso se concentrou na parte em que o apito chamava todos os animais... – Neville... Precisamos achá-lo e pegar esse apito, acabei de ter uma idéia genial... – Harry deu um sorriso.
-Sabe onde ele esta? – o ruivo perguntou;
-Estava conversando com a Bones sobre sua planta estranha... – Luna respondeu sonhadora.
-Certo – Harry respondeu, e ficou se perguntando “Como a Luna pode chamar algo de estranho? Deixa pra lá”. – Luna cê poderia chamá-lo aqui, porque eu tenho que explicar o plano pro Rony...
-Claro... – ela pareceu um pouco desapontada mais foi rapidamente.
-Qual é o plano – Rony ainda parecia meio abobado com Luna, mas mudou de feição rapidamente quando se virou para Harry.
-Cara qual a sua com a Luna? – Harry foi diretamente para o assunto.
-Com a Luna? – Rony ficou surpreso com a pergunta – Nada...
-E porque você não tirou os olhos dela?
-Porque eu não coloquei os olhos nela cara – Rony tentou se safar com uma cara de sonso.
-Sei... Cara achei que você gostasse da Mione... – Harry parecia um pouco irritado.
-E gosto... – Rony pareceu meio triste e pegou um copo de ponche com uísque.
-E porque você estava de olho na Luna?
-Não estava de olho nela... – Rony se irritou com a atitude do amigo – vamos qual o plano?
Harry ficou olhando Rony por mais algum tempo que virou o copo de uísque. Depois ele mesmo pegou uma cerveja amanteigada e deu um gole.
-Vamos usar o apito para chamar um bicho-papão e depois um unicórnio, esconderemos o unicórnio com a capa... Vamos fazer o bicho-papão se transformar em um dementador e depois usamos os patronos para empurrá-lo para baixo da capa e assim o unicórnio irá sair... – Harry deu um sorriso.
-Ótima idéia... – Rony falou – mais que tal nós afastarmos o bicho papão com o seu patrono e comigo transformado em raposa, aí depois você se transforma em falcão junto com o unicórnio...
-Não pode ser que descubram... ¬– Harry ficou meio desconfiado.
-Cê que sabe, portanto que chamemos atenção para ajudar a Ginny – Rony levantou os ombros.
-Certo então estamos combinados... Seguiremos meu plano... – Harry se certificou que Rony não faria nenhuma burrada.
-Você que sabe... – Rony realmente estava surpreso com o que eu acontecera a pouco, como que ele Ronald Weasley se sentiria tão... Tão atraído por Luna Lovegood. Isso não podia estar acontecendo.
Os dois ficaram calados por um bom tempo até que Neville chegou sorrindo para os dois.
-A Luna veio falar comigo – Neville disse sorrindo – ela disse que vocês precisam disto aqui – e entregou o apito para Harry – você só precisa tocar com a varinha nele e dizer o nome do animal, e depois soprar e o animal ou criatura virá...
-Certo... Obrigado Neville – Harry estava surpreso que Neville Logbotton tivesse um instrumento de magia tão fascinante. – aliás, Neville onde esta a Luna?
-Ela disse que ia ajudar a Ginny com algo... – Neville respondeu – deve ser algo de garota...
-Certo... Obrigado mesmo Neville – Harry disse mais uma vez.
-Que nada Harry... Cê sabe que pode contar comigo pra quase tudo – Neville deu uma tapinha nas costas de Harry – então boa sorte pra vocês... Rony cê não deveria virar isso... – Neville comentou enquanto se virava pra sair.
-Isso... É só uma dose de dragão envenenado – respondeu Rony não muito preocupado em virar um copo cheio de liquido verde que fazia seu estomago ir e voltar cadê vez que tocava o liquido na boca.
-Cê que sabe... Bem eu vou indo boa sorte... – e Neville voltou para onde estava.
Harry e Rony já se dirigiam para perto do palco, quando Hermione passou deslumbrante pelos dois. Rony deu uma pequena volta para olhar melhor e acabou tropeçando na toalha de uma mesa e derrubando a mesa em cima de si.
-Rony? – Hermione se virou com o barulho. Rony deu um sorrisinho enquanto Harry estendia a mão para ele – o que cê ta fazendo no chão?
-Se você não percebeu ainda eu adoro me cobrir com mesas de toalhas – Rony respondeu meio seco estava um pouco irritado pelo fato de que a “sua” Hermione estava vestida daquele jeito. Ela usava um vestido vermelho púrpuro com um V nas costas, e com um pequenina alça na frente.
-Não precisa ser grosseiro won-won... – Hermione respondeu irritada. Não sabia o porquê de Rony estar agindo daquele jeito, afinal estavam se dando tão bem como amigos, apesar de que ela não queria ser só amiga dele, porem por experiências passadas preferia ficar no “amigos” por enquanto.
-Calma calma... – Harry deu um sorrisinho, fazia tempo que não os via brigando daquele jeito tão infantil, o fazia lembrar dos anos anteriores, em que ele ficava no meio das brigas. – pra onde cê tava indo com tanta pressa Mione?
-Estava indo auxiliar a Ginny... – ela respondeu desviando um olhar furioso que estava dando para Rony. – vocês não vão começar o show?
-Estávamos indo até que você passou... – Rony parou de falar quando sentiu alguma coisa balançar no seu estômago. Ele já estava acostumado a sentir isso perto de Hermione, mas já fazia tempo que não o sentia. Ele realmente estava achando linda a cara que Hermione estava fazendo de indignada e emburrada ao mesmo tempo.
-O que eu fiz? – Hermione olhou para o garoto interessada pela resposta do ruivo.
-Você parecia um furacão veloz... – desmentiu Rony, na verdade o problema foi ela passar tão linda – eu acabei tropeçando com medo de esbarrar em você...
-Eu não pareço um furacão – Hermione ficou desapontada com a resposta – então eu vou indo won-won... Vemos-nos depois do show Harry...
-Não me chame assim – Rony respondeu um pouco vermelho.
-O chamo como quiser Roniquinho... – respondeu a garota.
-Certo... – respondeu Harry sorrindo
A garota se virou e foi embora deixando o ruivo um pouco irritado, ele bebeu mais um copo de cerveja amanteigada e seguiu Harry.
-Cara cê não devia misturar isso... – Harry falou enquanto olhava em volta e depois tirou sua capa da invisibilidade.
-Agora você virou minha mãe Harry? – Rony olhou pro amigo com ar de superioridade.
-Não só acho que dragão envenenado e cerveja amanteigada não dêem uma boa visão quanto você acordar... – Harry cobriu-se com a capa da invisibilidade – Bicho-papão – ele assoprou o apito e nenhum barulho saiu. – droga... Teremos que fazer do jeito antigo... Vá até o armário mais próximo, sempre tem um bicho-papão por lá, e se esse apito funciona mesmo ele deve estar querendo sair da gaveta enlouquecida mente.
-Tá...
-Eu vou até a entrada da floresta para chamar um unicórnio... Cuidado! – Harry se afastou e foi até uma pequena saída para o jardim. Depois rapidamente assoprou o apito depois de dizer o nome unicórnio e tocar o apito com a varinha. Um unicórnio cor de lilás ou cinza, Harry realmente não conseguiu distinguir na escuridão, se aproximou.
O garoto o cobriu rapidamente e o fez segui-lo tocando o apito bem baixinho. Rony entrara realmente em um armário sujo e encontrou facilmente uma gaveta batendo muito. Ele conjurou um tipo de cadeado e amarrou toda a escrivaninha em que a gaveta se encontrava. Depois saiu carregando até a o salão principal onde se dirigiu rapidamente para o palco.
Harry já havia chegado e estava encostado no nada aparentemente.
-Cê conseguiu? – Harry perguntou.
-Porque acha que estaria carregando uma escrivaninha então?
-Certo... O unicórnio esta aqui agora só precisamos começar...
Os dois subiram no palco e foram aplaudidos por muitos. Rony estava meio cansado e rapidamente quebrou a escrivaninha.
Uma aranha enorme saiu de lá, mas Harry tomou a dianteira fazendo a aranha se transformar em um dementador.
-Vamos Rony se concentre - Harry falou sorrindo..
-Certo foi mal – Rony rapidamente fez um movimento com a varinha – Expecto Patronum – e um enorme cachorrinho saiu de sua varinha e empurrou o dementador até o meio do palco.
Harry fez a mesma coisa só que fez com que se patrono saísse ao mesmo tempo em que o unicórnio escondido embaixo da capa da invisibilidade. “Isso deve ser distração suficiente”. O garoto olhou para a platéia e viu que até mesmo Scrimgeour estava maravilhado com a apresentação. Trevorfing estava surpreso e ao mesmo tempo irritado por a atenção do ministro ter sido roubada.
O unicórnio junto com o patrono chegou perto do bicho-papão que se transformou em um jarro de flores diabólicas, mas o moreno rapidamente fez com que virasse o vaso de flores ridículo que rapidamente se transformou em fogos de artifícios trouxas, tudo controlado por Harry.
Ginny recebeu o sinal dos fogos de artifício e fez uma copia da taça dentro da cristaleira. E roubou a taça verdadeira rapidamente e a jogou para Hermione.
Hermione conjurou uma de suas capas da invisibilidade e se afastou do local enquanto Ginny deu um pulo gracioso e foi para o lado de Luna para que não notassem qualquer ato suspeito da garota.
Rony finalizou o show fazendo o bicho-papão se explodir em mil pedaços.
As pessoas de todo o salão aplaudiram Harry e Rony que já se retiravam do palco quando uma parede a noroeste explodiu fazendo o Prof. Flitwick voar por uns cinco metros de distancia.
De lá saíram dois pequenos garotos com uns doze anos, que pareciam ser alunos de Hogwarts e um homem branco cheio de cicatrizes.
Era Greyback o comensal da morte que podia se tornar lobisomem.
Ele rapidamente estourou o teto mágico de Hogwarts fazendo toneladas de pedras caírem no chão e com um único feitiço dissipou todas as nuvens do céu.
Harry correu para fora das cortinas do palco e viu pela segunda vez na vida uma das coisas, mas aterrorizantes do mundo a transformação de um homem em lobisomem.
O problema maior era que não era Greyback que estava se transformando, os dois garotos também se transformaram.
Aí foi que Harry teve a maior surpresa da noite. Cerca de uns quinze comensais saíram do mesmo buraco atirando crucio e imperius.
Rony piscou o olho duas vezes e pensou “esse dragão envenenado não me fez bem mesmo”.
-Rony precisamos ajudar! – Harry pulou do palco e estuporou um comensal baixinho que segurava uma garotinha.
-O que? Eles são reais? – Rony perguntou incrédulo.
-Lógico que sim!
Ginny e Luna chegaram perto dos garotos, Ginny estava com um pequeno corte no rosto e ele estava sujo de fuligem ou algo parecido, o cabelo de Luna estava todo sujo com pedras.
-Vocês estão bem? – Harry perguntou.
-Sim cadê a Mione? – Ginny perguntou rápido tirando a mão de Harry do seu rosto.
-Não sabemos...
-Estou aqui! – Hermione falou atrás deles e retirou a capa.
-O que vamos fazer? ¬– Rony perguntou.
-Vamos lutar! – Harry respondeu.
Marcos Flint ex-jogador do time da Sonserina liderava o ataque dos bruxos. Greyback tentava morder o maior numero de crianças possíveis.
Flint se dirigiu até o palco e gritou:
-Potter passe para cá o horcrux falso! - ele estava realmente irritado.
-CALE-SE FLINT! – Flitwick vinha na direção dele depois de esturporar dois comensais.
Flint soltou um crucio que pegou em cheio no pequeno professor ele se contorceu no chão por poucos segundos até parar desacordado.
-VAMOS POTTER! – gritou Flint.
-NÃO POSSO E NÂO TE DARIA SE PUDESSE, ELE FOI DESTRUIDO! – Harry gritou enfurecido.
Um dos pequenos lobisomens se pulou para cima de Harry só que com uma chifrada forte o unicórnio o acertou nas costas fazendo o choramingar muito. O unicórnio estava derrubando muito dos comensais, parecia até que havia sido treinado para aquilo.
-O LORD DAS TREVAS NÃO NOS PERDOARÁ POTTER... EU VOU MATÁ-LO PELO LORD DAS TREVAS! – Flint gritou.
Um brilho imenso saiu da taça nas mãos de Hermione. Trevorfing tomou a dianteira de Harry.
-Potter ainda precisamos de você vá até a cabana de Hagrid e grite “Os dragões já podem voar” O Hagrid irá entender rápido... – e ele estuporou Flint para longe.
Já não se dava para saber quantos comensais ou bruxos controlados pela mente estavam ali, na verdade Harry só reconheceu três comensais verdadeiros que estavam agindo por conta própria, Flint, Greyback e o comensal baixinho que tinha sido estuporado por ele no começo da confusão.
-Não posso, eu preciso ajudar os outros! – Harry gritou.
-Cale-se e obedeça! - Trevorfing estuporou dois homens que vinha em sua direção – você não percebe a maioria deles estão sendo controlados, não podemos atacá-los pra valer!
-Vamos Harry! - Hermione puxou o garoto. – veja isso – ela passou a taça para ele.
Siga para onde achar melhor
Meu fiel seguidor
Quando sentir uma fúria dentro de você
Te levarei para onde estou.
-O que isso quer dizer? – ele se virou para a amiga,
-Não sei...
De repente uma porta começou a sugar Hermione, ele e Ginny que estava agarrada ao seu braço.
-O que é isso? – Harry perguntou enquanto tentava se segurar.
-Deve ser o portal para o horcrux... – Ginny falou.
-Rony! – Hermione falou enquanto o ruivo se distanciava.
-PODE DEIXAR EU CUIDO DE TUDO AQUI! – e a ultima imagem que Hermione viu foi ele agarrando Luna e a jogando para o lado. Os dois e o feitiço verde desapareceram e eles estavam em um pequeno recinto.
Lá estava em cima de um pequeno trono a taça de Humplepuff.
-Droga precisamos voltar! – Harry disse.
-Não podemos veja! – Hermione mostrou a taça.
Quando me libertar poderá sair,
Mas duvido que esteja vivo até lá!
Harry arremessou a taça no chão com toda força que ela se partiu.
-Harry o que você fez? – Ginny olhou para ele incrédula.
-Temos que destruir a taça logo... – respondeu o garoto ignorando a ruiva.
Um gás roxo de repente começou a sair de dentro da taça.
-O que é isso? – Harry reclamou.
-Não sei... – Hermione se virou para uma pequena porta de ouro atrás dela. – estamos em Grincotes...
-Como sabe? – Ginny se virou para a amiga.
-É o brasão do banco e não lembram do espelho? É no local de maior segurança que ira me achar... Deve ser um dos cofres soterrados pelo desmoronamento a vinte anos atrás.... – a garota olhou para o amigo – tudo faz sentido foi Voldemort e que causou o desmoronamento... E ele que deixou que Dumbledore achasse a taça, o único jeito de chegar aqui era jurar lealdade a ele assim como o Flint fez e o Harry estava enfurecido, como deveria estar um comensal da morte ao ter que usar um horcrux do Voldemort...
Harry e Ginny ficaram calados, até que Hermione caiu de joelhos no chão, tossindo muito, Ginny também despencou um pouco.
-O que esta havendo? – perguntou Harry.
-É o gás... – Hermione respondeu. – Se mais de um sexto de hora passar sua vida irei tirar... Precisa ser rápido Harry...
-E porque não me afeta? – Harry ficou confuso e irritado.
-Não sei... Você precisa estar com o coração puro e decidido para retirar a taça... – Hermione desmaiou ali mesmo.
-Mione! – Harry olhou par ao relógio e viu que já haviam se passado seis minutos aproximadamente desde que chegaram até ali. – Ginny tente ficar acordada vou acabar com isso...
-Certo – respondeu a garota.
Harry se dirigiu até a taça mais foi repelido por ela e bateu com força as costas na parede de ferro. Ele não podia acreditar tina certeza que estava decidido a destruir o horcrux, porem não podia afirmar que seu coração estava puro ele guardava muito rancor nele.
Ginny se levantou e foi em direção a taça.
-Não Ginny... – Harry gritou, mas era tarde demais, a garota puxou a taça e seu braço pareceu queimar. Ela urrou de dor. – GINNY!
Harry levantou e foi em direção a garota mais algo explodiu fazendo o voar pra longe. O anel na mão estava brilhando intensamente e explodiu fazendo a taça se partir, Ginny caiu desmaiada com o braço queimado.
O garoto se levantou e correu na direção da namorada mais a pouca iluminação foi se dissipando e de repente estavam de novo no saguão de entrada de Hogwarts.
Harry pegou Ginny nos braços e olhou em volta.
Era uma das cenas mais difíceis de serem descritas, um dragão marrom estavam com a pata em cima de um pequeno lobisomem em comparação a ele. Greyback estava sendo esmagado pelo dragão.
Na sua frente uma raposa estava mancando e rodeando uma garota loira desmaiada. Trevorfing se encontrava desmaiado a poucos metros.
Ele não podia acreditar que aquela era Hogwarts. Rony virou humano de novo.
-HARRY! – Rony pegou Luna no colo e levou ela até onde Harry estava de boca aberta.
-Rony cês tão bem? – Harry parecia um pouco mais aliviado em ver que os dois estavam bem. Ele olhou mais em volta e viu algumas dezenas de bruxos rodeando Flint que chorava desesperadamente. – o que esta havendo?
-Depois explico... Vamos precisamos levar a Luna para a ala hospitalar e... – Rony olhou para Luna desacordada e depois para o braço dela – GINNY! O QUE ACONTECEU HARRY...
Uma outra explosão aconteceu e um garoto mais ou menos da idade de Harry de cabelos loiros apareceu junto com um homem de cabelos ralos.
-Avada Kedavra – o garoto gritou e o corpo de Flint se levantou como um boneco, uma luz verde ofuscante em volta do corpo dele o fez levitar e depois tombar sem vida.
Depois disso os dois desapareceram tão simples como apareceram.
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