capitulo 9

Meu nome é Samantha Snape, quando entrei para Hogwarts meu irmão Severo estava no quarto ano, fui para Sonserina. Comecei a perceber como muitos eram ruins e eu me sentia mal, a vezes achava bem feito para Severo quando os 4 marotos aprontavam com ele e eu não concordava com a forma de Severo tratar Lilian, certo dia me aproximei de Lilian para conversar e fui sincera com ela e Lilian percebeu que eu era diferente, ficamos amigas e com o tempo começamos a trocar confidências, um dia ela percebeu que eu era apaixonada por um dos meninos, e essa pessoa nem sabia que eu existia, ou fingia que não me via. Eu sofria muito e esse amor se transformou numa ferida muito grande em meu coração que até hoje, ainda, não cicatrizou. O tempo passou Thiago e Lilian se casaram e ela me chamou para madrinha. Depois do casamento eu disse a Lilian que estava indo embora, pois não podia mais continuar lá, meu coração sofria, nessa época já havia começado as perseguições, deixei com Lilian um forma dela me encontrar rapidamente, se precisasse. Havia deixado com ela um espelho e eu tinha outro e podíamos conversar. Sei que Thiago e Sirius também tinham um. Fui para o Brasil atrás de meu pai, pois quando minha mãe morreu ele foi embora para Brasil, nessa época ele estava muito doente. Quando Harry nasceu Lilian me chamou para madrinha eu queria recusar, mas ela disse que não aceitava, então voltei para batizado e fiquei alguns dias aqui, foi quando descobri que Voldemort estava atrás deles por causa de uma profecia, antes de ir embora procurei Lilian, eles me tranqüilizaram dizendo que estavam protegidos, mas se acontecesse alguma coisa diferente eles me comunicariam imediatamente. Fiz também eles me prometerem que protegesse Harry com muito amor, pois expliquei que no dia do batizado eu selei o amor dos três através de um feitiço, que se caso acontecesse alguma coisa com eles esse amor voltaria em dobro para Harry. Lílian então me pediu que se acontecesse alguma coisa com eles e Harry sobrevivesse, eu voltaria para ajuda-lo se um dia precisasse de ajuda. Foi o que infelizmente aconteceu, mas o feitiço salvou a vida Harry duas vezes, naquele dia e hoje. Os anos passaram e resolvi não voltar mais, quando meu pai estava nas últimas ele chamou Tio Vitor e Tia Morgana – irmãos de minha mães – e disse que cuidasse de mim com muito carinho, pois eu estava doente do coração, doente de amor, e que meu poder se fosse bem desenvolvido com ajuda dos dois maiores bruxos do Brasil, ou seja eles, poderia um dia salvar a nação, e revelou aos dois que ele era espírita e falava com espíritos, pessoas que haviam morrido e eu tinha esse dom de comunicação.
Os anos passaram fui instruída pela ADCAT que era antiga AAT que Voldemort pertencia, ele só não sabia que quando tio Vitor assumiu a presidência ele conseguiu reverter os membros contra Voldemort e que Paul um dos nossos membros se aliou a Voldemort para levar informações até nós para que pudessemos combatê-lo, Voldemort nunca soube que os membros tinham trocado de lado e estavam contra ele.
Nesses anos resolvi me aprofundar nos estudos principalmente nas Artes das Trevas e meu objetivo era o mesmo que do tio Vitor, combater o mal. Aprendi muitas técnicas úteis que muitos não sabem, inclusive apagar da mente a verdade. Aprendi a controlar a mente de terceiros e mesmo fazer magia sem o uso da varinha, só com a força do pensamento. Quando estou em total concentração entro em sintonia com os espíritos bons que me orientam para que tudo corra como desejado, essa é uma técnica muito avançada e nem todos tem esse dom. Dom esse que herdei do meu pai.
Fui nomeada anos depois Presidente da ADCAT e consegui ser mais poderosa que Voldemort, ele teve aulas com esses ramos da Artes da Trevas, só que seu interesse era somente o poder e eu segui ao contrário combater o mal.
Quando aconteceu a batalha no Ministério e Sirius caiu no véu, naquele momento senti um dor tão grande uma angústia, foi quando meu pai apareceu para Tio Vitor e disse que eu teria que cumprir meu destino não poderia mais fugir, eu tinha que voltar e salvar o Sirius, e que muita coisa ainda, iria acontecer, eu teria que voltar mesmo contra minha vontade, pois a nossa vitória e a segurança de Harry dependia de mim, eu só teria que estar no Ministério e através do pensamento ajudá-lo a tirar Sirius do véu. Aparatamos eu e o tio Vitor no Ministério, quando estávamos nos preparando chegou Dumbledore, então sugeriu que fizéssemos com que Sirius se transformasse em cão, pois seria mais fácil tirá-lo de lá, meu pai estava lá nos ajudando até que conseguimos, Sirius retornou ao normal só que estava inconsciente então sugerimos que levássemos ele de lá e que o mantivéssemos longe de tudo, pois o Ministério estava atrás dele e com ele longe de lá eles iriam esquecê-lo.
Continuamos a nossa rotina, e Dumbledore retomou o contato com tio Vitor eles sempre foram amigos e estiveram afastados, certo dia Dumbeldore apareceu pessoalmente e disse que estava muito aflito e contou as suspeitas de Harry em relação a Severo, o menino Malfoy e os possíveis Horcruxes de Voldemort. Ele garantiu que Severo não iria matá-lo, pois confiava nele, mas teria que simular sua morte, para que tivéssemos êxito no combate.
Tio Vitor sugeriu que simulasse a morte na presença de uma testemunha que se fosse se esconder no Brasil junto com Sirius.
Quando Dumbledore veio se juntar a nós, foi que percebeu que precisava de alguém em Hogwarts para levar Harry de volta a escola e planejar um plano que pudesse destruir definitivamente Voldemort. Foi quando Vitor me lembrou da promessa que havia feito a Lilian que se fosse preciso eu estaria a postos para ajudar Harry, então o professor sugeriu que me candidatasse ao cargo vago de DCAT, e que ele como membro honorário no quadro pendurado na Diretoria de Hogwarts iria fazer com que a professora McGonagall me aceitasse, sem saber qual era o verdadeiro motivo da minha presença. Nós estávamos cobertos de todos os lados tinhamos Paul junto aos comensais, Raul na Ordem da Fenix, eu em Hogwarts a ADCAT e eu estava literalmente envolvida em todos os lados.
Quando recebi a confirmação da Minerva para cargo comuniquei ao professor e ao meu tio que iria procurar Severo e me infiltrar com os comensais e ganhar a confiança de todos, pois assim seria mais fácil descobrir tudo que queríamos e deu certo, só tivesse que administrar o ciúme de Bellatrix, pois ela sempre fora a favorita de Voldemort e ela se sentia melindrada e Severo que relutava um pouco também, mas consegui convencê-lo do contrário. Ele sabia que eu tinha ido embora por causa de um grande amor que ele sabia quem era, mas tinha garantido a ele que estava curada que meu objetivo naquele momento era controlar o mundo ao lado de Voldemort inclusive ter o Ministério em nossas mãos. O que Severo não sabia que estive próximo de nosso pai e que vivia como um ser humano comum, como trouxa. Eles provaram que sempre foram tontos e idiotas.
Quando estava com todo plano formatado e ultimando os detalhes, foi logo após o Natal, o ministro me procurou e disse que estava exausto que iria renunciar, pois não achava nenhuma solução para combater Voldemort então disse que caso eu conseguisse derrotá-lo o cargo seria meu, pois eu seria a pessoa mais indicada para selar e manter a paz.
Procurei Remus para me ajudar na batalha ontem no ministério contei a ele parte do final do plano, que iria sumir com Harry e mandar os comensais para Azkaban, ele não sabia como, e pedi a ele que sugerisse a reunião de hoje e tudo mais.
O que aconteceu exatamente na batalha, acho que ninguém entendeu direito, mas vou explicar.
A idéia depois de uma breve batalha entre os comensais, a ordem e as crianças os membros da ADCAT que estavam lá também era imobilizar os comensais e os outros, deveria ficar somente eu, Harry e Voldemort. Só esqueci um pequeno detalhe que Johnny não ia perder a oportunidade de se vingar de Bellatrix, por ela ter matado seus irmãos, sua esposa e seus filhos, e foi que aconteceu ele usou Neville que também tinha raiva dela por causa de seus pais, e fez com que ele lançasse a maldição cruciatos nela com sua ajuda. Aproveitei essa situação de sintonia entre eles para fazer com que Neville tirasse o medalhão de Hermione, que a meu pedido estava com ela.
Minha função sem que Voldemort percebesse, era fazer com que Harry pensasse com muito amor em seus pais, ou melhor ele não pensou mas sentiu o amor de seus pais e com isso consegui construir em volta de Harry um escudo que provocou a reversão do feitiço, quando vi que Voldemort iria lançar Avada Kedavra em Harry mentalizei rapidamente Johnny que fez com que Neville pegasse o medalhão e atirasse entre Harry e Voldemort. Quando Voldemort caiu duro com o feitiço e Harry desmaiou de dor, aproveitei o momento e pedi para que levassem ele de lá, e levassem também os comensais. Voldemort nunca soube o que é o amor, e essa arma é mais poderosa que todos temos, pois em amor não se pensa, você sente, por isso que Voldemort não percebeu a arma mais poderosa que Harry usou. Sei que meu irmão não irá me perdoar, mas nunca nos demos bem mesmo, ele falava que era muito queridinha do pai e nunca iria ser igual a ele. Mas esse é assunto meu e dele. Mas ele precisa passar por isso, o mundo não é feito de poder, e sim de paz e amor.
Harry então fala:
- Você é minha madrinha?
- Sim
Hermione pergunta?
- Você não vai dizer que foi seu grande amor, pelo que senti em suas palavras ele ainda é seu grande amor.
Harry diz é só juntar dois mais dois, eu já sei quem é já falei com ela.
Herminone então começa a pensar?
- Só pode ser Sirius senão não teria sofrido tanto quanto ele caiu no véu, já que você não tinha tanta afinidade com ele.
- Exatamente Hermione, não tive nenhum contato direto com nenhum deles, mas quando vi Sirius me apaixonei, ele mexia comigo, mas ele nunca percebeu minha existência, sei que Lilian tentou fazer com ele pelo menos me notasse como ser humano, mas não. Esses dois anos que ele esteve próximo, sofri muito, pois, minha ferida que pensei que estava cicatrizada começou a sangrar novamente, mas sabia que tinha que cumprir meu destino, como disse meu pai.
Mas agora parece que ela irá cicatrizar, diz Dumbledore.
Sirius então fala:
- Com certeza pois não vou bancar o burro novamente e deixá-la ir embora por mais 20 anos.
Rony então disse:
- Uah, isso parece filme de ficção com drama romântico.
Então Vitor fala:
- Vamos comemorar a nossa vitória e pelo visto o desencalhamento de Sirius e Samantha.
Todos aplaudiram
Vitor continua:
- A minha presença aqui se deve ao fato de fazer um convite, como sei que Harry tem um sonho de se tornar auror ele está convidado a passar dois anos no Brasil para iniciar seus estudos sob minha supervisão e de Morgana. Samantha e Sirius também irão, pois Samantha tem assuntos pendentes que precisa ser posto em ordem e passar a Presidência da ADCAT ao seu sucessor que será nomeado por ela.
Dumbledore fala:
- Antes que algum de vocês digam não, vou esclarecer. Enquanto Samantha estiver fora, posso assumir o cargo no Ministério interinamente, a Professora McGonagall continuará como Diretora em Hogwarts, Outra coisa precisaremos sim de bons aurores, mesmo que Voldemort tenha morrido, ainda temos os comensais e seus filhos, eles não ficarão eternamente em Azkaban, nenhuma punição é eterna, mas sempre esperamos que eles possam tirar alguma lição boa disso tudo, e como ninguém é capaz de prever o futuro é sempre bom estarmos em constante alerta, nunca é demais. Depois quando voltarem me aposentarei definitivamente, já estou velho para tudo isso. Harry fico muito feliz que você tenha aprendido muito e obrigado por ter demonstrado sua lealdade a mim, a escola, aos seus amigos e principalmente as pessoas que você ama, sempre que estava em perigo, isso prova o coração bom e puro que tem, não só você como todos os outros também. Mesmo depois de aposentar estarei sempre a disposição para uma ajuda, conselho a todos que me procurarem. Sou eternamente grato a todos.
Vitor continua:
- A surpresa não para por ai, Harry provou sua lealdade, principalmente aos amigos e coragem, mas há mais 5 pessoas nessa sala que também merecem serem condecoradas são: Rony, Hermione, Neville, Gina e Luna, sim vocês também estão convidados a se juntarem a Harry e iniciarem o curso de auror, depois cada um seguirá a carreira que mais lhe atrair, com o diploma de auror, terão uma vaga no Ministério e em Hogwarts a escolha de cada um. O objetivo desse treinamento de auror é a criação de um grupo secreto de auror parecido com a Ordem da Fenix, digamos um agente secreto a serviço do Ministério. No caso dos 5 preciso da autorização dos pais ou responsáveis, porque do Harry tenho a autorização tanto de Sirius como de Samantha, sei que você irão dizer que duas pessoas não tem idade e que ainda não terminaram Hogwarts, mas me comprometo que Luna e Gina completarão seus estudos no Brasil com supervisão minha e de Morgana exclusivamente e mais a ajuda de Sirius e Samantha quer estarão lá e convido também Remus e Tonks para que nos ajude nessa nossa jornada. Não se preocupem, eles estarão estudando, se aperfeiçoando, é a mesma coisa como se ainda estivessem em Hogwarts, você não terão nenhuma despesas, pois eu e Dumbledore cobrimos todas as despesas inclusive caso vocês queiram passar uma temporada no Brasil, ficaria honrado em ter a presença de vocês em minha casa.
Os pais concordaram, apenas um pouco de insegurança por parte de Molly e Arthur que no fim acabaram cedendo e Augusta, pois não queria se separar de Neville, mas que também concordou no fim de tudo.
Sirius agora fala:
- A pedido de Vitor temos uma ressalva a fazer. Vocês dois Fred e Jorge foram os únicos até hoje em Hogwarts, digamos se igualarem e até certo ponto superarem os marotos em suas traquinagem, por isso vocês estão convidados a passarem 6 meses no Brasil conosco, para aperfeiçoarem algumas técnicas para os logros e brincadeiras com a nossa supervisão, claro que de Vitor e do Ministério também, e ainda autorização dos marotos aluado e almofadinha autorização para comercialização do mapa maroto.
Não, disse Minerva, acho que não agüentarei outro Fred e Jorge em Hogwarts, acho que me aposentarei antes do tempo.
Todos começaram a rir.
Harry antes de ir para o Brasil com seus amigos e padrinhos voltou mais uma vez, pela última vez a Rua dos Alfineiros nº 4, acompanhado por Alvo Dumbledore, Sirius Black e Samantha Snape.
Os Dursley estavam na sala quando ouvem a campainha e Valter pergunta:
- Duda, você está esperando algum amigo?
- Não pai, será que não tia Guida?
Petúnia vai abrir a porta e leva o maior susto:
- Você? O que quer aqui?
- Por favor Petúnia, só queremos dar uma palavrinha, será coisa rápida, mas não nos convida para entrarmos, não é bom ficarmos parados na porta da Rua. Dumbledore com toda a sua calma fala.
Eles entram, e Harry apresenta os seus padrinhos, e Valter fala:
- Pensei que tinha me livrado de você, não aceito devolução. No verão passado você disse que iria embora para sempre.
- Sim, só vim aqui apenas agradecer – como você mesmo diz – ter me aturado durante esses anos e dizer que realmente não voltarei mais irei morar com meus padrinhos e ficarei dois anos no Brasil estudando.
Os Dursely olham espantados. Dumbledore então fala:
- Agradeço, que mesmo a maneira de vocês cuidaram do Potter durante 16 anos o que fez com que o feitiço de proteção que lancei, o protegesse, mesmo que não tenha recebido o verdadeiro amor, vocês eram a única família dele e foi uma pena que ele nunca pode chamar esse lar de sua casa e vocês de sua família, quem sabe poderia ter sido diferente, mas agora tudo terminou nossa comunidade e seu povo estão e estarão em paz por um bom tempo. Ah Petúnia, Lílian agradece de coração por ter cuidado de seu sobrinho, vocês duas poderiam ter sido irmãs muito unidas, e você só teria a ganhar e aprender com isso. Então só nos resta dizer Adeus.
- Adeus!, já vai tarde, diz Valter
Quando estão saindo, Harry vira e com uma pequena pontinha de ironia em sua voz diz:
- Ah, quando eu for casar, prometo que mandarei um convite especial para vocês, mas não se preocupem não mandarei coruja, ele chegará pelo correio com tem que ser, não é tio Valter? Adeus!
A porta se fecha atrás deles e todos seguem seus caminhos.
A história de Harry Potter, o menino-que-sobreviveu, termina aqui. Todos viveram felizes para sempre e esse foi o início de um período de paz para a comunidade bruxa durante os anos em que os comensais ficaram presos.

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