O Plano



Cap 2 – O Plano

O jovem abriu a porta do quarto que era muito amplo, mas para Draco bem menor do que deveria ser já que não se comparava ao seu quarto da Mansão Malfoy. Ele se jogou na cama de mogno que tinha as cortinas e as colchas de veludo vermelho. Ficou encarando o lustre por um tempo e pensando como se sentia vazio às vezes. Faltava algo, mas ele não sabia o que.

Draco atravessou o quarto que era forrado de carpete, tinha uma lareira que já estava acesa, provavelmente pelos elfos, uma mesa também de mogno sob ela uma coruja cinza dormia tranqüilamente presa em sua gaiola e um armário de duas portas onde Malfoy guardava seus pertences.

Ele entrou no banheiro, se despiu e entrou na banheira de mármore negra esquentando a água com um feitiço. Ele tentava relaxar, mas ao mesmo tempo muitas coisas passavam pela sua cabeça. Não negava que tinha uma necessecidade de se provar, queria mostrar que merecia aquela marca mais do que qualquer um, queria status e poder. Mas como? Como ganhar a confiança de Lord Voldemort com tão pouco tempo?

O que ele poderia fazer? O que Voldemort mais desejava? A vitória do mal? Não isso ele não poderia fazer sozinho, tinha que ser algo mais simples, mas igualmente valoroso. O que seria então?

- Mas é claro! O nojento da cicatriz... Mas como traze-lo vivo para o mestre se ele está sempre debaixo do nariz daquele velho babão do Dumbledore? – pensou Draco.

Ele saiu do banho e foi para a cama. Estava decidido a encontrar um modo de tirar a atenção que Dumbledore tinha com Potter ou traze-lo para longe do círculo de proteção dele, mas como faria isso? Ele não podia simplesmente invadir Hogwarts já que a atual sede da Ordem de Fênix estava lá, ele iria para Azkaban antes de poder dizer sangue ruim.
Podia usar um seqüestro para faze-lo seguir o rastro, alguém da família serviria perfeitamente. Quando estava começando a ficar feliz com seu plano se sentiu idiota, Potter odiava os trouxas que o criaram, então quem? Os amiguinhos? Era uma boa pedida, Granger era esperta e fofoqueira demais, mas o Weasley podia ser enrolado!

Isso, seqüestraria o amiguinho dele com certeza ele viria correndo atrás! Mas no momento seguinte se sentiu idiota de novo, Weasley fazia parte da Ordem de Fênix podia ser rastreado facilmente e Dumbledore com certeza já havia tomado medidas para impedir isso.

As esperanças do jovem murcharam, assim como outros comensais ele não havia encontrado uma maneira de trazer Harry Potter para o mestre. Bosta de Weasley, porque ele tem que ser um dos queridinhos de Dumbledore?!
Foi quando lhe ocorreu uma coisa óbvia, estava diante de seus olhos o tempo todo e ele não percebeu! Harry estava namorando há pouco tempo, era algo muito discreto e não havia saído nos jornais mas Pansy Parkison, que também estava do lado das trevas, e estava sempre de fofoca com as colegas ex-sonserinas havia descoberto e mencionara casualmente para Draco.

Ele podia usar a namoradinha de Potter, e não precisava faze-lo seguir o seqüestro, podia marcar um encontro, alguém disfarçado com a poção polissuco o levaria direto para as garras de Lord Voldemort! Bastava seqüestrar a menina, preparar a poção e por o plano em prática, ele sabia que ela não pertencia a Ordem, era um tanto sonsa pra ele e sua lembrança era de uma menina extremamente bobinha e fácil de dominar. Ele já tinha a chave do plano: Virgínia Weasley.

O Sol já havia se levantado há muito tempo, mas o quarto permanecia escuro, a neve lá fora formava uma camada grossa no vidro e a claridade era rara. Draco Malfoy abriu os olhos se sentindo ótimo, lembro da noite anterior e de tudo que ele havia pensado, agora ele tinha um plano.
Sabendo que ficaria algum tempo sem receber uma nova missão, Draco resolveu tomar algumas medidas para que o seu plano funcionasse e a primeira sem dúvida era estudar os hábitos da Weasley. Tinha que saber a oportunidade perfeita para capturá-la sem levantar suspeitas do seu desaparecimento e também o momento de inserir a “falsa Weasley” no dia-a-dia dela para atrair o Potter.

Atrair o Potter também seria outro problema precisaria de um lugar mais isolado para que a “falsa Weasley” pudesse estuporá-lo e traze-lo para Durmstrang.

Essa última parte era simples uma chave de portal resolveria o problema e ele sabia como programá-las muito bem. Quanto a pessoa para tomar a poção, ele podia usar Pansy Parkison, ele já havia tido vários casos com ela que vivia nas mãos dele.

Ele se levantou meio a contragosto, o dia estava frio e a coberta aquecida por magia estava realmente muito mais convidativa. Tomou um banho e conjurou uma bandeja de café da manha com sanduíches e café. Sentou-se na mesa de mogno e enquanto comia escreveu um pequeno bilhete:

“Goyle preciso dos seus serviços, venha assim que puder ao meu quarto e traga a outra anta do Crabbe junto. Draco Malfoy”.

A coruja cinzenta pareceu um pouco aborrecida de ter que sair da gaiola para fazer a entrega sem ao menos receber uma migalha de pão, mas Draco ignorou e molhando a pena novamente no tinteiro pois se a escrever seu plano no pergaminho.

Depois do que pareceu uma eternidade, Crabbe e Goyle apareceram no quarto:

- Posso saber porque a demora? – perguntou Draco
- Bom é difícil andar por aqui sem ser comensal, desconfiam muito - respondeu Goyle.
- É. E, além disso, nos perdemos – disse Crabbe que recebeu um beliscão de Goyle logo em seguida por ter feito esse comentário.
- Mas vocês são uns palermas mesmo! – concluiu o loiro com desprezo.

Duas semanas se passaram, Durmstrang ainda continuava um lugar frio e sem graça, mas para Draco Malfoy as coisas estavam bem melhores. Crabbe e Goyle haviam cumprido suas instruções e agora ele tinha uma lista de hábitos e costumes de Virgínia Weasley, depois de estudar um pouco ele conclui que o melhor horário para seqüestrá-la seria logo depois que ela aparatasse, próximo a Escola de Medibruxaria.

O turno dela era muito cedo e naquele horário a rua ficava deserta, seria fácil para ele estuporá-la pelas costas e depois usar uma chave de portal para chegar aos portões de Durmstrang. Crabbe e Goyle garantiriam que ninguém visse ou escutasse nada.

Draco encontraria com Pansy naquela noite e explicaria a parte dela no plano que claro, também já havia sido arranjada, ela aparataria direto em Hogsmead e iria ao encontro de Harry Potter em Hogwarts depois era só leva-lo para a casa que Draco alugara com um nome falso no vilarejo, atacá-lo e pronto! Chave de portal para Durmstrang. O jovem sorriu ao segurar um frasco na mão, a poção estava ali, comprada na Travessa do Tranco há poucos dias atrás.

Lord Voldemort estava impressionado com o plano e dessa vez deu os merecidos parabéns ao seu novo comensal. Malfoy ainda pensava em toda glória e poder que receberia no meio de Voldemort com esse plano quando ouviu três batidas decididas na porta.

- Entre.
- Olá Draco... – a voz era forte, mas ao mesmo tempo carregada de sensualidade.
- Que bom que veio Pansy, temos muito a conversar.
Draco conseguiu acertar todos os detalhes com ela que, é claro, não se opôs em nenhum momento a participar do plano.
- Mas você sabe, quero algo em troca.
- O que será? – perguntou ele se fazendo de desentendido, mas já com um sorriso levado no rosto.
- Isso – assim que ela respondeu se aproximou e deu um beijo ardente nele, um beijo cheio de segundas intenções e logo eles já estavam rolando entre as cobertas.

N/A: Mais um cap, como eu disse, vou tentar atualizar rápido já que a fic está pronta. Pra quem está doida pra assistir action esperem que logo, logo a Gina entra na história, viu? Beijinhos a todos e escrevam comentários!

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