A proposta



Berlim, Alemanha.



Encontrava-se sentando em uma poltrona verde musgo de frente para uma lareira com chamas altas e revoltas, um adolescente loiro de olhos azuis penetrantes. Possuía 16 anos, traços nobres e era alto. A pele era claríssima, mas ele não se importava, isso demonstrava o quão puro era.


As gerações haviam se passado, e tudo havia modificado, mas não tanto assim. Seu avó, Draco Malfoy havia sido morto pelo famoso garoto-que-sobreviveu, Harry Potter, que atualmente vive como um santo salvador. E tudo porque derrotou o grande e sombrio Lord.


Os descendentes de comensais tiveram de se submeter ao ponto de conviver em plena paz com os então portadores de sangue-ruim.


Draco, semanas antes de morrer, havia feito em uma sangue-puro, um filho, que nascera trazendo junto consigo, a eterna raiva da família Potter, que fizera com que este por sua vez chamado Hesfarcious, nunca ver seu tão admirado pai.


Hesfarcious tivera uma infância um tanto quanto solitária com a mãe na Inglaterra. Naquele tempo as pessoas apontavam para ele dizendo que ele era um pequeno demônio, filho do veneno. Sua mãe sempre contava-lhe sobre as proezas do pai, e do quão bravo ele era ao lutar por seus ideais de segmentação. O pequeno Hesfarcious crescera tendo de conviver com trouxas mesmo os achando detestáveis e inúteis. Sua mãe sempre lhe dissera que ele tinha de trata-los bem como se fossem de sangue-puro, pois se ele fizesse algo contra aqueles inúteis, teria sua vida tirada.


O herdeiro Malfoy formou-se em Hogwarts, e então saiu da Inglaterra, formando uma vida na Alemanha como curandeiro. Casou-se, e teve então, um filho, Salazar Malfoy, que no momento tinha os pensamentos em sua escola, sentindo o calor das chamas da lareira chegarem ao seu rosto.


Estudara desde seus onze anos na Bulgária, em Durmstrang, e agora indo para o seu sétimo ano, já estava de saco cheio da escola. Os professores eram um saco, e os alunos então, nem se comenta. O problema era que seu pai era totalmente a favor de que ele continuasse naquela detestável escola só porque seu bisavô queria que o avô dele tivesse estudado lá. “E daí, o que me importa?” pensava “Eu não sou meu avô, será que ele ainda não percebeu isso?” tudo bem que Salazar tinha um físico e uma mente parecidíssima com a de Draco, porém isso não queria dizer que gostaria de estudar na escola que ele queria ter estudado.


Respirou fundo. Esperaria o pai chegar para convence-lo de que Durmstrang não era tudo aquilo que ele pensava ser. Afinal, lá já não existiam tantos descendentes de comensais, já que esses por sua vez eram discriminados até o último fio de cabelo. Salazar tinha sorte, visto que seu pai era um dos curandeiros mais renomados da Europa, e sempre tratou bem os sangues ruim, mesmo de contra gosto, já que era a única forma de se desenvolver descentemente dentro da sociedade bruxa. O garoto aprendeu com o pai o mesmo que o segundo aprendera com a mãe, a respeita-los e a odiá-los de forma implícita, tomando o total cuidado possível. Hesfarcious ainda sonhava com o poder e com a segmentação sanguínea bruxa.


Ouviu um barulho. Levantou-se, devia ser seu pai. Colocou a capa preta que se encontrava sobre a poltrona anteriormente ao seu lado e dirigiu-se até a outra sala. Enganara-se. Não estava nem perto de ser seu pai.


Bufou entediado. Retirou a capa e a jogou no chão de forma bruta.


- O que faz aqui?


- Vim lhe ver, não posso? – a voz feminina chegou suave aos seus ouvidos como que o beijando.


- Você sabe que se meu pai chegar aqui e te ver, vai ficar louco comigo. – ele disse com a voz arrastada e fria que lembrava o avô, enquanto analisava a morena que se encontrava a sua frente com um vestido vermelho que ia até pouco acima dos joelhos.


- E daí? Você se ajeita com ele depois. – ela se aproximou mais do loiro, pondo os braços em volta do pálido pescoço. Tencionou beija-lo, mas ele a empurrou de forma bruta. – Não precisa ser tão grosso se não quer!


- Você sabe que esse não é o ponto. – ele não mudava o tom de voz nunca e isso estava a irritando.


- E qual é então?


- Meu pai está para chegar e eu ainda quero falar com ele sobre a escola hoje. Se ele me ver com você...


- Que droga, Salazar, estou com tantas saudades de você... – ela se aproximou novamente do garoto que deu um passo pra trás.


- Vai embora agora. – finalmente ele havia mudado de tom. Havia o aumentado e estava muito mais autoritário.


Ela abaixou a cabeça e fez que sim com esta. Beijou a face pálida de Salazar
Malfoy e se retirou da casa.


O loiro observou Talena Black se afastar aos poucos. Da última vez que estivera ali, os pais dela fizeram um escândalo porque não sabiam onde ela estava, e quando descobriram que se encontrava junto a Salazar em sua cama, sobrou para Hesfarcious. Depois do ocorrido, o curandeiro disse para o filho que mantivesse relações com a garota apenas na escola, pois não queria mais ter que agüentar desaforos.


Talena Black era filha de Fartus Black e Antonieta Flint. Morava em Amsterdã, porém estudava na Bulgária juntamente com Salazar Malfoy. Antonieta Flint, bem como Hesfarcious, era inglesa. Filha de Pansy Parkinson e Marcus Flint, casara-se nova com Fartus, um alemão rico de sangue puro. Deu a luz a Talena com 22 anos, e agora com 39 ainda se conservara uma bela e irresistível mulher. E Hesfarcious notava isso. Os dois haviam namorado durante a vida escolar, coisa rápida, porém, inesquecível. E fora pensando nesse namoro de tantos anos atrás que chegara em casa.


- Preciso falar com você, pai. – disse Salazar prontamente.


- O que há, Salazar? Fale rapidamente que preciso voltar ao trabalho.


- Como assim voltar? É sua hora de folga!


- Estou cheio de pacientes hoje, coisa muito séria. Sangues puro. Não posso abandona-los.


- Entendo, não podemos deixar que mais morram. – disse Salazar compreensivo – Já estamos em menor número, esses sangues ruim aumentam há cada ano de maneira espantosa...


- É lamentável. – completou Hesfarcious. – Mas fala de uma vez, o que quer?


- Estou de saco cheio de Durmstrang, eu sei que é a escola que meu avô gostaria, se estivesse aqui, que eu tivesse ingressado e me formado, mas já cansei dela, simplesmente não agüento mais...


O pai nada falou.


- Posso sair?


- Se quer tanto, saia. Mas só se me arrumar uma escola descente para entrar...Se não, pode continuar lá, porque é A melhor, e você sabe disso.


Salazar se assustou com a resposta do pai, pensara que seria muito, mas muito mais difícil de convence-lo. Ele deveria estar com uma espécie de bom humor passageira, coisa raríssima, precisava aproveitar enquanto era tempo.


- Estava pensando em alguma por aqui...


- Na Alemanha? Pra que? Ficar perto de casa e nunca aprender a se virar sozinho? Não.


- Tudo bem, o que me diz de Hogwarts? Não foi onde o senhor estudou?


Hesfarcious riu alto.


- Qual a graça?


- Vai trocar Durmstrang por Hogwarts? O que você tem na cabeça?


- Neurônios.


O pai levantou a sobrancelha com a resposta insolente do filho e segurou com força o seu braço. Logo após o soltou e soltou um sorriso.


- Tudo bem, não é lá aquelas coisas, mas se vai ficar me enchendo por causa da maldita escola, que mude de uma vez. Só que depois, não me venha dizer que se arrependeu, porque vai ter que continuar naquele inferno até o fim do ano.


Salazar fez cara de quem não se importava.


- Tudo bem,é só um ano mesmo...



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Florianópolis, Brasil.



De frente para uma grande piscina, que felizmente era de frente para o mar, aproveitava o verão brasileiro deitado em uma cadeira branca, Harry James Potter. Com 66 anos, 4 filhos, e aposentadoria generosa, vivia com a terceira esposa e os dois últimos filhos, que por sinal eram gêmeos, no sul brasileiro.


Quando conhecera Maíra Vetto, uma mulher muito atraente, de cabelos loiros ondulados e olhos verdes, Potter tinha 50 anos, e ela, 34. Casado, a engravidou, e depois de ser despejado de casa, viu-se obrigado a casar-se com Maíra.


Antes dos gêmeos nascerem, Harry disse a Maíra que gostaria de recomeçar uma nova vida ao lado dela. Pegou um globo, pôs na frente da esposa, o rodou e pediu para que esta o parasse com o dedo. Fazendo isso, os longos e delicados dedos de Maíra apontaram uma cidade qualquer de Santa Catarina, no Brasil.


Na cabeça do moreno os dois ficariam apenas uma semana se divertindo no local e logo voltariam para Europa onde na verdade ele gostava sim, de morar. Porém, isso não ocorreu. Os dois acabaram deslumbrados com o país e resolveram ficar.


Os dois filhos nasceram. Andrew viera primeiro, havia se formado um alto e forte garoto, parecidíssimo com seu pai na mesma idade, porém com cabelos castanhos. E então, Helenna, a pequena do papai. De olhos verdes, alta e cabelos castanhos ondulados, era inteligentíssima, não tão boa no quadribol como o irmão, mas muito atraente como tal. Os dois estudavam em Vhisch, uma escola que se situava na mesma cidade.


A casa onde moravam era imensa, e enquanto Harry descansava, Maíra se encontrava dentro de casa lendo uma importante carta. Sua face parecia animadíssima a cada palavra que lia, e quando a terminou, saiu correndo para mostrar ao marido.


- Harry! Harry! – gritara feliz.


- O que há, querida? – perguntou ele assustado.


- Você não vai acreditar no que eu recebi. – ela disse abanando a carta.


- Uma carta, mas o que há nela? – estava curioso.


- Recebi uma proposta para desenhar na Coul.


Harry forçou um sorriso. Maíra era estilista, e aliás era bem conhecidinha no mundo bruxo. E ele sabia que aquele
era o empurrão que a faltava para sem a mais renomada, já que possuía um enorme talento. O problema era que a Coul se situava em Londres, e ele já não queria mais largar o país onde habitara 16 anos.


- Nem tente, Harry, já estou vendo pela sua cara que não gostou da notícia. – ela comentou desapontada.


- Esse não é o ponto, Maíra. É claro que eu gostei...porque é o seu sonho! Mas é que... Eu estava me sentindo tão bem aqui, sabe, no Brasil, quero dizer.


- Eu também, amor, mas como você sempre me diz, há coisas boas que valem a pena serem deixadas para atrás por outras, e este é um caso. Pensei que fosse a favor dos meus sonhos... – disse dengosa.


- E sou! – parou sua fala, pensou, e um breve tempo após continuou – Está certo. Se isso vai te fazer feliz, nós iremos voltar para a Inglaterra. Mas vamos com cuidado com as crianças, está bem?


- Crianças? Eles já têm 16 anos! Aliás o ano já está no fim, estão beirando os 17!


- Eu sei, docinho, mas não sabemos ao certo como eles irão encarar essa notícia, não é mesmo?


- Tudo bem, eu vou com calma...


Harry sorriu.


- Assim que eu gosto. – a beijou carinhosamente na testa.


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Andrew saíra do mar ao ver que Natasha Boufz estava deitada em uma toalha rosa, pegando sol. Dirigiu-se até a morena e ficou a frente do sol, o tapando.


- Saí daí, Andrew. – a garota reclamou instantaneamente.


- Tem certeza que quer que eu saia? – ele perguntou com um sorriso debochado.


- Tenho. Você não está vendo que estou tentando pegar uma corzinha? – perguntou raivosa.


- Ah, por favor, você já pegou uma corzinha. Agora sai daí e vamos andar pela praia.


- E o que eu ganho com isso? – disse ela se sentando e o fitando.


- Quem sabe quando a gente voltar eu seja bonzinho e lhe de um beijo.


Ela riu escandalosamente.


- Poupe-me, Andrew.


- Tudo bem. – ele virou-se e foi conversar com Adriana Calves, uma loira baixinha, rival de Natasha.


A morena lançava de minuto em minuto um olhar fulminante para os dois, e Andrew podia sentir isso. Tratou de
estampar na face o seu maior sorriso e de aumentar o volume da conversa para que Natasha ouvisse bem.


- Bem, Dri... Você é realmente gata, sabia?


A loira sentiu as bochechas queimarem. O garoto mais lindo, mais gostoso, e mais popular da escola, que há
pouco andava atrás da sua rival estava ali, dando sopa pra ela.


- Não precisa ficar vermelha... Na verdade eu sempre notei como você é bonita assim, mas nunca tivemos uma oportunidade para nos conhecermos melhor, sabe como é... Nós poderíamos ser bons amigos... – ele piscou para ela.


- Bem, você só ia atrás da Natasha, então pensei que só pessoas como ela o interessavam.


- Pensou errado. Garotas como a Natasha não sabem reconhecer o que tem em mãos, e acham que podem brincar com o sentimento das pessoas, e eu sinto, aqui dentro, – ele apontou pro coração – que você é diferente dessas garotas.


- Valeu, Andrew... – ela sorriu de orelha a orelha.


A morena estava furiosa. Quem aquela loira de farmácia pensava que era? E o que Andrew Potter pensava que
estava fazendo? Levantou-se e foi até o guarda-sol verde limão de Adriana e suas amigas, puxando Andrew pelo braço e dizendo para a loira se afastar dele.


Quem visse aquela cena acharia um tanto quanto engraçada. Uma garota de cabelos longos e negros, de estatura mediana, puxando com fúria um garoto de cabelos castanhos e realmente alto, enquanto ordenava uma loira baixinha a ficar longe do garoto.


Natasha levou Andrew até o costão rochoso e o soltou.


- O que deu, Natasha? Ficou maluca? – o garoto fazia cara de confuso mas explodia de alegria por dentro.


- Você nunca mais faça isso, entendeu bem?


- Isso o que? Não estou te entendendo.


- Ficar dando em cima daquelazinha.


- Aquelazinha tem nome, e é Adriana. Aliás ela costuma ser mais simpática do que você, sabia?


- Ah, cala a boca. – a morena jogou Andrew em uma pedra e o beijou descontrolada. O garoto inverteu a cena, usando um pouco de força fez com que Natasha ficasse encostada na pedra, sendo que assim, ele possuía todo o controle da situação. Quando o beijo terminou, a garota arrumou as madeixas de Andrew que foram totalmente desalinhadas por ela.


- Bem, vou indo nessa. – disse o garoto se virando.


- Como assim, vou indo nessa? Você vai me deixar depois DISSO? Como você é insensível, eu sabia que não devia ter dado atenção pro que você dizia!


- Calma... – Andrew se virou sorrindo.


- Calma? Como quer que eu tenha calma?


Ele se aproximou novamente dela e a beijou devagar. Era o beijo mais sensual que havia dado em toda sua vida e
podia sentir o corpo de Natasha passar por calafrios.


- Está mais calma agora?


- Estou... Não vai embora...


- Eu não vou, era brincadeira. Queria ver o que você ia fazer...


- Você...você...- ela fez cara de brava.


- Shhh! – ele pôs o dedo sobre os lábios da garota que estava apaixonado e a beijou rapidamente. – Eu... preciso te dizer uma coisa.


- Eu também...


- Não consigo mais parar de pensar em você, é sério.


A garota sorriu surpresa.


- Eu também não, Andrew...


- Então por que me tratava daquele jeito, hein? – ele levantou uma sobrancelha.


- Sei lá... só sei que...


- Que?


- Estou gostando muito de você...


- Eu também. – ele voltou a beija-la, sentia que se não se afastasse logo, não conseguiria parar de beija-la.


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Olhos castanhos fitavam olhos verdes como se pudessem ver a alma através destes. Aquela situação estava
começando a deixa-la constrangida. Era a festa de aniversário de Camila, sua melhor amiga, e agora todos se encontravam longe.


Helenna estava cara a cara com o garoto que sempre desejara desde o seu primeiro ano na escola: Vitor Occado. Ele era do tamanho dela, não era tão forte, mas era o garoto mais lindo da face da Terra pra ela. Cabelos curtos, castanhos e enrolados, olhos castanhos, e traços marcantes.


Os dois estavam isolados do restante dos convidados, sendo que estavam no quarto de Camila. Na verdade não era a intenção deles estar ali, era um jogo. Verdade ou desafio. Quem dera a idéia fora Olívia da Silva, uma filha de trouxas que aprendera com os vizinhos. A brincadeira decorria muito bem, até a garrafa parar em Vitor e Camila. O garoto pediu desafio e a aniversariante disse que ele e Helenna teriam de passar meia hora trancados, juntos, no quarto dela.


“ – Mas, isso é um absurdo, eu não tenho nada a ver com o desafio do Vitor! – contestava Helenna.


- E daí? O jogo é assim e você vai ter que ir! – ordenou Camila.”


E teve de ir mesmo. Os primeiros cinco minutos passaram em silêncio. E depois Vitor comentou qualquer coisa
que fez Helenna rir. Ele se aproximou dela e começou a fita-la. Parecia que estava vendo sua alma e aquilo estava a deixando vermelha.


O garoto se aproximou mais dela e passou a mão sobre as madeixas onduladas.


- Se é para passarmos mais 25 minutos juntos, que passemos conversando, não acha?


- É... – estava completamente envergonhada.


- Sabe de uma coisa, Helenna? – a expressão dele era irreconhecível.


- O que? – sentiu seu coração acelerar.


- Você é linda... – e então calou-se.


Ela ficou sem palavras. Não sabia como reagir depois daquilo. Sempre havia sonhado com algo parecido saindo da
boca de Vitor, mas nunca havia cogitado na possibilidade de isso de fato acontecer. Depois de um tempo de cabeça baixa, ela simplesmente o olhou profundamente e agradeceu.


- E você sabe que é lindo... – disse abaixando novamente a cabeça.


Ele segurou o queixo dela e o levantou. Olhou no fundo dos olhos dela e perguntou:


- Você sempre gostou de mim, não foi?


Um frio passou pela barriga de Helenna, mas ela não podia negar: fez que sim com a cabeça. O adolescente
sorriu.


- Sabe que o Fabrício sempre me afirmou isso, mas eu não conseguia acreditar?


- E por que não?


- Ah, sei lá... você parecia tão fora da realidade pra mim... Era como, como um sonho, sabe? Que eu nunca iria conseguir realizar... Mas depois da Camila ter mandado nos ficarmos esse tempo aqui juntos, - ele sentou-se na cama da amiga – e ver a sua face corada, eu vi que tudo o que o Fabrício me disse era verdade. E pude afirmar isso olhando pros seus olhos quando lhe disse que era linda. – Vitor parecia estar deslumbrado com todo aquele fato, bem como Helenna que estava de queixo caído com as revelações.


- Eu não acredito...


- Tanto tempo que perdemos... – o garoto a abraçou e a beijou carinhosamente.


Fora estranho. Não que nunca tivesse beijado outro garoto, é claro. Mas é que sempre sonhara que com Vitor
seria diferente, que seria mágico, e tudo mais, mas não. Fora bonito, não mágico. E quando o tempo terminou dentro do quarto e o garoto ficou de mãos dadas com ela, ela podia sentir que não era bem assim que ela tinha sonhado que se sentiria quando beijasse e ficasse ao lado dele. Talvez estivesse decepcionada. Talvez estivesse começando a achar que seu príncipe encantado na verdade, era um garoto normal, como qualquer outro que já havia ficado.


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