Fudge burlado



A semana se arrastava cada vez mais lentamente. A primeria detenção de Hermione e Harry com Snape, não fora muito agradável, como já era de se esperar. Colher Hortigas Hurticantes não era fácil. As plantas mais pareciam mais uns bichinhos rebeldes e grudentos. Eles soltavam um líquido azul em cima de que os tocava; por várias vezes, esse líquido atingiu o olho de Harry que ardia e embaçava cada vez que isso acontecia. Hermione, também não tivera muita sorte. Uma das muitas vezes em que essa líquido a atingia, foi na sua língua bem no momento em que ela abriu a boca para reclamar com Snape que já estava começando a se irritar. A sua língua inchou rapidamente e, para a sorte de Harry, tiveram que parar o castigo por um momento e voltarem para o castelo e e a professora Sprout poder dar um jeito nela. Rony, que já tinha saído da enfermaria, nunca mais tinha tido nenhum desmaio, mas em compensação, estava muito deprimido com o fim de seu curot namoro com Hanna. Ele vivia andando pelos cantos do castelo, sozinho quando acabava as aulas. Harry e Hermione tentavam se controlar para mão se beijarem quando estavam perto de Rony, para não o deixar mais triste. No jantar de quinta feira, tinha uma cadeira a mais na mesa dos professores. Todos ficaram ansiosos para saber quem seria o convidado. Assim que Harry colocou a primeira garfada de bolo de abóbora na boca, viu que um bruxo rechonchudo entrava no salão e se sentava na cadeira adicionada na mesa. Alguns professores o comprimentaram, outros, como o professor Snape, olhou para ele com curiosidade. Harry o reconheceu imediatamente. Cornélio Fudge, o Ministro da Magia estava jantando em Hogwarts, mas porque? pensou Harry. Hermione e Harry foram para o salão Comunal da Grifinória logo após do jantar. Eles não viam Rony desde a aula de Adivinhação, Hanna igualmente. Para a sorte de Harry e Hermione, a sala Comunal estava vazia. Finalmente, eles podiam conversar e namorar tranqüilos. Não que Harry não quisesse a presença de Rony, mas precisava ficar um pouco de tempo com a sua namorada também.
- O que você acha que Fudge veio fazer aqui? - perguntou Harry a Hermione lhe dando um beijo.
- Não sei. Talvez algo sobre os desaparecimentos no Ministério. Primeiro Crouch e agora a carrasca da Umbridge.
Os dois ficaram horas conversando sentados juntos em uma poltrona confortável olhando para a lareira com seu fogo que ia diminuindo ao passar do tempo. Harry foi olhar pela janela, para ver como seria o tempo no dia seguinte.
- Não vai dar pra gente se divertir muito amanhã. - disse ele a Hermione. - Venha só dar uma olhada nesse tempo escuro.
Hermione se levantou calmamente da poltrona e foi na direção de Harry. Olhou pela janela e fez uma cara de desanimo. O tempo estava totalmente fechado no céu escuro. Nenhuma estrela brilhava no céu.
- Por mim eu fazia essas estrelas voltarem por você. - disse Harry dando um beijo profundo e apaixonada em Hermione.
- Está romantico hoje.
- É, eu num tenho tido muito tempo para ser romantico. Não é? Com essa situação de Rony, tem ficado um pouco difícil. Tenho pena dele. Esse ano não está sendo um dos melhores para ele em Hogwarts não é? Termina vários namoros, leva pancadas de lobisomen na cabeça. - disse Harry voltando para a poltrona junto de Hermione. - Só tem a nós aqui. Isso ele nunca vai perder.
- Mas, será que Hanna não percebeu que isso é uma armação de Danielle para tirá-lo dela? Quer dizer, ela sempre está andando com aquele crápula do Vítor.
- É melhor a gente ir dormir agora. - disse Harry dando um beijo em Hermione. - Boa noite. Até amanhã.
Harry subiu as escadas até o dormitório masculino, trocou sua roupa e se deitou. Olhou para Rony, infeliz deitado em sua cama roncando sem parar. Harry estava muito cansado, ficou vagando em seus pensamentos por um momento para ver se arranjava um jeito de mostrar a Hanna que ela estava errada quanto a Rony, que a irmã dela era uma traidora. Acabou adormecendo.
Agora estava sonhando com Hermione e Rony, os dois namorando e ele sozinho. Estavam os três na sala comunal da Grifinória. Harry estava sentado sozinho em uma poltrona rasgada olhando para o fogo que queimava na lareira. Olhava para Hermione e Rony se beijando em uma poltrona próxima cercados de gente, conversando. Harry ouvia de vez enquando gargalhadas animadas vindo do grupo. Estava se sentindo traído pelos dois melhores amigos. Até que viu que Rony tinha dado um beijo tão apaixonado em Hermione, que Harry não se conteu. Levantou-se para bater em Rony e...
- Harry? Harry? O que está havendo? - perguntou uam voz.
Harry abriu os olhos e olhou em volta. Viu que Rony estava parado na sua frente. Sentiu um forte desejo de bater nele, mas logo percebeu que tudo tinha sido só um pesadelo. Já era de manhã quando ele foi acordado por Rony.
- Por que estava gritando meu nome?
- Nada. Só um sonho ruim.
Os dois se vestiram rapidamente. E desceram para o salão comunal que agora estava bem mais cheio do que na hora que Harry e Hermione estavam conversando a noite. Harry tentou fingir que não estava procurando Hermione para não deixar Rony triste. Não conseguiu achar a garota, e ficou um pouco desapontado, já que todas as manhãs, ela estava lá embaixo a espera dele. Mas, acho que ela já poderia ter ido tomar café sozinha pra deixar Rony e Harry um pouco sozinhos. Ele estava certo. Foi só entrarem no Grande Salão para avistarem Hermione tomando café da manhã, para alivio de Harry. O tempo como Harry previra, estava chuvoso e negro. A aula de Trato de Criaturas Mágicas teve que ser mais uma vez impedida de ocorrer devido a chuva. Nessa manhã, Harry se sentiu um pouco mais aliviado, Hagrid já tinha voltado a tomar café da manhã na mesa dos professores. Ou seja, sinal de melhora. Fudge também estava na mesa, tomando seu café conversando com Dumbledore. Harry ainda não conseguia descobrir o que ele estava fazendo no castelo. Mas ainda acreditava na hipótese levantada por Hermione.
- Esses bolinhos estão muito bons. - disse Rony de boca cheia ao se servir de um bolinho de frutas vermelhas.
- Ahm... Eu tenho que ir para a aula de Runas Antigas. Já estou atrasada. Tchau. - disse Hermione apressada dando apenas um beijinho em Harry e saindo correndo do Salão.
No momento em que Hermione deu um beijinho em Harry, ele percebeu que Rony ficara sem graça e que ele tinha desviado o olhar dos dois.
- Ainda bem que temos um tempo livre agora. Não dormi direito a noite.
- É mesmo. - mentiu Harry, porque escutava muita bem os roncos altos que Rony dava.
- Sabe, estou cansado disso.
- Disso, o que Rony?
- Disso. - respondeu Rony apontando para Simmas e Luna se beijando em na mesa. - Só eu que fico sempre sem namorada.
Harry ficou olhando para Rony, incrédulo.
- O dia dos namorados está chegando. E... meus namoros nunca vão bem. Sempre acabam. - disse Rony com uma cara infeliz.
- Hum... eu não sei o que acontece, mas o seu namoro com Danielle nunca poderia dar certo. Quer dizer, ela num gosta de você. Vive andando por ai com Vítor e tudo mais...
- É, eu sei. Mas é que eu gosto... gostava dela de verdade. - baixou a voz quando viu que Hanna tinha entrado no salão. - Mas, agora estou confuso. Meu rolo com Hanna e tudo mais. O beijo de Danielle mecheu comigo.
- Eu sei como é. Isso acontece sempre com a gente. Elas são complicadinhas as vezes.
Harry percebeu que Rony não tirava seus olhos de Hanna. A cada dia que passava, ele sentia mais pena do amigo. Durante a tarde toda, Harry e Rony não conversaram mais sobre o assunto. Harry estava com medo de falar sobre isso com Rony. Nas aulas, Harry te que sentar com Rony para ela não se sentir abandonado, já que Simmas estava namorando com Luna e se sentava com ela sempre que podia. Rony insistia todas as aulas para Harry se sentar com Hermione para ela não ficar sozinha.
- Rony, conversa com ela. - disse Hermione para ele ao chegarem no salão comunal, depois da aula aula de Astronomia, na mesma noite
- Você acha que eu já não tentei, Hermione? Ela não que nem olhar para mim. - disse Rony de cabeça baixa.
- Acho que uma coisa pode te alegrar... - disse Harry ao ler um aviso grande e chamativo no quadro. - O passeio para Hogsmeade vai ser no domingo.
A cara de Rony pareceu indiferente a notícia. Harry achou que Rony preferia ficar no café da Madame Pudifoot na companhia deles e da Hanna.

O final de semana chegou rápido, para a alegria do Harry. Na sexta feira Snape não pode dar aula de Poções por ter sido atingido com um balaço na cabeça no treino da Sonserina e Hagrid tinha voltado a dar aula de Trato com Criaturas mágicas. No sábado, Harry e Hermione poderam passar o dia juntos, já que Fred e Jorge tinham convidado Rony para participar de uma das invenções deles para a loja que pretendiam montar assim que saíssem da escola. Isso tomou o dia inteiro do amigos de Harry. Os três só se viram na hora do jantar. Hoje, no domingo, o dia tinha amanhcido nublado. Mas, mesmo assim Harry não desanimou. Tinha um passeio ótimo em Hogsmeade.
- Rápido, Harry. Vamos nos atrasar. - disse Rony a Harry quando ele estava colocando a capa de invisibilidade no bolso.
- Nunca se sabe. - disse Harry batendo no bolso.
Desceram correndo as escadas. Harry estava feliz, porque o huor de Rony mudara da água pro vinho. Harry pulou no colo de Hermione quando avistaram a garota sentada em uma poltrona no Salão Comunal.
- Bom dia, Hermione. - disse Rony.
- Bom dia, amor... Dormiu bem??? - disse Harry dando um beijinho em Hermione.
- Bom dia, garotos. Estão animados. Dormi bem, e você?
- Muito bem.
Os três foram correndo para entrada do castelo, onde já se encontrava Filch verificando a autorização dos pais. Sirius tinha dado autorização para Harry.
- Sem autorização, sem passeio, Pott...
Harry entregou a autorização rapidamente interrompendo Filch. Hermione entregou a Filch, e em seguida Rony. Foram correndo atrás da multidão para Hogsmeade. Tinham se distráido com a recusa de Filch a deixar Crabbe ir ao passeio. A autorização dele era falsa. Chegaram rapidamente a Hogsmeade. A primeira loja que foram, foi a Zonko's.
- Acredito, que tenha sido trabalho das trevas. - disse uma voz rouca atrás de Harry ao saírem da loja. Ele se virou e se deparou com Fudge conversando com Dumbledore.
- Não tenho certeza, mas vamos conversar mais tranqüilamente no café de Rosmerta.
Harry pensou por um momento e tirou a capa de invisibilidade do bolso.
- Ahm... vou atrás de Dumbledore. Está conversando com Fudge. Já volto. - disse ele aos amigos e dando um beijinho em Hermione que fez uma cara de desaprovação a atitude do namorado.
Harry vestiu a capa e seguiu em direção do bar da madame Rosmerta. Teve que dar uma pequena corridinha para alcançar Fudge e Dumbledore que já estava entrando no bar.
- Boa tarde, Rosmerta. - Harry escutou Dumbledore cumprimentar a dona do bar.
Fudge e Dumbledore foram até a salinha que tinha no fundo do bar. Harry estava logo atrás deles, mas sua roupa tinha ficado presa em um prego de uma das cadeiras. Quando conseguiu desprender a roupa, viu que Fudge já estava fechando a porta da sala. Ele correu e segurou a porta com o pé. O ministro bateu a porta com força no seu pé, forçando para ela fechar. Então quando ele deu um brecha, Harry entrou correndo na sala.
- Porta estranha. - disse Fudge furioso. - Estamos enfrentando problemas com o sumiço de Crouch. Ele é importante lá. E Umbridge, também é muito importante. Com o sumiço dos dois. - ele tomou um gole de conhaque que Dumbledore tinha servido para eles. - O Ministério está se tornando um caos.
- Imagino. Mas, não tem nenhuma suspeita? - disse Dumbledore colocando o seu copo em cima da mesa de madeira.
- Não. Sinceramente, não sei o que acontece. Mas mudando de assunto, o que está acontecendo com Weasley? Soube que tem tido pesadelos, desmaios e outras coisas estranhas acontecendo com ele.
- É ele está sofrendo muito. Sonhos com facas. Ele me deu a descrição exata do homem que o ameaça nos pesadelos numa noite dessas. - Dumbledore tomou folego - Pela descrição, o homem se parece muito com M... - um barulho forte invadiu a sala e Harry não conseguiu descobrir quem era o tal homem.
- Pessoas lá no Ministério, ligadas ao Departamento de Mistério tem tido os mesmos pesadelos. - respondeu Fudge. - Esse homem que você me disse, ele é das Trevas, Dumbledore. Ele é um Leglimente. Pode estar usando Weasley, para atrair Potter para alguma coisa ligada as Trevas.
Dumbledore fitou o ministro por um momento.
- Eu sei que esse homem, foi um parente bem próximo de Você-sabe-quem. - disse Fudge. - Não sei exatamente o grau de parentesco. Mas, isso não é nada bom.
Harry estava cuiroso para saber quem era o tal homem. Ele percebeu que Dumbledore o olhava com curiosidade, como se soubesse que Harry estava ali, escutando tudo. O garoto resolveu ir embora, estava com receio de ser descoberto.

- Porque não me contou que tinha conversado com Dumbledore? - perguntou Harry a Rony quando se encontraram ns escadarias de Hogwarts indo para o Salão Comunal.
- Ahm... bem, é que... não sei se devia. E ele não me disse nada sobre esse tal homem ai.
Na manhã de segunda feira, Harry desceu as escadas do dormitório para o Salão Comunal. Rony já tinha ido lá embaixo com Hermione esperando por ele.
- 1 mês de namoro! Não é ótimo? - Harry escutou a voz de Hermione atrás dele e lhe dando um beijo no pescoço.
- Ahm... que bom não é? - disse ele se virando para dar um beijo em Hermione. Na verdade, se esquecera completamente que hoje, dia 1° de junho, eles faziam um mês de namoro.
- Surpresa! - disse Hemione lhe entregando um embrulho com um laço vermelho em cima. - É uma coisinha simples.
Harry abriu o embrulho e viu o livro Jogadores famosos de Quadribol e embaixo desse livro, tinha outro, Times de Quadribol da Grã Bretanha. Harry estava feliz, mas constrangido. Primeiro, porque ele se esquecera desse dia tão importante, e segundo, que não comprara nada para Hermione. Harry lhe agradeceu com um beijo longo e um abraço forte.
- Comprei ontem em Hosgmeade, enquanto você tinha ido atras de Dumbledore. Gostou?
- Muito, Mione. Mas, sinceramente, eu tenho um presente todos os dias, que com certeza, são bem melhores que os livros.
- Ah é? E qual é? - disse Hermione dando um sorriso no canto da boca.
- A sua presença. - disse ele lhe dando mais um beijo. - E... ahm... o seu presente só vou te dar no dia dos namorados. sinto muito, mas não conseguir achar nada a sua altura. Mas, eu tenho uma coisinha muito simples, mas que talvez goste. Feche os olhos e vire de costas.
Hermione tampou os olhos com as mãos e virou as costas.
- Orchideous. - Harry sussurrou e um ramo de flores saíram da ponta da varinha. - Pode virar.
Hermione se virou e olhou surpresa para o ramo de flores que Harry estava carregando nas mãos.
- Flores, para outra flor.
Mione estendeu as mãos e pegou as flores que Harry estava lhe entregando.
- São lindas! - falou Hermione com um sorriso largo no rosto e dando um beijo em Harry.
- Ahm... nossa! Onde está Rony?
- Hum... não sei. Sumiu. Já deve ter ido tomar café.
- Ah, que pena que não dá mais tempo para nós irmos.
- Você acha mesmo que eu ia te deixar com fome? Acorda né... - disse Hermione, rindo.
Ela puxou Harry para a mesinha que tinha no meio do salão. Harry olhou e tinha uma jarra com suco de abóbora, vários bolinhos e outras comidas. Ele olhou com uma cara surpresa, puxou Hermione para um beijo e foi em direção a mesa e começou a comer.
- Nossa! Que delícia! Muito obrigado, amor! - disse de boca cheia e lhe dando um beijinho.
Os dois passaram a manha inteira comendo e coneversando no salao comunal.
- Harry, está em cima da hora da aula de Adivinhação.
Harry tinha se esquecido completamente da aula, a comida estava realmente muito boa. Então, os dois se levantaram rapidamente. Mione com um aceno de varinha, limpou toda a comida.
As aulas do dia foram chatas. Os tempos de Adivinhação, como sempre, Trelawney previa q Harry iria ter uma morte trágica e terrivel, na aula de poções, piadinhas do Snape, mas uma coisa boa, finalmente Hagrid tinha voltado a dar aulas, já tnha melhorado.
- Olha só! - chamou Rony quando os três estavam reunidos no salão comunal, mais tarde.
Harry e Hermione se aproximaram de Rony que estava numa poltrona sentado lendo o Profeta Diário. Mione olhou para dentro do jornal e respirou fundo. Harry se aproximou de Rony e leu a notícia da primeira pagina e se assustou. Cornelio Fudge tinha desaparecido.

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