Em Busca do Poder
Disclaimer: Os personagens e grande parte dos ambientes desta fan fiction pertencem a J.K. Rowling. Essa história não busca fins lucrativos e tem como objetivo apenas a diversão dos fãns.
N/A: Quando eu escrevi essa fic eu era mais nova então, isso significa que ela é bem rapidinha, não tem muito lero lero, e as coisas acontecem sem enrolação. Mas pra quem gosta de uma fic bem elaborada, mais complexa, com mais personagens interagindo e com uma trama mais envolvente é melhor pular direto para a Paixão Inesperada II que é a continuação desta (mas que não precisa ler esta pra entender). A Paixão Inesperada II está quase toda escrita e eu irei postar os capítulos aos poucos por aqui.
Essa fic foi escrita antes do lançameto do sexto livro então pra quem ainda não leu, relaxe, não tem spoilers.
Cap 1 – Em Busca do Poder
Draco Malfoy acabara de retornar de sua primeira missão que na opinião dele foi extremamente fácil, havia usado a maldição imperius para obrigar um bruxo de alto escalão do Ministério da Magia a assinar um documento que desviaria uma grande quantidade de ouro para os cofres de Voldemort. Os galeões é claro seriam destinados a compra de artigos para poções e proteções mágicas extras para os comensais e bruxos das trevas que lutavam por Voldemort.
Ele ostentava na parte interna do braço uma caveira negra com uma cobra saindo de sua boca, agora a marca estava bem visível, o Lord o esperava. Uma sensação próxima ao orgulho o atingiu naquele momento. Com muito custo e estudo ele conseguiu entrar para o círculo de comensais, mas era o mais novo e recém admitido, queria receber missões melhores, mas sabia que teria que esperar para ganhar a confiança do mestre.
Desde pequeno ele sabia que aquele momento chegaria, ele sabia que seu destino era se tornar um comensal da morte ou ao menos continuar do lado da magia negra como toda a sua família havia feito durante gerações. De vez em quando ele pensava em voltar a trás não gostava da idéia de ser morto em combate ou correr risco por Voldemort, mas ao mesmo tempo ele adorava as regalias conseguidas por ser comensal e isso pra ele realmente contava.
Draco havia recebido a marca após terminar Hogwarts no ano anterior, ele estava agora com 19 anos e pronto pra enfrentar a batalha. Seu pai Lucius Malfoy colocava uma enorme pressão nele, ainda mais após a morte da mãe vítima de envenenamento que até agora não havia sido esclarecida. Foi um choque para Draco, mas pareceu alertá-lo para a pressa em escolher seu lado nessa guerra, que é claro, foi o lado das trevas.
Ele acabara de cruzar os portões de ferro do Instituto Durmstrang atual fortaleza e esconderijo daquele-que-não-deve-ser-nomeado. Após a fuga de Karkaroff os comensais tomaram medidas para controlar o colégio que no momento tinha suas atividades educacionais paralisadas.
Draco Malfoy sentia frio apesar do casaco de couro e pele que vestia, o colégio era localizado no Norte da Bulgária e tinha o clima assim durante quase todo o ano. Se parecia um pouco com o castelo de Hogwarts, mas não tinha o mesmo tamanho e nem o mesmo conforto. O jardim estava coberto pela neve e Draco teve um pouco de dificuldade para chegar até a porta.
A porta era de madeira escura e talhada com vários símbolos sombrios. No centro havia o símbolo da marca negra e embaixo um talho fundo. Draco encostou o braço onde estava a marca no símbolo da porta e ela se abriu imediatamente. Antes de conseguir se tornar um comensal ele teria que descer a varinha pelo talho de madeira e ser submetido a várias revistas no hall de entrada, agora não, agora ele era mais importante.
E foi com esse sentimento superior que ele entrou no castelo, a cabeça erguida e os olhos cinzas brilhando de orgulho, os cabelos continuavam loiros e platinados e caiam pelos olhos ocasionalmente. Ele usava vestes pretas discretas, mas ao mesmo tempo luxuosas.
O Hall era todo de pedra com exceção de duas colunas de mármore negra, havia três bruxos mal encarados que após fazerem os testes diziam a senha para a porta se abrir. Draco os ignorou completamente, como se fossem insetos e atravessou o Hall de pedra fazendo seus passos ecoarem no chão frio.
Encostou a marca na porta seguinte e ela se abriu revelando uma larga escada que por sua vez se ramificava em três e essas três em diversas outras que subiam até as torres ou desciam até os profundos calabouços na enorme área subterrânea que o castelo possuía. As escadas eram de pedra e forradas por tapetes de vermelho vivo como as vestes dos antigos alunos da Durmstrang. E havia milhares de archotes acessos pelas paredes dando uma iluminação um tanto quanto sinistra ao lugar.
Draco subiu algumas escadas, entrou num corredor e começou a descer uma rampa que se tornava cada vez mais íngreme e depois se transformava numa escada. Era pouco iluminada então ele resolveu usar sua varinha como sempre fazia para ajudar:
- Lumus! – disse ele com a voz tranqüila e o ambiente se iluminou com a luz da varinha.
Logo ele chegou a mais uma porta mais essa era completamente feita de mármore negra e tinha a marca negra gravada por toda a sua extensão. Draco encostou o braço na superfície da porta e ela abriu revelando um pequeno Hall muito luxuoso com tapeçarias cobrindo as paredes de pedra e castiçais prateados flutuantes. Ele se dirigiu a próxima porta que era simples de madeira escura e bateu:
- Sim? – perguntou a voz levemente amedrontada que Draco reconheceu como a de Rabicho.
- Sou eu, Draco Malfoy seu cabeça de bagre! – falou Draco irritado, ele realmente achava muito cansativo o caminho até os aposentos de Lord Voldemort.
Rabicho deu um guincho de desaprovação e logo abriu a porta, Voldemort estava sentado em uma longa mesa com várias cadeiras que, além da poltrona próxima a lareira onde Rabicho se sentara, eram os únicos móveis da sala. Ele examinava uma série de pergaminhos amarelados e sorria como se estivesse imaginando algo bem maligno. Draco sentiu um arrepio correr por sua espinha, não que ele sentisse realmente medo do mestre, mas sabia que quem caísse nas suas mãos sofreria muito.
- Boa noite milorde – falou Draco fazendo uma reverência que era algo que ele realmente não gostava – Missão concluída.
- Ótimo. Onde está a documentação do depósito? – falou ele sem erguer os olhos dos pergaminhos que examinava.
- Aqui comigo milorde – disse ele tirando do casaco um rolo grosso de pergaminho lacrado com o selo de Gringotes, o banco dos bruxos.
- Entregue a ele – falou Voldemort indicando Rabicho com a cabeça – depois pode se retirar.
Draco entregou a rabicho que tocou o rolo com a mão metálica e ele sumiu, provavelmente sendo transferido para um cofre ou algo assim. Malfoy repetiu a reverência e se retirou, fez o caminho de volta pelas escadas batendo o pé nos degraus com mais força do que deveria.
Afinal era seu primeiro serviço, ele tinha feito tudo certo, não mereceria nada? Nem uma palavra de gratidão ou encorajamento ele merecia? Foi quando já estava próximo ao seu quarto que ele esbarrou com Lucius.
- E? – perguntou ele se referindo a missão de Draco.
- Tudo ok – respondeu ele como se achasse um absurdo o pai suspeitar que pudesse ter corrido algo errado.
- Bom, você não me decepcionaria não é mesmo? Lembre-se da sua mãe – e se retirou sem dizer mais nada.
N/A: Esse primeiro capítulo ainda é meio que uma introdução, tenham calma que logo as coisas vão acontecer... Ah sim, eu devo atualizar bem rápido já que essa fic já está completa. Espero que gostem.
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