Copa Escolar de Quadribol
Dois dias após a carta ser mandada, a resposta chegou, era um pequeno pedaço de papel escrito às pressas por Sirius.
“Harry,
Eu vejo vários motivos para Rita Skeeter querer arrancar o coro de Dumbledore, mas de qualquer maneira, não passa de um truque besta para que sintam ódio dele.
Tenha cuidado com essa Copa e o Torneio, acredito que perto de Dumbledore não sofra grandes riscos, mas mesmo assim nenhum lugar é seguro o suficiente, principalmente se ele acompanhar qualquer um dos times. Mantenha-se atento e a salvo.
Sirius.”
– Foi apenas isso? – Perguntou Rony.
– Sim. – disse Harry olhando as costas do bilhete, não havia nada.
– Achei que fosse mandar alguma notícia de Você-Sabe-Quem. – disse Rony decepcionado.
– Com certeza não mandaria por carta. – disse Hermione.
– Ah, ta certo. – ironizou Rony fazendo uma careta.
– Rony, pare de ser criança. – protestou Hermione. – Você sabe que seria arriscado, Snuffles nunca mandaria notícias em uma carta, principalmente sendo guiada por Edwiges.
– Vamos logo para a aula. – disse Rony ignorando-a.
A sala estava vazia quando chegaram, a professora Sprout chegou logo em seguida, trazia abaixo do braço uma caixa, mas não revelou aos garotos o que era. Conforme os alunos chegavam ela colocava em suas classe pequenas caixinhas, e depois logo mandou-os abri-la.
– O que é? – perguntou Neville olhando para o pequeno grão dourado.
– O que vocês quiserem! – disse a professora sorridente.
– É uma semente do desejo! – disse Hermione animada.
– Isso mesmo, Srta. Granger. – retrucou Sprout sorrindo. – Semente-Do-Desejo, algumas de suas espécies é rara, tentei a todo custo trazer alguma de suas irmãs, mas consegui apenas esta. Esta semente se tornara uma árvore, contanto que bem cuidada, mas não passará dos 30cm, quando chegar ao seu tamanho final. Como o nome diz, seus frutos serão aquilo que seu portador mais desejar. Porém, assim que arrancado de seus galhos ele durará no máximo, alguns minutos. Alguém arrisca algum palpite?
– Pessoas? – perguntou um garoto da Lufa-Lufa no fundo da classe. – Podemos criar réplicas?
– Bem. – disse Sprout rindo. – Acredito que não. Pelo menos não com esta aqui, talvez com uma de suas irmãs maiores. Terão o que quiserem, mas este terá apenas 15 cm. Na aula de hoje, quero que abram seus livros na página 250, onde há uma breve citação da Semente-Do-Desejo, e criem um relatório sobre o que pretendem cultivar nela. Todo mês este relatório será devolvido e vocês colocarão dados sobre a planta, altura atual, como anda a formação do objeto, e assim por diante.
– E se ela morrer? – ironizou Rony baixinho.
– Tocou em um bom assunto, Weasley. – disse Sprout virando-se. – Se suas pequenas árvores morrerem, seu desejo se tornará em uma repugnância pelo que se é desejado, claro que isso durará para sempre, alguns dias, ou até semanas.
Harry e Rony passaram a aula toda cochichando baixinho, Hermione estava muito concentrada, e como era de costume, após terminar seu relatório teve que ajudar os amigos com os deles. O que Harry mais desejava era poder estar com Gina. Já Hermione não revelara o que havia desejado ao implantá-la em um pequeno vaso prateado.
Após a aula e o almoço, encararam mais uma tediosa aula de Adivinhação com a professora Sibila Trelawney, desta vez haviam recebido, além da lista de adivinhações que teriam de fazer sobre seus próprios futuros, uma tarefa mais ridícula do que já haviam feito até então.
– Tenho uma nova tarefa para vocês, alunos! – disse ela animada. – Quero que me entreguem um relatório com palpites sobre quem ganhará o Torneio das Casas! E como isso acontecerá.
– Mas isso é irrelevante. – protestou Hermione. – É claro que cada um apontará sua própria Casa.
– Aí é que está. – retrucou Sibila. – Se você apontar sua própria Casa, e ela não vencer, de fato, saberei quem serão os alunos confiáveis, e aqueles que apenas tentam me enrolar. Para quem acertar, receberá dez pontos para sua Casa.
Os alunos estrangeiros haviam ido embora na noite anterior, sem muita cerimônia, apenas com um pequeno jantar especial para que não soasse mal-educado. Gina estava tão cheia de trabalhos quanto os amigos. Os dias foram se estendendo, e eles mal podiam passar algum tempo sossegados juntos, tinham exames, trabalhos, relatórios e deveres para fazer.
O jogo da Sonserina contra Cornival fora muito animado. Harry, Rony, Hermione e Gina sentaram-se bem à frente. Krum viera falar com Hermione antes do jogo, conversaram rapidamente, e Rony escutou algo do tipo “vou ganhar por você”, mas disfarçou seu olhar de ódio.
Krum realmente cumpriu sua palavra, tirou Malfoy do jogo com uma de suas táticas de enganar o inimigo, o que deixou o bruxo loirinho extremamente zangado. Então com um vôo rápido pegou o Pomo de Ouro no maior estilo craque do Quadribol. Estendia-o em direção de Hermione e sorria alegre. A garota não pode deixar de comemorar, não pelo fato da Cornival ganhar, mas sim pelo fato da Sonserina estar fora em seu primeiro jogo, então Malfoy havia se gabado tanto para Harry que nem conseguira passar para as finais.
Quarta feira, dia 16 chegou como um passe de mágica, logo após o almoço, Harry, Rony e Gina encontraram-se com os outros jogadores do time, e ao seu horário foram treinar para o jogo que aconteceria na sexta. O treino ocorreu das 14:00 às 16:00 sem grandes acontecimentos, algumas contusões ou dores indesejáveis nos ombros, mas nada disso poderia afetar-lhes no grande jogo de sexta feira.
Quando sexta feira chegou, Hermione e Krum sentaram-se em uma das torres, Rony não gostara nada de ver os dois juntos, mas o que lhe importava realmente agora era o jogo que estava prestes a começar. Ouviu-se uma voz aguda dizendo alto.
– Grifinória contra Lufa-Lufa. – e então começou a citar o nome dos jogadores. Os jogadores começaram a se mover. – Grifinória 10 pontos. Lufa-Lufa empata, 10 a 10. Lufa-Lufa 20, oh não, 30. Grifinória está alcançando, 20, 30. Passou! 40!
– Esse goleiro é um fracasso. – disse Krum referindo-se a Rony.
– Ele está nervoso. – respondeu Hermione brava, levantou-se e começou a sacudir os braços no ar e a gritar. – Vamos Harry, pegue o Pomo! Isso Gina! Não deixa passar essa Rony!
Gina fizera alguns pontos para Grifinória, mas o placar não estava dos melhores, Lufa-Lufa 50, Grifinória 60. Finalmente Harry avistou o Pomo, seu adversário logo o seguiu, e continuaram uma batalha atrás do Pomo. O apanhador da Lufa-Lufa com freqüência tentava empurrar a vassoura de Harry contra as torres e os batedores tentavam a todo custo jogar os balaços contra ele. Mas havia quem lhe defendesse.
Não demorou muito e Harry vôo com tudo contra o chão, e agarrou o Pomo alguns metros chocando-se com o chão em seguida, caiu da vassoura e rolou alguns metros, levantou-se cambaleando e ergueu o Pomo de Ouro satisfeito.
– Jogo encerrado! – disse a voz. – Grifinória 210, Lufa-Lufa 70. Vitória de Grifinória!
Ouviu-se gritos e aplausos, algumas vaias da Lufa-Lufa e Sonserina mas os aplausos e gritos ansiosos sumiram com suas vaias irritantes.
– Vocês foram incríveis! – disse Hermione abraçando Gina, Krum a seguia.
– Não foi um jogo tão mal. – disse Krum, virou-se para Harry. – Mas seu goleiro terá que defender melhor se quiserem ganhar o próximo jogo. Boa sorte.
– Obrigado. – disse Harry, Rony podia estrangulá-lo. – Boa sorte para vocês também!
– Fique com ela. – disse Krum sorrindo, caminhou até a porta. – Vão precisar.
O último jogo seria entre Cornival e Grifinória, uma briga particular entre Krum e Rony, e fora marcado no mesmo dia para a próxima sexta feira, dia 25. Os treinos seriam dia 22 para Cornival e dia 23 para Grifinória. Estavam voltando para seus quartos, comemorando e cantando em voz alta quando encontraram Malfoy, Crabble, Goyle e Pansy na escada.
– Como andam suas apostas, Malfoy? – perguntou Rony rindo.
– Ninguém apostou na Grifinória. – disse Malfoy azedo. – Já não se pode dizer o mesmo da Cornival, Weasley. Aliás, você ganhou a taça de pior goleiro, Weasley.
Passaram reto sem dizer mais nada, apenas rindo e cantando alto, Rony se sentia tão envolvido naquela alegria contagiante que mal prestara atenção no que Malfoy dissera. Harry estava sendo carregado por outros dois garotos que logo o largaram. Hermione e Gina vinham caminhando às gargalhadas atrás deles.
A semana passou rapidamente, entregaram os trabalhos em dia, e os exames foram feitos, apesar do clima de festa havia estudado bastante, especialmente Rony que estava recebendo uma ajudinha toda especial de Luna Lovegood.
Sexta feira chegou, e todos os jogadores foram chamados até uma sala, lá encontraram com Dumbledore.
– Olá alunos! – disse ele sorrindo. – Queria apenas desejar-lhes boa sorte, e dizer que espero que seja um jogo limpo. Os vencedores irão comigo até o Instituto de Salem domingo pela manhã, onde será realizado os primeiros jogos, e a final será realizada dia 9 de dezembro em Branagh. Sim, voltaremos logo para Hogwarts, pois como sabem, haverá ainda o Torneio escolar onde precisarei acompanhar os estudantes, também. Por isso ficaremos fora o mínimo tempo possível. Iremos dia 27, as 8:00 da manhã e voltaremos dia 9, às 17:00, exatamente 11 dias após. Boa sorte a ambos os times, agora vão que estão todos esperando.
Entraram em quadra e mais uma vez anunciaram os nomes dos jogadores e logo em seguida as bolas foram soltas iniciando o jogo.Grifinória começou perdendo de 20 a 0, mas logo recuperaram e empataram o jogo. Krum avistou o Pomo e cortou a frente de Gina com tanta brutalidade que a garota ficou pendurada em sua vassoura por alguns segundos, Harry o seguiu a fim de tentar ver se era apenas mais um de seus golpes, mas não ele realmente estava vendo o Pomo. Krum grudou seu corpo contra o de Harry e o obrigou a ficar para trás. “50 a 40 para Cornival”. Igor Flunk, batedor da Cornival arrebateu um balaço em direção a Gina que lhe acertou em cheio no braço, jogando-a a alguns metros longe de sua vassoura.
– Gina! – gritou Hermione.
Harry apressou-se em socorrer a menina e segurou-a pelo braço alguns metros abaixo de onde sua vassoura continuou flutuando. Harry avistou o Pomo que passou em sua frente, e Krum logo atrás. “ 80 a 100 para Cornival”. Harry apressou-se em fazer a volta no campo e voou contra Krum, cara a cara eles se aproximavam, o Pomo no meio dos dois voava contra Harry. Antes que Krum pudesse fazer alguma coisa, Harry pareceu adivinhar o que o Pomo iria fazer, poucos centímetros antes de se chocar com Krum, forçou sua vassoura para a direita, e antes que o Pomo escapasse novamente se jogou da vassoura e a segurou. Krum que assistia a tudo, apesar de seu ódio por terem perdido, arremessou-se para baixo e segurou Harry pela capa.
– Vitória de Grifinória! – apressou-se a voz, ouviram-se gritos. – Grifinória 230, Cornival 100!
– Foi um bom jogo, Harry. – Disse Krum largando-o em terra firme.
Rony desceu devagar ajudando Gina que parecia ter machucado o braço que fora atingido pelo balaço, Hermione desceu apressada da torre e implorou para que Hagrid a deixasse entrar no campo. Correu até sua amiga.
– Precisa ir para a ala hospitalar. – disse Hermione correndo até onde eles estavam.
– Venha. – disse Harry carregando-a para fora do campo.
– A vassoura de Harry. – disse Hermione olhando para o alto, ela ainda pirava no lugar de onde ele caíra, um novo truque para manter os bruxos mais seguros no ar. – Accio!
A vassoura de Harry voou até sua mão, guardou novamente a varinha e correram atrás de Harry e Gina, Rony carregava a vassoura da irmã. Gina estava bem, mas precisara usar uma atadura no braço, até que os ossos parassem de latejar, não havia quebrado-o, mas ficara proibida de jogar na Copa escolar.
– Acho que não vai ficar sozinha, Mione. – disse Gina desanimada.
– Não se preocupa, Gina. – disse Harry. – Vamos ganhar por você!
– Como você está? – perguntou Krum aparecendo de repente. – Com certeza Igor não teve essa intenção.
– Estou bem. – disse Gina.
Encarou Krum com um pouco de desprezo quando penso no nome “Igor” e apressou alguns passos para sair dali, Harry e Hermione a seguiram.
– Quem precisa de sorte agora, Krum? – perguntou Rony sorrindo.
– Não me importo com um simples joguinho de escola. – disse Krum. – Pode ir para a sua Copa ridícula, mas nunca vai participar de uma de verdade, como eu.
– Será? – perguntou Rony. – Agora que um timinho de escola abateu o famoso Vítor Krum, será que irão lhe querer de volta?
– Vá para a sua Copa, Weasley. – disse Krum irritado. – Quando ganhamos certas coisas, perdemos outras. Não se esqueça do que está deixando para trás.
– Do que está falando? – rosnou Rony.
– Não consegue imaginar? – perguntou Krum olhando para Hermione, riu alto na cara do garoto e sumiu pelo corredor.
Rony foi atrás de Gina, mas aquelas palavras lhe atingiram em cheio, realmente passaria 11 dias fora de Hogwarts sem saber notícias de sua irmã, nem de Hermione, maldito jogo que não poderia se realizar em Hogwarts.
Gina estava realmente triste em não poder participar da Copa, e Harry tentava consolá-la, mas nada do que dissera ajudou. Rony os encontrou na sala Comunal, Harry estava segurando Gina em volta de seus braços, e ela estava com uma expressão muito triste no rosto, Hermione estava sentada na frente da amiga. Rony foi até lá, e passou a mão no cabelo de Gina sentando-se do lado dela.
– Não acredito que batalhei tanto e não vou poder jogar. – disse ela triste.
– Não fique triste. – disse Harry abraçando-lhe ainda mais forte.
– Como não ficar? – retrucou Gina.
Não disseram mais nada, passaram aquele final de noite ali, finalmente a menina decidira ir dormir, Hermione a acompanhou até o quarto e sem dizer mais nenhuma palavra, dormiram.
No dia seguinte desceram cedo para o café, assim que entraram no salão Malfoy soltou uma longa e demorada gargalhada, em cima da mesa havia outros dois livros, ninguém respondera a ele, nem sequer deram atenção. Gina não falou nada durante o café da manhã. Ficou a tarde toda ao lado de Harry, os dois passearam pelo jardim, e as vezes ela até sorrira.
Luna perseguiu Rony o dia todo, e embora ele a achasse desagradável em certos momentos, manteve-se muito educado na sua frente. Hermione viu-se sozinha, os amigos estavam ocupados agora, já era quase 5 horas da tarde quando entrou na biblioteca, com exceção de algumas meninas do segundo ano que estavam saindo, não havia mais ninguém lá.
Hermione caminhou até uma prateleira enorme ao fundo da biblioteca, retirou um livro da estante, este escorregou por suas mãos e caiu embaixo da estante ao lado. Esgueirou-se para baixo da estante e estendendo seu braço alcançou o livro. Foi nesse instante que ela viu Malfoy entrar quieto pela porta, ficou ali observando-o escondida, ele apontou a varinha para o cadeado da Ala Proibida, cochichou alguma coisa e forçou a porta de metal que se abriu. Arrancou um livro da primeira estante o mais rápido que pôde e saiu dali às pressas.
Assim que ele sumiu pela porta Hermione levantou-se, limpou sua roupa e saiu com seu livro da biblioteca, não comentou aquilo com ninguém, mas com certeza não deixaria de observar com mais cuidado Malfoy. Caminhou até o saguão principal quando viu Rony e Luna beijando-se num canto, suas pernas falharam e suas mãos amoleceram, deixou o livro cair.
– Impressionada? – perguntou Krum que surgiu atrás dela.
– Anda me seguindo? – perguntou Hermione assustando-se.
– Não. – disse ele sorrindo. – Estava lá em cima quando lhe vi sair da biblioteca, te chamei, mas parecia preocupada. Eles formam um bom casal.
– Hum. – disse Hermione juntando o livro, desceu as escadas batendo o pé.
Rony a viu sair em disparada pela porta, e voltou seus olhos para Krum que estava parado ao pé da escada sorrindo com um olhar vencedor pregado nele, não demorou para ele ir atrás de Hermione. Luna voltou a agarrar Rony, mas este a afastou delicadamente e lhe deu um selinho na boca e caminhou em direção à rua.
Encontrou Krum sentado ao lado de Hermione, ela parecia estar muito brava, mas mesmo percebendo sua presença, não o olhou.
– Posso falar com você, Mione? – perguntou Rony sem jeito.
– Não imagino o que possa querer conversar comigo. – disse ela levantando-se, puxou Krum pelo braço e saiu dali rapidamente.
Gina e Harry apareceram nessa hora, haviam visto Hermione e Krum saírem juntos, e Rony decepcionado de longe.
– O que houve? – perguntou Gina encarando o irmão.
– Hermione me viu com Luna. – disse ele sem jeito. – Mas estávamos escondidos, como ela conseguiu?
– O que? – perguntou Harry atônito.
– Luna? – escandalizou Gina. – Pelo amor de Deus, Rony!
– O que foi? – perguntou Rony irritado. – Quer dizer que ela pode andar com esse Krum para cima e para baixo e eu não posso ficar com a Luna?
– Ah Rony! – bufou Gina. – Hermione só está com Vítor porque você não toma nenhuma atitude!
– Mas o que mais ela quer que eu faça? – perguntou Rony sem jeito. – A Convidei para o baile, tentei beijá-la, disse que lhe amava, e ela ainda continua com esse Krum.
– Você estava bêbado no baile. – disse Harry.
– Mas disse. – retrucou Rony insatisfeito. – Eu não vou esperar Hermione decidir com quem quer ficar, eu vou partir pra outra!
– Tudo bem, Rony, eu não me importo mais! – gritou Gina balançando as mãos no ar, Harry observou uma pequena semelhança com a Sra Weasley. – Mas da próxima vez que for dizer que ama alguém, tente me manter são!
E assim ela arrancou em disparada pela estrada que Hermione havia pego, Harry ficou parado do lado do amigo, enquanto este ficava de queixo caído com o que a irmã havia dito.
– O que EU fiz? – perguntou Rony irritado. – Afinal, foi tão ruim assim?
– Foi péssimo Rony. – disse Harry. – Você e Mione finalmente estavam se entendendo, ela nem dava mais bola para o Vítor, estava sempre do seu lado, foi ao baile com você e tudo mais.
– Mas eu já tentei de todas as formas. – disse Rony. – Eu tentei beijá-la no baile, mas ela me disse que ainda não havia terminado com Krum!
– Rony, você ama a Hermione? – perguntou Harry.
– Er.... ah Harry.... – respondeu Rony com certeza nos olhos.
– Então vá lá e diga isso a ela! – disse Harry interrompeu-o.
– Não. – disse Rony cabisbaixo. – Krum deve estar fazendo isso agora, e certamente eles irão voltar. Gina tem razão, eu não mereço a Hermione. Ela foi comigo ao baile, estávamos nos dando tão bem, e eu estraguei tudo ficando com a Luna.
– Não é ficando com outras garotas que você vai conquistá-la. – disse Harry reanimando o amigo. – Ciúme só afasta as pessoas Rony.
– Deixe-me em paz. – disse Rony, voltou para o seu quarto, e de lá não saiu mais.
Gina e Hermione passaram a noite toda conversando, nenhuma das duas saiu para o jantar, tão menos Rony. Harry jantou com Neville e Simas, e quando os três amigos voltaram para o quarto viram Rony sentado na sua cama olhando para algo no bidê que estava ao lado.
– O que foi? – perguntou Harry.
– Olhe isso. – disse Rony mostrando a pequena árvore de Semente-Do-Desejo, nele havia pequeninas Hermiones presas em potes minúsculos. Não deviam ter mais de 10 centímetros.
– O que foi exatamente que você pediu? – perguntou Harry sorrindo.
– Nada. – disse Rony. – Não consegui pensar em nada.
– Vai ver a semente sabe. – disse Simas.
– Mas não se pode desejar pessoas. – disse Rony.
– Deve ser um tremendo desejo, esse seu! – ironizou Neville.
Rony largou sua árvore no bidê e com uma cara extremamente mal-humorada deitou-se na cama e não ligou para os amigos que lhe observavam, virou-se e dormiu, desejava a todo custo ir para a Copa de uma vez e deixar aquele lugar.
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Comentem, comentem, comentem.... deem uma força aí, pleaseee...
Bjus
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