Cassandra a Mentirosa



N/A: primeiro milhões, não! BILHOES DE DESCULPAS PELA DEMORA... Por favor perdoem-me é que estava sem o computador e só voltei a usá-lo no domingo... Serio mil perdoes... ai esta o cap espero que gostem

Boa leitura


Capitulo 22 – Cassandra a Mentirosa


-Norberto esta aqui? – Harry finalmente entrou na conversa.
-Não é maravilhoso? – Hagrid falou com os olhos brilhando. – finalmente ele voltou para sua casa...
-Maravilhoso? – Harry estava abismado pelo fato de que o mesmo bebê dragão que ele ajudou a contrabandear para a Romênia no primeiro ano estava de volta a Hogwarts. Ele olhou para Rony que estava pasmo com a noticia e estava formando as palavras “Norberto aqui?”. – Hagrid isso é loucura!
-Claro que não o Norberto é um amor ontem mesmo ele deixou eu entregar a vaca morta para ele...
-Então é por isso que você tá queimado? – Rony perguntou finalmente recuperado do susto.
-Sim, mas ele não faz por mal, além do mais é culpa é de você que o separaram da sua mãe quando ainda era um bebê... – Hagrid olhou com uma certa raiva pros garotos e depois continuou calmamente – é por isso que agora ele é o mais agressivo depois do rabo-córneo húngaro... Lembra dele Harry?
Como Harry podia esquecer? O dragão que quase o trucidou na primeira tarefa do torneio tribuxo ainda o visitava em alguns sonhos avisando-o de perigos.
-Hagrid eu acho que você não deveria chegar muito perto do Norberto sabe? Ele pode te engolir... – Rony falou com um pouco de receio.
-Me engolir? O Norberto? Você esta louco? Ele é uma criança... – Hagrid deu uma risada, mas nem Rony, nem Harry acharam graça.
-Uma criança de sete metros de altura... – Rony comentou no ouvido de Harry. – pra quê esses dragões mesmo?
-É idéia do Trevorfing... Ele diz que Você-sabe-quem não é uma grande ameaça, mas é um risco que temos de prevenir... Grande idiota sabe? Como é que o homem que matou mais de dois terços da ordem da fênix não e uma ameaça? – Hagrid pegou o pote de musgo e colocou as mãos dentro novamente. – Ele pode ser muito generoso mais é muito tolo sabem? Onde já se viu uma pessoa dizer que Você-sabe-quem não é uma ameaça global? Eu acho que ele vai acabar se dando mal, ainda bem que estamos preparados senão já saberíamos qual seria a manchete de amanhã do Profeta Diário “Diretor de Hogwarts morto em Londres” e por aí vai...
Hagrid depositou o pote no criado mudo que escorregou e caiu, mas não foi diretamente no chão que ele caiu, ele caiu no meio do ar e derramou seu conteúdo que ficou ai suspenso no ar até que os garotos escutaram um “aí”.
-Quem esta aí – Rony perguntou enquanto Harry apontava a direção para o conteúdo do musgo.
De repente do nada, Hermione apareceu com a cabeça molhada de musgo. Rony quase tombou para trás e Harry olhou para a capa em sua mão.
-Mione? – Harry perguntou ainda olhando para a capa.
-Oi... – ela retirou sua varinha e secou sua cabeça rapidamente.
-Desculpa Mione esqueci que você estava aí... – Hagrid deu um sorrisinho.
-Por que estava escondida? – Harry perguntou enquanto guardava sua varinha.
-Eu achava que era algum professor...
-E porque não tirou a capa quando viu que era a gente? Espera aí... Eu não sabia que você tinha uma capa da invisibilidade... – Harry olhou para a garota intrigado que recolhia o pote e depois o enchia com o conteúdo que a pouco estava na sua cabeça.
Hermione entregou o pote a Hagrid e depois olhou para Harry sorrindo e jogou lhe a capa que quando ele tocou desapareceu instantaneamente.
-Como? – Harry tentava encontrar a capa tateando o chão.
-Não adianta ela não existe...
-Mas... Você não estava usando ela?
-Um truque... Aprendi a fazer copias pessoais de objetos para uso contra as artes das trevas – Hermione falou ainda sorrindo – veja – ela fez um movimento com a varinha e nem sequer moveu os lábios e uma capa surgiu na sua mão. Ela se cobriu com a capa e desapareceu. Depois reapareceu e jogou a capa para Harry que quando a pegou sentiu ela desaparecer instantaneamente.
-Onde você aprendeu isso? – Harry perguntou e se viro para ver a reação dele quanto à evolução de Hermione na mágica. Ele estava fitando a garota, calado, nem sequer piscava, Hermione ignorava totalmente a presença dele.
-Segredo... – Ela sorriu e depois se virou para Hagrid que estava olhando para cena igualmente surpreso. – quanto ao Norberto você sabe que também não acho uma boa idéia...
Hagrid levou um susto com a mudança humor de Hermione, há alguns segundos ela estava sorrindo e agora o repreendia.
-O Norberto não faz por mal...
-É eu sei igual ao Grope... – Harry falou sorrindo.
-Sim... Os dois são dóceis vocês só têm que dar uma chance para eles... – Hagrid deu um sorrisinho e levantou-se. – olha só a hora... Vocês não deveriam estar aqui fora... É perigoso é melhor voltarem para o castelo.
-Anh?
-Vão ou terei que multá-los... – Hagrid deu um sorriso e os empurrou para a porta fazendo Rony se encostar com Hermione. Ele corou rapidamente e depois pegou o embalo do empurrão de Hagrid.
-Tchau Hagrid...
-Tchau garotos...
Os garotos ficaram olhando canino latir enquanto Hagrid empurrava a pesada porta de carvalho da sua cabana.
Os três seguiram para o castelo lentamente
Hermione olhou para o lado e viu Harry e Rony caminhando ao seu lado pela aquela antiga trilha, que eles próprios já haviam trilhado milhares de vezes juntos nas suas antigas estadas em Hogwarts.
Pensando bem era a primeira vez que os três ficavam assim, como o antigo trio. O trio imbatível que cresceu e separou. Ela não pode deixar de ficar feliz. Fazia muito tempo que não andavam no trio e isso era realmente reconfortante.
Harry ainda estava intrigado com a capa da invisibilidade individual da Hermione. Era espetacular aquele poder de reproduzir objetos contra as artes das trevas de uso só para si. Ele não podia acreditar que a amiga não o havia contado sobre isso.
O que mais o intrigara porem é ela ter se escondido deles na cabana de Hagrid, será que era por causa de Rony, ou por simplesmente não preferir a companhia deles. Ele deu uma olhada para Hermione e depois para Rony, e se deu conta de que estavam juntos. De novo. Como o trio. Não tinha idéia da ultima vez que tinham estado assim juntos.
O garoto percebeu que o trio havia se desfeito faz tempo, e a culpa de um certo modo era dele. O trio primeiro se tornara um quarteto com Ginny e depois se dividira em pares. Harry agora só andava com Rony e mal conversava com Hermione. Tá certo que ele conversava com ela todo dia, mas comparado com seus antigos anos na escola, aquilo não era nada.
Ainda assim Harry não pode deixar de se sentir feliz. Era isso que ele queria, só ele e seus amigos. O trio junto para destruir os horcruxes de Voldemort. Mas sabia que não ia ser assim, mas fez questão de aproveitar aquele momento que há muito tempo não acontecia.
Rony seguia olhando para o luar e depois deu uma olhada na planície. Foi ais ou menos nessa época do seu primeiro ano que havia conhecido Hermione de verdade. Tá certo que tinha sido no final de outubro e eles estavam ainda no final de setembro, mas para Rony aquilo era uma das suas melhores lembranças. Era a única que tinha salvando Hermione. Todas as outras eram dele fracassando ou deixando Harry fazer o trabalho sozinho, mas naquele momento não se importava.
Deu uma olhada para o salgueiro lutador e depois para um velho tronco de dois metros de comprimento que deixava uma bela vista para o céu. Fora ali que descobrira seus sentimentos por Hermione. No terceiro ano depois de quase ter a perna arrancada por Sirius. Hermione ficara cuidando dele por alguns segundos, mas quando ela foi tentar estancar o ferimento suas mãos se tocaram, e Rony recuou brandamente e caíra de costas no chão. O mais interessante daquilo foi que Rony se sentiu extremamente constrangido em passar papel de bobo na frente de Hermione.
Agora ele entendia o motivo do seu constrangimento. Depois de muito olhar para aquela planície molhada da chuva do fim do outono ele se deparou com uma cena que a muito tempo não via.
Hermione ao lado dele, mas não sozinhos junto com Harry. Parecia que era um trio novamente. Rony sabia que a culpa deles não serem mais um trio era dele, mas não conseguia ver Hermione em perigo perto dele, afinal nunca havia conseguido pelo menos protegê-la sempre acontecia algo com ele, e logo acontecia com Hermione.
Para ele Hermione era mais importante que sua vida, e ele não podia simplesmente arriscar perdê-la.
Sabia que era inútil tentar convencê-la, mas não podia deixar de tentar.
-Faz tempo sabe... Que não ficamos juntos com um trio... – Hermione cortou o silencio quando eles entravam no castelo.
Harry levou um susto e olhou para a amiga surpresa, ele estava pensando a pouco sobe isso.
-É eu também percebi... – Harry falou e sorriu – o bom e velho trio...
-Como sempre fomos – Rony completou a frase sorrindo.
Hermione olhou para o ruivo e depois sorriu junto com Harry e Rony juntos. Aquilo sim era uma coisa que devia se vender em lojas, momentos felizes.
-E como sempre seremos não? – Harry perguntou olhando de um lado para o outro, apesar se aquilo ser obvio, ele não podia deixar de tentar uni-los novamente.
-Sempre... – Hermione levantou o dedo mindinho.
-Sempre! – Rony falou e ele e Harry uniram seus mindinhos com o de Hermione.
Os três deram gargalhadas e seguiram até próximo ao corredor que levava Hermione ao antigo dormitório da Lufa-lufa.
-Noite Mione... – Harry deu um rápido abraço na amiga e seguiu pelo corredor, deixando ela sozinha com Rony.
Os dois se olharam por alguns instantes, Hermione pensou de novo sobre o que deveriam vender nas lojas.
-Me desculpa Mione... – Rony falou meio constrangido, na verdade ele não sabia como conseguira falar aquilo.
-Pelo que? – Hermione deu um leve sorriso para o garoto que sorriu de volta – não importa o que já passou, desde que você aceite que vamos juntos atrás de Voldemort, por min esta ótimo OK?
Rony ficou calado observando Hermione, ele não podia acreditar que depois de todas as grosserias que havia feito com ela, Hermione simplesmente estava tentando voltar a ser sua amiga, e se dispondo a perdoá-lo sem que ele se explicasse.
-OK! – Rony abriu um grande sorriso para Hermione e fez menção de abraçá-la, mas hesitou no meio do caminho. Hermione também hesitou, e o abraço saiu mais estranho do que o normal. – Er... Noite Mione.
-Noite Rony...
A garota se virou e seguiu para seu dormitório com o corpo mais leve. Pelo menos havia voltado a ser amiga de Rony. Se não era pra eles ficarem juntos como namorados, como amigos, pelo menos isso já a reconfortava.
Rony olhou para o fim do corredor até Hermione desaparecer, depois se virou para onde Harry havia ido e seguiu. Sabia que não conseguiria protegê-la, mas lembrou que estariam com Harry e ele sempre a protegeu como uma irmã, isso já o reconfortava um pouco.
O ruivo se transformou em raposa rapidamente e correu silenciosamente até onde Harry estaca esperando num corredor escuro encostado na parede. Rony passou por Harry rapidamente, e voltou ao normal na direção contraria de onde Harry olhava.
-Buu... – Rony sussurrou no ouvido de Harry.
-AHH! – Harry deu um pulo para frente, depois de reconhecer o amigo ficou lívido de fúria – ora seu! Mas que droga eu aqui te esperando e você faz isso comigo.
-Você devia ter visto sua cara... – Rony ria enquanto eles tomavam o caminho para a torre, mas não antes de Harry dar-lhe um chute na canela.
Harry seguiu para seu quarto assim que chegarão no antigo salão comunal da Grifinória, não sabia o motivo, mas agora estava morrendo de sono.
Ele se deitou na cama e caiu no sono quase que instantaneamente.

(...)

Harry corria junto com seu filho James por um gramado verde atrás de um cachorro chamado Zeus que segurava a pequena vassoura do menino.
-Vamos pai... O Zeus vai destruir minha Cleasweep 23... – o garoto puxava Harry pelo braço enquanto ele corria atrás do cachorro.
-Calma James o Zeus só quer brincar... – Harry sorria para o filho que estava meio emburrado, pois Harry se negara a usar magia para coisas assim.
-Use sua varinha...
-Não você sabe o que eu acho sobre usar magia por coisas tão pequenas... – Harry ralhou com o garoto.
-Mas pai – o menino deu um olhar chorão do auge dos seu oito anos.
-Nada de mais, esqueceu que seu olhar só funciona com sua mãe...
-Droga...
Zeus parou na frente da árvore e latiu duas vezes chamando Harry e James para irem pegar a vassoura.
-HARRY, JAMES A COMIDA ESTA PRONTA – uma ruiva de vinte e poucos anos apareceu na porta da cozinha.
-Estou indo Ginny... Vamos James, você conhece sua mãe...
-Mas pai e minha Cleasweep 23?
-Depois pegamos...
-MÃE!!!
O garoto gritou freneticamente para a mãe.
-Mãe! O Pai não quer usar magia para pegar minha Cleasweep da boca do Zeus e...
-Accio Cleasweep – Ginny fez um movimento com sua e a vassoura veio voando em sua direção trazendo Zeus pendurado nela.
-Brigado...
-De nada, agora vá lavar as mãos e venha para mesa.
O garoto obedeceu dando um chute no cachorro, o que o fez soltar a vassoura e depois correu para guardá-la.
-Você não deveria tirar minhas ordens...
-Ora Harry o almoço esta pronto. O James não ia sossegar enquanto não pegasse a vassoura... – Ginny se inclinou e deu um beijo em Harry – venha vamos almoçar...

De repente todas as cores da cozinha da casa mudaram e Harry estava, na sala dos diretores de Hogwarts.
Havia três pessoas dentro dela, Um garoto de vinte e poucos anos, um senhor, e uma senhora muito velha.
Harry viu algo de familiar no garoto, mas seus pensamentos, voaram da sua cabeça rapidamente quando o senhor começou a falar.
-O que aconteceu Cassandra? Você não deveria estar de repouso em casa?
A velha não respondeu seus olhos estavam saltados para fora e não haviam pupilas naqueles olhos.
A velha se levantou ficando senda com a costa ereta e começou a falar, mas Harry não conseguiu ouvir um zumbido tocava em seu ouvido. Harry percebeu que a velha estava falando, mas não sabia o que... Até que o zumbido parou e uma voz grave e sombria saiu da boca da velha assustando Harry.
-O Quinto grande juiz virá! Pela terceira vez retornando a este mundo. Os outros quatros estão cansados disto e o Quarto juiz aqui esta...
A velha pausou durante cerca de dez segundos e o senhor olhava assustado para ela, o jovem garoto não parecia assustado nem calmo, parecia estar no mesmo transe que a mulher.
-Por duas vezes os escolhidos não conseguiram mandá-lo de volta, porem o eles conseguiram com que ele tivesse que em repouso ficar...
O zumbido no ouvido de Harry voltou e ele começou a ficar nervoso, ele queria escutar o que a velha dizia. Quando o zumbido parou Harry ainda levou um susto da voz da velha.
-Filho dos fundadores conseguira escolher seu rival dentre os quatro escolhidos...
Uma dor imensa na cabeça de Harry veio a tona e ele acordou soado, com a mão na testa, sua cicatriz fervia como nunca fervera assim, não era dor, mas sim tontura, ele levantou e depois caiu de cara no chão desmaiado.

(...)

Rony acordou e olhou para seu relógio de pulso que estava em cima da criado mudo. Era muito estranho um bruxo ter um relógio trouxa a pitifilha. Ele olhou e viu que eram oito e sete. Ele levantou e foi ao banheiro, ele realmente odiava os dias de semana, mas atualmente odiava todos os dias por que basicamente tinha aula pela manha em todos eles.
Depois de ir ao banheiro checou a hora de novo, ainda tinha trinta e poucos minutos para tomar café, decidiu então ir ao quarto de Harry ver se ele estava lá.
Ao chegar no quarto levou um susto enorme Harry estava de cara no chão e tinha sangue próximo ao seu rosto.
-HARRY! Acorda! – Rony virou o amigo e viu que o sangue vinha do nariz que parecia ter quebrado com a queda.
Harry de contorceu por alguns segundos até que seus olhos se abriram, e ele saltou para trás. Ficou olhando para Rony por um momento e depois sentiu uma dor intensa no nariz.
-Aí! Bas o que...
-Você estava de cara no chão quando eu cheguei... O que aconteceu?
Harry olhou para o amigo confuso e depois sentiu sua cicatriz queimar um pouco, e lembrou porque tinha caído...
-Eum tinve gu sondo...
-Com V-Voldemort? – Rony gaguejou rapidamente o nome de Voldemort e depois olhou confuso para Harry.
-Dão... – Harry esfregou a testa por um momento e depois mexeu sua varinha e apontando para o nariz sem dizer uma palavra, era melhor tentar m feitiço silencioso do que um oral, pois sua falta de som nasal poderia explodir-lhe a cara.
CRACK!
Um estalo e depois Harry de um uivo de dor, era o sinal de que seu nariz estava voltando ao lugar.
-Finalmente as aulas de defesa e cura são úteis, sabe desde que o Shacklebolt deixou de aparecer só aprendemos cura – Rony olhou para o amigo que ainda massageava o nariz com mão. – e então qual era o sonho?
-Eu não entendo porque minha cicatriz doeu, achei que só quando Voldemort estava envolvido ela doeria... – Harry falou enquanto trocava de roupa dentro do banheiro. Rony estava na cama de Harry se divertindo com uma fada mordente que ele encontrara na mala de Harry.
-Voldemort não apareceu, nem falou? Nem você era Voldemort? – Rony perguntou depois de finalmente estuporar a fada.
-Não... O sonho era sobre uma tal de Cassandra... Ela estava tipo fazendo uma previsão... – Harry pegou seus livros e os garotos desceram as escadas.
-Cassandra?
-É porque você já ouviu falar?
Harry parou para poder observar a expressão de Rony. Ele estava com uma expressão confusa que Harry não conseguiu decifrar.
-Já, mas não lembro onde... - Rony continuou andando e Harry o seguiu.
-Droga...
-E o que mais ela falava?
-Ela falava sobre um tal de “O Quinto Juiz” e sobre ele ter voltado três vezes...
-Quinto juiz?
-É...
-Nunca ouvi falar... – Rony sentou-se na mesa ao lado de Colin e Denis Creevey, enquanto Harry ficou ao lado de uma pequena garotinha que soltou uns risinhos ao encostar-se a ele.
-Você não sabe de nada hein?
-A esperta do grupo é a Hermione, você é a coragem, e eu sou o corpo e o senso... – Rony colocou duas torradas na boca – fualhando nelha.
Harry só notou a presença de Hermione quando ela estava a uns dois metros dele, a garota estava sozinha. O que foi um fato inédito para Harry, pois desde o inicio do ano letivo ele nunca a vira descer para o café sem a companhia de Susana Bones ou de Ginny.
Ela sentou-se ao lado de Harry, e se serviu de torradas e bacon.
-Dia – ela falou enquanto se acomodava melhor ao lado do amigo.
-Mione...
-Anh? – Hermione virou-se para os garotos.
-Er... Eu, minha cicatriz doeu ontem à noite. – Harry foi logo ao assunto, na verdade ele não estava comendo, pois ainda estava enjoado por causa do nariz, de vez em quando sentia um estalo no nariz, o impedindo de mastigar qualquer coisa.
-O que? – Hermione largou o garfo com bacon que ia a direção a sua boca.
-Quando eu cheguei de manhã lá, ele estava desmaiado e com o nariz quebrado... – Rony apontou para o rosto de Harry que ainda estava inchado.
-Mas eu achei que Voldemort não queria você na mente dele... – Hermione olhou para os garotos desconfiada, e não notou nenhum traço de brincadeira.
-Bem Voldemort não estava no meu sonho...
-Então quem? – a garota olhou para Harry serio enquanto eles ignoravam o pequeno gritinho da garota que estava ao lado de Harry ao ouvir o nome Voldemort.
-Não sei...
-Como não sabe?
-Palhece que havia – Rony engoliu o resto da torrada na boca e continuou – parece que havia um vidente chamada Cassandra...
-Cassandra a Mentirosa?
-Isso! – Rony fez um gesto de comemoração – não disse que o nome me era familiar... Nossa você dorme mais rápido do que eu na aula de Historia da Magia.
-Quem é Cassandra a Mentirosa? – Harry interveio.
-É alguma vidente antiga... – Rony levantou os ombros.
-E como você disse que sabia? – Harry olhou para Rony meio desconfiado.
-Eu sabia que existia, mas não sem quem era, afinal você não é o único que dorme na aula do Binns, você só é o primeiro... – Rony deu um sorriso e depois enfiou um pedaço de geléia na boca.
-Cassandra a Mentirosa, é uma das bruxas antigas mais conhecidas pelos trouxas... – Hermione viu que Harry não estava entendendo nada – quero dizer que eles sabem de sua existência como vidente...
-Eu nunca ouvir falar dela... Pelo menos não nas minhas aulas... – Harry olhou desconfiado para a amiga.
-Você já ouviu falar da “Guerra de Tróia”? – Hermione olhou indignada para o garoto.
-Hum... Não... Definitivamente não. – Harry pegou uma geléia das cinco que Rony tinha puxado para perto dele.
-O que você fazia antes de descobrir ser bruxo?
-Fugia do Duda – Harry falou indiferente e colocou um pedaço da geléia em sua goela.
-Você nunca leu? – Hermione estava inconformada com aquilo.
-Bem, já...
-O que?
-João e Maria, e os três porquinhos... – Harry deu um sorrisinho cínico para Hermione e depois se voltou para a geléia.
-Fabulas?
-É...
-O gue sam fanmulas? – Rony falou enquanto tentava engolir a terceira geléia e protegia a quarta das mãos de Harry.
-Rony! Tenha modos... – Hermione se virou rapidamente para o ruivo.
-O gue?
-Engula antes de falar – Hermione falou e depois se virou para Harry – você quer dizer que nunca leu um livro trouxa de verdade?
-É...
-Harry! Os trouxas têm livros muito bons sabia? Você deveria ler alguma obra Shackespeariana...
-Alguém poderia me responder o eu é fanbula? – Rony olhou para os dois irritado.
-É fabula... – respondeu Harry.
-E o que são essas fabulas?
-São historias infantis que os trouxas escrevem... – Hermione olhou para Rony e depois se voltou para Harry mais uma vez – porque você simplesmente não ler livros trouxas?
-Porque simplesmente os únicos livros que eu já consegui achar no quarto do Duda e em toda a casa foram João e Maria, e os três porquinhos... Satisfeita? – Harry olhou para a garota tentando fingir uma irritação.
-Você só leu livros pra crianças? – Rony começou a rir de Harry – HEY! – Harry pegou a ultima geléia de Rony.
-Vocês dois parem com isso...
-Mas era minha ultima geléia mamãe... – Rony fez cara de manha enquanto brincava com Hermione.
-Não tem graça!
-É serio as tigelas já sumiram...
-Então o café já acabou certo? – Harry já havia acabado a tigela de Rony.
-Estamos atrasados!
Hermione falou e depois se levantou bruscamente pegou seus livros e se encaminhou para as masmorras. Rony deu um soco no braço de Harry e depois se levantou.
Os dois correram um pouco para pegar Hermione antes da sala de Slughorn.
-Espera Mione... – Rony falou enquanto acelerava o passo. O garoto ficou hipnotizado olhando os cabelos da morena balançarem e sem perceber tropeços no pé de uma estatua.
-Cê tá bem? – Harry olhou pro amigo que fez um sinal positivo.
Rony levantou-se e continuou seguindo a garota ainda observando seus movimentos. Ele não conseguia parar em pensar em como amava ela. Hermione era a única mulher para ele. O ruivo não conseguia conter a alegria de estar falando com ela de novo, com amigo, mas ainda assim falando. Era verdade que logo alguma missão ia surgir e ela iria com certeza, mas até lá tudo estaria bem.
Os garotos chegaram atrasados na sala, mas Slughorn abriu uma exceção, já que sés melhores alunos (Harry e Hermione) estavam do lado de fora, Rony simplesmente ignorou esse fato, ultimamente tinha aprendido a controlar sua baixa estima.
-Hoje vamos voltar a um assunto muito bom: poções soníferas. Afinal todo auror, ou todo bruxo deveria saber diferenciar uma poção sonífera de uma poção letal, mas normalmente isso não acontece já que... – Slughorn parou e olhou para ver se alguém tinha a mão levantada e como sempre a de Hermione estava lá, mas com uma surpresa dessa vez havia outra Lavender Brown.
Hermione estava esperando Slughorn chamá-la mais percebeu uma excitação de Slughorn em chamar seu nome, e depois percebeu que Neville olhava para alguém. Ela se virou para ver e viu a coisa mais inesperada do mundo Lavander Brown pedir para responder uma perguntar sem ser da aula de adivinhação.
-Ho ho ho! – Slughorn deu uma pequena risada – quem diria temos um pequeno impasse aqui, normalmente a Srtª Granger responderia a pergunta, mas como a Srtª Brown não? – Lavander confirmou com a cabeça – como a Srtª Brown nunca respondeu antes uma pergunta... Você se importaria Hermione?
Hermione se importava sim, alem de Lavender ser sua maior inimiga no amor, agora queria ser nos estudos. Ela teve vontade de estrangular Lavander, mas apenas acenou com a cabeça, dizendo que Lavander poderia responder.
-Já que as poções soníferas normalmente emitem um cheiro tão forte como as poções letais mais conhecidas, pode-se dizer também que as poções soníferas em geral deixam as pessoas em estado de hibernamento, a poção com maior duração tem em torno de dois dias, mas se um bruxo muito poderoso prepará-la ela poderá durar semanas, só basta acrescentar mais pó do chifre de unicórnio e folhas de algodão...
-Muito bem Srtª Brown trinta pontos para o dormitório B e cinco para sua nota individual, continue assim e poderá ser a representante da festa de formatura do seu dormitório... Hum pelo que vejo o dormitório B vai mesmo organizar a festa, mas não esqueçam três outros representantes vão ajudar... – Slughorn se virou novamente para sua mesa e quando ia se sentar viu que Hermione ainda estava com a mão no ar, ele estranhou – algum problema Srtª Granger?
-A Lavander não respondeu tudo... – Hermione tinha um estranho sorriso no rosto, agora ela faria de tudo para ser a representante do dormitório B, assim Lavander não seria.
-Eu não percebi nenhum erro Srtª Granger... Gostaria de complementá-la?
-Hum... Sim... – Hermione deu uma olhada para a cara de Lavender que estava irritada – na verdade a Lavender esqueceu de falar que é muito comum poções soníferas serem confundidas com letais por causa da cor, e também pela facilidade de encontrá-las...
-Er... Licença – Lavender ergue a mão e interrompeu Hermione bruscamente, Slughorn fez menção para que Lavander continuasse irritando mais Hermione – Professor, eu acho que a Hermione se enganou um pouco, ela deve estar confundindo as poções anestésicas das soníferas. As poções anestésicas são muito fáceis de se encontrar, assim como as letais, porem as soníferas são muito difíceis, pois contém sulfeto hipogrifos, o que é bastante raro hoje em dia, inclusive no mercado negro...
-Esta absolutamente correta Srtª Brown mais dez pontos para você... – Slughorn deu uma pequena olhada de desapontamento para Hermione e depois se virou para o quadro. – aqui estão as instruções o primeiro a deixá-la realmente pronta aqui na minha mesa ganha cinco pontos individuais e ainda estará liberado dos reforços de poções até o fim do trimestre, mas terão que testá-las com esses pássaros... – ele conjurou uma pequena gaiola com dois passarinhos.
Hermione teve vontade de sumir dali, como poderia ter trocado poções soníferas por anestésicas? Aquilo era tão fácil, e o pior fora Lavander que a corrigira na frente da sala toda.
Ela parou de se penitenciar assim que percebeu que Lavander estava preparando sua poção. Ela deu uma olhada rápida para Rony que estava entretido com duas garças de papei que ele e Harry haviam conjurado para passar o tempo enquanto esperavam o caldeirão ferver.
Hermione fez a poção a mais rápida possível, não pelos cinco pontos, nem pela liberação de todos os reforços, mas para poder vencer Lavander, era incrível como ela trabalhava mais rápido quando competia. Neville agora ficava observando ela trabalhar deixando sua poção queimar.
As maiorias dos alunos já estavam com fome e enjoados com o cheiro das poções, e acabavam arranjando outros passatempos enquanto esperavam a liberação de Slughorn.
Alguns únicos prestavam atenção entre a batalha de Hermione e Lavander, e só quatro pessoas faziam as poções, incluindo as duas claro.
Lavander colocou rapidamente uma parte de sua poção num balde e o fez levitar até Slughorn depois de esfriá-lo fez com que um dos passarinhos mergulhasse. Hermione só percebeu isso quando chegou lá com o seu.
Ela estava mesmo se remoendo de raiva, não podia acreditar que tinha perdido pra Lavander duas vezes no dia.
-Hum... O que temos aqui? Uma poção sonífera instantânea certo? – Slughorn perguntou enquanto observava o balde.
-É... – Lavander respondeu com um sorriso.
-Hum... – Slughorn retirou o passarinho adormecido e tocou um dedo no peito dele. – Hum... Que pena... Parece que você errou no sulfeto de hipogrifo... Vê o peito dele se movendo? – Slughorn apontou para o peito da ave – não deveria se mover... Essa é a função do sulfeto de hipogrifo acabar com a respiração rápida de animais menores, ou seja, nós humanos também, lamento Srtª Brown mais ainda não esta totalmente certo, quase lá, quase lá...
Lavander amarrou a cara e olhou com ódio intenso para Hermione que agora pegava o outro passarinho e o fazia beber do seu balde, o passarinho continuou piando. Lavander abriu um grande sorriso, mas logo se desfez dele o passarinho caio adormecido na mão de Hermione. Slughorn o pegou e depois de alguns segundos, abriu um sorriso.
-Muito bem Srtª Granger, esta perfeito. Cinco pontos para você e esta livre das aulas de reforço... Turma está dispensada... – Todos se dirigiram para porta, e Hermione não pode deixar de abrir um sorriso de orelha a orelha na cara de Lavender que olhou com fúria para ela o que a fez ficar mais feliz ainda.
Hermione voltou para sua mesa e recolheu suas coisas rapidamente, e as jogou dentro da bolsa, normalmente ela guardaria tudo no lugar, mas agora ela estava um pouco fora de si.
Quando ela estava saindo da sala procurou por uma juba de cabelos ruivos perto de uma moita de cabelos morenos. Procurou por alguns segundos e então os visualizou.
Ela se aproximou rapidamente deles com um grande sorriso. Harry estava encostado numa pilastra esperando Rony fazer sei lá o que. Hermione só percebeu o que Rony estava fazendo quando chegou perto.
Lavander estava abraçada com Rony o que fez Hermione desmoronar. Ela não podia ver o rosto do garoto, mas sim o da piranha que estava de frente pra ela.
-Tchau Won-won... – Lavander saiu do abraço e depois deu um beijo estatelado na bochecha do garoto.
-Não me chame assim Lavander... – Rony olhou para a garota irritado, era incrível como ela era insuportável, às vezes não conseguia acreditar no que fizera para provocar ciúmes a Hermione.
-Mas Rony... – Lavander choramingou.
-Saia daqui! – Rony já estava perdendo a paciência com aquilo. Lavander desistiu, virou-se e foi embora. – Ufa...
Rony levou um susto em tanto ao ver Hermione ao lado de Harry, mas tentou disfarçar. Na verdade ele até achou bom ter se encontrado com Lavander na frente de Hermione mais tarde, pois assim ela perceberia que não poderia ficar sem ele, e conseqüentemente não lutaria na guerra. Pensamento que logo se desfez ao ver um grande sorriso no rosto dela.
-Porque esta rindo? – Rony perguntou assim que eles sentaram-se à mesa.
-Não te interessa Won-won... – Hermione foi fria com o garoto.
-Porque cê tá sorrindo Mione? – Harry perguntou tentando acalmar os ânimos.
-Porque consegui preparar uma poção sonífera ora... Você não prestou atenção à aula?
-Na verdade não o Rony meio que me forçou a brincar com ele – Harry olhou para o amigo tentando ensaiar uma cara de desapontado.
-Pra o Harry você responde não? – Rony olhou para Hermione com raiva que o ignorou – e pra seu governo foi o Harry que começou.
-Mentira. – Harry falou rindo.
Os três almoçaram rapidamente foram para a biblioteca. Hermione queria devolver um livro.
-Por que estamos aqui mesmo? – Rony olhou inconformado para Harry que apenas mexeu os ombros.
-Por que você quis me acompanhar até aqui... - Hermione olhou enfurecida para Rony.
-Ah certo... – Rony ignorou totalmente a garota.
-Mione você não ia me falar quem era Cassandra? – Harry olhou para os dois indignados, afinal fora por causa de suas brigas que Hermione ainda não lhe contara sobre isso.
-Ah é... Onde foi que eu parei mesmo? – Hermione deixou o livro no balcão e seguiu para uma sala ao fundo onde se podia fazer barulho sem que Madame Pince reclama-se.
-Você ia falar da Guerra de Tróia – Harry olhou adiante, na verdade nunca estivera ali.
-Ah certo... Hum... Um trouxa uma vez escreveu sobre uma guerra a mais de dois mil anos, seu nome era Homero e ele era grego. Ele contava muitas historias sobre os heróis gregos e suas façanhas... Sua historia mais famosa falava sobre uma guerra entre a Grécia e Tróia por causa de uma moça chamada Helena... – Hermione se empolgara um pouco ao ver a atenção deles nela.
-Poderia ir ao ponto onde Cassandra aparece? – Rony interveio na historia bruscamente.
-Já vou chegar lá – Hermione às vezes não entendia como se apaixonara por aquele limão azedo e imprestável – Sim... Cassandra era uma mulher que vivia em Tróia, conta a historia que ela foi até um templo e prometeu dormir com Apolo o deus-sol em troca do poder de prever o futuro... O deus-sol disse que daria o poder a ela assim que eles fossem para a cama, mas ela disse que só iria para cama com ele depois que recebesse os poderes... O deus então deu a ela os poderes, e quando eles iam pra cama ela se recusou... O deus então percebeu que era uma cilada, mas não poderia tirar os poderes dela, mas poderia amaldiçoá-la, e assim o fez... A praga foi que ninguém acreditaria nela, e que todos os videntes que não fossem um oráculo seriam desprezados por qualquer sociedade...
-E o que isso tem em comum com o sonho do Harry?
-Seu tonto. Acabei de dizer que foi um historia inventada por um trouxa, preste atenção! Cassandra de fato existiu, mas os deuses gregos não na verdade eles eram um grupo de bruxos poderosos da antiga Europa que viviam em uma montanha, eles eram bastantes poderosos e por isso os trouxas os chamavam de deuses... Apolo ensinou a Cassandra a arte da vidência, mas como ela o traiu lê fez um encanto primordial e por isso até hoje temos dificuldade em acreditar evidentemente... – Hermione finalizou contente.
-Ainda não entendi... – Harry falou olhando para os dois.
-O que? – Hermione e Rony disseram juntos.
-Essa tal de Cassandra viveu a mais de dois mil anos certo? – Harry perguntou e os dois confirmaram – como pode ser ela se tenho certeza que isso se passava na sala do diretor de Hogwarts?
Rony e Hermione ficaram olhando para Harry abismados, até agora não sabiam que o sonho se passara na sala do diretor.
-E você acha que faz muito tempo? – Rony olhou para Harry desconfiado.
-Uns cem anos no máximo... – Harry respondeu.
-Cassandra certo? – Hermione tinha um brilho nos olhos o que confundiu o garoto.
-Certo...
-Só pode ser uma pessoa...
-Quem? – perguntaram os garotos.
-Cassandra Trelawney a tetravó de Sibila Trelawney, a vidente mais famosa dos últimos tempos... – Hermione falou sorrindo.
-Trelawney? Impossível... - Rony olhou para Hermione indignado.
-Sim a tetravó dela viveu até os cento e oito anos... Ela já lecionou em Hogwarts, na verdade lecionou até os noventa anos... Qual era a idade da senhora Harry?
-Uns cem anos, o diretor era baixinho, e ele ficou surpreso em vê-la... E tinha um garoto de cabelo loiros que absorvia cada palra dela com as mesmas expressões dela.
-Me em licença preciso pegar um livro...
Hermione saiu da sala rapidamente e se encaminhou para o setor de livros sobre Hogwarts, ficou procurando algo sobre álbuns e achou rapidamente. Pegou três e voltou correndo para perto dos garotos.
Os dois ficaram observando ela passar de pagina em pagina rapidamente como um trovão.
-Aqui! “Cassandra Trelawney a professora que mais lecionou em Hogwarts, ao todo foram setenta e seis anos, só perdendo para Alvo Dumbledore que ficou na escola por oitenta e dois anos...” viu? – Hermione apontou para um garoto, depois um homem, e por ultimo um senhor de barba e óculos meia lua – o garoto que você viu era o Dumbledore...
-Não pode ser... – Rony gemeu atrás de Harry.
-Serio?
-Serio, veja não era esse garoto? – Harry confirmou com a cabeça a pergunta de Hermione – e o diretor era este aqui? – Hermione apontou para um senhor anão o mesmo que Harry vira na noite passada, o que fez ele responder positivamente de novo – Dippet o diretor que antecedeu Dumbledore...
-Não pode ser eu conheço Dippet do diário do Riddle... – Harry olhou ara Hermione inconformado.
-Harry você o viu na pior fase de sua vida como você estaria comandando uma escola de centenas de crianças com um monstro quase indestrutível a solta? – Hermione perguntou fechando o livro.
-Não sei...
-Mas o que Dumbledore faria lá? – Rony olhou para Hermione.
-O que falava Cassandra Trelawney Harry? – Hermione ignorou totalmente Rony mais uma vez.
-Sobre um tal quinto juiz, e em como ele retornou, e que agora ele iria conquistar o mundo e mudaria seu nome...
-O que isso quer dizer - Rony perguntou enquanto Hermione estava de boca escancarada.
-Não percebem? É uma profecia sobre a vinda de Lord Voldemort...

N/A: milhões de desculpas pela demora de novo, serio perdão, espero que gostem do capitulo vou tentar postar no fim de semana o próximo capitulo certo...


Poliana Freire: tax akê tambem eh? Serio que tuh ex de recife serio mesmo
qse for que coiencidencia danada neh? powxa nem acredito
deixei explicando melhor na fanfiction.net se puder passa lah

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