O Início do Fim



- “O que você disse Helmon?” – perguntou Godrico atônito.

- Salazar, Helga e Rowena não conseguiram dizer nada, tamanho o choque que aquela revelação insana causou a eles.

- “Eu disse exatamente o que você ouviu agora meu amigo – respondeu Hogwarts – eu criei o feitiço que vai livrar todos os bruxos do jugo dos trouxas. Eu criei e executarei o feitiço que vai libertar nosso povo, com a ajuda de vocês, meus amigos.”

- “Eu nunca ouvi tamanha tolice em toda a minha vida, - disse Salazar revoltando-se – você só pode ter ficado louco homem.”

- “Louco? Eu louco? Me diga, “amigo”, você pensa que um louco seria capaz de criar um feitiço tão fantástico? – bradou Helmon – Você realmente crê que um louco poderia libertar todo um povo Salazar?”

- “Um louco jamais poderia conceber algo tão grandioso.” – disse Godrico levantando-se.

- “Obrigado Godrico, eu tinha certeza que ao menos você entenderia meu intento.”

- “um louco não criaria tamanho feitiço, - continuou Godrico – mas somente um louco pensaria em utiliza-lo para um fim tão nefando.”

- “Admita Helmon, desta vez seus desvarios ultrapassaram todos os limites, - emendou Salazar – eu sempre soube que você acabaria enlouquecendo, chafurdando em pergaminhos antigos e experimentos bizarros, era apenas uma questão de tempo para que isso acontecesse.”

- “Tolo arrogante! – berrou Helmon – Eu acolhi você Salazar, eu transmiti a você mais conhecimentos do que você poderia obter em sua vida toda, contudo não é de admirar a traição de um homem que fala a língua das serpentes e as toma como estandarte.”

- “E que reação você esperava dele, ou de nós Helmon, diante de tão grande loucura?” – questionou Helga.

- “Eu esperava ao menos uma expressão de entusiasmo. – respondeu Helmon – Após tantos anos de penúria e humilhação eu finalmente encontrei a chave para nossa salvação e sou tratado como um louco.”

- “A solução que você encontrou é absurda Helmon.” – cortou Rowena.

- “Absurda Rowena? Não é mais absurdo que seres tão poderosos como nós vivam como proscritos, sendo escorraçados por uma raça tão insignificante, tão pequena, tão... trouxa?”

- “Considerando quem somos, e nossos poderes Helmon, - respondeu Godrico – nosso dever maior é proteger e orientar nosso povo. Por este motivo nós fundamos a escola, lembra-se? Só os fracos sucumbem ‘a brutalidade.”

- “Pois bem, eu vim a vocês como um amigo, abri meus sentimentos e vocês me repudiaram, só o que me resta agora é dar andamento a meus planos sozinho.”

- “Se pensa que nós permitiremos tamanha sandice está mais louco do que imaginei.” – falou Salazar.

- “Tem mais uma coisa que eu ainda não disse sobre o feitiço que criei Salazar, – disse Helmon olhando o sonserino nos olhos – ele serve para matar trouxas, mas pode matar bruxos perfeitamente também.”

- Salazar sacou rapidamente sua varinha.

- “ Hoje se iniciará uma nova era para os bruxos, o que o faz pensar que um inseto como você poderá me impedir Salazar?”

- “E o que o faz pensar que Salazar lutará sozinho Helmon?” – desafiou Godrico empunhando a varinha.

- “É hora de pôr um fim a sua loucura Helmon, desista desta insanidade, ou nós o faremos desistir.” – juntou Helga sacando também sua varinha acompanhada de Rowena.

- “Que assim seja, - bradou Helmon – eu enfrentarei os quatro, e após suas mortes eu os sepultarei entre os corpos dos trouxas que vocês defendem.”

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