Férias de verão
OBS: Gnt, eu preciso falar uma coisa antes que vcs leiam a minha fic. Acontece que o Sirius, padrinho de Harry, não existe e nunca existiu e essa história de ser o último da famíia Black tb não. Simpatizei muito com a historia da familia Black e acho um terror que ela venha a extinguir, portanto, modifiquei essa parte. Agatha, a personagem principal, gostava de Draco durante os primeiros anos em Hogwarts, mas a medida que foi conhecendo pessoas menos arrogantes, passou a gostar de Harry. Gina nunca gostou de Harry e até agora não pensei em Rony e Hermione juntos, mas nao excluo a possibilidade.
Bjao gnt!! Espero q vcs gostem!
Férias de Verão
Sirius é um cachorro da família Black. Cada membro nascido Black tinha um, eles não eram cães comuns. Cada um desenvolvia habilidades especiais conforme seus donos cresciam e desenvolviam sua identidade, mas todos os cães tinham uma ligação mental com o seu dono, podendo assim comunicarem-se sem usar palavras.
Agatha tinha cabelos longos de um loiro prateado, seus olhos eram de um cinza que nem o luar. Seu corpo magro combinava com seu rosto de traços finos, juntamente com seu nariz arrebitado.
No momento ela se encontrava deitada na sua cama no Largo Grimmauld nº 12 em Londres, na antiga mansão dos Black. Seu quarto era simples para os padrões da casa, os móveis eram de cor escura com serpentes no lugar de puxadores como homenagem a casa Sonserina, uma das quatro em Hogwarts. As cortinas de sua janela eram brancas translúcidas, permitindo a entrada do sol das 10 horas no quarto. O sol aquecia o rosto da jovem com Sirius deitado ao seus pés.
“Falta 1 mês ainda para irmos à Hogwarts...”
- Eu sei - murmurou Agatha - mais 1 mês aturando o meu futuro noivo.
Os Black eram uma família composta apenas de puros-sangues. No decorrer dos séculos os bruxos foram obrigados a se misturarem com os trouxas (não-mágicos) para que sobrevivessem. Só restam na Inglaterra cerca de 5 famílias puros-sangues: Lestrange, Black, Malfoy, Crabbe, Goyle. Todas ligadas entre si na árvore genealógica. Os Malfoy e os Black arranjaram, logo que Agatha nasceu, o casamento, que se realizará, assim que Agatha completar 20 anos. Para a aproximação do casal, Draco passava pelo menos uma semana na casa da noiva no período das férias, mas nesse verão Narcisa combinou que o filho permaneceria as férias inteiras com a família Black, enquanto ela viajava com umas amigas pela Rússia.
Em seu quarto, Agatha já entediada perguntou a Sirius:
- Você gostaria de ir comigo ao Beco Diagonal? Eu realmente preciso sair dessa casa e me distrair um pouco.
“O que você vai fazer lá?” – perguntou o enorme cachorro preto deitado perto de sua escrivaninha.
- Comprar meu material escolar e renovar o meu estoque para poções - murmurou ela - além de me distrair um pouco.
“Mas você, de acordo com sua mãe, ainda tem que ir procurar o seu tio antes de fazer qualquer coisa!”
- Eu sei ... - retrucou Agatha pensativa - mas é que eu esperava que ele me ajudasse com algum tipo de sinal.
- Aaagatha? - era Draco procurando-a pela mansão - Aaagatha, cadê você?
“Se transforma em Cleo e vai procurar sua mãe, deixa que eu o distraio para você poder escapar.”
- Valeu Sirius - respondeu Agatha agradecida. Ele é o único que realmente me entende, pensou.
Agatha, além de inteligente, era uma animaga e, como todos os animagos da família Black, ela se transformava em grandes cachorros pretos e peludos iguais aos seus cães.
Como Thulia, mãe de Agatha, nascera Lestrange, ela não recebera um cachorro, apesar de ter se casado com um Black. Como disfarce Agatha fingia ser sua cadela de estimação, assim como Sirius era o dela.
Cleo saiu do quarto de Agatha.
***
Ela estava sentada à mesa almoçando com a família e Draco. Sirius aos seus pés fuçando o carpete.
- Mãe, posso ir ao Beco Diagonal, hoje, depois do almoço? - perguntou Agatha mais para notificar aos pais de que estava indo, do que, propriamente, pedindo autorização.
- Claro, querida. - respondeu Thulia distraída
- Eu também vou - informou Draco com sua voz arrastada.
Espero que não atrás de mim, pensou Agatha mal humorada, lançando-lhe um olhar significativo.
***
Com grande dificuldade e muita bajulação, Draco acabou convencendo Agatha a deixá-lo acompanha-la ao Beco Diagonal. Usando pó-de-flu eles viajaram, dentro da rede de lareiras, até a do Caldeirão Furado.
A carta da escola havia chegado há uma semana com a lista dos materiais. Para a surpresa de Agatha, não havia nenhum distintivo de monitor dentro da sua carta, o que a intrigava, já que se considerava bem adequada ao cargo. Ainda por cima depois de saber que Draco recebera um. Não ficou mais feliz quando ele, por sua vez, insistia em desfilar pela casa com o seu distintivo já pendurado em suas vestes querendo chamar atenção.
- Realmente, Agatha, precisamos falar com aquele diretor caduco - declarou um Draco indignado alto o suficiente para todos na rua escutarem - como foi que você NÂO ganhou um distintivo de monitor. Não duvido nada de que ele tenha dado um para aquela Hermi...
- Agatha! - uma garota de cabelos castanhos lanzudos vinha correndo em sua direção com Rony e Harry nos seus calcanhares - que bom que eu te encontrei! Olha o que eu ganhei! - exclamou Hermione radiante - Dumbledore fez de mim e Rony monitores.
Ao seu lado Draco já irritado abriu a boca para falar, mas antes dele começar, ela disse, dirigindo-se aos dois:
-Parabéns,... vocês mereceram!
Seguiu-se um momento de silêncio até que Harry falou:
- Hum... pessoal, acho que vou indo... preciso comprar meu material ainda e...
- Harry... - começou Agatha perguntando - o que falta para você comprar? - Como era difícil falar com ele, pensou.
- Só os novos livros, por quê?
- Posso acompanhar-lhe? Também preciso comprar umas coisas ainda e não conheço isso aqui direito.
No mesmo instante Draco abria a boca para protestar, mas uma boa pisada no seu pé foi o suficiente para contê-lo.
- Tá - respondeu ele incerto - quer que eu lhe mostre onde comprar tudo?
- Harry, estou vendo o pai de Rony me chamando, acho que deve ser sobre aquela tomada que ele queria que eu desse uma olhada... - avisou Hermione, agarrando Rony pelo braço e se embrenhando na multidão.
- Então, vamos indo - disse Harry corando ligeiramente.
- Tchau, Malfoy, te vejo no Caldeirão Furado mais tarde. - despediu-se Agatha.
Os dois foram andando pela rua e Harry, um tanto embaraçado, foi-lhe mostrando os lugares onde comprar o restante do material. Meia hora depois Sirius, que havia sido instruído a ficar em casa, aparatou ao seu lado, no momento em que ela e Harry tomavam sorvete.
- Agatha, - falou Sirius com sua voz meio rouca de cachorro - Malfoy acabou de voltar à mansão e contou ao pai dele que ...
- O que foi que ele falou? - perguntou Agatha aflita, porque dependendo do que fosse, ela levaria uma bronca e, além disso, seria proibida de levar Sirius à Hogwarts. Com esses pensamentos em mente, ela esqueceu que Harry estava ao seu lado e que poderia acabar escutando tudo.
- Ah, você sabe como Draco é... - falou ele demorado, não se atrevendo a falar de mais na frente do garoto - ele comentou que você o dispensou e que resolveu sair com o Har...
Mas num súbito entendimento da situação ela tampou a boca do cachorro, impedindo-o de entregar seus mais fortes sentimentos sobre o garoto ao lado.
- E o que mais? - perguntou para continuar a conversa e também para disfarçar seu constrangimento.
- Ele não conseguiu acabar de te delatar, porque a sua mãe apareceu histérica falando que seu tio...
Novamente a frase foi interrompida pela mão de Agatha fechando as mandíbulas de Sirius.
- Hum... Sirius, você poderia voltar para casa e... averiguar o que minha mãe falou?
- Entendi. - respondeu o enorme cachorro preto assentindo com a cabeça, seguido de um CRACK.
- Agatha, - era Harry falando - o que o Malfoy é para você?
- Nossa, Harry! Olha essas nuvens! Como o tempo virou, daqui a pouco vai chover. Será que você poderia me levar até o caldeirão Furado? - perguntou ela atônita, tentando, de algum modo, escapar da pergunta feita.
- Ah,... tá... tudo bem.
- Não, pensando bem - falou ela apressada - acho que vou ver se já aprendi o caminho.
- Tá , então a gente se ver por aí.
- É... tchau.
PS: Eu demoro um pouco a escrever, pq dependo da minha irmã para corrigir os erros de ortografia e assim por diante, mas vou tentar insistir para que ela acelere o processo!
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