III Capítulo



III Capítulo

Harry foi embora ontem à noite mesmo. Tinha serviço hoje, pela manhã, o que significava que não pudemos ficar muito tempo entre beijos... O que é uma lástima.

Tudo bem, talvez eu tenha uma queda – que se aproxima de um penhasco?! – por Harry Potter.
Você nunca poderia entender... Ele é meu melhor amigo, e é um dos homens mais atraentes que já tive o prazer de conviver... Harry é doce, gentil, inteligente e um amigo fidelíssimo. O que já é um salto para se apaixonar.
E talvez eu tenha dado este salto. Não sei quando, onde ou mesmo porquê. Isso não significa, no entanto, que eu vá afastá-lo de Gina. Significa que, mesmo com a faca e o queijo na mão, não serei tão baixa a ponto de trair minha amiga, mesmo que ela esteja traindo Harry. Isso é um assunto deles, onde eles terão que resolver. Me magoa fazer isso com Harry, mas me magoa ainda mais ferir seus sentimentos.

Eu já estava como Gina enquanto tomava café. Harry dissera que me visitaria, visitaria Gina... bom, que viria hoje a noite beber alguma coisa, “falar qualquer besteira” nas palavras dele. E eu estou ansiosa.

Quero dizer, eu realmente estou ansiosa. Acho que não fiquei assim por ninguém, desse jeito inconseqüente. É até interessante.


A noite não tardou a checar, mas Harry não veio. O que me deixou completamente decepcionada e fui para a cama. Para a minha cama – de Hermione Granger. – e quase me joguei nela.
O que houve com ele? Harry não é de faltar compromissos.
***

Eram umas duas horas da manhã quando senti mãos no meu corpo. – Por que você está aqui? No quarto da Mione? – sussurrou no meu ouvido.

Me virei para encará-lo. – Não sei - Harry beijou minha testa. – Pensei que não viria mais.

-Você desacostumou? – ele ergueu a sobrancelha.

Cocei os olhos. – Não é isso. Quer alguma coisa? – perguntei me sentando.

-Que tal, que você volte para cama, debaixo dos lençóis?

-Você quem manda, senhor Auror – murmurei juntando minha testa na dele. – Está cansado? Quer uma massagem? – minhas mãos já estavam em seus ombros.

-Ah. Obrigada, mas acho que eu te devo uma... – Harry sussurrou no meu ouvido, antes de mordiscá-lo.

Antes que me desse conta, Harry estava massageando minhas costas. –Hmm. Isso é muito bom.

-Eu sei – disse baixinho no meu ouvido, não imaginava que estivesse tão próximo. Harry beijou meu pescoço, desceu para meus ombros, subiu novamente até minha orelha. – Gosta?

-Humhrum.

Ele riu. – Gosto do seu jeito. O que acha de amanhã tomarmos café juntos?

-Bom. Seria bom.

Harry beijou o meu rosto, e eu o virei - meu rosto. – nossos lábios se tocando. Não queria nem saber da minha má posição...
Harry me rodeou, ficando a minha frente. E então, pude provar melhor seus lábios, os quais eu tinha tanta saudade que não podia ser normal...

As mãos de Harry percorrem meu corpo e eu não tenho recursos para me afastar. Fecho meus olhos, tentando não corar, sob seu olhar, suas mãos, seus beijos.

A mão dele acariciou meu colo, afastando-se para minha cintura. Retirando a blusa da minha camisola. Abri meus olhos, minhas bochechas rosadas.

-O que foi? Não acredito que está envergonhada... – acariciou meus lábios com o polegar. – Sabe que é linda – ele sorriu levemente.

Mordisquei seu dedo. –Não é isso – falei sentindo uma das mãos dele em meu rosto, me encostei nela. –É que... Ah. Esquece – murmurei antes de puxá-lo para mim.

E eu me arrepiei com o seu toque e me censurei por isso, quis me expandir, mas me repreendi. Mas o pior de tudo era que: quis ser inconseqüente, por pelo menos uma noite, e eu fui...
***

Abri meus olhos sonolentos. A luz batia em meu rosto, me fazendo piscar algumas vezes. Um braço estava cobrindo, percebi, as “partes” pelas quais corei na noite anterior.
O que me fez lembrar da noite anterior. Me senti confusa, quero dizer, Harry esteve me instigando – e quando digo “instigando”, quero dizer realmente instigando. – a noite inteira, mas não significa que nós, como dizer... fomos “as vias de fato” na noite anterior, o que me deixa confusa...

Passei a mão no cabelo e me desesperei ao perceber que ele estava com cachos além da conta. Minha mão retirou lentamente a de Harry dos meus... er, de mim. E me apressei para o banheiro, trancando-me ali, sem dar uma olhar para trás, pelo menos, até estar com minha máscara.

“O que ela não percebeu, no entanto, foi que os olhos verdes estavam abertos. Observando seus movimentos ‘graciosos’ como intitulado pelos mesmos. O balançar da cintura, sob aquele short da camisola, suas pernas, suas costas, seu rosto, seus seios... seu corpo, sua mente, seu jeito. Ele queria guardar na memória”

***
(Continua)
***

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