A Nova Casa

Capitulo 8 - A Nova Casa


Hermione chegou d’A Toca em casa, e foi logo abraçar a mãe e o pai na sua nova casa (O ministério achou melhor mudar os Granger para aumentar a sua segurança). A casa era enorme e ficava numa cidade da região metropolitana de Londres. Na opinião de Hermione muito grande, afinal de contas pra quê uma pequena mansão e uma ótima vizinhança, se eles mal sairiam de casa?
-E aí filha o que achou – a Sra Granger mostrava a casa a filha – eu achei muito bonita, e o melhor é que fica a poucas horas do consultório do seu pai, que agora tá em Londres.
-Adorei mãe – Hermione se virou para mãe com um grande sorriso – o bichento vai amar.
-Falando no bichento – a Sra Granger mostrou uma porta e a abriu – o seu pai achou que como já havia três quartos de visitas e um para a moça da cozinha, ele decidiu fazer um quarto pro bichento geminado com a sua biblioteca...
-Biblioteca? – Hermione olhou para a mãe incrédula.
-É filha, fizemos uma pequena biblioteca aqui espero que goste – a mãe mostrou a porta ao lado do quarto de bichento – ainda há espaços livre para os livros que você vai comprar naquele beco de Londres.
Hermione perdeu o sorriso, mas percebeu que a mãe notara, e deu um sorriso falso. Ela ainda não tinha pensado ainda em como dizer a mãe que não voltaria a Hogwarts.
-Onde fica meu quarto – Hermione tentou mudar o rumo da conversa – lá em cima?
-É... – Hermione já se virava para a escada que ficava de frente para o hall, mas a mãe a puxou pelo braço – calma filha assim você vai perder a nossa melhor surpresa. Por que não dá uma olhada na biblioteca?
Hermione virou-se para mãe confusa, mas não falou nada. Ela adentrou na biblioteca e foi vendo que ela não era nem um pouco pequena. Ela viu seus antigos livros de Hogwarts, viu também os livros trouxas que ela lia quando pequena (estavam separados dos outros livros) e viu uma escada entre as prateleiras. A escada era feita do mesmo material das prateleiras.
-Olha se você empurrar por aqui – a Sra Granger empurrou a escada por um pequeno puxador – e ela volta a ser uma estante, como você viu o espaço entre os degraus tem alguns livros e se você puxar – ela puxou de novo a escada – ela volta a ser uma escada.
-Mas mãe... Pra onde essa escada vai dar? - Hermione começou a subir a escada.
-Ela vai dar no seu quarto – a Sra Granger abriu um largo sorriso para a filha – essa é a ultima surpresa. Há uma alçapão para seu quarto aí em cima – ela apontou para uma parte do teto – Não se esqueça de que toda vez que sair da biblioteca deixe a escada aberta para não cair do seu quarto.
-Francamente... – Hermione girou os olhos e cruzou os braços – eu não sou mais uma criança mamãe.
-Não é mais criança, mas ainda é a minha bebezinha – a Sra Granger apertou a bochecha direita e depois a abraçou com força – tava com saudades filha.
-Eu também mãe – Hermione retribuiu o abraço e quando a mãe a largou – me mostra meu quarto agora?
A Sra Granger fez um sinal afirmativo e mostrou como abrir o alçapão a filha. Uma luz azul clara entrou na biblioteca e Hermione teve que piscar varias vezes para poder se acostumar com a luz. Ela olhou para o quarto que ficava acima do alçapão e ficou maravilhada. A parede era da sua cor preferida, azul céu de primavera, o quarto era do tamanho da biblioteca só que um pouco menor, e onde ficava o quarto de bichento no térreo havia um banheiro imenso, com uma banheira linda de torneiras de ouro.
-Filha venha ver isso – a Sra Granger estava debruçada em uma pequena varanda que deveria ficar de frente para o quintal da casa.
-Uau! – Hermione olhou para o quintal e viu uma piscina de frente para o seu quarto. Após a piscina tinha varias árvores e um pequeno campo aberto onde havia as roseiras do Sr Granger – nossa mãe o que vocês conseguiram em?
-É... O seu pai a principio queria ficar com esse quarto e fazer uma sala para consultas em casa na biblioteca, mas eu disse a ele que você ia amar e que com o novo consultório dele em Londres ele não precisaria trazer trabalho para casa.
-Ah mãe... Não precisava. – Hermione ficou meio encabulada – mas como você descobriu que essa era minha cor favorita?
-Ah é... Uma moça do cabelo roxo que nos trouxe até a casa disse que você adoraria essa cor no quarto, você gostou? – A mãe de Hermione parecia meio encantada com o cabelo de Tonks.
-Tonks! – Hermione deu um murro na mão – mas mãe essa piscina só vai ser de enfeite não é?
-Na verdade eu e seu pai pensamos em chamar seus amigos para passarem uns dias aqui antes de vocês voltarem para a sua escola – Hermione pensou em um plano ótimo.
-Serio? Vou avisá-los assim que puder arranjar uma coruja – Hermione deu um sorriso largo – agora quero tomar um longo banho.
Hermione entrou na banheira puxou um pergaminho e uma pena, e tomou cuidado para não molhar o pedaço de papel. Ela pensava em qual seria o melhor jeito de escrever para Rony, contando que ele poderia ir até a sua casa e como isso ajudaria, em como eles contarem para seus respectivos pais.
“Vamos Hermione pensa, pensa... Que tal? Querido Ron... Não é melhor: Amado Ron, eu sei que estou escrevendo cedo demais, é que já estou com saudades... Não ele vai achar que sou tão pegajosa como a Lilá... Lilá estúpida!” já fazia meia hora que ela entrara na banheira “É melhor... Amado Ron... Sei que é muito cedo para mandar uma carta, mas eu tenho que te falar as novidade... Bem ficou um pouco melhor... Tenho que falar logo sobre as novidades... Senão ele vai jogar a carta fora antes de ler a parte importante... Mas pêra aí ele me ama! Não preciso me preocupar com isso”. Hermione finalmente depois de algumas horas conseguiu escrever a seguinte carta:

“Amado Ron...

Como você esta? A minha nova casa é ótima! Diga ao Harry que lamento muito por não estar aí na festa dele, mas já fazia algumas semanas que não via meus pais e eu estava com saudades...
A nova casa é muito grande, e bem minha mãe disse que vocês podiam passar o resto das férias aqui, eu sei que havíamos combinado outra coisa, mas eu tenho um plano. Você ficam aqui até o dia 29 de agosto. No dia 30 voltamos A Toca e conversamos com seus pais sobre o nosso próximo ano... O Harry e a Ginny também podem vim, a casa é muito grande como já disse...”
Havia um coração desenhado nessa parte com os nomes “Mione & Rony” e vários outro menores com “M&R”. Logo após ela continuava a carta:
“Estou morrendo de saudades, você não sabe o quanto, quando vocês poderão vir para cá? Acha que próxima semana? Eu preciso te ver... Preciso te tocar... Preciso te abraçar e te beijar!

Com amor, daquela que nunca deixará de te amar...(o amar estava grifado e com algumas setinhas)

Mione”


Alguns dias se passaram e Hermione não agüentava mais ter aquela carta e não poder entregá-la a Rony. Ela pediu para a mãe comprar-lhe uma coruja a dias, mas a mãe havia esquecido e isso deixou a garota altamente estressada. Ela solicitou uma coruja nos anúncios d’O Profeta Diário e a coruja ia chegar em breve.
Ela estava na piscina tentando relaxar, pensando se deveria ou não anexar a carta que ela havia escrito n’A Toca contando seus sentimentos mais profundos por Ronald Bilius Weasley. Ela já havia desenhado três paginas de corações e cupidos nesses dias com o nome dela e o de Rony. Agora ela não precisava imaginar uma declaração de Rony, ela tinha em sua memória, o melhor dia de sua vida o dia em que ela saíra d’A Toca e Rony havia declarado seu amor por ela independente de qualquer outra pessoa.
Hermione queria fazer o mesmo, mas não tinha a mesma coragem do seu amado, o mais longe que ela havia chegado era ter convidado ele no ano anterior para a festa do Slug.
De repente uma coruja veio voando do céu e Hermione deu um pulo do seu colchão de ar e foi ao encontro da ave. Quando ela despachou a carta sentiu que ela e Rony estavam um pensando no outro naquele estante.



Um animal muito laranja com saiu da varinha de Lupin e Rony abriu o olho.
-Eu já suspeitava, se encaixa perfeitamente – Lupin retirou a varinha do peito de Rony e acrescentou – assim como você é muito esperto apesar de não parecer e o animal mais astuto que há, algumas pessoas dizem que é um animal muito covarde porque vive em Tocas, ma eu sinceramente acho que é um dos mais corajosos, quando é casado ele vai para o mais longe possível da sua toca para que seus filhotes e sua fêmea fujam dos caçadores, ele não deixa a fêmea ajudá-lo a proteger a cria... Rony seu animal é tão machista, corajoso, astuto e vermelho quanto você! Rony seu animal é...

N/A: curiosos
tomar q sim
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