Livro Ilegível



18:02 12/06/06
Gente, desculpa mesmo, é que eu tava tendo uns probleminhas... Tipo, era semana de prova, o pc da Cá tava com problemas e eu não pude mandar o cap pra ela.. Mas, tudo isso foi resolvido... Fora as provas, que ainda estão acontecendo, mas tudo bem....

Ellessar: eu sei, eu sei, os caps demoram muito pra vir, mas a culpa não é minha! É culpa dos meus professores que passam muito dever de casa...

Anderson potter: Anderson, sobre as tags, eu não sei o que eu faço.. Sinceramente, eu já tentei de tudo, mas elas continuam lá... Não sei se era o meu antigo e saudoso Microsoft FrontPage (que desapareceu do meu sistema) que colocava as tags erradas, ou se é o site que não reconhece os comandos... Mas, dá pra entender, não dá?? Ah, agora elas não vão mais aparecer, porque como eu disse, eu perdi o Microsoft FrontPage e eu já decorei alguns cods, então elas nunca mais aparecerão... Eu prometo!
Já sobre o passado da Melissa... Bom, ela é bem misteriosa mesmo.. Ela vai ficar sendo uma incognita por um tempo, até o Harry deixar de ser tapado e começar a ligar os fatos.. Até lá, ela é somente a garota loira extrovertímida que veio da França com a mãe e as amigas...

douglax: eu me esforço para que os caps saiam de acordo com a minha imaginação, mas às vezes eles não obedessem, e demoram a sair... -.-'... Maaas, o cap 12 tá aí, finalmente!!!

Lala Potter Malfoy: que bom que gostou :D Se der tempo, eu passo lá na sua!!

_*Gina Potter*_: Que bom que você tá gostando da fic! Eu também acho H/G muito sem graça às vezes, mas eu e a Cá chegamos ao um acordo: Deixaremos a fic fluir e o Harry vai ficar com quem lhe for mais proporcional mais pra frente... Ainda tá muito cedo pra te dizer como que isso tudo vai terminar... Mas, bem lá no fundo, eu torço loucamente para que ele fique com a Lissa!!!

MarciaM: Eu não posso prometer, pq nem eu sei que rumo a fic vai tomar.. Mas, se bem que eu prefiro ver o Harry com a Pansy Parkinson do que com a Gina, mas...

Claudinha Malfoy: Leve o tempo que quiser, não sou exigente... Aaaah, que pena, vc non é do Brasil?? Puxa... que pena (já disse isso, não??) OWW, eu amei sua fic de paixão!!!!!

Aluada Lupin: Ei, menina, vc disse que ia passar aqui e naaaaaada... Ei ai!!! Dona Mila, vc é uma marcona!! rsrs... Não resisti... Eu sei que vc deve estar até o topo de coisas pra fazer, o cap da fic pra escrever e ainda tem que estudar.. Aff... E pensar que a minha vez tá chegando... O VESTIBA TÁ AÍ!!!! SOCORRO!!! Tá certo que o meu é daqui a dois anos, mas tá pertoooooooo!!! **Só que o seu tá mais..


Bom, sem mais delongas, vamos ao cap, né...



Pro final de agosto, no dia vinte e três para ser mais exato, Harry recebeu uma grande surpresa.
No café da manha, Lupin adentrou a cozinha trazendo um enorme livro velho nas mãos, deixando todos à mesa curiosos.
-Aqui, Harry, o livro que te prometi. - disse, batendo o livro de leve na mesa. As paginas estavam um pouco amareladas e a capa do livro conservava um pouco de poeira.
-Obrigado. - disse o garoto, pegando o livro de cima da mesa e avaliando a capa. Era púrpura e tinha um símbolo na capa. Parecia um "y" unido a um "t" ou uma cruz.
-Essa não é a edição em inglês - desculpou-se Lupin. - Não a encontrei. Essa é a em Runas que eu tinha.
-Sem problemas, Hermione sabe Runas - disse Harry.
-Você pediu um livro pro Remo? - admirou-se Tonks, hoje com cabelos num corte bagunçado estilo "potteriano" cor rosa choque, com os olhos arregalados devido à grossura do livro. - Boa sorte.
-Bom, não vou ser eu a ler esse livro - disse Harry, pensando que, logo que visse o livro, Hermione o leria em segundos. - Obrigado mesmo, Lupin.
-Não há de quê, Harry.
Harry se levantou e seguiu até a sala de visitas onde supostamente estaria Hermione. Mas, sentadas nas poltronas estavam as francesas.
-Bom dia, Harry! - cumprimentou Annie.
-Oi - disse meio ofegante por causa da subida apressada e pelo peso do livro.
-Vai ler a Bíblia, Harry? - disse Lewise, olhando o livro em suas mãos.
-Não exatamente - realmente, o livro parecia uma bíblia de tão grosso. - Vocês viram Hermione?
-Ela foi pra biblioteca - disse Marie, folheando um livro que estava em seu colo.
-Obrigado - disse e rumou para a biblioteca.
A garota estava sentada em uma cadeira, concentrada em sua leitura, com livro apoiado na mesa, com um Rony entediado ao seu lado, rabiscando um pedaço de pergaminho, com a cabeça apoiada uma mão. Harry bateu o livro na mesa, à frente de Hermione, no que a garota se assustou e Rony se sobressaltou.
-Vai assustar sua avó - disse um Rony carrancudo.
-Sinto te informar que eu não conheci minha avó, sequer poderia assustá-la - disse Harry encolhendo os ombros.
-Que ser isso? - quis saber Hermione, apontando para o livro que Harry batera na mesa.
-Isso - disse Harry teatralmente - é a resposta pra nossas duvidas.
-Ajudou muito - disse Rony.
-Lembra-se do livro que eu disse que Lupin tinha, falando sobre o grupo R.A.B? - o rosto de Hermione iluminou-se de compreensão e alegria.
-É esse? - disse Rony, com uma cara intrigada.
-É - disse Harry, como se fosse óbvio. - Ele me trouxe agorinha mesmo.
Rony pegou o livro e folheou-o. Sua expressão foi ficando cada vez mais intrigada.
-Supostamente, esse livro deveria ser legível, não?
-Lupin disse que essa é a versão em Runas - disse Harry, encolhendo os ombros.
-Tó - disse o ruivo, entregando o livro a uma Hermione ansiosa.
A garota também foi ficando com um ponto de interrogação na cara. Ela ia e voltava as folhas, franzindo o cenho cada vez mais.
-Que? - disse Harry - Não faz sentido o que está escrito aí?
-Se eu ao menos soubesse o que tá escrito aqui - disse a garota, sem tirar os olhos do livro.
-Quê? - disseram Rony e Harry junto.
-Mas, Hermione - disse Rony - você fez Runas, deveria...
-Isso aqui não é Runas. - cortou-o a garota.
-Como não? - disse Rony. - Harry disse que Lupin disse que era em Runas!
-É... - disse a garota, ainda folheando o livro, aparentemente tentando achar uma solução - Mas ele deve ter se enganado...
-Droga! - Harry bateu com os pulsos cerrados na mesa, tentando aliviar a raiva que surgira dentro dele.
-Calma Harry! - advertiu Hermione. - Foi um erro! Você, mais que todos, deveria aceitar e perdoar o erro dos outros!
-Não precisa esfregar na minha cara que eu sempre erro, Hermione! - disse Harry, cuspindo as palavras, explodindo novamente. Hermione nada disse, mas soltou um suspiro.
-Desculpe - disse o garoto, arrependendo-se de ter dito aquilo à amiga.
-Tudo bem, eu já me acostumei com você sempre estourando assim. - disse a garota, voltando sua atenção para o livro. Hermione soltou um suspiro exasperado. - Tem que haver uma maneira de ler essa joça!
-Por que a gente não tenta um dicionário? - sugeriu Rony.
-Um dicionário? - disse Hermione, encarando-o. - Como a gente vai acha um dicionário sem nem ao menos saber que raio de língua é essa!
-É só olhar dentro dele e ver as figuras, ora essa - disse Rony.
-E você sabe onde encontrar um dicionário por aqui?
-Ora, não estamos numa biblioteca? - disse Rony, fazendo um gesto abrangendo todo o local. - Francamente, Hermione, às vezes me pergunto se você é tão inteligente quanto aparenta ser.
Hermione lançou-lhe um olhar reprovador, logo em seguida se levantou e foi a uma prateleira próxima. Harry e Rony foram para as seguintes.
Uns quinze minutos, milhares de livros achados, dezessete dicionários diferentes e três camadas de poeiras em cima deles depois, e eles nem haviam chegado à metade da biblioteca. Cada um estava num lugar diferente da biblioteca.
"Puxa, nunca tinha notado com isso era grande!" disse Hermione em algum ponta à direita de Harry. Nem eu pensou Harry.
Minutos depois, Harry ouviu alguém espirrando em algum ponto à sua direita.
-Saúde, Hermione - disse.
-Não fui eu quem espirrou - disse a voz da garota, nalgum ponto à sua frente.
-Rony?
-Eu tô aqui - disse, aparecendo à esquerda de Harry.
-ATCHIM!
-Vem me dizer que tem um livro espirrando! - disse Harry, causando risadas da parte de Rony.
-Não... ATCHIM!... Fui eu...
-Lissa?
-Não... ACTHIM!... Papai Noel fora de época... ATCHIM!
A loura apareceu na ponta da estante, com os olhos vermelhos, segurando o nariz.
-Tão... ATCHIM... fazendo faxina?
-Mais ou menos - disse Harry, colocando o livro que segurava de volta ao seu lugar. A garota espirrou novamente. O moreno franziu o cenho - Tá tudo bem?
-Eu pareço... ATCHIM!... bem?
-Me parece que você tem alergia à poeira - disse Rony.
-Não só parece... ATCHIM... como tenho... - começava a sair lágrimas dos olhos dela. - Acho... ATCHIM... melhor eu sair daqui antes que... ATCHIM... piore...
A garota saiu quase que correndo. No que ela sumiu, Hermione apareceu.
-O que será que ela queria aqui?
-Não vejo nenhuma utilidade de uma biblioteca a uma loura - disse Rony.
-EU OUVI ESSA! - gritou Melissa lá de fora. Rony riu.
-Ai, Rony, você não toma jeito. - disse Hermione, saindo da biblioteca.
-Eu tava só brincando... - disse, seguindo a amiga.
-Brincadeiras podem ser levadas a sério, sabia - disse Hermione, com aquele ar sabe tudo.
-Eu sabia, mas não acho que ela leve àquilo a sério. - disse Rony, olhando para Harry, meio que pedindo apoio. - Quer dizer, ela sempre leva tudo na esportiva...
-Não acho que ela leva tudo na esportiva. Se levasse, ela não teria gritado com Harry naquele dia... - disse a garota, já do lado de fora da biblioteca. Ela parou e ficou de frente ao Rony.
-Mas aquilo foi diferente!
-Diferente ou não...
-Realmente, eles brigam por qualquer coisinha! - disse Melissa, se dirigindo a Harry, enquanto Rony e Hermione discutiam. Ela estava encostada na parede ao lado da porta, ainda com o nariz e os olhos vermelhos. - Como você agüenta?
-Já me acostumei - disse, encolhendo os ombros. - Eu os agüento, e eles me agüentam.
-Uma troca justa... Para aturar Harry Potter, só com muita paciência. - disse a loura, com um sorriso esboçado no rosto.
-Engraçadinha.
-Eu sei que sou! - riu a garota. Com o peito da mão, ela esfregava o nariz, fazendo-o ficar mais vermelho ainda, se é que isso era possível. - Ai como eu odeio ter reação alérgica! Vai doendo meu rosto todo... - disse, passando o dedo pela região abaixo dos olhos. - Fora que eu fico vermelha que nem pimentão!
-O que você tava fazendo lá na biblioteca? - perguntou Hermione. Já havia parado de discutir com Rony.
-O mesmo que vocês, procurando livros.
-Você vem numa biblioteca quase abandonada procurar livros cheios de poeira... E você é alérgica a poeira? - disse Rony.
-Aham - disse Melissa - Só que eu tomo o cuidado de não ficar levantando essa poeiraiada que vocês levantaram. Afinal... Pra quê aquela bagunça toda?
-A gente tava procurando um dicionário - disse Hermione.
-É tão difícil achar um dicionário? - disse, quase rindo.
-Bom, quando se trata de... - começou Rony, mas se calou quando viu o olhar de Hermione. Melissa abriu um sorriso.
-Quando se trata de uma língua desconhecida até por Hermione? - disse Melissa, num tom meio risonho. - Cadê o livro? Talvez eu possa ajudar...
-Você é lingüista, por um acaso? - disse Hermione, talvez um pouco mais agressiva do que pretendesse. Talvez porque, sempre que alguém sabia mais que ela, ela ficasse meio irritada.
-Não, mas conheço várias línguas diferenciadas. - disse a loura, encolhendo os ombros.
-Não sei, aquilo não parecia realmente algo que pudesse ser lido. - disse Harry.
-Acredite, Harry, se não fosse feito para ser lido, não haveriam escrito o livro, certo?
-Ah, duvido, tenta ler isso aqui! - disse Rony, colocando o livro debaixo do nariz da loura. Ela pegou o livro e fez uma cara séria.
-Não vejo um livro escrito nessa língua há séculos... - disse baixinho, enquando folheava o livro com o cenho franzido.
-Você sabe ler isso? - admirou-se Hermione.
-Tá brincando? Eu fui criada nessa língua, praticamente... - disse lentamente. - Isso aqui é Língua Antiga, uma variação de Runas com egípcia e a língua dos Astecas, na América Do Sul.
-Tudo isso? - disse Rony, aparentemente pensando quem era o louco que juntara essas tres línguas pra fazer uma outra.
-É, ela é bem complicadinha... Ela é quase como o japonês e o chinês. Um ponto, ou um traço a mais, mesmo que mínimo, já transforma o símbolo numa palavra totalmente diferente do que era antes. E o dialeto também varia muito. Ela era usada em guerras, em códigos, ou coisas assim. Essa língua quase desapareceu há séculos, uma quase língua-morta, assim como o latim. Uma em vinte pessoas sabem da existência dela, menos da metade delas sabe lê-la. Famílias antigas trazem a leitura e a escrita dessa língua como tradição. Mas, com o passar dos anos, essa tradição foi se perdendo.
-E, só pra variar, sua família é uma das poucas que ainda mantêm a tradição. Acertei? - disse Rony.
-Pode-se dizer que sim... Meu pai fazia questão que eu aprendesse essa língua. Embora eu achasse uma perda de tempo. - ela desgrudou os olhos do livro e, animada, olhou para os tres. - Então, que pagina?
-Não sei, a gente vai ter que ver o livro todo. - disse Harry.
Sem nem perceber, os três foram se dirigindo novamente para a biblioteca. Mas Melissa ficou no mesmo lugar.
-Ei, sem você a gente não é nada! - disse Rony ao ver que Melissa não saíra do lugar.
-Que bom que você admite isso, mas aí eu não entro tão cedo!
-Tá com medo dos livros? - brincou Harry
-Tô com medo da poeira que vocês fizeram o favor de levantar e que só vai abaixar daqui algumas horas. Já se esqueceu que eu sou alérgica?
-É mesmo, desculpe. Já virou habito nos reunirmos em uma biblioteca.
-Vamos pra... Pra onde? - disse Rony.
-Vamos pra quarto de vocês - disse Hermione, referindo-se ao quarto que Rony dividia com Harry.
-Mas tá uma bagunça! - disse Rony, no que Harry confirmou com a cabeça, ao lembrar-se da situação que se encontrava o quarto naquela manhã.
-Agora vocês se importam, né! - disse a castanha, dando as costas para eles e rumando para o quarto deles.
-Não repara - disse Harry para Melissa, quando Hermione girou a maçaneta.
-Nam, bagunça é a minha... - disse, mas sua voz morreu ao ver o estado do quarto deles. Camas desarrumadas, roupas espalhadas para todo o canto, livros jogados, gaiolas sujas, e malões revirados; Edwiges e Píchi olhavam o cômodo com ar de desaprovação. Harry e Rony não eram tão bagunceiros assim, mas ultimamente não passavam muito tempo ali.
-... Maldição. - completou, a loura, depois de passado o primeiro choque. Ela piscou. - Puxa, e eu pensava que o meu quarto era bagunçado!
Hermione concordou com a garota com um aceno da cabeça. Logo em seguida, a castanha fez um amplo aceno com a varinha, arruando o quarto em questão de segundos.
-Belas corujas - comentou Melissa.
-São legais - disse Rony. - Exceto quando Pichitinho inventa de ficar se exibindo por aí.
-Sei como é; Misery também é assim. A coruja de Ise - completou ao ver o olhar dos meninos. - Não pode ver ninguém estranho que já vai se exibindo.
-A gente veio aqui pra discutir corujas? - disse Hermione, um pouco impaciente.
-Okay.
Rony sentou-se ao lado de Hermione na cama de Harry, e este se sentou ao lado de Melissa na outra cama. A loura abriu o livro que estava em seu colo, colocando na pagina que supostamente estaria o índice. Ela leu item por item em voz alta; lá pelo décimo ela leu, com o cenho franzido:
- "Sociedades Secretas na Sociedade Bruxa". - Harry olhou para Hermione que confirmava seu olhar. - Pagina 269.
A garota foi até a tal página e, por cima do ombro dela, Harry viu simbolos aleatórios e estranhos. Muitos deles eram parecidos e a maioria era todo retorcido.
Harry não entendeu nada do que estava escrito ali, e nem se interessou em ver o resto da pagina. Olhou para a garota ao seu lado e viu os olhos dela correndo para lá e para cá na pagina, logicamente lendo somente para si, com o cenho franzido. Ela olhou de esguelha para Harry.
-Odeio que fiquem empoleirados em mim quando eu to lendo.
-Desculpe - disse Harry. Nem notara que estava tão em cima da loura assim (NADA DE MALICIAS, HEIN!). Ela continuou a olha-lo, e este sentiu o rosto queimar. Ela riu pelo nariz.
-O que diz aí? - perguntou Rony, já morrendo de curiosidade.
-Ããh... RAB, certo? Bom... Ããh... - ela pigarreou - Aqui diz que RAB foi uma sociedade criada há muito tempo e que foi destruída há uns quarenta anos, mais ou menos.
Harry afundou na cama de Rony, desanimado. Quarenta anos? Isso era muito antes de Voldemort... Ele olhou para os amigos. Hermione tinha uma cara desanimada e Rony estava mais afundado na cama do que Harry, com uma cara péssima. Bom, ele não deveria estar melhor. Esperaram tanto por nada...
-Eu... Vou indo, então - disse Melissa, aparentemente desconfortável com a atmosfera que se instalara de repente no quarto dos garotos.
Assim que ela saiu, Harry suspirou, decepcionado.
-A gente vai conseguir descobrir quem é essa pessoa, Harry, não se preocupe - disse Hermione, interpretando corretamente a cara de Harry.
-É... - disse, caindo para trás na cama, olhando para o teto. - Só não queria mais adiar essa historia.
-Algo me diz que estamos procurando no lugar errado - disse Hermione.
-Hermione, já olhamos todos os livros possíveis sobre o assunto. Não acho que há mais livros no mundo para olhar.
-Tem que haver!
-Mione... - começou Rony, mas Harry o atropelou.
-Acho que já tá na hora da gente parar de ficar mofando, procurando por esse cara. Já tá mais que na hora da gente olhar para os horcruxes restantes.



************



Melissa rumava para o quarto que dividia com as amigas. Não estava se sentindo muito bem.
Quando chegou, rumou para o banheiro. Abriu a torneira e colocou as mãos debaixo da água corrente. Ela colocou o rosto perto da pia e jogou um pouco de água fria no rosto. Após repetir isso mais duas vezes, fechou a torneira e apoiou as mãos na pia, levantando o rosto. Diante dela, olhando-a severamente, estava sua imagem refletida no espelho. Ela suspirou. Não acreditava que havia feito aquilo.
-Foi para o bem dele... - tentou convencer-se. Ela suspirou novamente.
Odiava mentir, ainda mais tão descaradamente. Era ainda pior quando ela mentia quando não queria, tinha que mentir.
Ela levou a mão ao pescoço e puxou um fino cordão de prata, o qual ficava sempre escondido sobre a roupa. Como pingente, havia uma medalhinha de prata pequena o suficiente para ser discreta, mas grande o suficiente para se ver nitidamente as gravuras. Ela segurou a pequena medalhinha onde ela pudesse ver. Gravada nela havia um símbolo, da mesma língua do livro que fingira ler minutos antes. Duas grandes cruzes tortas se cruzavam com uma menor e dessa saía uma linha reta que mais parecia uma língua de cobra por ser bifurcada.
Ainda olhando-a, a loura se dirigiu novamente ao quarto, onde deitou em sua cama e ficou a pensar. Mais uma vez, ela sentiu o peso do mundo em suas costas. Ela fechou os olhos e, como se estivesse gravado em sua mente, os rostos de quatro pessoas apareceram na escuridão. Vão embora pensou com raiva, enquanto se virava. Ela abriu os olhos e viu somente a parede fria da velha mansão. Novamente sentiu-se sozinha. Abandonada e cheia de problemas.
-Isso deve ser praga de parteira... - disse em voz alta, ainda mirando a parede. Ela e arrepiou só de pensar no que provavelmente a aguardava...
Foi quando ela ouviu alguém passar correndo pela porta do quarto.




************




Harry ouviu movimentos apressados no andar de baixo. Vozes exaltadas e impacientes falavam alto.
Ele se sentou novamente na cama, com o cenho franzido. Rony e Hermione também haviam ouvido e olhavam para a porta. O garoto se levantou e saiu do quarto, a fim de saber o que acontecera, com os amigos na sua cola. Antes de chegarem ao primeiro patamar, ouviram Tonks gritar:
-MAS QUE DROGA, MOODY!
-O que houve? - as garotas apareceram atrás deles.
- Que gritaria é essa? - disse Lewise.
- Tá parecendo que eu voltei para Paris... - comentou Melissa.
- Lupin, o que houve? - perguntou Harry ao ex-professor que passava apressado por eles. Ele olhou os adolescentes ali, apreensivos, e ocorreu-lhe a solução. Arriscada, mas era uma solução. Ainda analisando a possibilidade dessa idéia maluca dar certo, respondeu:
- Houve um ataque surpresa no Beco Diagonal. E quase todos da Ordem não estão.
- LUPIN VENHA JÁ AQUI! - gritou a voz de um Moody aparentemente fora de si. Esse grito despertou o velho quadro da Sra Black.
- ESCORIA! RALÉ! MESTIÇOS, MUTANTES, MONSTROS, SAIAM DA MINHA CASA! FILHOS DA SORDIDEZ! ...
- Alguém mate essa velha! - disse Ann ao lado deles, com as mãos nos ouvidos.
- Ela já está morta, Annie - disse Marie.
- Pois matem de novo!
Harry olhou para Melissa, e essa o retribuiu. Empurrando os outros para o lado, eles desceram o resto das escadas e foram para a cozinha. Antes de cruzarem a soleira desta, ouviram outros gritos, que se mesclavam com o do quadro:
-VOCÊ ESTÁ LOUCO?
-...IMUNDIÇA...
-NÃO TEMOS ESCOLHA!
-... DESGOSTO!...
-É SUICIDIO! HÁ COMENSAIS POR TODA PARTE!
-... SAIM DA MINHA CASA, SEUS INSOLENTES!...
Ao entrarem na cozinha, viram Moody com seus poucos cabelos desalinhados, Tonks com uma cara preocupada, Lupin gritando com Moody. E uma Sra Weasley apreensiva do outro lado da mesa.
-SUICIDIO SERÁ SE NINGUÉM FOR LÁ, MOODY, SERÁ QUE NÃO DEU PRA ENTENDER?! - dentre os quarto anos que conheciam Lupin, Harry nunca o vira explodir daquele jeito com alguém, muito menos quando pegou o garoto com o Mapa do Maroto.
-ESTÁ FORA DE COGITAÇÃO MANDAR GAROTOS PARA LÁ, LUPIN! - muito menos vira Moody cuspindo fogo pelas ventas como fazia agora. Nem mesmo o falso Moody estourara desse jeito.
-GAROTOS OU NÃO, NA ORDEM OU NÃO, ELES SÃO OS UNICOS QUE PODEM NOS AJUDAR POR HORA!
-Tenho a leve impressão que estão falando da gente - sussurrou Harry para Melissa. Esta o olhou meio que rindo.
-E não é preciso ser Telepáta nem Legismens pra saber isso... - sussurrou de volta.
-Lupin tem razão, Moody. - disse Tonks, meio que surpresa consigo mesma por ter coragem suficiente para falar com o Auror.
-EU NÃO VOU MANDAR ADOLESCENTES PARA UMA LÁ! NEM SE MINHA VIDA DEPENDESSE DISSO!
-Não depende, Moody, mas a de outras pessoas, sim - disse Tonks, mais firme, agora. - Até que alguém mais chegue aqui, eles têm que ajudar! É pra isso que entraram na Ordem!
-São apenas crianças, não podem ir! - fez-se presente Sra Weasley.
-Devemos intrometer-nos? - perguntou Melissa.
-Não acho que seria uma boa idéia - disse Harry.
-AH, É INÚTIL DISCUTIR ISSO COM VOCÊS! - disse Lupin, finalmente. E se virou para Harry e Melissa.
-Escutem...
-O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? - explodiu Moody; o olho mágico revirava tanto, que deixava Harry tonto.
-Enquanto discutimos, há pessoas morrendo lá fora - disse Lupin com toda a calma que conseguiu reunir, sem se virar para encarar o homem. E continuou como se não tivesse sido interrompido. - Vocês têm que ir ao Beco Diagonal comigo e com Tonks.
-REMO LUPIN, VOCÊ NÃO TEM AUTORIDADE PARA MANDÁ-LOS LÁ! - gritou Moody novamente, mas o homem diante deles nem ligou.
-E vocês - disse, referindo-se aos outros que estavam logo atrás de Harry e Lissa. Eles nem notaram que haviam sido seguidos. - quero que fiquem aqui para avisar os outros. Eles já devem estar a caminho, mas não podemos ficar para esperar. Embora, já tenhamos perdido tempo demais com discussões sem rumo.
Contra a vontade de Moody, eles aparataram no Beco Diagonal. Assim que chegou, Harry viu que a situação não estava como ele imaginara. Estava pior.
















**************************






OK, o cap não tá tão bom quanto eu queira que estivesse, mas eu e a Cá chegamos ao acordo que deixaríamos toda a ação para o próximo capítulo!!!!!!Só pra vcs nos matarem e morrerem de curiosidadde!*risada maeléfica*Muahuahuahuahuahua
Bom, na versão original desse cap, eu tinha escrito a passagem do livro, só que não deu pra colocar pq eu não sei mudar a fonte nisso aqui, então eu tive que mudar... Mas, não tem impórtancia mesmo, era só um monte de simbolos... Ou não? Não sei, perguntem à Melissa... rsrsrsrsrs
Até mais!!

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