“A misteriosa missão”

“A misteriosa missão”



Capítulo 6: “A misteriosa missão”

A semana seguinte passou voando. As crianças finalmente tinham acabado os deveres e Harry parecia bem menos rebelde do que andava ultimamente. Lupin e Olho Tonto lhe contavam algumas coisas e Dumbledore tinha conversado com ele umas três vezes enquanto esteve no Largo Grimmauld.
Petúnia por sua vez sumia sempre que Tonks aparecia por perto. Passava a maior parte do tempo trancada em seu quarto lendo alguns relatórios e livros, estava se empenhando bastante para agradar seus futuros alunos. Também se deu ao trabalho de ler “Hogwarts: Uma História” para saber mais sobre a escola.
Alguns dias antes de irem para a escola, Petúnia conversou com Lupin e Snape e pediu que buscassem algumas coisas na sua antiga casa, a maioria delas eram coisas pessoais, suas roupas, jóias, fotos de família, umas caixas que estavam trancadas na garagem e vários eletro-eletrônicos, os quais ela usaria em suas aulas.
O dia 30 de agosto finalmente chegou. Petúnia acordou cedo, mal conseguira dormir tamanha a ansiedade de ir para o Castelo, vestiu-se rapidamente e olhou o quarto a sua volta. Não havia esquecido nada.

Petúnia chegou á cozinha, estava aparentemente vazia, mais não era de se surpreender, era demasiado cedo. Começou a mexer nos armários a procura da chaleira quando se deparou com alguém sentado em um canto escuro.
A pessoa se mexeu na cadeira e saiu das sombras.
- Severo... – disse horrorizada ao vê-lo – O que aconteceu... Seu rosto...
- Não se preocupe, não foi nada.
Severo tinha o lado esquerdo do rosto muito inchado, sangue escorria por ele de um corte em sua testa, sujando suas vestes. Mostrava profundas olheiras em volta dos olhos e estava muito pálido.
Petúnia caminhou até ele e o deu suporte, mal conseguia parar em pé direito. O trouxe para perto da mesa com cuidado e o sentou em uma cadeira. Ele caminhou com dificuldade enquanto segurava seu abdômen com as mãos.
- Você não está nada bem... Quem fez isso com você? – perguntou chocada.
Severo não respondeu. Petúnia abriu uma gaveta da estante e pegou uma caixa de madeira do tamanho de uma caixa de sapato e levou-a a mesa. Dela tirou gaze e alguns medicamentos.
- Por sorte Molly colocou essas coisas aqui. – disse aproximando-se dele.
Ela começou a preparar as coisas para cuidar dos ferimentos do professor.
- Você não precisa fazer isso, eu posso me cuidar sozinho!
- Não seja bobo. – disse ela tirando os cabelos dele de perto do rosto.
Passou delicadamente os dedos através de seus cabelos e desceu pelo lado direito de seu rosto até chegar a sua boca, tinha um pequeno corte nela. Seus dedos percorreram-na gentilmente, sentia uma vontade incontrolável de beijá-lo mais se conteve.
Severo queria sair correndo, fugir dela e de seu toque, mas não tinha mais forças. Ficou ali parado encarando-a, sentindo seus dedos em sua pele, dedos macios e delicados. Não podia permitir que aquilo continua-se, estava perdendo o controle.
- Petúnia...
Ela sorriu e começou a fazer os curativos, tirou o sangue seco do seu rosto e limpou o corte com cuidado. Severo se mexeu na cadeira um tanto agitado, por mais cuidadosa que Petúnia fosse o corte ardia ao ser tratado.
Ao acabar, sentou-se no tampo da mesa ao lado do professor, permaneceram calados por um tempo. Snape levou as mãos ao abdômen mais uma vez.
- O que você tem ai?
- Nada de importante.
- O que você tem ai? – perguntou impaciente.
- Não foi nada, verdade! Quando chegarmos à Hogwarts eu resolvo isso.
- Por Deus Severo! Me deixe ajuda-lo! O que você tem ai??
Severo olhou contrariado para a mulher então sorriu levemente, sabia que ela não desistira tão fácil.
- Está bem... Devo ter algumas costelas quebradas, mais isso não tem importância.
Petúnia levou as mãos a boca, aterrorizada. Ele não disse nada, apenas deixou de encará-la, não queria ver aquela expressão de horror em seu rosto.
- Quem fez isso com você? – perguntou ela novamente.
- Não posso contar, faz parte da minha missão.
Petúnia continuava com as mãos na boca mais agora tinha lágrimas nos olhos.
- Que tipo de missão é essa que manda você de volta todo arrebentado?
Severo não disse nada, não queria dizer nada. Não demorou muito para Petúnia perceber que não adiantaria insistir dessa vez. Os dois ficaram em silêncio por longos minutos até que a mulher se levantou e começou a fazer o café-da-manhã.
Molly tinha ensinado-a a usar a varinha para ajudá-la com os afazeres domésticos.
- O que você quer para o café-da-manhã? – perguntou distraidamente;
- Nada, não estou com fome.
- Você precisa comer algo, está muito debilitado.
- Eu estou bem... - reclamou impaciente.
Alguns minutos mais tarde a comida estava pronta, serviu um prato e o entregou para o professor.
- Mas... – tentou protestar.
- Coma!
Os dois comeram seus ovos com bacon e torradas. Petúnia olhou o relógio, eram seis e meia da manhã, logo os outros começariam a acordar.
- Agora venha, vou levar você para se deitar um pouco.
- Petúnia...
- Vamos.
- Não adianta, não é? Não tenho a menor chance de argumentar com você. – comentou ele.
- Não, você não tem.
- Isso é frustrante!
Petúnia riu e o ajudou a se levantar, com sua ajuda os dois lentamente alcançaram o patamar do primeiro andar. Entraram no quarto dela, estava muito bem arrumado.
- É melhor você ficar aqui, os outros quartos estão ocupados e não acredito que você consiga subir até o segundo andar nessas condições. Não sei nem como conseguiu chegar até aqui. – disse a mulher enquanto arrumava a cama para ele se deitar.
Severo não disse nada, apenas se apoiava na parede, estava cansado demais para falar.
- Deixe-me ajuda-lo com isso!
Petúnia trouxe ele pra perto da cama e começou a tirar sua capa de viagem.
- Não, eu estou bem assim. – relutou ele.
Ela rolou os olhos e tirou a grossa capa dele com cuidada para não machuca-lo. Estava com suas vestes pretas de costume por debaixo dela, mas completamente esfarrapadas. Começou a desabotoá-la. “Pra que tantos botões?!?!” Por fim conseguiu tira-la e pode ver seus braços e seu abdômen completamente machucados, cheio de marcas e arranhões.
Delicadamente começou a cuidar de um pequeno corte um pouco acima de seu coração. Deixando seus dedos tocando a pele morna e macia dele levemente.
Severo seguiu cada um dos movimentos, cada toque, cada carinho. Estavam tão próximos, tão à vontade com aquela situação. Petúnia estava preocupada com ele. “Imagina o que ele não deve ter passado!!” Não pode deixar de notar que era um homem bonito. Tinha os ombros largos e os braços fortes com o peito musculoso.
Finalmente acabou o curativo, mas não tirou sua mão dele, estava hipnotizada por seus olhos negros. Severo tocou seu rosto, estavam sorrindo um para o outro. Então se inclinou para frente e a beijou de leve nos lábios, um beijo morno e gentil.
- É melhor você descansar agora. – disse ela quando finalmente se encararam.
- Você tem razão.
Ela o ajudou a se deitar e arrancou seus sapatos.
- Obrigado... Por tudo!
- De nada, agora descanse. – Petúnia sorriu e depositou um beijo na testa dele.
O observou por alguns segundos parada na porta, queria pular de alegria mais não podia e nem devia. Então fechou a porta e foi esperar os outros acordarem.


NA: Bem, ai está o cap 6! Pronto Krika, só pq vc pediu! aahuahuahu Quero q vc atualize a sua tb!!! Tô esperando heim!!?!?!?!? huahauahu XD
O cap 7 está em "desenvolvimento".... Assim que estiver pronto eu posto ele aqui! Deixem seus comentários!
Bjinhus
Mila McGonagall

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