Weasley Ferido
Demorei um pouco pra escrever o capitulo porque primeiro fiquei com bloqueio... novamente, mas hoje mesmo escrevi o capitulo todo... já tinha começado, mas li e nun gostei então apaguei e recomecei... Ficou um pouco menor que o normal, mas o proximo vai ser maior...
Boa Leitura,
Capitulo 21 – Weasley Ferido
A segunda quinzena de setembro chegou rápido, para Harry foi um mês complicado. Fazia mais de um mês que Rony não trocava palavras diretas com ele.
Ginny não trocava meias palavras com ele, nem quando Hermione vinha conversar com ele.
Hermione também não estava falando com Rony, o que fazia com que Harry não tivesse noticia do amigo.
Quando Hermione contou a ele como havia destruído o horcrux, ele ficou perplexo e não acreditou, mas a prova final é que o espelho havia mudado de enigma, fazendo com que se comprovasse a destruição do mesmo.
A historia da separação de Harry com seu fiel escudeiro Weasley havia se espalhado, e a maioria das pessoas não conseguiam olhar para o Potter sem o Weasley, ou vice-versa.
Trevorfing não tinha dado nenhuma noticia sobre o tal visto de auror internacional. O que era um azar pra Harry já que quando fosse receber a noticia iria receber com Rony.
A única coisa que o fazia refletir era olhar os rubis que possuía, agora eram três.
O anel que encontrou, o brinco da sua tia, e o colar da sua mãe. O mais incrível nos três é que cada um tinha um G cor de ouro dentro deles, mas quando juntava os três os G desapareciam e um G maior aparecia. Os três se juntavam, aumentando a tese de que o anel também pertencera a sua mãe.
Enquanto Harry estava com todas as atenções voltadas para os rubis, Hermione tentava resolver o novo enigma.
Quando for me tocar,
Seu coração decidido e puro deve estar,
Se mais de um sexto de hora passar perto de min,
Sua vida irei tirar,
Para me encontrar,
Ao meu pior mentor deve procurar,
Como não o irá encontrar,
Nos seus pertences deve vasculhar,
Camuflado vou estar.
É no local de maior segurança,
Que você irá me achar.
A principio parecia ser muito fácil, a garota já havia resolvido boa parte do enigma. Com toda certeza o pior mentor de Voldemort era Dumbledore. O porem era aonde procurar? Como vasculhar os pertences de Dumbledore? E onde era o local de maior segurança?
-O que você acha Harry? – Ela tirou os olhos das anotações e se virou para o amigo.
-Anh? – Harry tirou os olhos do anel.
-O que acha do novo... Deixa pra lá... – Hermione guardou os rabiscos dentro da mochila – o que é isso?
-Um anel... – Harry voltou a se hipnotizar pelo rubi do anel.
-Isso eu percebi. Eu queria saber de quem é? – a garota puxou da mão dele e começou a olhar o rubi.
-EI! – Harry se assustou com o ato brusco de Hermione – eu acho que é meu agora...
-Como assim?
-Eu o encontrei perto do lago, quando estava conversando com o Rony... – ele parou e olhou para a garota, ela sentia muito mais falta da companhia do amigo do que ele. – desculpe...
-Por que? – Hermione ignorou totalmente o fato de Rony ter sido citado na conversa.
-Er... Por ter colocado o...
-Deixa pra lá não me importo.
-Certo. – Harry ficou tocando no brinco que estava dentro do seu bolso, até Hermione devolver o brinco.
-Quem é J&L? Você sabe?
Harry ficou calado, sabia quem eram J&L, mas não precisava contar a Hermione. Olhou um pouco para o anel, e viu que não havia nada de mais em contar para Hermione, afinal era sua melhor amiga, era como se fosse sua irmã.
-J é James e L é Lily... Meus pais... – Harry movimentou o anel para que a luz pudesse refletir a sigla de prata.
-Serio? – Hermione olhou para Harry surpresa.
-É...
-Tem certeza? Pode ter existido vários casais com as iniciais J&L em Hogwarts... E esse anel pode ter mais de cem anos, é metal mágico vê? Nunca vai enferrujar... – Hermione apontou para o brilho amarelo do metal do anel.
-Tenho... Absoluta.
-Como?
Harry olhou para Hermione, e depois percebeu porque ela ainda não tinha entendido. Não tinha contado ainda o fato do anel ter pertencido a Gryffindor, nem de ele próprio ser herdeiro direto de um dos quatro fundadores.
-Vê esse G dourado?
-Sim...
-É G de Gryffindor, ou Godric Gryffindor... Esse rubi é igual ao que esta na espada do Gryffindor que usei para matar o basilisco...
-Sobre isso não tenho tanta certeza. – Hermione soltou um breve comentário.
-Anh?
-Você ter matado o basilisco...
-O que é que tem?
-Os basiliscos só morrem pelo canto de um galo adulto...
-Mas eu tenho certeza que eu o matei... A espada atravessou a cabeça dele... – Harry virou-se para ela indignado.
-Você forçou o basilisco a sair da pele dele sem estar pronto... Ele deve ter saído pelo rabo, no tamanho de uma enguia ou algo assim... O rabo dele estava visível na hora que você o atacou?
-Não estava submerso, mas...
-Então ele deve ter fugido... Você disse submerso?
-É, mas...
-Tudo faz sentido... O filhote de basilisco tem de ficar na água até os primeiros quatro anos... Quando ele saiu devia estar na fase inicial de troca de pele... Então de fato ele sobreviveu...
-Mas o Riddle disse que eu o matei...
-Harry, o Riddle não sabia que os basilisco só morrem com o canto de um galo adulto...
-Lógico que sim... Riddle é Voldemort...
-Isso, Ele é Voldemort mais novo, e tolo... Mais continue... Sobre o rubi da espada – Hermione deu um sorriso vitorioso.
-Anh? – Harry estava muito confuso com Hermione.
-Continue falando... O rubi do anel é o mesmo da espada do Godric Gryffindor e? – Hermione olhou para Harry ainda rindo.
-Você é doida!
-Eu?
-É Hermione você...
-Vai contar, ou não?
-Certo, certo...
-Fala logo!
-Então como dizia... O rubi que você viu é o mesmo da espada que eu matei o basilisco – Hermione interrompeu com o barulho de quem esta coçando a garganta o famoso “Hem, hem” de Umbridge. – certo, certo... Da espada que usei contra o basilisco a cinco anos mais, ou menos...
-E o que isso tem com a sua mãe, e seu pai? – Hermione olhou pra Harry desconfiada.
-Calma já vou chegar lá... – Harry fechou os olhos tentando lembrar do que o quadro de Dumbledore tinha dito a ele – Certo... O anel era dos meus pais porque eu sou descendente de Godric Gryffindor...
-Isso eu sei, mas... O QUÊ? – Hermione estava ciente de que Harry ia conseguir explicar, mas quando ele disse a ultima frase ela se levantou da mesa, quase que instantaneamente.
-Eu sou o ultimo descendente vivo de Godric Gryffindor...
Hermione olhou para Harry com a boca aberta. Verificou mesmo se o amigo estava dizendo a verdade. E realmente não havia nenhum um traço de mentira na expressão de Harry.
-Então... Seu pai é descendente de Gryffindor? Nossa alem de um grande auror, jogador de quadribol, animago, grande aluno, popular e pregador de peças ele era descendente do Gryffindor... – Hermione contou nos dedos.
-Na verdade não...
-Não o quê?
-Não era meu pai que era descendente do Gryffindor...
-Então sua mãe?
-Isso...
-Não pode ser, ela era trouxa feito eu! – Hermione se exaltou um pouco – o Slughorn me disse uma vez que eu tinha as mesmas qualidades e defeitos dela... Era tão genal quanto ela, mas também era nascida trouxa...
-Certo.
-Então como ela pode ser descendente de Gryffindor...
-Parece que a avó, ou bisavó dela tinha sido bruxa e se casou com um desses trouxas radicais... Ela impediu que todos seus descendentes viessem para Hogwarts...
-Então como sua mãe veio?
-Ela já tinha morrido acho...
-Impossível
-Por que?
-Sua tia ela também deveria ser bruxa então...
-Não precisamente... Minha tia deve ser um aborto... – Harry olhou para Hermione, e depois enfiou a mão no bolso. Pegou o brinco e jogou para ela – vê esse rubi no brinco? É igual ao do anel, do mesmo tamanho e tudo... Na verdade o anel era um brinco antes... Mas a tia Petúnia o deu para minha mãe quando ela veio para Hogwarts... Minha mãe deve ter transformado em anel...
-Pode ser coincidência... - Hermione falou enquanto media o rubi do brinco com o do anel, que Harryhavia jogado logo depois de ter jogado o brinco.
-Não mesmo, veja – Harry tirou o medalhão do pescoço e mostrou o rubi com o tamanho preciso da junção dos outros dois – a tia Petúnia disse que minha mãe ganhou o medalhão quando criança dos pais dela... E ela ganhou os brincos... Um tesouro familiar... Viu o G?
Hermione não respondeu agora olhava abismada para todos aqueles rubis idênticos. Juntou as três pedras e viu que formava uma curva côncava. Faltava alguma parte do rubi. O mais impressionante era que os G dos rubis se transformavam em um G único quando estavam juntos, e deveriam virar um só grande quando se unisse a ultima parte.
-Como você descobriu isso?
-Dumbledore... – Hermione olhou para ele confusa – Quero dizer o quadro de Dumbledore na sala do Trevorfing...
-Trevorfing!
-O que é que tem ele?
-Nós estamos atrasados para a aula dele... – Hermione se levantou bruscamente conferindo o relógio de pulso, jogou os rubis pra Harry e ajeitou su mochila rapidamente – Vamos!
-Não tou afim... A aula dele é quase tão boa quanto a da Umbridge... A única diferença é que ele deixa alguém que saiba alguma coisa monitorar as aulas... – Harry pegou os rubis e continuou sentado.
-É mais se ele deixar nos treinarmos um feitiço importante, não se esqueça chata ou não é Defesa Contra as Artes das Trevas...
-E?
-Vamos senão eu te bato!
-Anh?
Hermione socou Harry no braço, o que fez resmungar.
-Gostou do argumento Potter?
-Estou convencido...
-ENTÃO VAMOS!
Harry se levantou derrotado e seguiu a amiga para mais uma aula monótona do famoso Joshua Trevorfing. Harry pensava que ele era uma versão de Lockart americano e que sabia usar feitiços básicos contra as artes das trevas.
Eles chegaram antes que Trevorfing trancasse as portas, o que foi uma sorte porque normalmente ele era bastante pontual.
-Ei Harry esse anel pertenceu a sua mãe mesmo não foi? – Hermione falava enquanto corria.
-Lógico.
-Esse J&L significa que é uma lembrança de quando eles namoraram não?
-Acho que sim – Harry falou pensando no assunto.
-Você sabe dizer quando eles namoraram? – Hermione tinha um leve sorriso no rosto.
-No fim do sétimo ano, foi quando a minha mãe finalmente aceitou sair com o meu pai... O Sirius me disse uma vez que eles passaram um mês saindo, e depois noivaram...
-Isso – Hermione fez sinal de vitória.
-Isso o quê?
-Nada... – Hermione ainda rindo virou o rosto para que Harry não visse seus olhos planejando algo – Harry porque você acabou com a Ginny?
-Eu não acabei... O que você quer com...
-Então porque vocês não voltam simplesmente?
-Porque a Ginny me dispensou... – Harry falou quase como sussurro – Não posso colocar a Ginny...
-Em perigo. Eu sei esse velho papo... Deixe de lado esse seu lado heróico e se permita ser feliz seu grande idiota...
-Olha quem fala...
-Não vamos discutir sobre min... – Hermione virou-se e olhou seria para Harry – se você vai ter que matar mesmo Voldemort precisa de toda a ajuda que puder ter... Não vou deixar te ajudar por causa do egoísmo do Rony... Você precisa da Ginny e ela de você...
-Mas você deveria falar com o...
-Trevorfing chegou – Hermione o cortou bruscamente.
Harry ainda tentou argumentar, mas logo que o professor chegou Ginny saiu de onde estava com as amigas do sexto ano e se sentou do lado de Hermione. Deu um breve oi para Harry que o fez corar um pouco.
A aula estava seguindo normalmente até que McGonagall entrou na sala sem ao menos bater.
-Weasley’s venham cá... – ela falou enquanto ia para a mesa de Trevorfing, que olhava a cena confuso, Rony e Ginny ficaram parados olhando – AGORA!
-Profª McGonagall poderia me explicar o que esta acontecendo? – Trevorfing se interveio entre os irmãos e McGonagall.
-Não temos tempo pra isso Joshua. Potter, Granger venham também, acho que a Molly vai gostar de vê-los...
-O que aconteceu? – Ginny perguntou, enquanto Harry e Hermione se levantavam. Rony estava calado olhando a cena.
-Minerva eu não vou liberar quatro alunos no meio de uma aula sem você me dar explicação...
-Aconteceu um ataque, depois eu te relato tudo... Agora vamos garotos...
-O papai se feriu? – Ginny se manifestou novamente.
-Não o Arthur esta muito bem, graças a Merlin... – McGonagall caminhou rapidamente e os cincos saíram da sala, deixando os alunos cochichando e Trevorfing olhando a cena boquiaberto.
-Então quem foi vitima de um ataque? A mamãe? O Gui? Carlinhos? Percy? Fred... – Ginny ia dizendo o nome de todos os familiares.
-Jorge foi rodeado por três comensais da morte enquanto ia trocar os cartazes na frente da loja de logros do beco diagonal. O Fred chegou segundos depois junto com o Mundungus... Eles conseguiram prender dois dos três comensais o outro escapou...
-Ele esta bem não esta? Diga que esta! – Ginny agora tinha lagrimas nos olhos e se engasgava com as palavras. Rony estava pálido, sem dizer nada. Harry estava lívido apertando a mão com força. Hermione caminhava lendo os lábios de McGonagall.
-Ainda não sabemos... Venham... Ele esta no St. Mungus. Portus. – McGonagall tocou com a varinha na estatua – agora no três... Um... Dois... Três...
Os cinco tocaram na estatua de Tom McMiller o matador de dragões. Logo eles já estavam no corredor do quarto andar, danos causados por feitiços.
Harry logo avistou rostos conhecidos como o de Carlinhos, Gui e Fleur. Na porta havia o nome.
Enfermaria: Colin Agres – criador do feitiço anti azarações – para Azarações e Maldições.
Weasley J.
Azarações Múltiplas
Maldição Cruciatus
Curandeiro Principal: Epido Ariosteles
Curandeiro Estagiário: Solen Militos
-Gui! – Ginny deu um soluço e foi abraçar seu irmão mais velho – ele esta bem não esta?
Gui ficou calado olhando para a irmã, com a expressão triste fazendo contrair as cicatrizes feitas por Greyback no ultimo verão.
-Gui?- Ginny soluçava.
-Vocês podem entrar – Lupin e Tonks saíram do quarto. Os garotos já iam entrar quando viram uns vultos no corredor.
Alicia Spinet e Angelina Johnson vinham pelo corredor. Angelina estava tentando conter a amiga que vinha aos prantos em direção ao quarto.
-Cadê o Jorge? O meu Jorge? Ele esta bem... – Alicia berrava enquanto corria para o quarto, elas ainda usavam roupas de treino quadribol.
-Calma Alicia ele esta bem... Fique calma você precisa ficar... – Angelina tentava conter a amiga.
As duas passaram por Harry e entraram no quarto. Seguidas por Ginny e Rony. Sem muita escolha Harry e Hermione também entraram.
O quarto era realmente grande havia uma cama de casal no centro onde Jorge estava ditado desacordado. Havia uma faixa enrolada na testa. Seu rosto estava pálido. Seu braço estava enrolado por uma faixa branca, que agora estava muito vermelha pelo sangue.
Foi uma das piores cenas que Harry já vira. A Sra. Weasley estava sendo amparada pelo Sr. Weasley e Moody. Fred encontrava-se no chão segurando as pernas em volta do rosto. Fazendo com que ninguém visse seu rosto. Mundungus estava chutando a parede com cara de enterro.
Alicia correu para perto da cama e pulou do lado e começou a abraçar Jorge desacordado. Falando seu nome em vão. Angelina e Harry puxaram Alicia.
-Precisamos de um calmante... – Angelina falou enquanto tentava segurá-la.
-Vou chamar o curandeiro... – Hermione saiu rapidamente da sala e foi até a recepção. Voltou rapidamente junto com uma moça de uns vinte e poucos anos ela aplicou uma poção em Alicia que rapidamente se acalmou.
-Jorge... – Alicia falou e depois caiu no sono.
Angelina colocou a amiga deitada na cama do lado de Jorge e foi para perto de Fred. Ele a ignorou até que finalmente eles puderam ver o rosto dele.
Fred estava com o rosto muito vermelho e molhado lagrimas desciam pelo seu rosto. Angelina o abraçou.
Harry não sabia o que fazer naquele momento, mas a única coisa que veio na sua cabeça foi tirar Ginny dali. Ele a pegou e puxou para fora.
-Venha Ginny...
Ela não respondeu continuava chorando silenciosamente. Harry a puxou e Hermione e para perto da Sra. Weasley. Rony ficou ali parado olhando a cena. E logo depois que Angelina foi falar com a Sra. Weasley ele se encostou do lado de Fred.
-Desculpa Rony... Desculpa por tudo... Eu e Jorge sempre tivemos orgulho de você, mas nunca falamos... Fomos tolos e imaturos... E agora pode ser que ele não possa mais falar isso pra você... É culpa minha... – Fred continuava chorando.
Rony não falou nada, estava assustado e surpreso com as ações de Fred.
-É culpa minha eu devia proteger ele. Ele me protegeu mesmo ferido daquele jeito. O cruciatus era para ter me acertado... Mas ele pulou na frente e tingiu na testa... Ele caiu desacordado... – Fred chorava e se engasgava com as palavras.
-Fred a culpa não é sua... - Rony falou – você e o Jorge são os melhores irmãos que alguém pode ter... Mesmo depois que você transformou o Sr. Liter em uma aranha quando eu tinha três anos... Eu sinto orgulho de ser um Weasley porque sou irmão de vocês... E pare de falar assim. O Fred já vai acordar... E quando a guerra acabar a sua loja será a mais famosa da Europa... – ele deu um sorriso e fez Fred enxugar o rosto.
-Rony me desculpe por não ser como você... – Fred falou isso e caiu no sono. O rosto despencou no ombro de Rony molhando-o um pouco. Aquela expressão de pânico havia desaparecido do rosto de Fred. Agora estava com o rosto sereno.
O mais estranho é que Rony notou que o rosto de Jorge também parecia mais sereno. Rony chamou Angelina para ficar ao lado de Fred e se levantou.
Deu um abraço na sua mãe e no seu pai.
-Jorge, eu sei que você pode me ouvir... Você não pode morrer agora, pois ainda não me deu os cinco galeões que me prometeu quando eu entrasse pro time da Grifinória... – Rony sussurrou no ouvido do irmão depois assanhou os cabelos dele.
Ginny estava encostada do lado de Jorge abraçada a ele. Rony não mexeu nela. Afastou-se e saiu do quarto. Rumou para a cobertura, onde ficava o refeitório. Lá ele poderia ficar debruçado olhando para as ruas de Londres.
Quando chegou lá viu que Harry tivera a mesma idéia dele. Ele foi até o amigo e fico ao lado dele.
-Os trouxas são felizes sem saber do nosso mundo né? – Rony perguntou fazendo Harry se surpreender com a presença dele.
-Acho que sim... – Harry deu um sorriso para o amigo e depois se voltou para a rua. – foi mal Rony...
-Deixa pra lá Harry... A culpa é minha por ser fraco o bastante de não poder ver a Mione em uma missão de risco conosco... – Rony olhou para um grupo de trouxas que seguia para um terminal.
-A culpa não é sua...
-O que aconteceu comigo? Antigamente passamos por perigos mortais juntos, nós três juntos... E agora...
-Nós crescemos Rony...
-Eu não sei o que há comigo...
-Você está apaixonado cara... – Harry deu um sorriso para Rony que sorriu para ele também.
-Eu sei...
-Então porque não se permite ser feliz com a Mione?
-Porque eu não posso protegê-la...
-A Mione pode se proteger sozinha Rony...
-Eu sei...
-Então porque essa tempestade em copo d’água?
-Porque existem pessoas mais poderosas que ela... Apesar de ela ser poderosa ela na é imortal...
-Mas ela pode se defender...
-Harry você lembra de quando fomos no ministério atrás da profecia?
-Claro...
-Lembra como ela foi magnífica, mas mesmo assim se feriu gravemente?
-Lembro...
-Eu não fiz nada... Eu fui inútil o bastante para ver a Hermione ferida e não fazer nada. Fui inútil para fazer aquilo com os cérebros... Fui um idiota Harry... O grande idiota que sou...
-Você não é...
-Sou sim. Quando eu acordei e vi o corpo da Mione imóvel eu chorei, chorei como nunca havia chorado... Eu achava que ela estava morta... Mas ela acordou, eu consegui parar de chorar, mas a culpa é minha Harry...
-Não Rony a culpa não é sua...
-É sim e toda vez que a vejo reclamando das costas lembro o quão inútil sou... Não a mereço... Já tentei afastá-la da guerra, mas não dá... A guerra é tão dela quanto minha... Eu não posso tirar o direito dela de te ajudar... Mais posso fugir disso... Posso ignorar o fato de que ela esta correndo perigo... Posso tentar criar a falsa realidade de que ela sempre vai ficar bem... Sem min...
-Mas Rony e se você for? Se você protegê-la num vai ser melhor não?
-Não... Se algo acontecer com ela na minha frente... Não conseguirei viver porque sou um covarde...
-Rony...
-Os trouxas é que são felizes...
Os garotos ficaram olhando a rua até que resolveram voltar para o quarto.
Eles entraram no quarto e tiveram uma surpresa Jorge estava sentado com a cara emburrada, pois o curandeiro estava trocando seus curativos a pedido da Sra. Weasley que tinha um largo sorriso no rosto.
-Harry querido... Não o havia visto ainda... – Ela deu um de seus famosos abraços e depois de deixá-lo sem ar ela o soltou.
-E aí Harry tudo beleza? – Jorge perguntou enquanto tentava evitar do curandeiro mexer nas faixas da testa.
-Claro... E você já melhorou...
-Lógico... Saúde de ferro – deu uma tapa no braço, e logo se arrependeu, pois fez uma cara incrível de dor, e logo o curativo tava vermelho e úmido, e o curandeiro voltou a trocá-lo.
-Jorge! – A Sra. Weasley ralhou com ele.
-Foi mau mãe... Bati sem querer... – Jorge tentava se desculpar enquanto olhava furioso para o curandeiro. – Roniquinho...
Rony deu um sorriso e depois abraçou Jorge que não entendeu nada. Normalmente era nessa hora que Rony falava palavrões.
-Você nos deu um belo susto Jorge... – Rony falou depois de largá-lo.
-Mãe! O que fizeram com o nosso Roniquinho? Eu o quero de volta! – Jorge falou fazendo todos rirem. Alicia estava do seu lado rindo.
-Você realmente recebeu um cruciatus na testa? Nem parece... – Rony falou olhando para ele meio zangado e alegre ao mesmo tempo.
-É... Como disse saúde de ferro... O ruim é que acabou com meu sonho de ser batedor da seleção inglesa.
Todos riram felizes com a melhora do estado de Jorge. Fred estava no canto rindo e bebendo cerveja amanteigada com Mundungus.
-Ei... Eu quero uma também – Jorge foi o primeiro a protestar quando visualizou os dois dançando.
-Você não quer nada! – a Sra. Weasley ralhou com ele e depois virou-se para Fred e Mundungus – e vocês dois se quiserem beber e dançar vão pra cobertura, estamos num hospital sabia?
-Os Deixe Molly... Estão comemorando... – O Sr. Weasley estava rindo com a dança dos dois. – é assim que a família Weasley fica no hospital... – e foi se juntar aos dois.
Harry não pode deixar de notar que a Sra. Weasley estava meio triste. O motivo ele sabia muito bem. Era Percy o irmão ingrato dos Weasley’s. Parece que nem mandar uma carta ele mandou.
O fim do dia foi ótimo. Harry acabou aderindo a cerveja amanteigada e o único que ficou na vontade mesmo foi Jorge que ficou protestando o tempo todo, dizendo que se não fosse por ele ninguém estaria comemorando. Mais tudo que conseguiu foi uns murros no ombro. E uns abraços e beijos com gosto de cerveja de Alicia.
No fim da noite os garotos voltaram ao colégio com Lupin, que disse precisar falar com Trevorfing.
Harry e Rony decidiram descer para aproveitar a calmaria entre as chuvas e a neve que estava chegando junto com o inverno.
Os dois foram até a cabana de Hagrid. A muito tempo eles não iam juntos. Certo que Harry ia a cada uma semana com Hermione ver Hagrid e canino.
-Já vai – Hagrid gritou de dentro da cabana enquanto caminhava para abrir a porta – ah são vocês entrem, entrem... Rony! Que agradável surpresa...
Os garotos entraram e viram que Hagrid estava com um balde gigante em cima da mesa ele colocou as mãos dentro e sentou-se na cadeira da mesa ao invés da poltrona.
-Como você esta Rony? – Hagrid falava – eu até serviria o chá, mas...
-Anh? O que aconteceu? – Harry perguntou.
-Bem... Suas mãos estão boas? Não andou mexendo nos explosivins da floresta de novo né? – Rony olhou de esguelha para Hagrid.
-Não, não... Os explosivins estão bem no centro da floresta seria muito difícil mexer com eles... – Hagrid falou enquanto assoprava a mão – eu soube do Jorge... Ele já esta bem?
-Tá... – Rony respondeu ainda desconfiado.
-Tem biscoito no armário Harry se quiserem... – Hagrid apontou com a cabeça para o armário, enquanto canino tentava lamber o rosto de Harry.
-Não obrigado Hagrid... Já jantamos no St. Mungus... – Harry falou enquanto chutava canino para longe. – o canino esta gordo...
-É ele anda comendo o resto dessa carne de boi... – Hagrid falou delirante.
-Porque ele esta comendo carne de boi? – os dois perguntaram ao mesmo tempo.
-Você sabe dragões não podem comer galos... – Hagrid olhou em pânico para eles – eu não disse isso!
-Dragões? Então Poe isso suas mãos estão assim? – Rony olhou desconfiado para as mãos de Hagrid.
-Porque você não nos contou logo? – Harry perguntou inconformado.
-Você sabe o Trevorfing não chega nem as unhas dos pés do Dumbledore, mas... Acho que nunca o Dumbledore deixaria dragões europeus viverem no antigo campo de quadribol... – Hagrid tinha um estranho sorriso no rosto.
-Então é por isso que proibiram a ida até lá... Desde quando estão usando nosso campo pra isso? – Harry perguntou um pouco irritado.
-Desde que Trevorfing chegou estamos preparando o local... Sabe o Grope esta trabalhando como adestrador de dragões... Eles chegaram semana passada seu irmão vai ficar por aqui por uns tempos...
-Por isso ele chegou tão rápido ao St. Mungus – Rony exclamou.
-É... Ele deve começar a freqüentar Hogwarts no mês que vêm parece estar de férias pela Inglaterra...
-Sortudo... – Rony falou meio irritado.
-Os dragões demoraram, pois o Scrimgeour não quis assinar a aceitação, ele disse que os dragões não eram necessários... Mais que grande idiota! Se eu o pegasse e... AI! – Hagrid apertou as mãos e acabou sentindo a dor. – onde esta a Mione? Ela teria um feitiço contra queimadura...
-Ela estava cansada... – Harry respondeu enquanto Rony desviava o olhar.
-Certo...
-Que tipos de dragões você tem aqui Hagrid?
-Todos os tipos... Temos os Flechas-de-madeira da Colômbia, os Focinho de rocha da Austrália, os Pardos da América Central, Cavalos de Tróia da Europa Meridional, Os gigantes Africanos... Vocês têm que ver eles... Temos até os Caras-de-jacaré do Brasil... Eles são delirantes... Mas o melhor é que temos dragões glaciais.
-Glaciais? Não me diga que vocês trouxeram o Yet dos céus?
-Temos dois desses! – Hagrid exibia um sorriso gigante, Rony estava com a boca escancarada. Harry não entendia nada do que os dois falavam... Só que havia um dragão parecido co m um Yet. – mas temos glaciais de Asgard... A antiga terra dos magos do gelo... Temos os dragões marinhos...
-É impossível... Eles não podem vir pra cá... Não sabem nadar e são monstros assassinos...
-Não esses dragões marinhos, aqueles que voam e nadam...
-Os dragões anfíbios?
-Isso! Eles estão aqui Rony, todos aqui até os da Romênia e Noruega..
-O Carlinhos trouxe dragões da Romênia também?
-Isso... E sabe qual o melhor?
-O quê? – Harry e Rony olharam para Hagrid assustados
-Eles trouxeram o Norberto! – hagrid falou com um sorriso tão grande que era quase comovente.
N/A: Pronto aí esta o cap, eu gopstei de escrever sinceramente ficou bem melhor do que eu estava escrevendo... Sobre o ataque de Jorge eu vi agora que deixei uma ingonita enorme sobre quem o atacou... No proximo cap eu explico... Falha minha...
Bom é isso,
Espero Reviews de quem poder mandar, mesmo quem ler e não manda review agradeço a atenção gasta na minha fic... Obrigado e
Malfeito Feito
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