Meia-noite de ouro



Era precisamente meia-noite, Harry tinha agora dezassete anos e pensava para si mesmo que nunca mais pressisaria voltar à casa dos seus tios. Encontrava-se lá apenas porque Dumbledore o queria, ou estaria naquele momento num outro sítio qualquer.
Apertava com força o falso Horcrux que tinha ido buscar em vão e pensava em Sirius, Dumbledore e nos seu pais. Estava tão agarrado nestas ideias e na sua vigança que nem reparou que lhe entrava uma majestosa coruja de cor cinza forte e com uns grandes olhos amarelos no quarto, trazia uma mensagem do ministério. Esta pousou perto da gaiola de Hedwing com um ar importante e esperou. Hedwing começou então a chiar e Harry foi acalma-la naquele presiso momento não fosse o seu estúpido tio começar a gritar como sou ele sabia, foi então que se apercebeu da presença da outra ave no seu quarto e se apressou a retirar-lhe o pergaminho que tinha atado às patas. Deu um pouco de água ao animal e este partiu sem demoras. A divisão já se encontrava então silenciada e Harry pode então ler o conteúdo do pergaminho:

Exm.º Senhor

Antes de mais parabéns! A partir de hoje em diante poderá fazer todos os tipos de magia, excepto em casos pontuais que contem da nossa lei, e passa também a responder por todos os seus actos como adulto e não estudante.

Agradecido pela sua Atenção
Percy Weasley

Harry machucou então o pergaminho e atiro-o para o caixote do lixo.
- Tretas! - pensou ele. Ainda por cima o Percy continuava caidinho de amores pelo ministério, quando começaria ele a tomar juízo e a pensar em coisas importantes como a sua família e a Ordém da Fénix, em vez de servir de empregado ao ministro.
Então, ele deito-se na sua cama, virou-se para o outro lado e adormeceu. No dia a seguir levantou-se cedo, acabou de arrumar as suas coisas, e saiu da casa dos tios, antes que eles acordassem. Deu então conta de que nunca mais teria que voltar aquela esplunca, NUNCA mais. Um pensamento feliz que à muito fazia falta. Colocou a varinha no bolso de trás das jeans e rodopiou o manto da invisibilidade do seu pai sobre si de forma a que fica-se totalmente tapado.
Caminhou então até à casa de Mrs. Figgs e bateu suavemente três vezes na porta que se abriu quase imediatamente.
- Bom dia Potter, parabéns! – disse Mrs. Figgs.
- arh, olá, bom dia. A Tonks já chegou?
-A miss Tonks espera-o junto da lareira, entra, entra rápido, não faças cerimónias. – mas antes de ela acabar a frase já Harry estava na sala de estar e verificara com os seus própios olhos que Tonks estava junto de uma grande lareira de granito.
- Então Harry! Tudo bem contigo?
- Sim – disse ele com alegria – Quando partimos?
- Agora mesmo, estava apenas à tua espera. Toma.
Harry agarrou num pouco do pó de Floo que Tonks que continuo falando:
- Primeiro tu Harry, estou aqui apenas de vigia, vá depressa, Mrs. Weasley está desejosa em ver se estás tão magro como no ano anterior – Harry esboçou um pequeno sorriso e atirou com o pó para a lareira que imediatamente inflamou para dar lugar a umas bonitas labaredas esverdeadas e gritou:
- A Toca!
Começou então a não desconhecida mas estranha viagem por entre fuligem e chamas que apenas acabou na cozinha de Mrs. Weasley:
-Harry! – gritaram em conjunto Ron, Ginny e os seus pais.
-Olá – respondeu de certa forma intimidado Harry depois de toda aquela algazarra, depois olhou para Ginny, a sua última namorada e o seu estômago rugio alto. Sentia a falta dela, mas... Voldmort podia... por um lado tava-se nas tintas para aquilo mas por outro preocupava-se de mais com Ginny para se arriscar a perdê-la. Parou de pensar quando ouviu um estrodondo, pegou na varinhareceando o pior mas depois viu que era apenas Bill que tinha sido empurrado por Fleur contra a porta de madeira da cozinha estilhançando um vidro. Harry apressou-se a repara-lo enquanto Fleur se desculpava com o seu horrível sotaque e Bill respondia dizendo que a culpa era sua.
- Obrigado por arranjares o vidro Harry – dizia Mrs. Weasley – podias fazer-me o favor de chamar a Hermione, o Fred e o George lá a cima? A sopa está feita. Harry subiu então as escadas apressadamente enquanto se servia a sopa. Subiu as escadas e berrou pelos gémeos, estes depressa saíram do quarto a correr efeitiçando-se mutuamente e chamou depois por Hermione, mas esta não respondeu. Chamou de novo, e nada. Acabou de subir as escadas e chamou por ela de novo, mas a resposta foi de novo a mesma. Preocupado chegou perto do quarto e bateu à porta perguntando pela sua amiga, mas estranhamente continuava tudo na mesma. Abriu então a porta e lá estava ela, nua e inanimada no chão, de barriga voltada para baixo. Harry entrou em pânico e tentou reanimar Hermione sozinho, mas nada, berrou então por ajuda e Mrs. Weasley, Bill e Ron entraram no quarto. Ron ficou então muito vermelho ao ver o estado de Hermione e chorou. Bill pegou a rapariga ao colo observando para ver o que se passava com ela e, de seguida fez-lhe um encantamento e esta depressa estava vestida. Ninguém falava, via-se apenas a sua preocupação através do olhar e Ron continuava chorando.
- Cala-te Ronald – grunhiu Bill, mas Ron continuou na mesma. Bill desceu as escadas todas e saíu para o jardim onde os gémeos, Fleur e Ginny torturavam gnomos. Estes pararam imediatamente e ficaram estupfactos a olhar para a figura inerte de Hermione. Harry e Mrs. Weasley vinham atrás. Mal estes pisaram o jardim ouviu-se um estrondo, Bill tinha aparatado e dasapareceu.
-Mrs. Weasley, para onde é que ele levou a Hermone?
-Hospital de S. Mungus penso eu Harry, penso eu...

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.